;) :eba1: :anjo: :aff: :hihi: :?:Gengibre pode ser usado no tratamento do câncer
2009-05-20 - 11:16:29
Por Tharcila Martins
Uma planta originária da Ásia, encontrada no Amazonas, é a mais nova promessa no tratamento do câncer: o gengibre amargo. Um estudo que está sendo realizado no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), há 15 anos, comprovou que o composto denominado Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber Zerumbet) é mais potente do que os remédios alopáticos utilizados na terapia da doença.
Segundo o pesquisador da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais, Carlos Cleomir, a planta foi encontrada na área rural de Manaus em localidades como Tarumã Mirim e Puraquequara. Os moradores costumavam usar a planta para ornamentação, pois dela brotam flores muito bonitas. No entanto, o que eles não sabiam é que por trás de toda a beleza também existe um grande potencial farmacológico.
No Japão, esse tipo de gengibre é consumido na alimentação e bastante utilizado no tratamento do câncer. De acordo com Cleomir, essa espécie pode ter sido trazida para a Amazônia há milênios, junto às grandes embarcações que passaram pela região. “Descobri que existia essa espécie no Amazonas depois de muitas pesquisas bibliográficas”, diz.
A comercialização do composto extraído do gengibre deve acontecer em, no máximo, dois anos. Já existem várias empresas interessadas para colocar o produto no mercado. De acordo com o pesquisador, será um produto de baixo custo, pois ele vem de uma planta que se reproduz facilmente. “Esse remédio será de grande importância para a sociedade, pois além de se um forte aliado ao tratamento do câncer, ele também pode ser usado para tratar a leucemia e até a Aids”, conta.
Já existem várias patentes semelhantes a esse tipo de composto, mas após a descoberta dele no Amazonas foi encontrada uma nova fórmula de extração do produto, através de óleos essenciais, o que determinou um grau de pureza de 97,95%. Esse processo já foi patenteado pelo Inpa. “Encontramos outras atividades farmacológicas que ainda não foram estudadas, o que favorece ainda mais nossa pesquisa”, afirma.
Esse estudo rendeu bons frutos ao pesquisador, pois é a base da sua tese de doutorado em biotecnologia, ainda confidencial, que em breve será apresentada. A pesquisa também deu prêmios ao Inpa, um deles é o de Inovação tecnológica do Norte – Finep. Para o pesquisador, essas são algumas das várias conquistas que essa pesquisa disporá, principalmente, à sociedade.
2009-05-20 - 11:16:29
Por Tharcila Martins
Uma planta originária da Ásia, encontrada no Amazonas, é a mais nova promessa no tratamento do câncer: o gengibre amargo. Um estudo que está sendo realizado no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), há 15 anos, comprovou que o composto denominado Zerumbona, extraído de um novo tipo de gengibre (Zingiber Zerumbet) é mais potente do que os remédios alopáticos utilizados na terapia da doença.
Segundo o pesquisador da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais, Carlos Cleomir, a planta foi encontrada na área rural de Manaus em localidades como Tarumã Mirim e Puraquequara. Os moradores costumavam usar a planta para ornamentação, pois dela brotam flores muito bonitas. No entanto, o que eles não sabiam é que por trás de toda a beleza também existe um grande potencial farmacológico.
No Japão, esse tipo de gengibre é consumido na alimentação e bastante utilizado no tratamento do câncer. De acordo com Cleomir, essa espécie pode ter sido trazida para a Amazônia há milênios, junto às grandes embarcações que passaram pela região. “Descobri que existia essa espécie no Amazonas depois de muitas pesquisas bibliográficas”, diz.
A comercialização do composto extraído do gengibre deve acontecer em, no máximo, dois anos. Já existem várias empresas interessadas para colocar o produto no mercado. De acordo com o pesquisador, será um produto de baixo custo, pois ele vem de uma planta que se reproduz facilmente. “Esse remédio será de grande importância para a sociedade, pois além de se um forte aliado ao tratamento do câncer, ele também pode ser usado para tratar a leucemia e até a Aids”, conta.
Já existem várias patentes semelhantes a esse tipo de composto, mas após a descoberta dele no Amazonas foi encontrada uma nova fórmula de extração do produto, através de óleos essenciais, o que determinou um grau de pureza de 97,95%. Esse processo já foi patenteado pelo Inpa. “Encontramos outras atividades farmacológicas que ainda não foram estudadas, o que favorece ainda mais nossa pesquisa”, afirma.
Esse estudo rendeu bons frutos ao pesquisador, pois é a base da sua tese de doutorado em biotecnologia, ainda confidencial, que em breve será apresentada. A pesquisa também deu prêmios ao Inpa, um deles é o de Inovação tecnológica do Norte – Finep. Para o pesquisador, essas são algumas das várias conquistas que essa pesquisa disporá, principalmente, à sociedade.