Também tinha o hábito de assistir o horário eleitoral, como o Pedro. Mas esse ano não assisti nada.
O que eu posso dizer? A maior parte do tempo de suas campanhas, os candidatos dedicam em participar de eventos públicos irrelevantes ou transformar atos mínimos em eventos para destacar sua opinião ou vangloriar-se por algum projeto que apoia ou apoiou. E isso é envergonhador pra mim.
Primeiro devo dizer que o tempo gasto nas campanhas e todo dinheiro com panfletagem deveria ser usado com eventos públicos onde as pessoas pudessem questionar o candidato sobre o que quisessem e tivessem respostas sensatas; Apresentando dados verdadeiros e não somente citações vagas ou suas propostas, muitas delas sem mostrar fundamentos. Por isso o dinheiro que os partidos gastam, deveriam gastar por realizar pesquisas e resgatar mais opiniões possíveis dentro de seu antro político.
Os políticos se escondem atrás de algum projeto ou ideia, como propagandas pedindo votos pois apoia-se a diminuição da maioridade penal, onde destacam o fato de serem pais ou religiosos ou qualquer fator pessoal irrelevante. Relevante são projetos em base de pesquisa e que mostrasse esses resultados na integra e de forma livre. Fora que apoiar UMA ideia? Quer dizer, o candidato vai se focar naquilo e outras tantas questões tão ou até mais importantes ficarão a ver navios, mas devemos considerar que é um mandato longo. Burocracia pura.
Quanto ao horário eleitoral, ridículo. Tempo gasto de forma errônea e totalmente disfuncional. Só serve pra mostrar o quão grande são os partidos mais fortes. A divisão do tempo é o pior, onde certo candidato possui mais tempo que o outro, mas está competindo o mesmo cargo. A visibilidade dos partidos maiores é o que limita tanto a escolha em dois a três candidatos, logo, criando uma falsa impressão democrática ao considerar que se tem 545464654174465121845301231564165123156123056146515616541230561 partidos, onde a maioria fica coligado.
Porém é claro e obvio que a grande maioria não se interessa por política e por isso continuam a fazer desta forma, pois tudo dependerá desses dois fatores, da visibilidade e de seus "apoios" e planos.
Numa entrevista simples que a Globo tava fazendo com os principais candidatos ao Governo de SP, o sr. Alckimin foi questionado sobre o Metrô de SP e ele esquivou da pergunta (coisa que ele e o seu partido em geral são mestres em fazer), fora dito a quilometragem até então do metrô e o excelentíssimo acabou tentando se esquivar falando do numero de estações lançadas (que inclusive demoraram e algumas ainda estão em obras na linha Amarela por exemplo), sendo que a quilometragem, logo, a área em que o trem e metrô chegam, quase não evoluiu se considerando o tempo de governo. Já um outro candidato, Skaff, preferiu deixar claro que quer coisas novas e se vangloria por ter sido presidente do Sesi e do Senai. Pois bem, eu ainda não parei pra ver nenhum candidato a fundo, mas vamos ver.
O jeito vai ser alugar o país.