1: A nova aventura de Haru: caçada pelos talismãs!
Um pequeno ponto de luz dourado e brilhante acendeu-se no horizonte, tornando-se mais visível a medida que o tempo se passava. Quanto mais vida aquele clarão adquiria, mais altas as risadas que pareciam acompanhá-lo se tornavam e ecoando pela área, de longe, emanavam pureza e ingenuidade, atributos dignos de uma criança alegre. Um vulto cor de abóbora passou raspando as águas e cortando o ar, envergando as árvores e levantando ondas.
Se movendo entre os montes, desviando habilmente dos galhos em seu caminho e deixando para trás nada mais do que a ventania da rapidez de seu voo — que por si só eram fortes o bastante para destruir penhascos e rachar montanhas —, o pequenino jogou suas asas cintilantes para trás, planando rumo às maiores alturas que conseguiria atingir naquele instante. Um sorriso sereno se formava em seu rosto, que era beijado pelos ventos frios daquela manhã ensolarada.
As alturas que alcançou lhe deram uma visão privilegiada daquela região. Os olhos castanhos percorriam vagarosamente toda extensão da área. Utilizando o dedo indicador, ele retirou o único fio de cabelo laranja que descia-lhe a testa. Imaginar que teria que bater suas asas amareladas para poder chegar ao chão novamente, fez com que a sensação que mais o fazia entusiasmar-se toda vez que pensava em voar retornasse. Ele não esperou nem mais um segundo; inclinou seu corpo para frente, posicionou as asas e disparou em alta velocidade contra o chão.
— Não existe mesmo nada melhor do que ter asas pra voar livremente, eu não me canso disso, hahah!! — disse ele animadamente, preparando-se para subir no exato instante em que estivesse para colidir com a superfície, para assim ter a emoção que tanto adorava — Eu sou um super-herói, hahaha! Vou voar pelo mundo todo, sou um passarinho! — o garoto arrancou para a direita, fazendo, depois, movimentos de zigue-zague à toda velocidade.
O pequenino de cabelos cor de abóbora espetados —com alguns fios louros espalhados pela cabeça — continuou com o seu caminho, voando sempre com trajetória retilínea. Esticou seus braços ao longo do corpo para cruzar o caminho estreito que viu pela frente. Ao chegar ao outro lado, desvencilhando-se das sombras que a ponte sobre a qual passou criara, ele se deparou com uma cena da qual não se agradou muito.
Pausou o voo, parando em pleno ar.
— Hã? O que tá acontecendo? — De onde estava, podia ver perfeitamente um urso pardo preparando-se para atacar dois cervos indefesos, que se acanharam diante das ameaças do animal a sua frente — Não vou deixar você bater neles! — o pequenino voou até eles e, em um piscar de olhos, apareceu entre as criaturas.
Utilizando apenas uma mão, ele parou o golpe desferido pelo animal violento. Aproveitando-se da condição, ele segurou o ser pelo pulso, girou, pondo o braço do mesmo por cima de seu ombro e após inclinar o corpo um pouco pra frente, ele o atirou contra o chão com força, atordoando-o por ao menos alguns segundos.
Olhou para os cervos, que o observavam confusos.
— Vocês não podem ficar por aqui, fujam ou mais ursos como esse vão aparecer e vão bater em vocês! — alertou-os, vendo-os obedecê-lo logo depois, fugindo dali.
Seus olhos, agora, desviaram-se para o animal, que ainda estava desacordado. De alguma forma, conseguiu sentir quais eram as verdadeiras intenções da criatura, percebê-las assim o fez sentir dó. Após vagarosamente aproximar-se do urso, ele o tomou pela mão e, devagar, levou-a até a argola dourada que estava sobre sua cintura, fazendo-o tocá-lo ali levemente. Soltou a mão dele.
Confuso, o pequenino coçou o topo da cabeça. Sorriu.
— Você não é malvado, só tava atrás de alimento para dar pros seus filhos, né? — o animal descerrou os olhos, e, como uma resposta, emitiu alguns sons, sons que a maioria das pessoas não conseguiriam interpretar seu significado, no entanto, o garotinho de cabelos espetados pôde perfeitamente entender — Eu já sabia disso. Você conseguiu tocar na minha auréola sem levar um baita choque, isso quer dizer que você também tem o coração puro. Meu nome é Haru, é um prazer conhecer você, senhor urso. — ergueu a mão para ajudá-lo a se pôr de pé — Eu acho que posso te ajudar. Se você jurar que não vai mais tentar bater nos outros animais, eu te levo pra um lugar aonde tem um montão de comida!
O garoto novamente soube interpretar os sons emitidos pela criatura. Sem a menor dificuldade, ele pôde erguê-lo com somente um braço, reabriu as asas e levantou voo, seguindo para a direção na qual, segundo ele, conseguiria alimentos para a criatura que carecia deles. Um sorriso se formava lentamente em seu rosto, juntamente com o sentimento de satisfação, que crescia dentro dele. Uma das coisas que mais gostava de fazer, era ajudar os outros, se sente incrível, toda vez que faz uma boa ação.
Não conseguia descrever em palavras a sensação, tudo o que sabia era que o fazia bem, muito bem. Fazer boas ações, inclusive, passou a agradá-lo muito mais do que lutar e treinar para se fortalecer, por mais incrível que pareça. Se bem que, de alguma forma, pelo que foi capaz de notar, isto "mudava" a sua performance em batalhas, perceber isto foi fácil, já que toda vez que visitava a Ilha dos Yokais, Sora o desafiava para um combate.
Esquecendo-se disto por alguns instantes, ele finalmente avistou o local do qual falara ao urso que carregava. O local era enorme e cercado por montanhas íngremes, árvores e rochas também eram presentes por toda a parte, tornando difícil a transição por métodos normais, por ali. Do ângulo em que eles se encontravam, era possível avistar, bem distante, um campo enorme envolto por uma cerca, provavelmente uma fazenda.
Haru pousou suavemente sobre a área que mais carecia de pedras e outros empecilhos, deixando o seu companheiro de viagem no chão, em segurança.
— Espera aqui alguns minutinhos que eu já volto, vou ir atrás de uns insetos gigantes e malvados que vivem lá, não sai daí, senhor urso! — ele apontou para a direção, indicando para aonde iria, não esperou mais e levantou voo, seguindo para a direção apontada. Minutos depois ele retornou, carregando um mosquito gigantesco inconsciente em uma das mãos, e um outro inseto sobre a outra — Isso aqui tá bom, acha que os seus filhinhos vão gostar de comer isso? — o animal lhe deu a resposta, emitindo os mesmos sons de antes — Tá legal, então tá tudo bem! Vamos, eu vou te levar pra onde eles estão — O pequenino ergueu o urso gigantesco, jogando-o sobre as costas — Ah, esqueci de te perguntar, pra onde você mora mesmo? — o urso respondeu — Não fica muito longe daqui, vai ser moleza chegar lá!
Uma das coisas que mais gostava de fazer, era conversar com os animais. Isso porque eles eram muito diferentes dos seres humanos, eram tão bem educados quanto uns e mais bem educados do que outros, eram sinceros e, a grande maioria, possuía um bom coração. Só não entende o porquê de, até agora, ter sido o único a desenvolver essa "habilidade".
Apesar de já ter visto Naomi conversar com um pássaro e a pequenina Sachi falar com um gato, certa vez. Fora elas, não se recorda de mais nenhum outro alguém com capacidade parecida. Já viu Yue e Sora tentarem, mas nenhum dos dois obteve êxito nisso, o que, realmente, era confuso, pareciam que apenas pessoas seletas eram capazes de fazê-lo.
Avistou o local apontado pelo seu novo amigo, tratava-se de uma caverna. Adentrou-a com cuidado, deixando-o no chão novamente e, assim que o fez, mais ursos — menores do que ele, o que o fez compreender que se tratavam dos filhotes dele — correram até eles. O patriarca entregou aos pequeninos os insetos que o pequeno Haru lhe havia arranjado. Eles cheiraram e, aparentemente, não gostaram.
— Hã, o que aconteceu? Não gostaram? — eles o deram a resposta — Tudo bem, acho que eu posso ajudar com isso — Haru andou lentamente até eles, temendo assustá-los, porém, não deu certo, pois eles correram para as costas do urso mais velho — Calma, não vou machucar vocês, eu só quero ajudar. — mais seguros depois de ouvir o pai dizer que podiam confiar, eles saíram das costas dele e cederam ao garoto os insetos gigantes trazidos; com um único movimento da mão direita, ele foi capaz de fazer nascer chamas, e com um simples toque tostou os bichos, recebendo os agradecimentos dos ursos, em seguida — Hahah, não precisam agradecer, acho que eu...
O nervosismo o tomou, após se dar conta de que estava atrasado para um compromisso importantíssimo. Kin lhe disse para estar na sala dela até o meio-dia, porque lá ela lhe daria uma tarefa, uma missão, e lhe disse de um modo intimidador, que se não chegasse até lá, receberia uma punição, algo que ela nem chegou a dizer o que era, mas mesmo assim, lhe deixou bastante assustado.
Ele correu até a saída parando na beira do penhasco.
— Eu tenho que ir, se eu não chegar lá antes do meio-dia eu tô frito, a Kin vai me matar! — suando frio, ele reabriu suas asas e voou para o Noroeste, o mais rápido que conseguia. — Eu tô frito! Eu tô frito! Se eu não chegar lá de uma vez ela vai... o que ela disse que ia fazer mesmo? Não sei, mas com toda certeza deve ser terrível!
"...— Você pode ir"
"...— Valeu! — exclamou alegremente"
"...— Mas... — Haru parou apreensivo para ouvi-la — Se não estiver aqui até o meio-dia, irá conhecer a minha fúria...!"Lembrar-se disto o deixava ainda mais nervoso, o que, de certa forma, era bom, pois o forçava a voar ainda mais rápido, assim, em poucos segundos, já se viu dentro do Reino de Áries novamente, e manteve aquela velocidade, até chegar ao andar final do palácio. Haru recolheu as suas asas, correu até a porta que havia alguns metros a sua frente, abriu-a, desceu todas as escadas e percorreu o corredor a frente, passando por todas as pilastras até se ver de frente para os portões dourados, que davam na sala de reunião do conselho.
Bateu na porta até ouvir o "entre", que com certeza era dela. O pequenino engoliu seco e empurrou devagar a porta. Lá estava ela, sentada, com os cotovelos apoiados sob a mesa a frente e o olhar direcionado à ele. Haru olhou discretamente para o relógio no canto da parede ao lado, podendo suspirar aliviado, ainda faltava um minuto para dar meio-dia.
— Pensei que não viria. — disse-lhe, assustadora como sempre.
— Como pôde pensar nisso, é claro que eu viria, hahah! — ele gargalhou tentando esconder o nervosismo — Que tipo de missão eu vou ter que fazer? Pode dizer, eu tô ansioso!
— Preste atenção — começou, ele assentiu — No meio de toda aquelas obras que tivemos aqui no reino, nós acabamos perdendo os Talismãs Essenciais que pertenciam ao Hanzuki-sama, à Yuno e ao Yamada-sama.
— Hã? Talismãs Essenciais? O que é isso, é algum tipo de brinquedo?
— Não. — Respondeu. — Os Talismãs Essenciais servem como uma espécie de selamento, eles guardam para sempre a Essência elemental do samurai falecido, impedindo assim que ela desapareça ou que alguém a roube.
— Entendi. Mas como é que eu faço pra achar isso?
— Aqui tem um mapa mundial feito pelos retalhadores, ele marca os últimos locais aonde as essências foram sentidas mas não é nada certo, de toda forma você terá que procurar. O talismã da Yuno contém o raro elemento neve, o talismã de Hanzuki-sama contém o ainda mais raro elemento pó, e por fim, o do Yamada-sama, contém o elemento terra e as suas técnicas. Preciso que você os recupere e os traga até mim, acha que consegue?
— Aham. Consigo sim, pode confiar! — afirmou.
— Tudo bem. — afagou os cabelos dele, sorridente — O que está esperando?! Vá de uma vez! — exclamou, ríspida.
— S-Sim senhora! — disse, nervosamente, um pouco antes de correr assustado, saindo pelo portão.
— E vê se não volta tarde pra casa, não vá fazer minha mãe, meu pai e eu ficarmos te esperando pro jantar, ouviu?! — avisou-o.
Haru a havia escutado, mas estava longe demais pra dar uma resposta, ele sabia que uma das coisas que mais a irritava era não ter suas perguntas feitas à alguém respondidas, mas o que podia fazer? Voltar agora que já está próximo da porta não, portanto, iria esperar para ouvi-la quando voltasse, por mais medo que esperar por isto lhe desse. Depois de cruzar a porta, ele abriu as asas e se moveu em direção aos céus de onde estava mesmo, rumando a saída da Nação da Água.
Pensou que, agora que já estava em missão, não tinha que ter tanta pressa, por isso resolveu relaxar, aproveitar a viagem. Começou a imaginar no que conseguirá, caso consiga concluir a missão. Receberá o reconhecimento de Kin, a pessoa a quem almeja superar, e... bom, não conseguiu pensar em mais nada, pois só de imaginar ter o reconhecimento dela, já o faz esquecer-se de tudo, de tão feliz que se sente.
Resolveu verificar aonde estava, percebendo que já havia saído de dentro da Nação da Água há muito tempo. Sorriu. Ele retirou o mapa enrolado, que havia sido prensado contra a argola que estava em torno de sua cintura e o desenrolou. O olhou, analisando-o com um sorriso no rosto. A sua barriga roncou.
— Agora eu tô com fome. — afirmou, esfregando o seu estômago com a mão direita — De acordo com o que indica o mapa, o talismã não tá muito longe do vilarejo aonde vivem a Yue e os outros, acho que tá tudo bem eu fazer uma visitinha e aproveitar pra comer alguma coisa. — depois de resolver isto ele guardou o mapa novamente e se focou novamente no seu caminho.
Graças à sua impressionante velocidade de locomoção no ar, não tardou muito para finalmente chegar ao vilarejo. Já lá dentro, ele se concentrou em encontrar a casa deles, o que por um lado seria difícil, tendo em vista que era bem pequena e humilde, porém, se lembrou de que lá também viviam Sora, Yue e Naomi, e por agora saber detectar essência — graças à Kin, que o treinou e o ensinou a fazê-lo —, não seria tão difícil achá-la. E seguindo as regiões por onde conseguia sentir as essências do vento, do relâmpago e da terra, ele rapidamente encontrou o lugar.
Avistou a pequena casa e pousou calmamente sobre a rua em que ela se localizava. Correu até a porta e a bateu. Foi quando começou a escutar vozes.
— Olha Sora, eu não quero saber, me ouviu?! Eu já te disse não! — era a de Yue, que estava claramente irritada — Depois de ficar com todas as garotas dessa vila você vem e me diz isso!?
— Eu já expliquei um monte de vezes que não tem nada a ver, aquilo foi só... — essa era a voz de Sora.
— "Só..." você querendo curtir, né? — ouviram a porta bater novamente — Não quero mais escutar você, vou sair um pouco, diga à Naomi-chan que eu volto pela tarde.
Ela abriu a porta irritadamente, passando por Haru muito rapidamente, sem lhe dar a chance de cumprimentá-la. Ele entrou devagar, avistando Sora logo na entrada.
Sora o viu e sorriu.
— Você, por aqui? É muito difícil, viu. Não sabe o que está perdendo, por aqui tem muitas garotas lindas. — afirmou, ao notá-lo — Que tal se lutássemos um pouco? Só pra aquecer.
— Foi mal, mas eu não posso agora porque tô em uma missão importantíssima, sem falar que eu tô quase morrendo de fome! — respondeu, se agachou para desamarrar as botas e as jogou para o canto, logo depois adentrando a casa — E o que deu na Yue-chan, por que ela parecia irritada?
— Aconteceram umas coisas aí. — respondeu, coçando a nuca com o rosto corado — Não vai dizer que veio aqui só pra comer?
A barriga dele roncou novamente.
— É, acho que é isso mesmo, hahah! — falou, esfregando o estômago novamente — Cadê a baa-chan?
— Ela foi na mercearia faz algumas horas, foi fazer umas compras. Mas em cima da mesa tem pão e algumas outras coisas, ela deixou ali para que comêssemos, imaginando que iria demorar. — Respondeu, mas quando olhou para o lado, já não o viu mais lá, Haru já estava debruçado sobre a mesa de plástico da cozinha, devorando tudo.
Em poucos segundos o garoto já estava perto de acabar com tudo o que estava sobre a mesa, a rapidez com a qual ele comia era de assustar, era notável que ele estava mesmo com muita fome. Depois de "limpar" a mesa, ele arrotou e sorriu satisfeito.
— Ah — suspirou aliviado, sorridente — Agora eu tô mais do que pronto pra voltar pra missão!
— Deixe-me ver esse mapa. — Sora pediu e Haru cedeu-o a ele, que analisou todo o mapa — Cara, isso fica mesmo longe daqui.
— Não tenho com o que me preocupar, como agora eu posso voar na velocidade da luz, posso chegar lá em um piscar de olhos! — afirmou, surpreendendo-o — Essa manhã eu já dei umas quinhentas voltas pelo mundo inteiro em somente alguns segundos como treinamento!
— Entendi. — sorriu — Então quer dizer que, agora, você também pode se mover na velocidade da luz?
— Aham, tudo graças ao treinamento da Kin! Foi bastante pesado, mas compensou muito! Mas e você, também pode? — perguntou, vendo-o assentir — Uau, isso é incrível, Sora!
— Nem tanto assim, eu não preciso correr, já que agora eu aprendi uma técnica super-especial. — disse, com um sorriso presunçoso estampado na face.
— Sério, que tipo de técnica? — Perguntou, olhou a sua volta — Sora? Cadê você?
— Estou aqui. — falou, tocando-o no ombro.
— AAAI! — Gritou, virando-se para ele que já estava em suas costas — Você quase me matou de susto! Mas, como você fez isso?
— Fui eu quem ensinou à ele. — Sachi respondeu, voando pela cozinha. — É uma surpresa te ver por aqui. E você não mudou nada, continua com a mesma carinha de um garotinho de 10 anos, Haru-chan.
— Uau Sachi, você tá diferente, até cresceu! — afirmou.
— Você acha? — perguntou-o.
— Nem tanto assim, só um pouco. — Sora se intrometeu — Antes ela não tinha nem o tamanho da palma da minha mão mas agora ela tem o tamanho do meu rosto! — disse, dando risadas. Irritada, ela lhe deu um choque na nuca — Au! Nossa, você não aguenta uma brincadeirinha? Ficou igualzinha a Yue, hein!
— Que tipo de técnica você ensinou pra ele? — Haru lhe perguntou.
— A minha técnica de teletransporte. — respondeu, e ele olhou incrédulo — Mostre à ele.
— Certo, certo. — se aproximou dele e o tocou no ombro — Vamos para o Vilarejo Kyoi. — afirmou, apontando com o dedo indicador, no mapa dele.
Ao invocar a técnica de teletransporte, o raio transpassou o teto da casa como se não fosse feito de matéria, logo depois consumiu ambos desmaterializando-os dali e os materializando em outra região. Haru olhou em volta, impressionando-se com isto.Eles não estavam mentindo, é verdade mesmo.
Sora sorriu com a expressão de espanto dele.
— Chegamos. Vilarejo Kyoi. — Disse Sora.
— Uou! isso foi fantástico! Por que você não... — Haru olhou a sua volta e não o viu mais — Se foi outra vez. Não tem problema, outro dia eu agradeço à ele. — Andou alguns passos na direção da beirada da montanha em que estava e olhou para frente, destemido — Tá na hora de cumprir a minha missão!
Haru está bastante ansioso para iniciar em sua mais nova aventura, e segue com um sorriso no rosto! Fiquem com a gente, acompanhe conosco o desenvolvimento do guerreiro mais jovem de todo o Reino de Áries, garotinho cuja força e o talento impressionam a muitos, devido a sua idade!!Fim do primeiro capítulo.