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Tudo começa com John, um jovem de 20 anos, era alto, tinha 1,80m, era branco porém vivia bronzeado, relativamente forte, e um coração incrível, incrível, e que pulsava por uma linda mulher, Cris.
John vivia em Florença, uma simpática cidade, em Florença as pessoas eram felizes, tinha boas condições de vida, as ruas eram limpas, a violência não era grande, tinha bonitas praias, as estrelas de noite eram bem visíveis, e a diversão das pessoas que lá viviam não parava nem de madrugada.
Ele não trabalhava, mas fazia engenharia mecânica, na Universidade de Florença, ele acreditava que ao terminar ela, conseguiria um emprego bom onde ele receberia muito dinheiro, esse era o foco da vida dele.
Lá, ele estudava com uma garota muito linda, ela tinha 1,68m de altura, era morena com cabelo longo, tinha os olhos cinzas, curvas lindas, traços bonitos, era doce e também gostava de John.
John era perdidamente apaixonado pela Cris, ele já costumava conversar com ela, mas nada demais, até que um dia John resolveu chamar Cris para sair. Ele tava nervoso, seu coração pulsava rápido, afinal, ele acreditava de verdade que ela era o amor da vida dele, mas ignorando todo nervosismo, John ligou pra ela:
- Alô? - Atendeu Cris
- Oi Cris - Disse John
- Oii, tudo bem? - Falou Cris
- Sim, e com você? - Falou John
- Também - Falou Cris
- Olha, você vai fazer alguma coisa hoje a noite? - Perguntou John
- Haha, não, porque? - Respondeu Cris
Um leve silêncio surgiu... John tomou fôlego e respondeu:
- Porque eu quero te chamar pra ir comigo no Harvey*
Cris ficou feliz da vida.
- Ok, vamos! - Disse Cris
John sentiu alívio
- Vou aí te buscar 8 horas? - Perguntou John
- Siim! - Respondeu Cris
- Tá, até mais tarde então, beijos - Se despediu John
- Beijos - Desligou Cris
John estava nervoso, aliviado e assustado ao mesmo tempo, mas de uma coisa ele tinha certeza, aquela era a oportunidade dele e ele jamais poderia deixar escapar.
Mal sabia que um triste e pavoroso futuro o esperava...
FIM DO PRÓLOGO!
*Harvey era um restaurante que ficava perto de um cais.
John como sempre foi um cara muito bom, gentil, tinha um coração muito bondoso até mesmo com quem o tinha prejudicado, esperava que ele fosse recompensado pela vida, conquistando a mulher dos sonhos dele, Cris.
Ele estava em casa, tinha se arrumado, tomado um banho, até falado um pouco na frente do espelho, ele já estava todo pronto, mesmo meia hora antes da hora marcada pra ir buscar Cris.
Flashback
8 Horas da noite, estava chuviscando bem de leve, a chuva caía devagar, John podia sentir o cheiro da chuva, ele gostava daquele cheiro...
John tinha 16 anos, tinha uma namorada chamada Mia, que ele muito amava e acreditava ser a mulher da vida dele. Ele estava a esperando a 1 hora no Cais, que eles tinham marcado de se encontrar para namorar, como sempre faziam.
Porque ela ainda não tinha aparecido? Aquilo nunca tinha acontecido, e por algum motivo, não tinha ninguém lá pelo lugar onde ficava o Cais, estava tudo deserto, um frio sombrio incomodava John, apenas a beleza da Lua, acalmava o coração de John, e o fazia não se preocupar tanto com o que estava acontecendo. Como poderia ser diferente?
Ah... a Lua... uma pérola gigante que mora no céu, pérola tão linda que seu brilho é capaz de ofuscar a sombria escuridão da noite, desviando as atenções pra si e tornando a noite uma fase do dia cheia de beleza...
A amante das estrelas, a unica e maior jóia que pertence a terra, e encanta tantas pessoas, é testemunha de tantos amores, como não gostar da Lua?
John de uma hora pra outra, sentiu uma solidão muito pesada, o clima ficou estranho, de repente ele escutou uma voz bem baixa dizendo:
"Cuidado com a sua alma"
John ficou assustado e fechou os olhos, ele costumava fechar os olhos quando estava assustado, ele sempre teve muito medo de espíritos e coisas do tipo.
John depois de 2 minutos com os olhos fechados, abre os olhos e está tudo bem, quando ele olha pra rua que ficava logo atrás do Cais, ele vê um homem com um chapéu preto daqueles que mafiosos usam e esse homem também usava um terno, quando ele viu o homem apesar de ter estranhado um pouco, não sentiu medo.
Porém de repente ele sentiu uma grande sonolência, ficou com muito sono e caiu exausto no chão.
Não demorou muito pra ele acordar, ele não ligou pra o que tinha acontecido e ficou realmente preocupado com a namorada dele. John sentiu seu celular vibrando e percebeu que estavam te ligando, era Mark, um amigo de infância. John atendeu o telefone preocupado.
- Alô? - Disse John
- John, cara. Eu estou assustado, tenho que te contar uma coisa, mas por favor se controle!
- O que foi cara?! O que aconteceu?!
O Silêncio reinou por alguns segundos...
- Eu peguei a Mia com o Chris!
John desmaiou.
Fim do Flashback
John suspira, e quando olha pro relógio, se assusta e vê que já tinha chegado a hora de ir buscar Cris.
John carregava uma foto de Cris com ele no casaco que usava.
Narração com John
- É agora.
Eu amo tanto a Cris, meu deus, será que vai dar tudo certo?. Sinto um frio na barriga e um nervosismo sem igual, mas eu tenho que passar confiança pra ela. A Cris deve gostar de caras confiantes e que façam ela se sentir segura...
Entro no meu carro e ligo ele muito animado, ligo o som na minha radio preferida e parto em direção a casa de Cris. Tudo que eu vejo no caminho parece ter uma beleza especial, o ar parece estar mais puro e eu vou aproveitando toda essa sensação até que chego a casa de Cris.
Meu deus
Ela está tão linda... mais do que já é! Me esperando na porta de casa toda arrumada e maquiada, um vestido que vai até metade da coxa, só pra mostrar o quanto suas pernas são perfeitas. Será que isso tudo é pra mim?!
Olho nos olhos dela e a recebo com um sorriso, ela também sorri pra mim...
Falo com ela:
- Oi Cris!
- Oi John...
- Você tá simplesmente linda - Rio um pouco
- Gostou é? - Cris também dá uma risadinha
- Well, vamos?
- Sim!
Acho que fui bem até agora, não sei direito o que fazer. Que droga, eu to tremendo, tenho que parar de tremer e rápido.
Nós 2 entramos no meu carro, belo carro que eu perfumei todo pra ela, ele tem um clima agradável. Tem uma miniatura de cruz pendurada nele, e os bancos são confortáveis.
Abro as janelas do carro, tá calor e o ar do meu carro tá quebrado, que droga.
Puxo um papo com a Cris e vou conversando com ela até chegarmos ao Harvey, quando chegamos saímos do carro. O Cheiro do mar está bom como nunca, a lua está cheia e linda, e o mar está numa calma que deixa o clima totalmente perfeito.
Entramos no restaurante, e escolhemos um lugar. Na mesa tinha flores em um vaso, não sei se isso ia me atrapalhar ou ajudar...
Enfim, tanto faz. Falo:
- Cris, qual sua bebida preferida?
- Ah, vamos pedir um vinho?
- Aí sim. Seco ou Suave?
- Hmm, acho que Seco vai cair melhor né?
- Concordo
Peço ao garçom o vinho seco mais caro que ele tinha, e também pedi um bacalhau, a comida veio perfeita como sempre.
E assim passo o resto da noite que foi muito divertida, conversei muito com ela, rimos muito. A Gente bebeu bastante, mais do que devia e eu sabia disso, mas isso era bom!
Quando acabamos, convidei ela pra dar uma volta lá no Cais que ficava bem perto, e ela aceitou como não podia ser diferente.
Eu tô meio tonto, fomos de mãos dadas, isso tá acontecendo mesmo?
Sentei com ela na ponta do caís, o mar estava tão calmo que chegava a acalmar nossas almas junto. É engraçado como a água do mar fica em um tom negro quando está de noite, né?
Mas a lua refletia na água, sentamos na ponta do cais... a dor do passado que me deixava louco sumiu por um tempo, eu olhava dentro dos olhos dela. Olhos azuis, onde eu conseguia ver o brilho da lua... ah cara.
Ela tem os olhos de uma princesa, é como se um pedaço do paraíso estivesse me olhando. Foi até engraçado, sentamos na ponta do Cais e ficamos nos encarando, até que ela fala pra mim:
- A Lua tá linda hoje, né?
Eu sem tirar o olhar do fundo dos olhos dela, falei:
- Eu... não consigo olhar pra ela.
Ela riu e falou pra mim:
- Porque?
Eu tomei ar e respondi:
- Seus olhos azuis não deixam, eles tem a beleza da lua, e a cor dos mares...
Ela não falou mais nada, ficou corada e olhou pro lado. E eu não parei de encarar ela, estávamos bem próximos um do outro, ela voltou a olhar pra mim o que deixou nossa boca mais próximas ainda.
Não teve jeito, eu aproximei o que faltava e beijei ela... foi o melhor beijo da minha vida. Ela tinha lábios inigualáveis, a boca dela tinha um sabor especial, eu esqueci de tudo e todos ali. Eu estava ali só pra ela, aquele era o nosso momento.
E Eu a beijo mais intensamente ainda, com toques aqui e ali. Se existe mesmo um paraíso, eu estou nele!
Era diferente de qualquer coisa, de qualquer mulher, eu tive certeza que eu queria que ela fosse a mulher da minha vida.
Acabamos de nos beijar, eu podia ver nos olhos dela. Ela estava completamente apaixonada assim como eu, ficamos um tempo apreciando a lua e nos beijando mais, até que uma coisa inesperada aconteceu.
Apareceu um cara com um casaco preto e com maldade nos olhos, gritando alguma coisa que eu não entendi. Eu nunca fui te ter maldade o suficiente pra bater em alguém. Eu olhei pra trás e me levantei, nisso que me levantei, pude ver aquele homem de terno e chapéu de mafioso sorrindo bem longe do Cais. Mas depois disso não consegui enxergar ele de novo.
O Cara veio na minha direção, falando:
- Quem você pensa que é pra roubar minha mulher?!
Eu falei pra Cris:
- Você tem namorado?!
Ela respondeu rapidamente:
- É meu Ex!
Ele continuou vindo na minha direção, eu fiquei com medo e não queria confusão. Falei pra ele:
- Ela não é mais sua! Esquece ela!
Ele falou:
- Eu vou acabar contigo!
E Agarrou nas minhas roupas na parte do peito, o cara era forte.
Cris estava desesperada, não tinha outro jeito! Eu parti pra cima do cara e tentei dar um soco na cara dele, mas pegou de raspão e ele me empurrou e me deu um soco em cheio.
Droga, fiquei desnorteado... eu não sei nadar! Tenho que tomar cuidado nesse Cais!
O Cara me deu outro soco mas eu consegui recobrar a consciência, droga, tá doendo...
Ele me agarrou de novo, e falou:
- Eu vou te jogar!
Eu falei:
- Não! Por favor, eu não sei nadar!
Cris gritava desesperada, e eu não podia fazer nada, tinha que ser cuidadoso. Ele me olhou com um sorriso e falou assim:
- Pensa que eu ligo pra isso? Foi bom te conhecer!
E Me jogou no mar! Meu deus do céu, eu vou morrer! Eu não quero morrer!
Droga... o tempo parece estar passando devagar... eu estou caindo ainda, dizem que é muito ruim morrer afogado. Meu coração está batendo muito rápido, eu devia ter aprendido a nadar. Não tem mais jeito, merda!
Trilha Sonora - ABRAM E DEEM PLAY SE QUISEREM TER UMA EXPERIENCIA DIFERENCIADA :
FLASHBACK
Uma tarde como todas as outras, eu com 8 e meu irmão Gabriel com 5 anos. Nossos pais brigando enquanto a gente vê nossos desenhos favoritos na televisão, mas com medo como toda criança.
Meu irmão menor me diz:
- Me promete que a gente nunca vai se separar?
Eu olho nos pequenos e inocentes olhos dela, e falo:
- Nós nunca vamos nos separar! Eu vou sempre estar ao seu lado pra te proteger!
E Nos abraçamos! O que nos conforta apesar da situação!
FIM DO FLASHBACK
Lágrimas escorrem do meu rosto....
Me desculpa RYAN, eu queria ter ficado mais ao seu lado! Queria ter conversado mais com você, participado mais da sua vida!
Droga! Você vai chorar muito, assim como eu estou chorando agora... fico triste por isso, eu vou te amar pra sempre! E não importa como, eu sempre estarei do seu lado!
FLASHBACK
Eu em casa, apenas 9 anos. Depois de ter ficado de castigo por ter ir brincado na rua sem autorização, chorando, minha mãe me abraça e me fala:
- Os filhos são o nosso maior tesouro John, são a coisa mais importante do mundo para os pais, meu amor por você não tem limites, por favor, o mundo anda perigoso, não me dê mais um susto desse. - Disse minha mãe enquanto me abraçava e uma lágrima escorria dos olhos dela.
- Mãe, eu te amo! Obrigado!
FIM DO FLASHBACK
Mãe, me desculpa!
Eu queria ter feito tudo diferente, eu queria poder voltar no passado e mudar tudo. Mas parece que isso é tudo!
Eu nunca vou te esquecer!
Nunca chorei tanto na minha vida... o fim é algo mais macabro que eu imaginava.
FLASHBACK
De manhã cedo meu pai me acorda, eu tinha 15 anos. Ele diz que quer me mostrar uma coisa.
Eu vou feliz da vida, e entramos no carro dele.
Ele me diz:
- Filho, você já está ficando grande, vou te ensinar um pouco sobre dirigir.
- Sério? Obrigado Pai! Eu te amo! - dizia muito contente.
- Pai te ama muito! - dizia meu pai sorrindo.
FIM DO FLASHBACK
Pai! Eu vou sentir muito a sua falta! Você foi o melhor e sempre vai ser!
FLASHBACK
Eu com 19 anos, era de tarde e eu estava me encontrando com o Mark perto da praia.
Eu mostro pra ele meu carro novo, e falo:
- Olha! Que beleza né?
Ele fica uns segundos olhando o carro e fala:
- Aí sim porra! Agora não vamos mais ficar andando de ônibus
FLASHBACK
Mark, você mostrou pra mim o que é ser um amigo de verdade, vou sentir sua falta!
O que será daqui pra frente? Dou um ultimo suspiro e olho pro Cais, consigo ver os olhos de Cris rasos d'água por um curto tempo, mas logo a queda termina e eu atinjo o mar.
Eu tenho que tentar sobreviver, me mexo de todo jeito. Eu estou afundando! Alguém me salva!! Prendo a respiração o máximo que posso, estou desesperado!
Não consigo evitar afundar e cada vez fico mais fundo. Começo a sentir uma pressão em cima de mim, isso dificulta mais ainda de prender a respiração.
Droga... não tem jeito, eu vou morrer.
Eu fui bom a minha vida toda e olha como terminei, acabei morto. Eu deveria ter sido um pouco menos bobo, mais firme, mais confiante! Eu fui bom demais e as pessoas só me sacanearam... as pessoas desse mundo são podres.
Não aguento e solto a respiração, engolindo a água cruel e salgada do mar. É horrível, tento respirar mas não consigo, só entra água e mais água dentro de mim.
Estou perdendo a consciência, ficando sonolento. Parece que estou saindo de mim, é assim que é a morte?
Droga, quero morrer logo. To sofrendo muito, a água tá me sufocando...
É assim que acaba?
Argh... é o fim.
Perco a consciência.
Narração com o Autor
E John estava morto.
Na escuridão, o mundo parecia parar de girar.
Sua alma sai do seu corpo, com uma sensação totalmente estranha. Como se estivesse em chamas, ela rapidamente sai do mar subindo a praia, é como se tudo o que John foi estivesse desmoronando, com muito ódio nos sentimentos, ele esquece de quem era e o espírito de John queima em chamas negras.
John estava morto, e o espírito dele estava em chamas negras. Apesar disso, ele não sentia dor alguma. Depois do sentimento triste de estar morrendo, John tinha ódio nos sentimentos, um ódio tão puro quanto o amor que sentia por Cris, e ele olhava de longe o cara que matou ele fugindo e Cris sofrendo muito. Não era o John que nós conhecemos ali.
O espírito de John adormeceu, do nada, era a hora mais que perfeita pra isso acontecer.
O Tempo passa...
John quando recobra a consciência, ainda meio desnorteado pensa pra si:
- Onde estou? Ai meu deus, isso tem que ser um sonho, existe vida após a morte
Uma voz feminina estranha vindo de trás de John fala:
- Sim, existe.
John olha pra trás e nota que tem uma mulher completamente deformada, queimada. Sem lábios, parecia o Nêmesis. John fica extremamente assustado, e gela.
A mulher fala:
- Não ligue pra mim.
John ainda muito assustado vira e evita olhar pra trás, e se distância um pouco. Depois do susto passar, ele percebe que está no seu próprio velório.
- Eu não quero ver isso! - Diz John com lágrimas nos olhos, por ter morrido.
Ele sai a alta velocidade dali, ele fica surpreendido. Ele agora era capaz de atravessar as coisas e andar a uma velocidade muito alta, ele vai até um campo de grama verde, que o faz lembrar o quão bela é a vida.
John senta em uma árvore, tudo parecia ser mais escuro. O Mundo realmente parecia ter afundado em sombras. Quando de repente, ele se vê em um corredor estreito. De um lado, tinha um cara velho e barbado com uma chave na mão. De outro, tinha um monstro horrível. Ele era marrom avermelhado, seus olhos eram vermelhos e brilhavam. Ele tinha 2 asas que não eram nada bonitas, um rabo... não tinha um braço, e a respiração dele fazia ruídos medonhos.
O Velho barbado fala:
- Olá Irmão. Eu sou São Pedro, e vim te buscar para o paraíso. Lá você viverá em paz junto com o pai, e com as pessoas que já se foram e você lá encontrará também. Você pode seguir outro caminho, não serás criticado por fazer essa escolha.
O Demônio macabro do outro lado fala com uma voz rouca, que faz eco. Uma voz assustadora:
- Se você vier comigo, vai sofrer muito.
O Demônio projeta uma imagem com todas as pessoas que John ama.
- Mas você terá a chance de voltar a vida e rever as pessoas que você ama. O Tempo passa mais devagar lá. Tens tempo pra pensar.
John fica dividido e se sente culpado por isso, mas todo sentimento de ódio, e vontade de voltar a vida que ele estava sentindo naquele momento, todo arrependimento... toda ambição de se vingar... o fazem fechar os olhos e correr pro lado do demônio.
O Demônio ri e bate suas asas.
São Pedro balança a cabeça se lamentando e some.
John ao chegar no fim do corredor passa por um portal, ele sai em outro portal que ficava a 2 km do chão, e caí com toda brutalidade no chão.
Ele sente toda dor, uma dor muito intensa. Parecia que ele ia morrer de novo.
Ficou sem ver nada por alguns minutos, ele apenas escutava vários gritos ensurdecedores de sofrimento, e sentia que o chão era feito de areia.
Ele escuta uma voz grossa:
- Péssima escolha...
John ainda sofrendo muito as dores da queda e sem enxergar nada, fala:
- Eu quero voltar a vida... me ajuda cara! - e cospe um pouco de sangue.
John foi um covarde a vida toda e agora tinha ido parar no Inferno.
- Péssima escolha. — Disse Yuri.
- Argh... — John se debatia de dor.
De repente, Yuri tocou em John que ficou curado de uma hora pra outra. E então foi capaz de ver o lugar pavoroso que estava. O Céu era marrom avermelhado, o chão era feito de uma areia marrom escura, quase preta. Existiam cruzes com gente ensanguentada por toda parte, e de longe John conseguia ver algumas paredes gigantes feitas de tijolos da mesma cor da areia escura do chão, e próximo deles tinha uma caveira.
John ficou apavorado e quando olhou pra Yuri, viu uma criatura com um manto negro, uma tridente e 2 metros de altura. Não dava pra ver seu rosto, pois estava encapuzado e essa criatura brilhava com uma luz negra, escurecendo tudo em volta.
- Eu não sou o diabo, não precisa correr — Dizia Yuri.
- Pensei que n-não tinha como morrer de novo — Dizia John em choque, e apontando pra caveira.
- É só um enfeite. Se você morrer aqui, só fica preso pra sempre sem poder reencarnar, e virando escravo de Lúcifer. — Responde Yuri.
- Eu posso reencarnar? — John falava enquanto pensava na possibilidade.
- Depois que pagar sua pena de 10000 anos, sim. — Yuri respondia.
- O QUE? EU NUNCA FIZ MAL A NINGUÉM A MINHA VIDA TODA. — John se desesperava.
- Hahahahaha. Você escolheu o lar do mal enquanto podia ir pro lado de Deus. Tem sorte de não estar sendo torturado — Falava Yuri.
- ...
- Mas tem um jeito. Aqui no Inferno tem uma relíquia: um cordão do Santo Agostinho, ele dá o direito de voltar até 2 minutos antes de morrer, caso você consiga atravessar o caminho do Inferno até o Purgatório. Tudo que se sabe é que esse cordão está em posse de Lúcifer. Ele fez uma proposta a quem estiver interessado nessa relíquia. Quem ir até a ele e declarar interesse nessa relíquia, vai receber um desafio. Caso o cumpra, ele irá dar a relíquia. — Disse Yuri
- Porém, isso é para os mais fortes guerreiros e não para covardes igual você. — Completou Yuri.
- Como assim o caminho do inferno até o purgatório? Eu posso sair daqui? Então porque todos não saem? — Perguntou John.
- Porque aqui é trinta vezes mais seguro que lá fora, no caminho do Inferno para o Purgatório. Quase todos que tentaram atravessar esse caminho "morreram" nos primeiros momentos — Respondeu Yuri.
Yuri apontou para um homem cuspindo sangue em uma das cruzes, cheio de facas enfiadas no seu corpo, e gemendo de dor.
- Ele tá descansando, já sofreu muito hoje trabalhando pra Lúcifer. Esse foi o último homem que tentou atravessar o caminho. Você não tem chances — Disse Yuri.
John ficou assustado, triste, desesperado, vazio...
- Não pode ser... — Diz John, inconformado.
- Mas aqui a gente tem resistência avantajada, precisa apanhar muito pra "morrer" — Lembrou Yuri.
- Eu vejo em você John, você tem muitos talentos, o problema é que você é um covarde. Por isso vou te matar. Vou invocar 2 lobos, cheios de raiva. Se você não matar eles, eles vão te matar. Se você sobreviver, te dou minha espada que não uso a anos. Não vou deixar você jogar sua escolha de vir pra cá fora. — Disse Yuri
Yuri tirou uma Adaga do manto e deu a John.
- Se você não matar eles, não vai ser capaz de durar 1 segundo lá fora. Lembre-se que não vai ser só atravessar o caminho, caso você cumpra o desafio de Lúcifer. Você vai ter que invadir lugares extremos e matar criaturas pra conseguir relíquias e ter poder o suficiente pra sobreviver aos próximos kilometros do caminho. Não quero saber o que você acha disso. Mas você vai morrer mesmo, boa morte. — Disse Yuri já tirando do seu manto uma pedra negra.
Yuri joga a pedra negra na areia, fazendo levantar imediatamente 2 lobos de 2 metros, com garras gigantes e olhos vermelhos.
- NÃÃÃÃO — John começou a correr gritando desesperado.
FIM DO CÁPITULO 2
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Uma longa trajetória nas competições de argumentação de Naruto, desde 2012... → Juiz da 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, TDP, 15ª, 16ª e 17ª Temporada de JutsusVERSUS → Juiz da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 9ª Temporada de NarutoVERSUS → Campeão da 13ª temporada de JutsusVERSUS (Suna), Vice-campeão da 5ª temporada de JutsusVERSUS (Uchiha), Vice-campeão da 14ª temporada de JutsusVERSUS (Jinchuuriki) → Campeão da 3ª temporada de NarutoVERSUS (Samehada)