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Capítulo I

Novos Recomeços


Grécia. 30 anos depois dos eventos do século XX, onde Atena e os outros cavaleiros uniram-se uma vez mais para salvar Seiya do seu destino cruel imposto por Hades na ultima Guerra Santa...

Muitos confrontos foram travados, muitos guerreiros morreram bravamente em batalha...

Após os acontecimentos alternados, em que os cavaleiros de Atena protegeram a terra das ameaças de Saga, O Senhor dos Mares Poseidon, Deus dos Mortos Hades, o Ambicioso Deus Solar Apolo, o Amaldiçoado 13º Cavaleiro de ouro, e das brincadeiras de Cronos, muita coisa mudou, enfim.

Desestruturado pelas inúmeras batalhas, o santuário teve de se reerguer do nada.
Tarefa que foi muito bem realizada, valendo-se dos esforços da jovem Saori Kido (mais conhecida como Atena, Deusa da sabedoria e das guerras inteligentes) e dos outros cavaleiros restantes, de Prata e aspirantes de Bronze. Os cavaleiros de Ouro protegeram a terra como puderam, mas tiveram de se sacrificar para tanto. Entretanto, seus espíritos continuam a proteger a terra, impregnados nas respectivas armaduras e no próprio chão do santuário... Além de habitar a alma dos seus sucessores...

E no meio de tudo isso... Uma nova Guerra Santa desponta... De forma silenciosa... Das sombras do Santuário, que celebra seu recomeço...

No interior da Casa de Áries.

Um cosmo tranquilo reluz ao fundo de um dos majestosos salões da primeira casa zodiacal.

A casa tinha a mesma Imponência de sempre - exatamente como as outras - mas estava um pouco diferente da que se conhecia no passado.

De repente, um punhado de pó de estrela voa para cima de várias armaduras, fazendo-as reluzir em conjunto do seu próprio brilho natural.

- Mu... Ainda não sou tão bom como o senhor no conserto das armaduras... E a minha sorte, é que as armaduras de Ouro não foram totalmente destruídas nos últimos combates... Mas de toda forma, acabei! As armaduras dos cavaleiros de bronze da próxima geração estão prontas para a cerimonia de amanhã... Isso me traz lembranças nostálgicas... Não concorda, mestre Mu...?

O ser dourado da um leve sorriso. Deixando escorrer uma lagrima pelo seu rosto. Nisso, percebe-se as marcas arredondadas, dignas da linhagem lemuriana em sua testa...

No outro dia, alguns minutos antes de entardecer, sinos tocam no santuário, chegando até os ouvidos de uma lenda do passado...

Casa de Sagitário.

- Nossa! Já vai começar! Tenho que me apressar se quiser chegar a tempo.

Acabando de completar frase, uma outra figura bastante conhecida, emanando uma leve aura refrescante aparece, que preenche o local com seus cristais gelados e graciosos, das mais variadas formas.

Sim, a figura tinha cabelos loiros medianos, tendo uma cicatriz que lembrava um corte no olho esquerdo e envolto de uma armadura igualmente dourada, que realçava todo o seu próprio esplendor.

Eis que não demora muito e a figura diz, de forma gélida:

- SEIYA! Você não muda nunca mesmo. ANDA LOGO! Desci da casa de Aquário achando que iria ser o ultimo a chegar para a cerimonia, e vejo você aqui, olhando pro nada! Vamos porque os outros ja devem estar nos esperando la na arena.

Seiya, Cavaleiro de Ouro de Sagitário vestia uma armadura igualmente dourada, que reluzia de forma graciosa sob a luz do crepúsculo. Seus cabelos levemente cortados deixavam o topete à vista por cima da mascara da armadura.

- HAHAHHA, me perdoe Hyoga! Acabei acordando tarde para a cerimônia. Vamos! Os outros devem estar nos esperando.

Hyoga em silencio, apenas o ignora e começa a sair da casa de Sagitário, comportamento imitado por Seiya...

Chegando à cerimônia, Seiya  avistou os novos aspirantes, os soldados rasos e claro, avistou Saori, que abriu um largo sorriso para ele.

O Coliseu do Santuário estava decorado com tochas, que faziam que o breu da noite recuasse um pouco. Haviam flores, lanças, escudos e muita gente presente. Pessoas de todo o tipo.
Homens, mulheres, altos, magros, feios, bonitos, excêntricos e recatados.
Figuras estranhas eram comuns, embora uma aura estranhamente diferente pudesse ser sentida por alguns mais atentos...

Hyoga olhou em volta e viu um homem já mais amadurecido pela idade. Sendo a balança do Zodíaco, carregava a dourada armadura de Libra em seu corpo.

Este seria então Shiryu - O cavaleiro da Justiça-, que o cumprimentou com a cabeça enquanto conversava com o que aparentava ser uma amazona, que cintilava da sua mesma cor.

Sua armadura não deixava duvidas. Era a amazona de ouro de Escorpião. Sua mascara tapava seu rosto, mas seu nome era bem conhecido.

Haviam muitas figuras conhecidas entre os cavaleiros de ouro. Eles eram da geração anterior, e sucessores por direito os que morreram bravamente em batalha, defendendo a terra.

Dizia Shiryu:

- Shina! O que você acha dos novos cavaleiros de Bronze? É uma sensação nostálgica, não acha? Será que serão íntegros e batalhadores, como nós no passado...?

- Desde que sirvam Atena a contento já me basta, Shiryu - Dizia Shina, antiga Amazona da constelação de Cobra - Você me conhece, e sabe que não sou muito de amizades. Ainda mantenho minha opinião sobre homens e...

Nisso, uma figura enorme interrompe as palavras da amazona, trajando uma armadura reluzente brilhante, e igualmente grande, que abrigava seu grandioso corpo.
O homem expressava certo prazer em interrompe-la, e pousando sua mão dobre o ombro de Shina, completava sua fala:

- Ora Ora Ora! Shina de Escorpião, pare de ser tão anti-social! A era sombria de Saga já se foi. Agora, O Grande Mestre do Santuário aboliu este pensamento simplista das amazonas em relação aos homens e à vida que levamos. Não vá querer acender novamente a centelha da discórdia...

- HAAHAAHA - Shina grunhia sarcasticamente - Sim, Geki de Touro. Estou bem ciente disso, apesar de discordar de você num único ponto. A MESTRA aboliu. Mas mesmo você sabendo que não se trata de um Mestre, mas sim de UMA MESTRA do Santuário, continua negando que uma mulher controle o santuário e lhe dê ordens. Só comprova o machismo de vocês, seus vermes!

A mascara cobria o rosto de Shina, mas qualquer um perceberia seu olhar penetrante - e igualmente fulminante - naquele momento.

- E se você bem se lembra - continuou Shina - não gosto e nem lhe dei intimidade para que me toque. Tire sua mão do meu ombro se não quiser que eu repita o mesmo que Seiya fez com seu braço no torneio galáctico.

Um pequeno cosmo podia ser visto em volta de Shina, fazendo com que Shiryu pusesse a mão na cabeça em sinal de descontento.

- HAHAHAHAHAHA - extravasou Geki. Assim você fere meus sentimentos, Senhorita. Mas apesar de eu ser um cavalheiro, saiba: Agora sou um cavaleiro de Ouro, amazona. Não ache que seria simples fazer qualquer coisa...

A tensão se eleva no local, e Geki encara Shina com um sorriso irônico no rosto...

- Então vou provar a você - murmurou Shina.

Shiryu sentiu a necessidade de intervir.

- Parem vocês dois - Shiryu disse com um tom firme - Os confrontos serão de Bronze pra Bronze, não de Ouro pra Ouro...

De repente, uma figura imponente e de grande respeito chama a atenção de todos na arena.
Vestia Uma manta branca modelada com tiras azuis que cobria seu corpo todo, deixava seus cabelos castanhos claros à mostra, caindo suavemente pelo rosto despido e pelos ombros, que tinham jóias e ornamentos por toda a sua extensão, até os braços.

De repente, a voz potente, mas suave, diz:

- Atenção cavaleiros de Atena, Eu, Marin, como Mestra do Santuário digo: A Senhorita Saori Kido fará presença neste instante. Demonstrem seu respeito, e comemorem pela nova geração dos defensores da terra!

Dito isso, um gracioso e pacífico cosmo se faz presente. Atena estava vestida como de costume, com seu vestido branco com seu cinto cheio de jóias, padrão seguido até os ombros. Segurava seu báculo, símbolo de Nick, a Deusa e personificação da vitoria.
Ela tomava a frente de Marin e dizia:

- Cavaleiros! É com grande Orgulho que dou continuidade à abertura dos duelos que acontecerão para a escolha dos novos cavaleiros de bronze.

Dando vários passos a frente e dirigindo-se ainda mais aos novatos, Atena continuava:

- Lembrem-se de que tornar-se cavaleiro diz respeito APENAS à proteção da terra, e não à conquista de seus objetivos pessoais. Se vocês não dedicarem suas vidas ao santuário, os cavaleiros da mais alta patente os seguirão até os confins da terra para extermina-los.

Atena parecia ter amadurecido com o tempo. Tornou-se mais rigida, também.
Apesar disso, a garota que agora era uma mulher feita, continuava meiga como sempre. Desta forma, ela para seu discurso por um instante, fitando o rosto dos aspirantes e pensando sobre suas palavras...
A duvida sobre ter sido dura demais é nítida... Então, olhando para os cavaleiros dourados ela complementa:

- E, Já que citei os cavaleiros de Ouro, os doze cavaleiros mais poderosos do nosso panteão, nada melhor que apresenta-los!

Nisso, os Doze Dourados tomavam seus lugares. Seis do lado direito e seis do lado esquerdo de Saori, de forma que ela ficasse entre eles, no meio.

- Tenham-nos como grande exemplo, tanto de bravura, coragem força e persistência, pois muitos deles eram cavaleiros de Bronze iguais a vocês!!

A plateia regozijava-se ao passo em que os cavaleiros de ouro retiravam seus capacetes e deixavam seus rostos sérios, e muitas vezes familiares se mostrarem...

- O Cavaleiro que protege a Primeira Casa, a Casa de Aries, Kiki! Kiki era discípulo de Mu, antigo protetor e reparador de armaduras!

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Kiki observava serenamente, e acenava de forma calma e recatada.

- O Cavaleiro que protege a Segunda Casa, Geki de Touro, que assim como algum de vocês, era protegido pela constelação de Urso no passado!

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Em contraste à Kiki, Geki exibia os grandes braços, como sinal de força e muitas vezes de intimidação. Só para quando nota que Marin o observava profundamente.

- O Cavaleiro que protege a Terceira Casa, Dreyfus de Gêmeos! É um cavaleiro Excepcional, tido por muitos como o cavaleiro mais poderoso do nosso panteão! Apesar de todo o seu poder, é um grande defensor da justiça e da paz, na terra!

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Dreyfus tinha cabelos longos, parecidos com os de Saga, Deuteros, Aspros e Kanon. Porém, os cabelos do Cavaleiro eram de um castanho vivo, que dava ainda mais realce pro seu corpo Juvenil, mas forte.
Aos olhos de alguns, Dreyfus parecia sentir um leve desconforto por estar presente.

- A Quarta Casa, de Câncer e seu protetor, Aldilon!!

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Aldilon avistava o que parecia ser o horizonte, de braços cruzados, sem esboçar reação alguma. Tinha longos cabelos brancos, e uma postura elegante.

- A Quinta Casa, Leão! E seu protetor, o lendário Cavaleiro Ikki, anteriormente, Ikki de Fenix!!

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Ikki expressava descontentamento de estar ali, sendo destacado por Atena. Murmurou baixinho para Shun, que estava a seu lado:

- Não gosto disso. Agora que estamos em paz, somos meros objetos de exibição!

Atena continuou a apresentação:

- A Sexta Casa, considerada a mais calma e pacífica de todas, guardada por aquele que é conhecido como o "Cavaleiro Sereno!" Shun de Virgem!!
Escolhido como sucessor de Shaka, que era considerado "O Cavaleiro mais próximo dos deuses". Antigo cavaleiro de Andromeda!


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Shun respirava calmamente, de forma pausada e constante. Era bastante perceptível, e ele parecia não se importar com isso. Olhou pra Ikki e disse:

- Calma meu irmão. Parte do nosso dever para com Atena, é deixar cavaleiros dignos a defende-la quando não estivermos mais aqui, exatamente como nossos antecessores fizeram. E isso inclui inspira-los...

Atena ouviu as palavras de Shun, e com um sorriso continuou.

- A Sétima casa, guardada por aquele de senso de justiça inabalável, a balança que equilibra as ações do santuário! E também cavaleiro de Dragão que agora veste a armadura dourada de Libra!

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Shiryu apenas observava os aspirantes com ambas as mãos voltadas para as costas.

- A Oitava Casa, de Escorpião! Guardada pela outrora Amazona de Prata, Shina de Cobra!

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Shina parecia uma estatua. E não era pra menos, já que com sua mascara, não dava pra ver expressão alguma. Apesar disso, era uma linda estatua dourada...

- A Nona Casa, Sagitário! Seiya, certamente o mais conhecido dos cavaleiros de Atena, por seus inúmeros feitos como ferir Hades, e Apolo! Antes era o cavaleiro de Bronze de Pégaso.

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Seiya apesar de mais velho fisicamente, continuava o mesmo palhaço de sempre. Acenava pro publico como um verdadeiro cineasta, de formas que muitos presentes não acreditavam que era possível.

- A Décima casa, de Capricórnio, agora guardada pelo antigo cavaleiro de Bronze, Jabu de Unicórnio!

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Jabu parecia competir com Seiya até no quesito "ser ridículo"...

- A Décima Primeira casa, que conta com a proteção gélida de Hyoga, outro cavaleiro lendario que lutou ao lado de Seiya e dos outros...! Antigo cavaleiro de Cisne.

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Hyoga emanava sua aura gelada, como de costume. Mas ainda mais congelada, era sua expressão. Fria, gélida. Foi o cavaleiro que mais enrijeceu com o tempo.

- E finalmente, a decima Segunda Casa, guardada pelo novo cavaleiro de Peixes Ichi, que antigamente vestia a armadura de Hydra.

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Em contraste com a beleza dos Cavaleiros de Peixes, Ichi não é exatamente... Bonito. Mas a armadura de peixes lhe cai bem. Lhe da um ar de grandeza. E isso, no ímpeto do momento, basta para um cavaleiro Dourado.

Voltando-se para os cavaleiros-aspirantes, Atena novamente diz:

- Que comessem os combates!

Marin então toma a palavra:

- Atenção, os aspirantes à cavaleiros de Bronze vao ser apresentados!

Junto à platéia, sem que ninguém notasse, um estranho observava. Vestido com uma manta cinza com detalhes vermelhos, e com um meio capuz cobrindo parte do rosto, da uma pequena risada, dizendo:

- Hehehe, vamos começar!

Tudo que se ouve, é um barulho estridente de explosão, gritos, e FOGO, muito FOGO...

Com o fogo, inúmeros guerreiros com armaduras carmesim emergiam do que pareciam ser buracos profundos, que iam direto ao coração da terra.

Dos buracos, lava era expurgada. Pulava como se estivesse viva, e poderíamos até dizer que estava, já que os Cavaleiros-Ruby pareciam se formar a partir dela.

Eram extremamente violentos, e não pareciam fazer distinção entre pobre ou rico, inocente ou barbado; matavam a todos com um, dois golpes no máximo. Incendiavam tudo ao redor. O medo, o desespero, reinavam absolutos no momento. Um verdadeiro mundo das chacinas.

Enquanto isso, a maioria dos Cavaleiros olhava atônita, surpresa... Os 5 Lendários logo tomaram seus postos em volta de Atena, e a levaram imediatamente para o salão do Mestre, acima das 12 casas do Santuário.

Rapidamente, os cavaleiros de Ouro voltaram a suas casas, ficando apenas Dreyfus, o Cavaleiro de Gêmeos para expulsar o invasor, pessoalmente, enquanto os outros se organizavam para ajudar os feridos, ou seguiam as explosões a fim de reconhecer o inimigo.

Nisto, o homem de capuz em vermelho ria enquanto matava um aspirante a cavaleiro de bronze, estrangulado.

Dreyfus para a frente dele e diz:

- MALDITO! O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO?

O homem, retirando o capuz e revelando uma cabeleira cheia terminada em um topete completamente ruivo diz sarcasticamente:

- Sou aquele que ensinará o medo e o desespero àqueles que tiveram a ousadia de desafiar os Deuses! Meu nome é Phobus, e preparem-se para cair diante do Deus-Guerreiro ARES, e a armada dos BERSEKERS!!

Dreyfus observava com uma expressão de leve desconforto... Enquanto elevava seu cosmo de forma assombrosa...

Continua...

______________________________________________________________________________________________________________________
Notas de Rodapé: Aldilon é uma referencia à palavra Alok-dilon, que em Dovah (linguagem dragônica, do Skyrim) significa Necromante (Alusao ao espíritos, que cerca a constelaçao de Câncer).

Última edição por Uman em Sáb 10 maio 2014, 20:18, editado 2 vez(es)

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*...Recapitulando...*

Noite de festa no Santuário; os cavaleiros de Atena comemoram juntos a nova formação dos aspirantes à cavaleiros de Bronze;
No entanto, algo terrível acontece: Eis que no auge da comemoração, os piores inimigos do passado se mostram... Os terríveis Bersekers!

Enquanto morte, caos e medo espalham-se pela arena e por todo o Santuário, os cavaleiros Dourados voltam à seus postos para reforçarem as linhas de defesa, as Doze Casas!

No meio disso tudo, Dreyfus, Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, mostra-se pronto para combater os inimigos...!


Capítulo II

À margem do Horizonte


- kukuku... Vai me ensinar o que é o medo e o desespero...? Justo à mim, Gêmeos...?

Após terminar suas palavras, Phobos da de ombros e faz um sinal para que os guerreiros Bersekers atacassem Dreyfus.

Mal se aproximam do Cavaleiro Dourado e sao consumidos por sua aura arrasadora e terrível. Num piscar de olhos, numerosos guerreiros sao totalmente vaporizados pela luz que emanava em meio à escuridão e às chamas.

Phobos com uma leve expressão de surpresa, da uma risada sarcástica e comenta:

- É o que se espera de um dos guardiões mais poderosos de Atena... Pois bem. Conhecerá um pouco mais sobre mim...

*PSIQUEPHOBIA!*

Uma luz carmesim emanava de Phobos, e parecia trespassar o Geminiano.
Dreyfus, que olhava atentamente e cobrindo os olhos do ataque inimigo, percebe então a aproximação do Deus investindo com um soco cheio de ódio contra seu rosto.

Percebendo o ataque, Dreyfus se esquiva no ultimo instante, sofrendo apenas um leve arranhão na bochecha direita.

- O que pensa que está fazendo, Deus da guerra? Espera me vencer com distrações luminosas, socos e chutes?

- Ora, não confunda as coisas, humano. O Deus da Guerra é Ares. Eu sou apenas um de seus filhos, o Deus do Medo, Phobos...

Ao ouvir a palavra "medo" ser levemente destacada, Dreyfus fecha a cara em sinal de descontentamento...

O Guerreiro-Deus abria um leve sorriso de meia boca, e continuava;

- E não seja presunçoso. Os Deuses nunca agem levianamente... Tudo o que fazemos ou queremos tem um porquê.

Ao terminar suas palavras, Dreyfus via Phobos se distorcer numa figura parecida, que vestia uma armadura muito similar à dele próprio...

De repente, tudo o que restou foi um reflexo do si mesmo. Como se estivesse à frente de um espelho, se observando...

- Do que tens medo, Irmão...?

Dreyfus olhava atônito, e ao mesmo tempo incrédulo...

- Dreygos... Irm... Irmão? É você mesmo?

- Hmpf... Olhe só pra você. Tens todo o poder do mundo, e mesmo assim serve uma humana que acredita ser uma Deusa... Se você quisesse, poderia você mesmo mata-la e controlar o santuário como bem entendesse... Já que és tão poderoso...

Dreyfus percebe a situação em que se encontra e começa a olhar para o horizonte, fitando a paisagem atrás de seu irmão mais novo.

- Você tem razão meu irmão. Eu poderia desafiar Atena se eu quisesse. Mas existem duas coisas que você, já estando morto, desconhece: Atena conta com outros 11 Cavaleiros de Ouro além de mim. Mesmo que eu quisesse... Tomar a vida de Atena seria impossível até mesmo para mim.

- Hahaha - Dreygos dava de ombros - você sabe muito bem que de todos eles, apenas dois ou três fariam diferença numa luta contra você...

Dreyfus tomou a palavra de forma rígida:

- Eu não terminei ainda meu irmão... Você sabe que eu sou o primeiro Cavaleiro de Ouro de Gêmeos desde os primórdios, que não é atormentado por sua "sombra maligna"... Não almejo nada além de me redimir por meus antepassados... Nada mais importa para mim... Nada...

Dreyfus toma uma postura conhecida... Cruzando os braços acima da cabeça... O efeito era obvio, mas o resultado, incerto...

- Pois bem, Phobos...! Você já brincou demais. Não ache que me iludirá com os fantasmas do passado...

*Explosão Galactica*

Só se viu um clarão ascendente na Arena do santuário. O estrondo típico da técnica ecoou por toda a sua extensão. O som que caracterizava o evento único de uma galáxia inteira se desmanchar num piscar de olhos...

Antes da ilusão desaparecer, Dreyfus ouviu as ultimas palavras de seu irmão projetado, como sussurros:

- Hmpf... Que assim seja, irmão. Mas você sabe que existe uma coisa ou melhor, um alguém, que importa para você... E este alguém é justamente VOCÊ!

Após a explosão, a arena está em pedaços... A poeira abaixa, só para revelar Phobos com uma das mãos apoiada sobre a outra e segurando o queixo, quase como uma estatua analisando a situação... Sua sobrancelha direita estava arqueada para cima, como se tivesse identificado algo interessante no Geminiano...

Phobos havia perdido seu manto cinza-avermelhado, e estava completamente imóvel, revelando sua armadura...

Ao contrario de seu manto vermelho, Phobos trajava uma armadura esverdeada, com figuras sinistras adornadas. Cobras saiam de suas partes...

[ANTIGO] Saint Seiya - In der Krieg [Shounen] Dos1p1

Sem demonstrar interesse pela ofensiva magnifica do Dourado, para a descrença do mesmo.

- Ma... Mas o que?? Como - Dreyfus estava realmente incrédulo no que presenciara - COMO você não sofreu absolutamente NENHUM DANO da minha melhor técnica...?

Phobos desta vez sorriu completamente, descruzando os braços.

- Ja lhe disse para não ser presunçoso! Afinal, meu manto se foi neste seu ataque... HAHAHAHAHA..!

Um buraco à frente de Phobos abria-se, em meio às pedras do chão. A lava pulsava para fora dele...
Phobos deu um passo a frente, ameaçando pular... Dizendo:

- Cavaleiro de Atena... Você é um ser interessante... Acreditas mesmo que tenhas nascido diferente dos seus antecessores? A maldição de Gêmeos corre em suas vísceras... E você mais do que ninguém sabe disso...

Dreyfus fez uma cara de surpresa. Phobos levantou o indicador direito, dizendo:

- Mande uma mensagem para Atena. Diga para que ela não se apoie unicamente nas armas de Libra agora... Kukukukuku...

Dreyfus arqueava-se para atacar o Deus imponente, mas desistiu quando viu Phobos dando mais dois passos para frente e entrando no buraco, dizendo:

- Meu trabalho esta feito aqui... Consegui até mais do que vim buscar... Para seu azar, cavaleiro... kukukukuku...

Dreyfus fechou os olhos enquanto o buraco sumia, deixando o santuário novamente às luzes das poucas fogueiras que ainda ali restavam, fruto dos danos causados pelos invasores...

- Hmm... Não sei exatamente o que este tal Deus do Medo fez comigo... Mas se ele tiver descoberto aquilo... Aquilo que eu mesmo luto para negar...

No salão da Grande Mestra...

Marin usava seu manto típico de Grande Mestre por exceção do capacete, que deixava seu cabelo cor de madeira à mostra.

O local continuava majestoso... Cortinas vermelhas com colunas marfim decoravam o local, onde um enorme tapete vermelho com bordas douradas seguia da grandiosa porta, até o assento do Mestre.
Dentro do salão, estavam Atena, Seiya, Hyoga, Shun, Shiryu, e Ikki além de Marin.

Atena perguntava para os presentes...

- Quais os danos Marin?

Marin deixara de vestir a mascara de Amazona a muito tempo, portanto, sua expressão era visível.

- Senhorita Atena... Parece que os aspirantes a cavaleiros de Bronze foram todos assassinados... Sem exceção...

Atena entendia o que Marin dizia. O inimigo havia reduzido o poderio militar do Santuário, e de fato, conseguiu.
A Mestra continuou sem raciocínio:

- Atena... Senhorita Saori... Os Deuses tem conhecimento dos feitos dos seus cavaleiros. Eles sabem que apesar de humanos, somos imprevisíveis, capazes de milagres... Mas além de tudo, sabem de um cavaleiro em especial, que todos identificam por "Matador de Deuses"...

Atena olhou para Seiya. O Dourado Sagitariano olhou de volta, com cara de interrogação, até se dar em conta de que era ele quem deveria estar morto no momento.

- Entendo. Eles não quiseram apenas reduzir o poderio militar do santuário... Na verdade, o objetivo deles era garantir que o humano "destinado a ferir os deuses" não os atrapalhasse. Mal eles sabem que este homem continua bem vivo... Para o azar deles...

Atena fez um pequeno intervalo de silencio, que tomou lugar na sala.

- O que nos falta... É saber quem esta por trás disso, desta vez... Hades ja foi derrotado, assim como Poseidon...

- O Cavaleiro de Ouro de Gêmeos ficou para combater o invasor - Disse Shun com seu olhar sempre sereno - Ele saberá nos dizer...

- Dreyfus - indagou Atena - Dreyfus de Gêmeos?

- Exatamente, Senhorita Atena. E creio que ele em breve nos trará noticias... Aliás... Mais breve do que esperávamos.

Ao que Shun termina de falar, os portões da sala se abrem, e surge Dreyfus com alguns arranhões no rosto, e sua capa metade queimada, metade suja.

Dreyfus ajoelha-se perante a Deusa, e dispara:

- Senhorita Atena... As coisas estão piores do que eu imaginava...

Saori imediatamente muda sua expressão. Ela já havia captado a mensagem nas entrelinhas do Geminiano, e olhava para os dourados presentes com um pequeno sinal de pavor.

Seiya como sempre impaciente, elevou a voz:

- O que aconteceu Dreyfus?? Contra quem esteve lutando?? Quem é nosso inimigo desta vez... Que foi capaz de esconder sua presença mesmo de nós...?

O Geminiano  parecia extremamente desconfortável, mas ao se levantar e fitar Seiya e os outros, sem voltar seu olhar para Atena que parecia ja entender tudo... Disse.

- Nós lutamos agora contra o pior inimigo de Atena, Seiya. Ares, o Deus da Guerra, e a armada dos Bersekers...

Sua expressão mudou um pouco por um instante, mas voltou a ficar séria quando completou:

- Eu estive na presença do Deus do Medo, Phobos... Filho de Ares, um Deus da ordem de Hypnos e Thanatos...

Todos os presentes estremeceram por um momento. Seiya sabia exatamente o que aquilo significava.
Ter como invasor um Deus da ordem de Hypnos e Thanatos, era preocupante. Afinal, não eram apenas humanos sem escrúpulos dispostos a satisfazerem seus desejos pessoais...
Os inimigos desta vez eram Deuses, capazes de feitos muitas vezes superiores aos dos Cavaleiros de Ouro...

Hyoga quebrou o clima gélido e perguntou:

- Dreyfus... Como era este tal Phobos? Digo, a sua força em campo de batalha...?

- inacreditável - disse com temor na voz - como jamais vi ou ouvi falar... Nem mesmo Thanatos ou Hypnos equiparam-se a eles, se pude observar bem.

- Mas como!? Os Deuses Gêmeos servem a Hades desde o primórdio dos tempos - exclamou Shiryu.

- Mas eles, apesar de Deidades, não compartilham o sangue de Hades, ao contrario dos 4 filhos de Ares - completou Ikki.

- Mas isso significa... Que um combate jamais visto irá ocorrer no santuário - disse Marin aos presentes - Shiryu, você sabe o que isso significa!

Shiryu afirmava com a cabeça, mas antes de prosseguir Gêmeos completava:

- Acho melhor não nos escorarmos na armadura de Libra desta vez...
Mesmo eu, utilizando meu poder máximo no meu melhor golpe, não consegui nada mais do que retirar o manto que o cobria, sem ao menos arranha-lo.

Para o choque de todos os presentes, Dreyfus terminou sua fala de modo sombrio, quase melancólico...

- Sim... Mesmo o Explosão Galactica  foi inútil e sem efeito nenhum...

Então Shiryu exaspera, desesperado:

- Mas isso significa que... As armas de Libra serão inúteis nos invasores principais... Quero dizer... Elas podem, assim como sua técnica, destruir estrelas e galáxias com um único movimento...

- Mas as armas de Libra foram capazes de destroçar até os pilares de Atlântida contra Poseidon!

Seiya parecia não entender como isso era possível.
Já Hyoga, parecia ainda mais preocupado, apesar da sua feição indiferente.

- Se as armas de Libra sao inúteis desta vez, como vamos vence-los? Na primeira e única vez que os combatemos, foi necessário que todos os dourados utilizassem as armas de Libra... E isso nem garantiu que vencêssemos sem baixas severas... Sem elas, como podemos sequer ter chances..?

- Bom... Já que as armas, que foram eficazes no passado serão inúteis agora... Teremos de nos equiparar a eles de alguma outra forma - disse Marin com olhar analítico.

Shun era o único que estava de fato, tranquilo, calmo. Sem duvidas ou incertezas em seu coração.
Olhou serenamente para Atena, e disse:

- Senhorita Atena. Os tempos sao outros... Os inimigos atualizaram seus modos de nos enfrentar, isto é, suas táticas. Portanto, nada mais correto que responder a altura...

- O que quer dizer Shun? Você tem algo em mente? Dizia Marin com um ar de curiosidade.

Atena, que parecia entender as breves palavras do cavaleiro de Virgem, diz:

- Cavaleiros. Voltem a seus postos. Descansem e se preparem para a batalha o quanto antes. E digam aos seus companheiros que Atena fará jus ao titulo de Deusa da Guerra mais do que nunca!

No outro dia...

Em pensamento:

- Shun... Shun...! Pode me ouvir? Se puder, venha para o templo de Atena, após o salão do Mestre... Estamos reunidos aqui.

Shun abria os olhos lentamente, e compreendendo o cosmo que falava diretamente com o seu, atendeu ao chamado.

Chegando ao antigo templo de Atena, que abrigava a enorme estatua da Deusa da Sabedoria (a qual não estava mais ali, pois tivera seu tamanho reduzido já que se tornou a armadura de Saori), Shun avistou Kiki (que era o responsável pelo chamado) e Atena (que trajava sua armadura divina).

- Atena, Kiki - Shun os cumprimentava abaixando a cabeça.

- É hora de fazer os testes e ajustes - dizia Kiki empolgado - Geki está no começo das doze casas, esperando o meu sinal.

- Shun, você deu a ideia. E mesmo não dizendo uma só palavra, sei que sabe do que se trata - Atena fitou-o por um momento.

O cavaleiro de Virgem simplesmente virou-se de costas para ambos, e sentou-se na posição de Lótus.

Atena por sua vez, aproximou-se e colocou as mãos no ombro do cavaleiro de cabelos verdes. Ambos elevaram seus cosmos, numa sintonia facilmente perceptível.

Uma luz ardente elevava-se como o caule de uma grande flor de lótus, até chegar a uma altura suficiente para abrir e desabrochar de modo que o cosmo de Atena se estendesse por todo o santuário, envolvendo-o numa redoma jamais vista antes.

Todos os cavaleiros olharam o que poderia ser chamado de "maior estratégia" dos guerreiros de Atena, feita neste século. Todos sentiam o gracioso cosmo da Deusa ao longo de toda a extensão da barreira que agora encobria o santuário por completo...

Kiki por sua vez, elevou seu cosmo, dizendo:

*Muralha de Cristal*

Cinco paredes de cristal se encaixaram em volta da dupla, formando uma proteção completa na forma de um cubo.

Depois de alguns segundos, o próprio cosmo de Shun preenchera o espaço, aparentando reforçar a defesa imposta por Kiki.

Atena olhou pro Lemuriano, e disse:

- Estamos prontos.

O Ariano falou diretamente com o cosmo de Geki...

- Agora, boizinho. Pode lançar!

Geki, que estava em posse de um tridente e uma tonfá da armadura de libra, simplesmente disse, antes de atira-los em direção ao local onde estavam Saori e Shun:

- Isso não teve graça. E aí vai... Com toda a minha força, e raiva.

Ja estava escurecendo quando as armas foram jogadas por Geki. Ambas cruzaram todas as casas pelos céus, uma a uma numa velocidade impressionante, até esbarrarem na parede quase translúcida que guarnecia Atena e Shun.

Uma explosão gigantesca foi gerada, destruindo uma porção grande do chão em volta... Mas ambos permaneciam intactos. Kiki, que estava inicialmente atrás da dupla e protegido com uma outra parede de cristal, havia sentido o impacto e fora jogado violentamente longe dali, mesmo não tendo sofrido o dano total gerado pelas armas de libra, combinados com toda a força bruta de Geki de Touro. (As armas inclusive, espatifaram-se. Kiki olhou e percebeu o trabalho que teria pra conserta-las...)

- É, a barreira é um sucesso - dizia Kiki se levantando e batendo a poeira do corpo - Mesmo vários guerreiros Bersekers ou até mesmo Deuses seriam incapazes de destruir esta barreira, à esta distancia... E com o efeito magnífico que o cosmo de vocês dois proporciona quando juntos... Estou extremamente confiante que vamos expurgar estes inimigos daqui!

Kiki sabia que para impedir uma derrota arrasadora, o cosmo da Deusa Atena seria necessário para combater o dos outros deuses, que apesar de "menores", continuavam sendo divindades diretas do sangue de Ares. Porém, ele sabia também que Atena não conseguiria criar a barreira e mante-la sozinha.

Saori, apesar de ser uma Deusa, é diferente de Hades, Poseidon, ou mesmo Ares. Seu controle sobre o cosmo divino ainda é instável...
Ela não seria capaz de controlar uma quantidade tão grande de cosmo, de forma homogênea e constante...

Mas isso não é problema para alguém que, apesar de ser humano, está próximo de Deus...

É de conhecimento de todos que os Cavaleiros de Virgem (detentores do maior cosmo entre os cavaleiros de Atena, e do mais pleno controle sobre o mesmo) são quase que por obrigação capazes de controlar vastas quantidades de energia, de forma bastante natural.

Shun era o único que podia completar Saori neste aspecto, agindo quase como um catalizador para o cosmo da Deusa, pegando o poder divino e distribuindo-o da forma perfeita para que a barreira fosse mantida.

Kiki reforçou este laço que agora era vital para o santuário e para a vitória, fornecendo uma defesa ainda maior para a dupla, para o caso de o cosmo sozinho emanado não ser suficiente para barrar os ataques dos inimigos.

Satisfeito, Kiki manda uma mensagem telepática para todos os cavaleiros, confirmando a eficácia da barreira, descendo as doze casas para retornar a seu posto.

Antes de partir, Kiki ouve Shun pedindo para que ele montasse guarda em sua casa, e responde afirmando positivamente com a cabeça.

Num dado momento da descida do Ariano...

- Cavaleiros, escutem o que vou dizer!

A voz de Marin ecoava pelo santuário, enquanto estava parada à frente do salão do mestre, do lado de fora:

- É de conhecimento de todos que o nosso pior combate esteja prestes a começar. Porém, sua Deusa Atena mais uma vez nos mostrou todo o seu amor e consideração, permitindo que seu cosmo nos mostrasse a esperança. E é exatamente isso que estamos presenciando agora: A Barreira da Esperança! Uma estratégia que nos permitirá lutar de igual para igual contra nossos inimigos, ainda que sejam deuses! Todos os invasores terão seus cosmos suprimidos, não distinguindo mortal de divindades, graças ao esforço conjunto de Shun e Saori.
Por isso, peço que LUTEM! Deem TUDO DE SI NESTA GUERRA! Honrem a Deusa que se sacrifica por voces!!

Os cosmos de todos os cavaleiros do santuário se elevam instintivamente de forma ressonante, dada à seriedade e a emoção da situação e das palavras da Mestra. Marin volta para dentro do salão, retirando o manto e se preparando para a guerra, mostrando sua armadura de águia...

Na entrada do santuário Geki de Touro, juntamente com vários cavaleiros prateados, avistavam uma verdadeira horda emergir do chão, como se fossem cuspidos por um vulcão: os inimigos haviam chegado, e com eles, o clímax da batalha...!

Continua...

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Notas de Rodapé:

É isso pessoal. Espero que tenham gostado do segundo capitulo, que foi feito no intuito de ser uma grande introdução à verdadeira guerra travada entre os deuses (Este é o motivo da demora para lançar o capitulo, também).

É a primeira vez na história, que a Deusa da Sabedoria utiliza seu poder para criar uma barreira não apenas defensiva, mas OFENSIVA também, assim como a criada no castelo de Hades...

Acompanhem de perto a reação dos guerreiros-deuses ao ver que as coisas não serão tão fáceis quanto eles pensavam!

Não se esqueçam de partilhar sua opinião no tópico dos comentários, e até o 3º capitulo!

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FanFic será arquivada, pois esta sem atualização a 1 mês, caso o autor queira reativa-la me envie uma MP com o pedido.

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SamuelCosta
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