Numa bela cidade chamada Tangalandia, conhecida pelo comércio e prestação de serviços, existe uma boate bastante famosa: a Girls Nightclub, especialista no Blowjob.
A proprietária e uma das mais requisitadas mulheres do bordel, lembrada pela majestosa habilidade com drinks, Madame Nina acabara de decidir sobre a aposentadoria, assim deixando seus negócios para as futuras gerações.
Contudo havia uma briga intensa entre suas netas, especialmente entre Mariana e Isabela, ou MariO e BellO como costumam se chamar, para ficar com a boate.
Mariana é filha da mais velha de Madame Nina. Têm dois irmãos, Heina de quem é Gema e Vinicius, gerado inesperadamente em uma Viagem equivocada ao Rio de Janeiro. Sua personalidade é marcante: Adora roupas coloridas, coladas no corpo e de bastante acessórios, mesmo não possuindo um corpo eclético. Onde passa chama a atenção, não só pela beleza de modelo da Ultragás: as mulheres querem "pega-la" por conta de sua cara de bolada e os homens querem sua picanha assada (prato que sua mãe desenvolveu e têm um tempero único - segredo de família).
Já Isabela é filha única da Caçula de Madame Nina. Sempre conseguindo o que quer, sua personalidade já é bem diferente da de sua prima. Usa roupas pretas e longas, feito uma freira. Se por um lado Mari é a mais piriguete da cidade, Beels é a beata mais obediente. Sua única corrupção, segundo ela mesma, é a tara por Japagay (Japas do Paraguai).
Capitulo Piloto - As Novis da Velha Nina;
Sentada no sofá de couro de sua casa - isso porque todos estofados da casa eram de couro, Madame Nina conversa com um homem velho, com cara de cafetão, sobre o futuro de seus negócios.
- Hud - e então ela retirava a echarpe que cobria seu decote - o que você sugere para terminar minha carreira com chave de ouro?
Ele ri e fica pensativo por um tempo. Pega um jornal que havia na mesa de centro da saleta e começa a ver algumas propagandas eróticas. Até que ele se alegra e começa a sorrir.
- Achei uma coisa perfeita pra você - e estende o jornal com a mão - o que acha disso?
A velha pega o jornal e fica um tempo tentando ler, pois sua vista já não era tão boa - faltava óleo lubrificante; saliva. O anuncio dizia: "K.I.D.BOK: O Buffet que promete todo tipo de alimento para diferentes bocas".
- Oh - a velha já começou a pensar nos rolinhos de salsicha de seriam servidos - perfeito!
Então ela olha para o lado da sala de jantar da casa, lá estava um garoto gordo escondido debaixo da mesa. Ela muda seu semblante completamente.
- VEM JÁ AQUI SEU GORDO - gritava ela, chamando o garoto.
Logo ele saiu debaixo da mesa, feito um pulo de gato, já estava na sala em frente ao sofá. Ele estava sujo de chocolate, o que não agradava a Madame.
- Caramba, você já se sujou? - ela limpa os lábios dele com as mãos - depois te dou um banho, mas ligue para o numero daqui - ela estendia a mão e lhe entregava o jornal - e contrate este serviço.
O garoto olha a página do jornal e solta umas gargalhadas.
- O que você pretende com isso véia?
Ela então levanta e anda até um mini bar que ficava a um canto da sala, pega uma garrafa de Campari e serve dois copos, entregando um ao Hudson, o homem que estava a conversar.
- Espere e verá! HAHAHAHAHA
A velha tomou seu drink e deixou o Hudson dormindo no sofá. Foi para o seu quarto, onde ela ficou trancada por um tempo. Já pela noite...
- GORDO VEM AQUI!
Logo se ouvia os passos rápidos do garoto, chegando rapidamente no quarto.
- Diga véia biscate...
- Tenho um servicinho extra pra você amanhã, você terá de entregar estes envelopes para meus netos – e com isso entregava inúmeros envelopes para o garoto – mas não abra nem leia, tá entendendo?
- Tá – já com os envelopes em mãos ele vai saindo do quarto – volto pra dormir depois do Super Pop.
[...]
Já no dia seguinte, a rotina seria grande. Mas só tinha dois envelopes: Um pra Mari e um pra Bell. Estranho, pois a Madame tinha mais um bocado de netos.
• Barraco de Mari e John, 09h00min;
“PRIINNG”. Maldita seja quem tocou a campainha. Interrompeu meu sonho com o príncipe encantado *0* – não, não era o broxa do John. Por falar na piranha, ele que instalou essa mérdá. Ele só fez isso pra me irritar, porque a porca além de tudo é pior que a bela adormecida, não acorda nem com beijo de sapo. E nesse condomínio que moramos as crianças são vândalos e adoram tocar a campainha pela manhã. Mas já fazia um bom tempo que tocavam a campainha sem parar. Se fossem as crianças, elas já teriam parado, com medo das bronca. Até parece que eu iria atender a porta. u.u
- ATENDE LÁ A PORTA CABRITA – e com isso ainda dei uns empurrões no John – ANDA LOGO!
Mas como esperado, nada. Ele sempre faz isso. Tipo... Parece me ignorar pela manhã. Por algum motivo, ele não está dormindo... Mas finge que está. Comecei a me levantar e foi quando pararam de tocar a campainha. Só foi esperar eu levantar pra ir embora? O pior é que não. Comecei a ouvir aquele barulho de bunda malhando – palmas. Nada mais irritante do que palmas numa manhã, só podiam ser véios do saco. Resolvi ir eu mesma atende-los. Saí da cama e fui correndo até a porta.
- Pode falar agora, o que você quer a essa hora? – contudo, percebi que ainda estava de camisola e disfarçadamente abaixava tentando tampar minhas coxas – vamos, diga...
A criatura responsável pelo escândalo era o empregadinho da minha avó. Não sabia o nome, mas não gostava dele. O cheiro de fritura me irritava, me lembrava a VAK da minha prima. >.>
Ele começou a fuçar na bolsa da Hello Kit que estava com ele, procurando por algo...
- Ó vim só pra entregar sá joça que a múmia da sua vó pediu para mim pra que te entregasse – ele falava tão rápido... Estendeu o braço e me entregou uma carta – agora tenho que ir pra casa da outra balofa entregar sá joça, fica aí comendo e coçano, sei que tá com fome eee...
Não dei chances pra que continuasse blasfemando contra mim, fechei a porta na cara dele. Quem ele pensa que é pra acabar assim com meu sono e ainda me xingar? Só uma pessoa faz isso comigo sem que eu tenha opção e não é ele. É melhor até voltar a dormir. Larguei a carta na mesa de centro da sala e voltei para o quarto, tentar voltar pro sonho com o príncipe. *0*
Só que... Agora eu fiquei com aquele barulho de bunda na cabeça. Mal encostei a cabeça no travesseiro e veio a bunda gorda do John na minha mente. e.e
• Casa da velha, 07h00min;
Aaaah... Como a cama de couro é confortável. Era o que valia no job, a mordomia e conforto. Tudo bem que aguentar essa velha não é fácil. Já mim perguntaro “O que um garotinho faz com uma véia fedorenta e pedófila dessas?”... Mas devia ser claro pras pessoas que o dinheiro é que vale a pena. Não tinha outro motivo pra aguentar uma velha com cheiro de fritura daquelas. E um dia tudo aquilo será meu, herdado de bom grado. Pras netas mesmo a herança que ela deixou foi o enorme traseiro. Só tinha um cu murcho na família. Mas se a bunda é murcha, eu esperava enchimento em outra coisa... Vinicius! Um dia eu vou casar com ele e herdar tudo. Já estava tudo planejado. Primeiro eu ia tirar as balofas da jogada, falando todos os podres que sei delas. Depois era só contratar uma barriga de aluguel para termos nosso filho e aí estaremos livres dessa gordura toda de uma vez. Iremos pra Paris.
Mas nem tudo é perfeito, era o preço que eu tinha que pagar todos os dias pela mordomia. Eu tinha alergia ao cheiro de fritura da velha. Então toda manhã eu a acordava com meus espirros. Eu queria que ela fosse do tipo que dormisse e não acordasse mais. E não foi diferente. “ATCHIM”. A velha acordou tão assustada que deu um pulo na cama – o que me jogou bem no chão.
- LEVANTA DANISSA – e além de fedida ainda berrava, principalmente comigo – levanta e vai entregar as cartas pras minhas netas, agora!
Eu já estava acostumado com ela. Se eu desobedecesse, ela levantava e me batia de cinta. Então logo vesti minhas calças e meu sapato. Peguei minha bolsa e comecei a sair. Mas eu tava esquecendo uma coisa: Monange! Não achava em lugar nenhum no quarto.
- Você não comprou meu Monange, múmia?
Então ela levantou a bunda da cama e tirou um frasco do meu creme debaixo.
- Toma logo e vê se entrega direitinho.
Ai que nojo... Mas Monange era meu segredo. Desde meu ultimo emprego, não deixo de usar.
• Apto dos Pais de Bells, 09h45min;
Fazia uma belíssima manhã, ensolarado e meus pais já tinham vazado. Agora era hora de futricar os VHS que meu pai guardava, na esperança de achar algum filme de ação. A seca já fazia umas doze horas, desde quando tinha tomado banho no dia passado. Mamãe sempre me questiona do por que eu sempre espero eles dormirem ou irem trabalhar para tomar banho. Mas eu tinha que manter segredo sobre o Mr. Tchuco-chan. Não era nada de mais, apenas minha chupeta. u.u
Quando eu finalmente acho as porcarias dos VHS, começam a bater palma na porta. Nem dei atenção, da ultima vez que atendi foi uma véia que tentou me converter pro satanismo. Mas escutei uma voz já conhecida gritando feito uma histérica do lado de fora.
- BellO, para cos Tchuq Tchuq e vemk na porta mim atende nau – a vaga.. gante do Dani – se não vinher conto tudo po padre!
Fui correndo até a porta, não podia deixar fazer um escândalo daqueles, ficaria difamada pela vizinhança toda. Abri logo a porta e o puxei pra dentro.
- Sua histérica salafraria, que queime no mármore do inferno.
Ele começou a rir como se eu tivesse contado uma piada, só podia estar bêbado.
- Você nem mulçumana é pra falar desse jeito, toma sua linha rapariga – e mesmo me xingando, ele simplesmente foi até o sofá e se sentou – você ainda veno esses Yuri, que decadença.
- Calado, poço de gordura, você ama Yaoi, quer que eu conte isso pra vovó? – então eu disfarcei, pois estava curiosíssima para saber o que ele pretendia e me sentei ao seu lado – A proposito, o que você veio fazer aqui?
A vagaba não me falou nada, apenas começou a abrir sua bolsa e procurar por algo.
- Aiq merda, istorô meu Monange, mas acho que você não vai ligar – e estende o braço me entregando uma carta – você tá acostumada co coisa melada mesmo.
- Hahaha, que engraçadinho – vi que a carta tinha a mancha da boca da vovó de batom, portanto era alguma de suas tramoias – agora pode ir embora.
Ele se levantou, mas não foi embora, foi pra cozinha. Apartamento é pequeno, algumas coisas ficam apertadas; a burra pisou bem na caixa de areia dos meus gatos.
- Sua imunda – mesmo que o errado fosse ele, sempre me xinga – porque mudou sá coisa de lugar de novo?
- Já basta Dani, vai embora – ia puxando ele pela roupa para a porta – a ultima vez que você brincou com meus gatos, a fêmea ficou prenha.
Simplesmente fechei a porta. Voltei para os VHS, não podia perder tempo. Depois eu lia a carta, nem era coisa importante mesmo.
[...]
Após um tempo, Danissa já havia retornado para casa. Descansou parte da tarde e não encontrou a véia na casa, só um bilhete. “Fui para um SPÁ, ficarei por lá até a data da festa – Nina ”.
- Bom... Isso quer dizer duas coisas... – e então ele pega uma lista telefônica que ficava do seu lado da cama – FESTÁ COS AMIGS!
Enquanto isso, John levantava da cama e já eram três da tarde. Mari não estava na casa, ela tinha ido comprar comida – como sempre fazia pela tarde. John só saiu da cama por essa deixa. Mas algo chamou a atenção de John bem quando chegou na sala.
- O que será essa carta? – ele pega o envelope que Madame deixou para Mari – será mais uma cobrança...
Sem nem mesmo ler alguma informação pelo lado de fora, ele começou a abrir o envelope. Mas se impressionou ao ver que não era dele, porém simplesmente leu.
- Não posso acreditar! – ele se levantara do sofá e pegava o telefone – chegou a hora...
John digita um numero bem rapidamente, mostrando que já o sabe de cabeça.
- Alô? - uma voz fina e bastante feminina atende.
- Nanda, preciso da sua ajuda!
No próximo Capitulo: As Falcatrua pt. 1 - John começa a articular um plano sombrio para seus próprios interesses. Bells decide ir a luta. Danissa organiza a festa. Mari continua comendo.
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