Cap. 2: Hyuk Ryota, o galanteador descontraído2013, Palo Alto. Era mais uma segunda-feira, o início de uma nova semana, estudo e trabalho. Muitos despertadores costumavam "não tocar", um dele era o de Hyuk Ryota. A solução que sua mãe, Hyuk Takata, achou foi o velho e refrescante banho de balde.
- Acorda duma vez! - os gritos acordaram não apenas Ryota como também a vizinhança.
- Hmmmpphh... - resmungava Ryota.
- LEVANTA DESSA CAMA! - continuava a gritar Takata.
Ryota acabou simplesmente pulando da cama, mal sabendo onde estava, até avistar sua mãe.
- Que, que horas são? - gaguejava enquanto se vestia.
- O horário certo. - rígida, a mãe de Ryota sonhava para um dia ele ser alguém na vida, se formar e talvez constituir uma família.
O pai de Ryota morreu quando ele tinha 13 anos, a suspeita foi de infarto. Mas na verdade, até hoje nada ficou muito esclarecido. A partir daí, mudou completamente seu jeito de ser, se espelhando e seguindo os conselhos que seu pai lhe deu antes de morrer:
- Jovem gafanhoto, você deve se divertir. Saia, beba bastante,
pegue muita mulher, apenas tenha limites, não se apaixone por ninguém que tudo correrá tranquilamente bem... - dizia seu pai enquanto era vivo.
Voltando ao foco da história então... Após se escovar e vestir-se, Ryota prepara sua xícara de café, e como sempre, acaba colocando mais açúcar do que gostaria.
- Droga, cadê o maldito trabalho? Ferrou '-' - pensa ele ao ir verificar os cadernos e sentir falta de um trabalho a ser entregue.
Sem o trabalho, após pegar dois dólares escondido, vai ao colégio. Lá, logo na entrada se encontra com seus amigos:
- E aí, pessoal que gosta de estudar e.e - ironicamente.
- Olha as viadagi do cara '-'
- Se fosse mulher pegaria.
- Nem parece que caga - os comentários feitos por seus amigos. As aulas já estavam perto de acabar, Ryota apesar de totalmente desorganizado e descontraído, era visivelmente muito cobrado por sua mãe.
O primeiro período de Literatura começa.
- Oi, prazer sou Ryota. - já com segundas intenções sobre a bela ruivinha.
- Oi, prazer em conhecê-lo. Me chamo Larissa :3
- Você parece legal. Quer tomar algo... - Ryota é interrompido pela professora:
- Silêncio, por favor
- Como eu ia dizendo, o que acha de tomar algo no recreio, aí você já se enturma um pouco, e ganha um guia... (risos)
- (risos) Certo, aceito então... - responde Larissa.
Os chatos períodos passam e o esperado recreio de Ryota chega.
- Então, esses são meus amigos: Larry, John, Marcelo e Edward.
- Prazer - respondem, não podendo ignorar os peitos avantajados de Larissa. Sentindo-se incomodado, leva Larissa para mostrar outra parte do colégio.
- Esse aqui é o refeitório. Tem buffet e tudo mais, a comida é ótima também.
- Legal, parece bom mesmo, assim como você
- Não me vanglorie tanto, hehe - responde Ryota.
- Você é tão linda. Não consigo parar de refletir meu olhar no brilho dos seus olhos, de olhar a cor do teu batom, sabe... Acho que estou afim de você
- fala ele em seguida.
- Eu entendo. Você também é muito bonito, e parece ser legal, parece saber como tratar uma dama, heheh...
- O que acha... De ir para um lugar mais tranquilo, aqui não parece adequado pra esse tipo de comentário, tenho a chave do auditório
Lá, como é previsível, os dois começam a se beijar.
- Sua boca, é tão macia... - fala Ryota no ouvido de Larissa enquanto cheira seu pescoço e a beija. - aproveitando-se que ela está gostando, quando Ryota tira o casaco de Larissa, chega a diretora da escola no Auditório, onde ia preparar um evento infantil.
- Mas que pouca vergonha é essa, se aproveitando que é líder de classe. - fala a Diretora.
- Senhora, faço qualquer coisa, apenas não ligue pra minha mãe '-' - diz Ryota, enquanto a garota permanece calada.
- De qualquer modo, a culpa foi toda minha, eu a seduzi... - fala ele tentando livrar Larissa da culpa, um ato de proteção.
- Não venha com essa, vocês dois tem 17 anos, não são mais influenciados por ninguém e sabem muito bem o que fazem. Eu vou é ligar pra sua mãe agora, e Senhora tá no céu! - falava a diretora da escola.
Então Takata atende o telefone.
- Alô, é o nº da mãe de Hyuk Ryota?
- Sim, o que aconteceu?
- Seu filho foi flagrado fazendo atos
incestuosos obscenos dentro do Auditório da escola.
-
Aquele vagabundo, agora vai ver o que é bom pra tosse! - os gritos de Takata eram tão altos que Larissa escutava e ria ao mesmo tempo.
-
, era a cara de Ryota nesse momento.
Foi então aplicada uma suspensão de 7 dias à Ryota e Larissa. Mas a pior punição para ele foi quando chegou em casa. Sua mãe estava escondida atrás da porta, com uma cinta. Já amedrontado, quando entrou, Ryota leva um susto terrível.
- AAAAAAHHH MOLEQUE, O BICHO VAI PEGAR, TU TE PREPARA!!! - gritava de maneira alucinante e inacreditável a mãe de Ryota.
- Eu te crio, te educo, pra tu fazer isso dentro da escola muleque! - falava enquanto surrava o pobre garoto de cinta.
Após a surra, o pensamento de Ryota permanece o mesmo:
- Valeu a pena, aquela ruivinha ainda vai ver
Alguns dias passam, Ryota passa um tempinho além com Larissa, e também passa em todas as matérias. O Terceiro Trimestre chega, e as Provas Finais também. Além de perder tempo livre com garotas, Ryota também o perdia estudando atentamente para o Processo Seletivo de Stanford, e ele se aproximava. O curso era Ciências Contábeis, um curso bastante complicado, ainda mais em uma grande universidade.
- Ai meu Deus
- era o pensamento contínuo de Ryota. Ele estava a caminho da realização da prova que determinaria seu futuro.
Foi o último a entregar, mas foi um dos primeiros colocados no processo seletivo. Sua mãe ficou tão feliz que deixou Ryota fazer uma bela festa, com muita cerveja e com todos seus amigos, incluindo Larissa. É, a vida dele iria mudar muito, e muitas aventuras estariam por vir. Mas é claro, quem menos podia imaginar era Hyuk Ryota.
Continua no próximo capítulo...