ANIME
Depois de descobertas importantes no ramo da medicina revelarem doenças modernas raras e epidemias inesperadas é finalmente (e tardiamente) revelada a mais importante doença diagnosticada no novo século: a ANIME.
ANIME é a sigla para Acquired Nippon-Infection and Morbid Epistemophobia (Infecção Nipônica Adquirida e Epistemofobia Mórbida, sendo epistemofobia o medo do conhecimento). A doença, originada no Japão, foi rapidamente disseminada pelo mundo inteiro e, devido aos seus diversos aspectos diferentes e à falta de informação, um número absurdo de pessoas foi infectado.
Esse texto tem o intuito de alertar a população sobre esse mal e orientar sobre como proceder em caso de um diagnóstico positivo. Leia-o com atenção e faça sua parte na luta contra esse mal.
-Infecção/Transmissão
A ANIME, como dito, é de fácil infecção e transmissão. As principais formas de se adquirir a doença são:
1.Através da TV: o contato com a radiação da TV durante a exibição de um desenho de origem japonesa á a forma mais fácil de se contrair a doença. Alguns deles em especial podem produzir efeitos irreversíveis e contribuir diretamente para a contração de uma das formas mutantes da doença. Exemplos incluem Pokémon, Dragon Ball, Sailor Moon e qualquer Hentai.
2.Através da Internet: A exposição prolongada a sites com imagens e vídeos de desenhos japoneses pode ser a causa da doença. A transmissão se dá de modo semelhante à ocorrida pela TV. Contudo, os riscos da doença evoluir de maneira mais rápida são maiores quando a mesma é contraída através da internet.
3.Contato direto: o contato prolongado com portadores da doença também pode ocasionar infecção. Caso o estado mental do indivíduo não se encontre em perfeitas condições, os riscos são altos. A conversação é a forma de disseminação mais eficiente se aliada a algum dos fatores anteriores.
-Sintomas e fases da doença
Na fase inicial a ANIME não apresenta sintomas físicos. Mesmo assim, é fácil identificar um portador pelo comportamento do mesmo. É sempre possível verificar em que fase a doença o mesmo se encontra.
Fase 1: A primeira fase é aquela na qual a doença ainda não está em total atividade. Fatos que podem contribuir para um diagnóstico rápido são a exposição a desenhos e revistas japonesas por vontade própria (uma espécie de autodestruição mental), o uso de renda adquirida para acesso a tal material e busca por itens de origem oriental.
Fase 2: A segunda fase já caracteriza uma infecção propriamente dita. Qualquer um já é capaz de identificar um doente. A doença diminuirá as expressões mentais do portador de modo que a maioria daquilo que ele falar estará relacionado a alguns poucos itens da cultura japonesa, mesmo que ele ache que está se referindo a ela como um todo. A exposição a desenhos e revistas passa a atuar como um vício, o que pode levar a envolvimentos com organizações e eventos que se alimentam desse vício.
Fase 3: Nesse estágio avançado já não há mais a menor possibilidade de cura. O portador de ANIME não consegue romper o bloqueio neural imposto pela doença e passa a ignorar outros assuntos, mesmo que despercebidamente. O vício passa a ser tão grande que a não exposição diária pode causar ataques de necessidade de contato com o assunto, levando a repetições seguidas de imagens e vídeos já vistos várias vezes. A doença leva a uma necessidade incontrolável de ter contato com a língua japonesa e/ou de entrar em contato direto e indireto com pessoas de origem japonesa. As modificações físicas já podem ser notadas ocasionalmente, consistindo em tentativas de mudança de aparência por diferentes meios, de modo a ficar parecido com algum personagem num efeito conhecido como “cosplay”. É importante lembrar que até mesmo um total fracasso nessa tentativa é considerado algo “bom” por outros portadores, “alimentando” ainda mais a doença. Até o momento, felizmente, não foi identificado NENHUMA mudança física que atingisse seu objetivo de transformação (nem mesmo casos onde a aproximação foi considerável).
Fase 4: Nesse último estágio os portadores passam a receber o nome de “otakus”. São casos extremos que reúnem todos os sintomas em níveis exponencialmente maiores. A autodenominação pelo nome dado acima é o fato que mais facilmente evidencia essa fase. Todos os vícios e transformações aumentam em freqüência e intensidade. Não é aconselhável qualquer tipo de contado direto em hipótese alguma.
-Infecções mutantes
Alguns casos particulares podem ser notados entre os portadores de ANIME. A forma de contração da doença é um fato determinante nesses casos. Alguns estão listados abaixo.
O portador da forma pokémon da doença tem como principal diferença a idade mental reduzida e a compulsão por jogos eletrônicos. É possível que o indivíduo adquira uma aversão a animais comuns e passe muito tempo estudando bichos modificados. A situação fica crítica quando em momentos de muita alegria ou tristeza o portador da doença momentaneamente esquece as línguas conhecidas e repete uma única palavra (“pika”, “pikachu”, “charmander, char”, “bulbasaur”, “squirtle”, entre outras).
O portador da forma dragon ball da doença tende a se achar fisicamente mais forte do que o normal. Essa forma da doença pode fazer com que ele pense e fale que é superior aos demais devido à suposta violência mostrada na fonte dessa forma da doença. Apesar de tal violência não ser em hipótese alguma realmente violenta/chocante, o portador vai insistir que é e perderá qualquer noção da violência real e, mais tarde, a noção da realidade de modo geral. Essa forma pode vir com alguma(s) letras na frente do seu nome, como Z ou GT. Tais letras são completamente inúteis: a doença tem o mesmo efeito.
A forma sailor moon prejudica o portador em sua vida afetiva e sexual. Aquele que possui essa mutação da doença (homens, principalmente) perde lentamente a capacidade de se relacionar com seres humanos de outro sexo e passa a conseguir se excitar e satisfazer apenas com pensamentos e imagens de desenho animado. O indivíduo considera que olhos normais, cabelos com muitos fios e qualquer outra roupa que não seja um uniforme de colegial são coisas avessas à sua excitação. Em um grau maior de intensidade, a forma hentai pode ainda causar baixa auto-estima, uma vez que, tentando copiar em tudo as causas da sua doença, o portador normalmente se sente um fracasso por ter alguma imperfeição no corpo ou não conseguir ejacular em enormes quantidades.
-Como proceder
Se você conhece portadores da doença, identifique em que estágio ela se encontra. Você mesmo pode contribuir tentando injetar algum conhecimento válido no portador. Caso esteja lidando com a doença numa fase avançado (3 ou 4) procure auxílio profissional (até o momento, apenas hospícios trabalham na contenção de doentes; hospitais não estão preparados).
Fonte: Wikipedia