Género: Romance, AU.
Série: Naruto.
Disclaimer: Esta fanfic foi inspirada na série Naruto, que não me pertence, nem as personagens nela incluídas - em excepção de Ishimaru Ayumi e Saruwatari Naomi. AVISO: A história vai conter cenas de violência e de sexo, não muito explícitas, mas tem. Tá?
Prólogo
Estava quase a chegar.
Ayumi não via a hora em que o maldito comboio parasse depois de uma viagem de três horas sem poder fazer nada produtivo – sempre a andar, a tremer, não há muito que se faça – a não ser olhar pela janela fora. Não levava os fones lilás nos ouvidos, o que não era comum; tinha decidido deixar a música de lado. Já bastava ser ela o motivo pelo qual estava ali.
As paisagens corriam diante dos seus olhos e Ayumi recordava a casa que ia deixar por um largo tempo, talvez até para sempre. Não podia tornar-se numa compositora de renome na sua modesta vila, por muito que custasse admitir. Era o seu sonho, compôr a melodia perfeita, que fosse a causa do sorriso de quem ouvisse, e os seus amigos incitavam-na a seguir as suas ambições há muitos meses atrás. Mas nada ia saciar as saudades dos campos, dos terrenos baldios, dos sorrisos modestos e sinceros. Dirigia-se agora para uma cidade grande que nunca antes vira, para uma escola que jamais visitara. Era assustador, ter de conhecer gente nova e diferente. “Talvez sejam acolhedores... Na televisão costumam ser”, pensou para si mesma, levantando-se no embalar do comboio que cessava a sua marcha.
Já estava em Tóquio.
A menina assustou-se mal saiu do comboio, quase levada pela multidão stressada e veloz. Nunca tinha visto um local com tanta gente junta; mal respirava ali. Ayumi prendeu o seu cabelo castanho e comprido num ápice e arrastou a sua mala dali para fora o mais rapidamente possível. Esgueirou-se para uma praça de táxis, mas a fluidez de pessoas não diminuíra assim tanto. Foram necessários vinte minutos até um dos automóveis estar disponível e a levar ao seu novo apartamento, localizado a 800 metros da futura escola. Preferiu esperar até lá chegar para confirmar que a zona era realmente mais calma do que o centro de Tóquio, como estava indicado na descrição do novo lar.
A curiosidade e o entusiasmo apoderaram-se dela por momentos e levaram-na do táxi ao elevador a correr, deixando para trás o resto do dinheiro que trazia no bolso (que valiam uma boa gorjeta). Chegando ao terceiro andar, vasculhou por toda a mala e retirou a chave. Uma vez aberta a porta, Ayumi sorriu... E atirou-se para cima de um sofá largo e branco que estava a meio da sala.
A casa era bem simples e bonita, para além de espaçosa: a entrada fina ia conduzir pela direita a uma sala bem grande e quadrada, iluminada pelas janelas da varanda com vista para a vizinhança. Apenas tinha o sofá, uma televisão bem grande e uma pequena mesa de madeira branca com o tampo em vidro. Na parede da direita existia uma porta para uma cozinha simpática, em tons brancos e castanhos, já equipada. A parte mais interessante era mesmo à esquerda do pequeno corredor da entrada, onde ao invés da parede estava um placard em pvc, decorado com motivos japoneses e com escadinhas para um quarto médio, mas vasto. A casa de banho era em tons de cor-de-rosa, muito simples.
- Minha mãe! – Exclamou, de braços abertos no sofá. – Esta é a casa perfeita para mim! E bem baratinha! – Ayumi riu baixinho, como se fosse um crime gastar tão pouco dinheiro por uma casa tão acessível quanto aquela. Na verdade o preço não tapava a falta de muitos acessórios que fariam questão de levar o dinheiro que queria tanto poupar.
O restante dia foi dedicado à decoração da casa. Ayumi arrumou o que trouxe nos seus devidos lugares, rabiscou uma lista enquanto caminhava pela casa e só voltou depois da meia-noite carregada de sacos, incluindo o seu jantar. Mas não tinha paciência para arrumar tudo no mesmo dia... E os nervos já tinham aparecido. Afinal, a garota ia conhecer a nova escola na manhã seguinte e apenas podia rezar para que ninguém reparasse muito nela... Por enquanto.
Teimosia contra a preguiça. Arrastou-se até junto dos sacos, procurou por um despertador em forma de pinguim que viu nas montras e tentou jurar que nunca o ia atirar contra a parede, de tão fofinho que o achava; programou-o para a manhã seguinte e atirou-se para a cama. Pobre despertador, cuja promessa feita há tão poucas horas quase se quebrara ao tombar sobre o colchão fofo e por um triz não ter saltitado até ao chão.
E vence a teimosia.
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Última edição por Ishimaru Ayumi em 11/12/2012, 23:41, editado 1 vez(es)
Série: Naruto.
Disclaimer: Esta fanfic foi inspirada na série Naruto, que não me pertence, nem as personagens nela incluídas - em excepção de Ishimaru Ayumi e Saruwatari Naomi. AVISO: A história vai conter cenas de violência e de sexo, não muito explícitas, mas tem. Tá?
Prólogo
Estava quase a chegar.
Ayumi não via a hora em que o maldito comboio parasse depois de uma viagem de três horas sem poder fazer nada produtivo – sempre a andar, a tremer, não há muito que se faça – a não ser olhar pela janela fora. Não levava os fones lilás nos ouvidos, o que não era comum; tinha decidido deixar a música de lado. Já bastava ser ela o motivo pelo qual estava ali.
As paisagens corriam diante dos seus olhos e Ayumi recordava a casa que ia deixar por um largo tempo, talvez até para sempre. Não podia tornar-se numa compositora de renome na sua modesta vila, por muito que custasse admitir. Era o seu sonho, compôr a melodia perfeita, que fosse a causa do sorriso de quem ouvisse, e os seus amigos incitavam-na a seguir as suas ambições há muitos meses atrás. Mas nada ia saciar as saudades dos campos, dos terrenos baldios, dos sorrisos modestos e sinceros. Dirigia-se agora para uma cidade grande que nunca antes vira, para uma escola que jamais visitara. Era assustador, ter de conhecer gente nova e diferente. “Talvez sejam acolhedores... Na televisão costumam ser”, pensou para si mesma, levantando-se no embalar do comboio que cessava a sua marcha.
Já estava em Tóquio.
A menina assustou-se mal saiu do comboio, quase levada pela multidão stressada e veloz. Nunca tinha visto um local com tanta gente junta; mal respirava ali. Ayumi prendeu o seu cabelo castanho e comprido num ápice e arrastou a sua mala dali para fora o mais rapidamente possível. Esgueirou-se para uma praça de táxis, mas a fluidez de pessoas não diminuíra assim tanto. Foram necessários vinte minutos até um dos automóveis estar disponível e a levar ao seu novo apartamento, localizado a 800 metros da futura escola. Preferiu esperar até lá chegar para confirmar que a zona era realmente mais calma do que o centro de Tóquio, como estava indicado na descrição do novo lar.
A curiosidade e o entusiasmo apoderaram-se dela por momentos e levaram-na do táxi ao elevador a correr, deixando para trás o resto do dinheiro que trazia no bolso (que valiam uma boa gorjeta). Chegando ao terceiro andar, vasculhou por toda a mala e retirou a chave. Uma vez aberta a porta, Ayumi sorriu... E atirou-se para cima de um sofá largo e branco que estava a meio da sala.
A casa era bem simples e bonita, para além de espaçosa: a entrada fina ia conduzir pela direita a uma sala bem grande e quadrada, iluminada pelas janelas da varanda com vista para a vizinhança. Apenas tinha o sofá, uma televisão bem grande e uma pequena mesa de madeira branca com o tampo em vidro. Na parede da direita existia uma porta para uma cozinha simpática, em tons brancos e castanhos, já equipada. A parte mais interessante era mesmo à esquerda do pequeno corredor da entrada, onde ao invés da parede estava um placard em pvc, decorado com motivos japoneses e com escadinhas para um quarto médio, mas vasto. A casa de banho era em tons de cor-de-rosa, muito simples.
- Minha mãe! – Exclamou, de braços abertos no sofá. – Esta é a casa perfeita para mim! E bem baratinha! – Ayumi riu baixinho, como se fosse um crime gastar tão pouco dinheiro por uma casa tão acessível quanto aquela. Na verdade o preço não tapava a falta de muitos acessórios que fariam questão de levar o dinheiro que queria tanto poupar.
O restante dia foi dedicado à decoração da casa. Ayumi arrumou o que trouxe nos seus devidos lugares, rabiscou uma lista enquanto caminhava pela casa e só voltou depois da meia-noite carregada de sacos, incluindo o seu jantar. Mas não tinha paciência para arrumar tudo no mesmo dia... E os nervos já tinham aparecido. Afinal, a garota ia conhecer a nova escola na manhã seguinte e apenas podia rezar para que ninguém reparasse muito nela... Por enquanto.
Teimosia contra a preguiça. Arrastou-se até junto dos sacos, procurou por um despertador em forma de pinguim que viu nas montras e tentou jurar que nunca o ia atirar contra a parede, de tão fofinho que o achava; programou-o para a manhã seguinte e atirou-se para a cama. Pobre despertador, cuja promessa feita há tão poucas horas quase se quebrara ao tombar sobre o colchão fofo e por um triz não ter saltitado até ao chão.
E vence a teimosia.
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Última edição por Ishimaru Ayumi em 11/12/2012, 23:41, editado 1 vez(es)