Capítulo 1 - Metropolis
— Ei Akira, será que já se passaram da meia-noite?
— Que diabos de pergunta é essa? Quem liga se já passou da meia noite...
— Ei, ei, não diga isso.. caso já tenha passado da meia noite já é seu aniversário. Oras são 18 anos, vamos, se anime.
— Humpf.. aqui não é o lugar para você me fazer uma festa de aniversário; concentre-se ou vai acabar morrendo.
Akira podia parecer, naquele momento, um tanto quanto ranzinza, mas estava com a razão. Era impossível pensar em aniversário na situação em que se encontrava. Tiros, explosões, mortes, desespero, caos.
“Na última década do século XXI a humanidade se encontrava em putrefação. Os recursos naturais do planeta estavam cada vez mais escassos. Água, minerais, a fertilidade do solo; tudo se encontrava em quantias finitas. Milhões de pessoas morreram ao longo dos anos em que os humanos não entraram em um consenso sobre a degradação ambiental. Florestas foram derrubadas, os polos degelaram em velocidade cada vez mais assombrosa a cada ano, toneladas de gases poluentes foram lançadas na atmosfera. Os recursos do planeta foram usurpados em nome daquilo que chamaram de progresso e desenvolvimento. A cada ano que passava, revoltas populares se tornavam cada vez mais extremistas. Guerrilhas eclodiram em vários países. Quando a situação se tornou insustentável, os países se uniram e construíram a cidade internacional “Metropolis”, uma colossal aglomeração urbana que resistiria qualquer tempestade climática. Todavia, a divisão nesta cidade não foi justa. Os mais ricos ocuparam a parte alta e desenvolvida da cidade; os mais empobrecidos, ocuparam a caótica periferia que era imersa na miséria e eram obrigados a trabalhar horas e horas em condições sub-humanas para manter a cidade sempre operante. Insatisfeitos com essa situação, um grupo surgiu em meio a esse mundo de desespero para criar um novo paradigma para esse povo sofrido; eram conhecidos como Revolucionários.”
Metropolis, ano de 2091.
— Ufa! Ainda bem que conseguimos fugir daquele lugar. Eu pensei que ia morrer!
— Você é sempre muito despreocupado Yusuke. Uma hora dessas você vai acabar morrendo de verdade! — disse Akira em tom de repreensão para seu amigo de infância.
— Que diabos de pergunta é essa? Quem liga se já passou da meia noite...
— Ei, ei, não diga isso.. caso já tenha passado da meia noite já é seu aniversário. Oras são 18 anos, vamos, se anime.
— Humpf.. aqui não é o lugar para você me fazer uma festa de aniversário; concentre-se ou vai acabar morrendo.
Akira podia parecer, naquele momento, um tanto quanto ranzinza, mas estava com a razão. Era impossível pensar em aniversário na situação em que se encontrava. Tiros, explosões, mortes, desespero, caos.
“Na última década do século XXI a humanidade se encontrava em putrefação. Os recursos naturais do planeta estavam cada vez mais escassos. Água, minerais, a fertilidade do solo; tudo se encontrava em quantias finitas. Milhões de pessoas morreram ao longo dos anos em que os humanos não entraram em um consenso sobre a degradação ambiental. Florestas foram derrubadas, os polos degelaram em velocidade cada vez mais assombrosa a cada ano, toneladas de gases poluentes foram lançadas na atmosfera. Os recursos do planeta foram usurpados em nome daquilo que chamaram de progresso e desenvolvimento. A cada ano que passava, revoltas populares se tornavam cada vez mais extremistas. Guerrilhas eclodiram em vários países. Quando a situação se tornou insustentável, os países se uniram e construíram a cidade internacional “Metropolis”, uma colossal aglomeração urbana que resistiria qualquer tempestade climática. Todavia, a divisão nesta cidade não foi justa. Os mais ricos ocuparam a parte alta e desenvolvida da cidade; os mais empobrecidos, ocuparam a caótica periferia que era imersa na miséria e eram obrigados a trabalhar horas e horas em condições sub-humanas para manter a cidade sempre operante. Insatisfeitos com essa situação, um grupo surgiu em meio a esse mundo de desespero para criar um novo paradigma para esse povo sofrido; eram conhecidos como Revolucionários.”
...
Metropolis, ano de 2091.
— Ufa! Ainda bem que conseguimos fugir daquele lugar. Eu pensei que ia morrer!
— Você é sempre muito despreocupado Yusuke. Uma hora dessas você vai acabar morrendo de verdade! — disse Akira em tom de repreensão para seu amigo de infância.
— Hahaha.. não seja tão duro com ele Akira, o importante é que vocês estão vivos. — disse um vulto que adentrava a tenda em que estavam os amigos.
Ao perceber a presença do homem de meia idade, os jovens se curvaram em sinal de respeito.
— Shirotaka-sama, como estão todos? Eles voltaram em segurança? — perguntava Akira, aflito.
— Shirotaka-sama, como estão todos? Eles voltaram em segurança? — perguntava Akira, aflito.
— Oh.. vocês estão feridos? Vocês já passaram na tenda da Hana? Eu acho que vocês deveriam ir lá afinal.. — tentava o homem desconversar.
Um esmagador silêncio se fez depois da última pontuação feita pelo homem. Os jovens olhavam-no com apreensão e angústia. O homem ponderou, fechou os olhos por um momento, fazendo crescer a expectativa pela resposta, e quando os abriu novamente, disse:
— Infelizmente tivemos muitas baixas, Akira. A missão foi um fracasso.
A frase do homem caiu como uma bola de demolição sobre os jovens; destruiu seus ânimos e esperanças.
— Não se preocupe com isso Akira – consolou o homem ao ver a expressão de tristeza na face jovem do discípulo. — A guerra ainda não está perdida, nos iremos com certeza, conquistar Metropolis e livrar todo esse povo desta miséria. Por hora, apenas descanse. Você também Yusuke; vocês fizeram um bom trabalho hoje, estou orgulhoso de vocês. Aliás, feliz aniversário Akira. — disse o homem tentando esboçar alguma felicidade, embora que fosse impossível.
— Infelizmente tivemos muitas baixas, Akira. A missão foi um fracasso.
A frase do homem caiu como uma bola de demolição sobre os jovens; destruiu seus ânimos e esperanças.
— Não se preocupe com isso Akira – consolou o homem ao ver a expressão de tristeza na face jovem do discípulo. — A guerra ainda não está perdida, nos iremos com certeza, conquistar Metropolis e livrar todo esse povo desta miséria. Por hora, apenas descanse. Você também Yusuke; vocês fizeram um bom trabalho hoje, estou orgulhoso de vocês. Aliás, feliz aniversário Akira. — disse o homem tentando esboçar alguma felicidade, embora que fosse impossível.
Depois disso, o homem saiu da tenda onde se encontrava os jovens. Um breve silêncio se manteve depois no local.
Yusuke, ao ver que seu amigo tremia depois de tal notícia, foi tentar consolá-lo assim como o líder dos Revolucionários fez outrora.
— Não fique assim Akira. Nós temos o Shirotaka-sama do nosso lado, não tem como a gente per... — antes de completar sua fala motivacional, o jovem é interrompido pelo amigo.
— Escute Yusuke; eu não vou mais deixar que ninguém morra. Da próxima vez, eu irei botar um fim nessa guerra e nessa miséria! Ninguém mais vai ter que viver nessas condições. Eu vou salvar este povo; vou leva-los a um futuro confortável, próspero em que todos possam viver em paz. – disse Akira cerrando os punhos em tom colérico.
Ao ouvir o juramento do amigo, Yusuke esboçou um ligeiro sorriso — Akira, seu idiota, você não muda mesmo.