Continuando a minha série investigativa nunca respondida por ninguém, vamos ao segundo post, depois do frio terrível do Passo Dyaltov, vamos para a praia de Somerton em Adelaide na Austrália, falar da morte de um homem, cuja sua fotografia rodou o mundo inteiro e ninguém reconheceu ou disse ter visto tal pessoa, que foi encontrada envenada por algo ainda desconhecido pela a Ciência.
Mistério do Homem de Somerton
John Burton Cleland, renomado patologista australiano, concluiu que o homem possuía uma aparência britânica, e que sua idade devia ser algo em torno de 40 a 45 anos. Com 1,80 m altura, olhos castanhos, cabelos escuros e pouco grisalhos, ele apresentava uma excelente condição física. Era um dia quente, mas ele foi encontrado com uma camisa branca, gravata vermelha e azul, calças, meias e sapatos. Não levava consigo nenhum documento, levantando a hipótese de suicídio.
O homem havia sido encontrado com o braço esquerdo esticado e o direito dobrado. Havia também um cigarro atrás de sua orelha, e outro cigarro já usado estava caído ao lado de seu rosto. Ele carregava consigo uma passagem de ônibus (para cidade de St. Leonards) e uma passagem de trem (da cidade de Henley Beach). Em seus bolsos também foi encontrado um pente, uma caixa de chiclete, um maço de cigarros e uma caixa de fósforos.
Testemunhas haviam visto um homem no mesmo local na noite anterior (por volta das 20h). Elas a observaram por cerca de meia hora, e tinham a impressão de que havia mudado de posição. As testemunhas chegaram a imaginar que o homem estava morto pois não reagia à presença dos mosquitos que o rodeavam, mas concluíram que ele deveria estar bêbado ou apenas dormindo, e não chegaram a se aproximar. A polícia encontrou o corpo na mesma posição relatada pelas vítimas, mas não soube dizer se era a mesma pessoa.
Uma autópsia realizada posteriormente constatou que ele havia morrido aproximadamente às 2 da manhã (já no dia 1º de dezembro). Ainda de acordo com a autópsia, o coração do homem estava sadio, mas pequenos vasos de seu cérebro estavam muito congestionados. Ainda havia congestão na faringe, e uma úlcera em sua garganta. Seus rins e estômago estavam também muito congestionados, o último com comida e sangue. Seu baço ainda estava 3 vezes maior que o normal.
Uma torta havia sido ingerida pelo homem aproximadamente 3 horas e meia antes de sua morte. Especialistas garantiram que a morte não foi natural, mas não havia veneno na comida. Os melhores toxicológicos da Austrália fizeram parte da investigação, e eles acreditavam que o homem tenha morrido por causa um veneno muito raro e obscuro, que não pode ser identificado.
E a causa da morte do sujeito nunca foi concluída. Fotos do rosto do Homem de Somerton circularam posteriormente pelo mundo todo, mas nunca ninguém o reconheceu. As autoridades australianas o consideraram um “mistério sem paralelo” ou “o mais profundo mistério da Austrália”.
Pistas
Em um bolso secreto de sua calça, havia uma página de um livro, no qual estava escrito ”Taman Shud”, que traduzido do persa significa “acabou” ou “terminou”. Essa frase fazia parte da última página de um livro de poemas denominado The Rubaiyat, de Omar Khayyam.
MRGOABABD
MLIAOI
MTBIMPANETP
MLIABOAIAQC
ITTMTSAMSTGAB
No verso da página, havia anotações distribuídas em 5 linhas. A segunda linha estava riscada, e muitos acreditam que o bilhete seja uma espécie de código. No entanto, o código nunca foi decifrado, nem mesmo por especialistas em criptografia.
Investigadores conseguiram encontrar o provável livro no qual a última página fora arrancada. Estava no banco traseiro do carro do poeta Edward FitzGerald, que não sabia da conexão do livro com o caso até então. Ele também não sabia da ausência da última página. O carro estava estacionado destrancado na noite de 30 de novembro, em um local próximo da praia.
Nas costas do livro, havia um número de telefone que pertencia à uma ex-enfermeira que morava na Rua Moseley, localizada a 800 metros do local onde o corpo foi encontrado. Ela disse que era dona de uma cópia do livro Rubaiyat, mas em 1945 havia dado de presente à Alfred Boxall, um tenente do exército.
Segundo a mulher, ela recebeu anos depois uma carta de Boxall a pedindo em casamento, mas ela respondeu que já havia se casado. A polícia acreditava que o misterioso homem era Boxall, até encontrá-lo vivo com sua cópia completa do livro, com a página que estava escrito “Taman Shud”.
Ambos negaram saber qualquer informação a respeito do morto.
"Aqui jaz um homem desconhecido que foi encontrado na praia de Somerton no dia 1° de Dezembro de 1948"
Fonte Mistérios do Mundo http://misteriosdomundo.com/o-caso-de-taman-shud
Taman Shud
O Caso de Taman Shud gira em torno de um misterioso homem encontrado morto no dia 1º de dezembro de 1948, às 6:30 da manhã, na praia de Somerton, cidade australiana de Adelaide. Quase 64 anos se passaram, e ninguém ficou sabendo quem era o tal homem – a polícia não descobriu de onde ele veio, qual era o seu nome, seus parentes, se tinha amigos… Nem mesmo como morreu. Nada sobre sua vida foi descoberto. A única pista que se teve foi um bilhete deixado por ele, um bilhete cujos códigos jamais foram decifrados.Mistério do Homem de Somerton
John Burton Cleland, renomado patologista australiano, concluiu que o homem possuía uma aparência britânica, e que sua idade devia ser algo em torno de 40 a 45 anos. Com 1,80 m altura, olhos castanhos, cabelos escuros e pouco grisalhos, ele apresentava uma excelente condição física. Era um dia quente, mas ele foi encontrado com uma camisa branca, gravata vermelha e azul, calças, meias e sapatos. Não levava consigo nenhum documento, levantando a hipótese de suicídio.
O homem havia sido encontrado com o braço esquerdo esticado e o direito dobrado. Havia também um cigarro atrás de sua orelha, e outro cigarro já usado estava caído ao lado de seu rosto. Ele carregava consigo uma passagem de ônibus (para cidade de St. Leonards) e uma passagem de trem (da cidade de Henley Beach). Em seus bolsos também foi encontrado um pente, uma caixa de chiclete, um maço de cigarros e uma caixa de fósforos.
Testemunhas haviam visto um homem no mesmo local na noite anterior (por volta das 20h). Elas a observaram por cerca de meia hora, e tinham a impressão de que havia mudado de posição. As testemunhas chegaram a imaginar que o homem estava morto pois não reagia à presença dos mosquitos que o rodeavam, mas concluíram que ele deveria estar bêbado ou apenas dormindo, e não chegaram a se aproximar. A polícia encontrou o corpo na mesma posição relatada pelas vítimas, mas não soube dizer se era a mesma pessoa.
Uma autópsia realizada posteriormente constatou que ele havia morrido aproximadamente às 2 da manhã (já no dia 1º de dezembro). Ainda de acordo com a autópsia, o coração do homem estava sadio, mas pequenos vasos de seu cérebro estavam muito congestionados. Ainda havia congestão na faringe, e uma úlcera em sua garganta. Seus rins e estômago estavam também muito congestionados, o último com comida e sangue. Seu baço ainda estava 3 vezes maior que o normal.
Uma torta havia sido ingerida pelo homem aproximadamente 3 horas e meia antes de sua morte. Especialistas garantiram que a morte não foi natural, mas não havia veneno na comida. Os melhores toxicológicos da Austrália fizeram parte da investigação, e eles acreditavam que o homem tenha morrido por causa um veneno muito raro e obscuro, que não pode ser identificado.
E a causa da morte do sujeito nunca foi concluída. Fotos do rosto do Homem de Somerton circularam posteriormente pelo mundo todo, mas nunca ninguém o reconheceu. As autoridades australianas o consideraram um “mistério sem paralelo” ou “o mais profundo mistério da Austrália”.
Pistas
Em um bolso secreto de sua calça, havia uma página de um livro, no qual estava escrito ”Taman Shud”, que traduzido do persa significa “acabou” ou “terminou”. Essa frase fazia parte da última página de um livro de poemas denominado The Rubaiyat, de Omar Khayyam.
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No verso da página, havia anotações distribuídas em 5 linhas. A segunda linha estava riscada, e muitos acreditam que o bilhete seja uma espécie de código. No entanto, o código nunca foi decifrado, nem mesmo por especialistas em criptografia.
Investigadores conseguiram encontrar o provável livro no qual a última página fora arrancada. Estava no banco traseiro do carro do poeta Edward FitzGerald, que não sabia da conexão do livro com o caso até então. Ele também não sabia da ausência da última página. O carro estava estacionado destrancado na noite de 30 de novembro, em um local próximo da praia.
Nas costas do livro, havia um número de telefone que pertencia à uma ex-enfermeira que morava na Rua Moseley, localizada a 800 metros do local onde o corpo foi encontrado. Ela disse que era dona de uma cópia do livro Rubaiyat, mas em 1945 havia dado de presente à Alfred Boxall, um tenente do exército.
Segundo a mulher, ela recebeu anos depois uma carta de Boxall a pedindo em casamento, mas ela respondeu que já havia se casado. A polícia acreditava que o misterioso homem era Boxall, até encontrá-lo vivo com sua cópia completa do livro, com a página que estava escrito “Taman Shud”.
Ambos negaram saber qualquer informação a respeito do morto.
"Aqui jaz um homem desconhecido que foi encontrado na praia de Somerton no dia 1° de Dezembro de 1948"
Fonte Mistérios do Mundo http://misteriosdomundo.com/o-caso-de-taman-shud