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description[ANTIGO] Meu Pedaço de Alma (Reborn) [Romance/Drama/Suspense] Empty[ANTIGO] Meu Pedaço de Alma (Reborn) [Romance/Drama/Suspense]

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Voltando com minha antiga fic! Quero um dia transforma-la em livro, então fiquem cientes que é algo beeem amador. Segue a sinopse:

Spoiler :


É isso ai, espero que gostem. Aberto a criticas construtivas <3

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21 de julho, 2004

Era verão de 2004. Os alunos da Heavenly School estavam em sua maioria felizes com o término das aulas. Troy, garoto de feições bonitas e esperto, era o responsável por organizar a festa de formatura, que acoplaria mais de 2000 pessoas. Uma tarefa e tanto para um "menino" de apenas 18 anos.
As árvores, todas cheias e bonitas, formavam sombras em toda a entrada da escola. Troy descansava em uma, junto de seus amigos.

- Hey cara, falta pouco hein?

- É.. não acredito que sobrevivi por todos esses anos!

Riram ambos.

- Sabe o que é mais engraçado? Eu não aprendi nada nesses anos.

- Bom, eu sim. Agora vou fazer uma faculdade que preste e irei embora daqui, dessa cidade. Já aconteceu muitas coisas aqui, coisas que não quero me lembrar.

Troy se levantou, limpou as roupas e se dirigiu para a entrada da escola.
Já na entrada foi abordado por uma garota de aproximadamente 1,60m, ruiva e que parecia a beira de um colapso. Tinha a pele muito branca, porém seu rosto estampava um vermelho-pimenta fulminante.

- Oi, amor... - segurou-o pelo braço - posso falar com você?

Ele rapidamente se desvencilhou, bruscamente.

- Sai de mim, maluca. Eu não sou seu "amor". Nem te conheço - mentiu.

- Troy, preste atenção. Tem algo prestes a acontecer, algo rim relacionado a você. Eu vi isso em um sonho.

- Weg von mir, Flittchen! - disse em alemão.

Saiu em seguida, subindo as escadas. Determinado a não olhar para trás, ainda pôde ouvir seus amigos gozando a cara da garota que ele bem conhecia. Em seguida se encaminhou para a tesouraria, retirar o dinheiro que usariam na festa para bancar os músicos.

Não era uma longa caminha em si, mas Troy fez o favor de demorar o máximo possível. Queria chegar lá e não ter de enfrentar Nicole, a presidente estudantil que já o procurava a dias atrás da panfleta de pagamentos. Troy queria esconder ao máximo essa informação dela, já que pretendia usar o dinheiro para outras coisas.

“Se tudo der certo estarei fora dessa cidade em menos de uma semana.”, pensou.

Mesmo com todo o esforço para atrasar, ele ainda a encontrou lá, sentada, esperando-o.

- Troy, querido! Onde você estava durante esses dois dias? Estive lhe procurando por todas as partes – soltou uma risada forçada e irônica.

- Pois é, Nicole. Eu estava fazendo ligações, confirmando as coisas.

- Coisas? Que tipo de coisas?

- As coisas que já conversamos antes. Agora me dê o dinheiro, por favor. Tenho que depositar no banco até as 17:00 de hoje.
Ela fechou o rosto mas se virou e entrou na salinha escura onde trabalhava todos os dias. Voltou com três envelopes cheios e amarrados convencionalmente.

- Cuidado com isso, o.k.?

Troy apenas acenou com a cabeça. Logo em seguida foi embora, em direção à sua casa. Tinha, de fato, que depositar o dinheiro para o grupo musical. Mas também precisava comprar antecipadamente a passagem.

“Jamais saberão o que aconteceu comigo...já posso ver as cordilheiras de Bade-Vurtemberga. Ah, como sinto falta daquele lugar. A floresta negra, o castelo de Heildelberg. Voltarei a vê-los, logo.”

Já em sua casa, á noite, pensou um pouco sobre o dia. O incidente com a garota ruiva rapidamente veio a sua mente, e quase como um flash ele se lembrou dos tempos que ficavam no sótão quase que o dia inteiro.

Ela estava linda naquele dia. Com seus longos cabelos ruivos despojados sobre uma trança, alguns fios pairando sobre a face. Era quase impossível olhar para aquele rosto, tão perfeito, sem desviar os olhos. Era difícil encarar aqueles olhos castanho-dourado.

- O que você está olhando? Vai me deixar com vergonha – debochou a garota.

- Emma...eu quero te dizer uma coisa. Dizer não, quero lhe fazer uma promessa.

Ela continuava rindo. Um misto de malicia e ingenuidade.

- Kontakt...

Uma mania estranha entre os dois. Soltavam, aleatoriamente, palavras ou frases em alemão.

- Eu te amo. E quero que você vá comigo para a Alemanha, assim que nos formarmos.

- Troy, mas... – foi interrompida.

Ele segurou sua mão, apertou-a e colocou sobre seu peito. As horas seguintes passaram como segundos.

Acordou com a empregada da casa, Annie fazendo um estardalhaço no andar de baixo. Desceu rapidamente as escadas, quase tropeçando. Na sala de estar, de onde viera o grito, ele pôde ver a empregada tentando desesperadamente limpar algo em sua roupa.

- Oque houve, Annie? Mamãe babou em você de novo?

A mãe de Troy era paraplégica, portanto ficava na cadeira de rodas o dia inteiro, apenas babando e balbuciando coisas.

- Não, garoto, é sangue. Olhe só – apontou para a mancha em seu robe.

Troy correu em direção a mãe que estava, por incrível que pareça, rindo. De sua boca vários fios de sangue desciam. Ele não sabia o que fazer numa situação dessas.

- Ligue para a emergência, rápido! – ordenou.

Annie correu desajeitadamente na direção da cozinha, onde se encontrava o telefone. Voltou 5 minutos depois com uma face triste. Troy sabia que aquilo não era bom. Imaginava quanto tempo o resgate demoraria, isso se chegasse a tempo de salvá-la. Olhou para o rosto da velha mulher que jazia em seus braços. Tentou lembrar-se de antes, quando ela ainda era feliz, ainda podia falar e andar. Quando ainda era sua mãe. A forma com que sua mãe, Elizabethh, havia se tornado paraplégica era um tanto quanto incomum.

Depois de uma longa noite de bebedeira, ao chegar em casa e se deparar com um apagão geral, Elizabethh caiu do segundo andar e consequentemente fraturou algumas vértebras. Troy nunca procurou saber ao certo. Até porque era uma criança na época.

Demorou cerca de 27 minutos quando a ambulância finalmente chegou. No dia seguinte, sua mãe foi declarada morta.

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22 de julho, 2004

Ainda se recuperando, Troy foi obrigado a ir à escola. Faltavam 3 dias para a formatura, os preparativos estavam quase prontos. Ele tinha de continuar frequentando as aulas e se socializando com os demais alunos. Era quase como uma retribuição à escola por todos esses anos de boa educação.

Como os professores não se indignavam a passar matéria alguma no quadro, todas as aulas eram pura diversão e gozação. Um de seus amigos, Nicolas, se aproximou.

- Bom dia, campeão. Como se sente?

- Como eu deveria me sentir?

O garoto esboçava uma face engraçada. Parecia um misto de indagação com ingenuidade. Por dentro ele ainda era uma criança.

- Acho que bem.

- Bem? Você bebeu?

- Pense pelo lado positivo. Ela parou de sofrer naquela cadeira de rodas, e agora você não precisa cuidar dela. Pode viajar, fazer festa todos os dias – cutucou seu braço – e até mesmo chamar umas gatinhas.

Riram ambos. Era difícil imaginar como a vida seguiria agora, mas Troy sabia que poderia contar com ele sempre.

- Mais uma coisa. – fez uma pausa – Emma me ligou ontem, disse que precisava conversar com você urgentemente. Estava bem agitada, falando coisas sem sentido. Tentei acalmá-la, em vão. Ela queria te encontrar.

- Deve ser por isso que ela queria falar comigo. – pensou, lembrando da abordagem da garota no período da manhã - E o que você disse?

- Disse que você topava. Hoje na quadra de futebol, assim que acabarem as aulas.

Troy não disse nada, apenas olhou para frente. Garotos de sua sala estavam brincando com o professor, as meninas flertando e se exibindo ao mesmo tempo. Suspirou pesadamente.
Imaginou por alguns segundos oque Emma queria. Desde que terminaram ela havia se tornado impulsiva e paranoica. Talvez quisesse matá-lo? Não, ele riu da idéia.

- Talvez eu vá. – foi o máximo que respondeu.

Pensou muito durante o resto do dia. O que ela queria com ele? Sempre foram muito apegados, e Troy sentia como se pudesse prever os movimentos da garota. Agora, no entanto, estava de mãos atadas.

Já eram quase 15:00 quando o sinal finalmente bateu. Por mais que tentasse ser forte em suas decisões, tinha um coração frágil. Deixar Emma esperando não lhe parecia certo. E de fato não era. Daria um tempo para ela se explicar, depois sairia de lá com a alma lavada.

Chegou rapidamente na quadra. Quadra essa que ainda se mantia intacta desde o ultimo jogo da copa escolar. Era pequena e acanhada, porém esse talvez fosse o seu maior encanto. Lugar quase sagrado para a historia da cidade, com vários títulos da liga de futebol americano sido conquistados lá. Hoje em dia servia apenas para bailes e outros eventos escolares. Algumas lâmpadas nem ao menos funcionavam mais.

Troy olhou para a direita e para a esquerda, procurando pela garota. A principio nada viu, pois o lugar estava bastante escuro. Mas ao pressionar seus olhos viu uma sombra, no fim da quadra.

- Hey, Emma! – gritou.

Ela percebeu e logo veio á seu encontro.

Conforme ia se aproximando, o garoto pode ver que ela parecia abalada, realmente preocupada com algo. Seus olhos verdes estavam fundos e opacos, quase sem vida. Sua pele estava muito pálida. Poderia deduzir que estava doente. Daquele momento em diante, prestaria atenção no que ela fosse dizer.

- Obrigado por vir. Eu vou ser breve.

Olhou para ele na esperança de que ele devolvesse um olhar acolhedor, mas ele nem olhando para ela estava.

- Eu tenho sonhado com você, Troy. Não são sonhos bons, exatamente.

- Sim, você disse isso hoje cedo.

- Uhum – roeu as unhas, com os olhos preocupados.

- Tá, mas o que isso quer dizer? Estou correndo perigo? Um avião vai cair na minha casa e me matar? Ou será que eu serei atropelado por uma limusine?

- Não se brinca com coisa séria. No meu sonho eu vi uma velha senhora sentada numa cadeira de rodas. Ela resmungava seu nome. Não foi apenas o seu nome que eu ouvi. Ouvi mais dois ou três, mas não reconheci. Falava de morte, uma morte infiel e longa.

- Ela falava meu nome...? E uma morte longa e infiel?

Ela balançou a cabeça em acordo.

- Nesse caso eu vou me trancar em casa e rezar 3 ave Maria. Obrigado pelo aviso.

- Troy, eu não terminei – olhou para ele, pela primeira vez olhando direto em seus olhos -. Vermisse dich.

Sinto sua falta, ela dissera. Mas ele nem se importou em responder, apenas se virou e foi embora.

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SamuelCosta
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