UFMG cria "Viagra brasileiro" com veneno de aranha armadeira
Homens picados por aracnídeo apresentaram ereção como sintoma
Uma picada de aranha armadeira provoca ereção. A observação deste efeito colateral curioso fez com que pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) desenvolvessem uma toxina conhecida como “Viagra brasileiro”.
A molécula foi testada com sucesso em camundongos e, a partir dela, uma pomada com a substância sintetizada em laboratório está sendo produzida. Isso mesmo. Uma pomada, produzida a partir do veneno da aranha armadeira (Phoneutria nigriventer), encontrada em jardins dos centros urbanos, pode ser a solução para milhões de brasileiros com impotência.
A professora Maria Elena de Lima, do departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, estima que, em até 10 anos, a droga seja comercializada para humanos.
— Separamos as substâncias e testamos em ratos até descobrir qual era responsável pela potencialização da função erétil. Ratos com hipertensão e diabetes, que têm ereção mínima, apresentaram resultados satisfatórios.
Os estudos duram quatro anos. Como toda droga, a chamada toxina PNTX26 apresenta efeitos colaterais ao coração. Por isso, o desafio dos pesquisadores foi produzir uma substância em laboratório que minimizasse estes efeitos sem atrapalhar a ereção. Os resultados começam a aparecer.
— O problema da toxina é que ela provoca efeitos colaterais ao sistema nervoso e ao coração. Por isso, sintetizamos em laboratório uma molécula, baseada no veneno da aranha (Phoneutria nigriventer), que é estada em forma de pomada. Com isso, pretendemos evitar os efeitos colaterais.
A aplicação em pomada, segundo a pesquisadora, pode ser o método mais seguro para a solução da disfunção erétil.
— A gente sabe que, com a aplicação no local, a dose é menor do que a ingerida pelo organismo, então qualquer possível efeito seria mínimo. Entramos com o pedido de patente e aguardamos a resposta de um grupo farmacêutico para tornar a comercialização possível na próxima década, após a aprovação do estudo em humanos pelo comitê de ética.
Para se tornar realidade, o “Viagra brasileiro” deve custar cerca de US$ 500 milhões, ou R$ 1.03 bilhão.
Homens picados por aracnídeo apresentaram ereção como sintoma
Uma picada de aranha armadeira provoca ereção. A observação deste efeito colateral curioso fez com que pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) desenvolvessem uma toxina conhecida como “Viagra brasileiro”.
A molécula foi testada com sucesso em camundongos e, a partir dela, uma pomada com a substância sintetizada em laboratório está sendo produzida. Isso mesmo. Uma pomada, produzida a partir do veneno da aranha armadeira (Phoneutria nigriventer), encontrada em jardins dos centros urbanos, pode ser a solução para milhões de brasileiros com impotência.
A professora Maria Elena de Lima, do departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, estima que, em até 10 anos, a droga seja comercializada para humanos.
— Separamos as substâncias e testamos em ratos até descobrir qual era responsável pela potencialização da função erétil. Ratos com hipertensão e diabetes, que têm ereção mínima, apresentaram resultados satisfatórios.
Os estudos duram quatro anos. Como toda droga, a chamada toxina PNTX26 apresenta efeitos colaterais ao coração. Por isso, o desafio dos pesquisadores foi produzir uma substância em laboratório que minimizasse estes efeitos sem atrapalhar a ereção. Os resultados começam a aparecer.
— O problema da toxina é que ela provoca efeitos colaterais ao sistema nervoso e ao coração. Por isso, sintetizamos em laboratório uma molécula, baseada no veneno da aranha (Phoneutria nigriventer), que é estada em forma de pomada. Com isso, pretendemos evitar os efeitos colaterais.
A aplicação em pomada, segundo a pesquisadora, pode ser o método mais seguro para a solução da disfunção erétil.
— A gente sabe que, com a aplicação no local, a dose é menor do que a ingerida pelo organismo, então qualquer possível efeito seria mínimo. Entramos com o pedido de patente e aguardamos a resposta de um grupo farmacêutico para tornar a comercialização possível na próxima década, após a aprovação do estudo em humanos pelo comitê de ética.
Para se tornar realidade, o “Viagra brasileiro” deve custar cerca de US$ 500 milhões, ou R$ 1.03 bilhão.