Capitulo I
A história começa em um mundo totalmente diferente do que realmente conhecemos um lugar obscuro e ao mesmo tempo cheio de luz. Nele habitam criaturas misteriosas, lendas poderosas e grandes segredos que ao longo do tempo iremos descobrir, e em meio a isso existe um vasto e poderoso Império conhecido como Keizer e governado por Alexandre uns dos maiores guerreiros que já se havia visto, ele e seu exército estão enfrentando talvez a ultima e mais derradeira das batalhas contra o Império avassalador de Ozires e seus exércitos monstruosos, criaturas tão horrendas que não me atrevo a pronunciar seus nomes.
Em pleno momento de guerra, Alexandre ficou muito doente e estava prestes a falecer algo que abalou os exércitos fortemente, mas este ainda não era todo o real problema, ele não tinha um herdeiro legitimo sua esposa não pudera ter filhos, e morrerá a dois anos. Com isso o Império após sua morte se desestruturaria por completo ficando totalmente exposto a uma invasão.
O rei contava no momento com apenas quatro Generais, nos quais ele confiava plenamente, Arthas “O Destemido” talvez o mais honroso entre os generais com olhos verdes e cabelo loiro, Victor “O Destruidor” se alto intitulava o mais forte, muito alto, cabelo curto e pele morena, detento de duas grandes espadas estando sempre vestido para a batalha, Marcus “O Sábio” o mais estrategista entre os generais, de cabelo encaracolado escuro e olhos negros como a noite, usuário de uma espada chamada de ”Chama Negra”, Julius “O Religioso” um guerreiro com poderes desconhecidos, cabelos longos lisos e castanhos, olhos azuis como o céu, com seu raríssimo arco de “Escama do Dragão”.
Muitos acharam que ficaria com algum deles o controle sobre Keizer, mas em seus últimos momentos recolhido nos aposentos do Castelo de Standivieri, Alexandre revela um segredo que mudaria o rumo desta história.
Alexandre – Meus caros amigos, (tosse) eu tenho que revelar algo que escondi a vida inteira. Um segredo que nem minha falecida esposa soubera, uma coisa que ficou guardada no fundo de meu coração e que ate hoje me arrependo de não ter dado a devida atenção. (tosse mais forte ainda e de sua boca sai uma pequena quantidade de sangue que assustam a todos).
Os generais ali que estavam presentes, ao ouvir Alexandre dizer que precisa revelar um segredo ficam assustados e preocupados. O que poderia ser? Será que pode salva-los? Ele então começa a dizer com muita dificuldade.
Alexandre – Já não me resta muito tempo, esse segredo poderá salvar nosso reino deste mal jamais encontrado, é algo que mudará o rumo desta guerra, se aproximem de mim por um instante.
Os generais chegam próximos a ele e ouvem algo que os deixa de olhos arregalados. O que será esse segredo? E por que mudará o ruma da guerra?
Pouco depois de revelar algo que guardava a muito em seu coração, nosso rei da um singelo, porém belo sorriso e então todos ali vêem sua vida se esvair por completa.
Logo após receberem a noticia todos se reúnem no “Salão Oval”, em que agora não somente existam três cadeiras, mas sim quatro desocupadas.
Victor – Então, a pergunta é esta: Quem ficará com o controle de Keizer? Não podemos aceitar aquilo que ele disse? É meio que inaceitável, ainda mais em tempos de guerra. Mas se vocês preferirem eu posso me sacrificar pelo bem do povo, eu posso ser o rei até que tudo se resolva. (da um sorriso sarcástico)
Arthas – Como? Mesmo depois de ouvir aquilo, acha que pode ficar com este reino? Além do mais ele acaba de morrer e já estamos pensando nisso?
Julius - Victor, como o imaginado sempre deixava claro seu desejo pelo trono.
Victor – Hora? Temos que decidir logo isto, principalmente depois de ouvir-mos aquilo. E qual o problema? Sempre tive vontade de ser rei e dentre todos aqui presentes sou o mais forte. (solta outro sorriso sarcástico)
Marcus – Victor apenas gostar ou usar muito de palavras não basta, é preciso saber transformá-las em atos e ações.
Victor – Lá vem você com essas ladainhas de sempre, nunca entendo mesmo o que você diz, por isso nem presto atenção.
Marcus – Ao tornar-se Rei de Keizer você não só estará à frente de um dos maiores exércitos do mundo, mas também terá o poder de determinar o destino de seu povo e a segurança da nação, ser rei é muito mais do que você acha meu caro amigo.
Julius – Pessoal voltando ao assunto principal, por favor.
Marcus - Por incrível que pareça ele teve certa razão no que disse anteriormente, não podemos aceitar o que Alexandre nos disse, pelo menos agora, devemos encontrar outra solução o mais rápido possível, já que não demorará muito para que eles saibam da morte de nosso rei.
Julius – É difícil tomar qualquer decisão neste momento, mas acho que devemos ficar com controle de Keizer, pelo menos até que se seja investigado esse segredo.
Arthas – Você duvida de nosso rei? Depois de ouvir o que Alexandre disse não posso aceitar esta decisão.
Julius – Não é isso, você sabe muito bem que ele vinha tendo muitas alucinações, devemos estudar isto a fundo antes de tomar qualquer decisão drástica.
Victor - Marcus, você que se acha o mais sábio desse reino, o que em sua opinião devemos fazer?
Neste mesmo momento Marcus coloca suas mãos próximas a seu rosto, fica um tempo parado pensativo, e então parece que chega a uma conclusão.
Marcus – Tenho uma idéia, acho que se eleger-mos um só rei haverá discussões e conflitos isso seria péssimo para o reino e ainda mais para nossa amizade. Então a melhor solução no momento é dividir o reino em quatro.
Arthas – O quê? O reino mais poderoso deste mundo sendo dividido? Sabe o que isso significa? Tudo gira em base de Keizer, todo o comercio que é nossa fonte de recursos será dividido também, ele será desmanchado, sem recursos, o povo confuso, o exército atordoado pela morte de seu senhor tudo isso junto nos trará a destruição.
Marcus - Por isso mesmo, na verdade o reino não será dividido, será uma armadilha contra Mizur, o comércio continuará o mesmo não mudará nada só que agora existiram quatro reinos. Mas, voltando a Mizur eles com certeza acham que estamos mais fracos agora e ainda mais depois da divisão, contudo ainda continuaremos unidos. Quando eles atacarem um de nós, os outros serão avisados e assim poderemos surpreender ou até mesmo atingi-los por trás atacando como um só.
Arthas - Ainda não aceito isto, é ridículo concordar com uma coisa dessas.
Marcus- Ridículo é acreditar no que Alexandre disse, não somos mais garotos correndo atrás de lendas e histórias doidas, somos homens Arthas e temos que pensar como tal.
Arthas fica descontente com a proposta de Marcus muito mirabolante. Um clima pesado paira sobre a sala eles se olham fixamente, com olhares tensos e nervosos até que Victor quebra o gelo do silencio e faz uma pergunta um pouco idiota, mas a de se entender forte como um touro, burro como tal.
Victor – Mas tenho uma dúvida ainda? Como dividiremos as terras? Ou melhor, os territórios? Existiram fronteiras?
Marcus – Simples, não precisa se preocupar, Victor ficará com o Sul que é a parte mais próxima de Mizur se por acaso eles atacarem será por lá e como você tem o exército mais numeroso e é a infantaria, pegará eles de frente os atrasando para nossa chegada, Julius ficará com o Oeste por ser um local cheio de colinas e com grandes altitudes, das quais ele conhece muito bem, com seu exército de arqueiros será nosso trunfo, enquanto eu ficarei com o Leste, serei o reforço com meu exercito de cavaleiros, ficarei com a parte estratégica com isso é melhor ficar um pouco mais distante da batalha, Arthas com o Oeste seu exército misto nos dará o apoio necessário.
Arthas se levanta e diz:
Arthas – Se por um acaso eu aceitar isso, o que faremos com relação ao segredo de Alexandre?
Marcus – Deixaremos de lado até que tudo se acalme.
Arthas – Não poderei aceitar isso, como ele mesmo disse pode mudar o rumo da
guerra, só não se sabe como uma coisa daquelas poderia fazer isso? Mas mesmo deste modo confio no que ele disse e por isso não ficarei de braços cruzados após ouvir aquilo. Por este motivo deixarei com vocês todo o meu exército, só levarei alguns de minha inteira confiança. Desculpem-me, mas não contem comigo.
Marcus – Podemos saber o que você irá fazer?
Arthas – Sim, irei atrás do que ele disse. Vou investigar afundo essa história.
Victor – Já que você assim deseja, vá atrás daquele segredo então. Melhor pra mim vai ter mais terra para governar.
Arthas olha com uma cara de ódio pra Victor, mas logo o ignora sabe que precisa fazer outras coisas mais importantes do que discutir com ele.
Julius – Você sabe que não existe nenhuma pista e nem se isso realmente é verdade?
Arthas – Não me importo, eu descobrirei a verdade custe o que custar.
Marcus – De qualquer forma o futuro de Keizer esta de certa forma em suas mãos Arthas, você pode ficar aqui e nos ajudar ou ir atrás daquilo e mudar tudo o que conhecemos.
Arthas – Tudo já mudou Marcus nada é como quando éramos jovens e todos estavam unidos ou vivos. Você sabe mais do que ninguém aqui, de que com certeza vamos acabar perecendo, sem nosso rei perdemos a confiança e o reforço dos outros reinos, que neste momento acreditam na idéia de estarmos mais fracos e desorganizados depois do ocorrido. Levarei comigo a Espada do Dragão de Alexandre.
Marcus – O que? Mas por que levá-la?
Arthas – Pelo que ele disse, ela de alguma forma pode me ajudar a descobrir tudo.
Julius – Bom, não é má idéia, pelo menos não corremos o risco de se perdemos eles a pegarem, afinal ainda terá esperança caso percamos, essa espada é o símbolo do nosso reino, e também é respeitada por todos os outros.
Victor – É pela primeira vez concordo com você Julius, mesmo achando que não iremos perder é perigoso de mais essa espada cair nas mãos deles, seria o fim de tudo pelo que lutamos há anos.
Arthas – Certo a levarei comigo, acredito em vocês, irei partir imediatamente. Adeus.
Ele se retira da sala e deixa mais uma cadeira vaga dentre outras que já foram ocupadas por grandes homens e que agora parecem não terem nenhuma importância.
Arthas sai em sua jornada, enquanto Victor, Julius e Marcus acertam os últimos detalhes da divisão.
Victor – Que bom então terei mais terras.
Julius – &Idiota& Lembrei temos que arrumar os últimos detalhes como, por exemplo, os nomes dos novos territórios, o tamanho, as leis e por ai vai.
Marcus – Isso mesmo, as leis serão as mesmas então já diminuímos o trabalho, mas voltando ao que o Arthas disse, acredito que não iremos perder, afinal, temos um poderoso e até hoje invencível exército, somos os melhores Generais, além de lutarmos como ninguém.
Julius – Deixe-o de lado, ele fantasia muito as coisas, Keizer é protegida pelo Deus Dragão na verdade é abençoada, nada acontecerá. E caso esse segredo seja verdadeiro, eu não irei aceitar isso, não dá.
Marcus – Concordo com você, não tem condições em acreditar numa coisa dessas e mesmo assim aceita-la como verdade absoluta.
Victor - Sim, mas então quais serão os nomes?
Marcus – Dos reinos?
Victor – Exato.
Julius – Isso é o de menos temos de acertar como vamos usar o exército do Arthas, eu quero a guarda principal dele.
Victor – Eu fico com “Os Lanças”.
Marcus – Acalme-se, vamos decidir tudo com calma sem pressa.
Eles ficam lá por algumas horas decidindo os últimos detalhes da divisão. Finalmente terminam e logo avisam ao povo de Keizer, que no começo fica assustando com esta decisão tão repentina, mas os Generais deixam muito claro que qualquer pessoa poderá ir e vir dentre os três novos reinos agora conhecidos como: Juliléia, Ganir e Fuertes.
Enquanto isso, Arthas se reuni com alguns de seus melhores homens, a cavalo partem em sua busca desconhecida pelo segredo de Alexandre, ainda não revelado. Consigo-o dispõe de trezentos soldados entre eles seu braço direito o capitão Guerra.
Guerra – General o que exatamente nós procuramos?
Arthas – Um garoto.
Fala com seriedade olhando fixamente para frente, deixando tudo para trás.
Guerra – Ham? Garoto? Em meio a essa guerra iremos à busca de apenas um garoto?
Arthas – Sim, mas hoje em dia ele não é mais apenas “Um Garoto”, ele é muito mais do que isso, ele é o futuro de Keizer.
“Tudo muda tudo mudará”
A história começa em um mundo totalmente diferente do que realmente conhecemos um lugar obscuro e ao mesmo tempo cheio de luz. Nele habitam criaturas misteriosas, lendas poderosas e grandes segredos que ao longo do tempo iremos descobrir, e em meio a isso existe um vasto e poderoso Império conhecido como Keizer e governado por Alexandre uns dos maiores guerreiros que já se havia visto, ele e seu exército estão enfrentando talvez a ultima e mais derradeira das batalhas contra o Império avassalador de Ozires e seus exércitos monstruosos, criaturas tão horrendas que não me atrevo a pronunciar seus nomes.
Em pleno momento de guerra, Alexandre ficou muito doente e estava prestes a falecer algo que abalou os exércitos fortemente, mas este ainda não era todo o real problema, ele não tinha um herdeiro legitimo sua esposa não pudera ter filhos, e morrerá a dois anos. Com isso o Império após sua morte se desestruturaria por completo ficando totalmente exposto a uma invasão.
O rei contava no momento com apenas quatro Generais, nos quais ele confiava plenamente, Arthas “O Destemido” talvez o mais honroso entre os generais com olhos verdes e cabelo loiro, Victor “O Destruidor” se alto intitulava o mais forte, muito alto, cabelo curto e pele morena, detento de duas grandes espadas estando sempre vestido para a batalha, Marcus “O Sábio” o mais estrategista entre os generais, de cabelo encaracolado escuro e olhos negros como a noite, usuário de uma espada chamada de ”Chama Negra”, Julius “O Religioso” um guerreiro com poderes desconhecidos, cabelos longos lisos e castanhos, olhos azuis como o céu, com seu raríssimo arco de “Escama do Dragão”.
Muitos acharam que ficaria com algum deles o controle sobre Keizer, mas em seus últimos momentos recolhido nos aposentos do Castelo de Standivieri, Alexandre revela um segredo que mudaria o rumo desta história.
Alexandre – Meus caros amigos, (tosse) eu tenho que revelar algo que escondi a vida inteira. Um segredo que nem minha falecida esposa soubera, uma coisa que ficou guardada no fundo de meu coração e que ate hoje me arrependo de não ter dado a devida atenção. (tosse mais forte ainda e de sua boca sai uma pequena quantidade de sangue que assustam a todos).
Os generais ali que estavam presentes, ao ouvir Alexandre dizer que precisa revelar um segredo ficam assustados e preocupados. O que poderia ser? Será que pode salva-los? Ele então começa a dizer com muita dificuldade.
Alexandre – Já não me resta muito tempo, esse segredo poderá salvar nosso reino deste mal jamais encontrado, é algo que mudará o rumo desta guerra, se aproximem de mim por um instante.
Os generais chegam próximos a ele e ouvem algo que os deixa de olhos arregalados. O que será esse segredo? E por que mudará o ruma da guerra?
Pouco depois de revelar algo que guardava a muito em seu coração, nosso rei da um singelo, porém belo sorriso e então todos ali vêem sua vida se esvair por completa.
Logo após receberem a noticia todos se reúnem no “Salão Oval”, em que agora não somente existam três cadeiras, mas sim quatro desocupadas.
Victor – Então, a pergunta é esta: Quem ficará com o controle de Keizer? Não podemos aceitar aquilo que ele disse? É meio que inaceitável, ainda mais em tempos de guerra. Mas se vocês preferirem eu posso me sacrificar pelo bem do povo, eu posso ser o rei até que tudo se resolva. (da um sorriso sarcástico)
Arthas – Como? Mesmo depois de ouvir aquilo, acha que pode ficar com este reino? Além do mais ele acaba de morrer e já estamos pensando nisso?
Julius - Victor, como o imaginado sempre deixava claro seu desejo pelo trono.
Victor – Hora? Temos que decidir logo isto, principalmente depois de ouvir-mos aquilo. E qual o problema? Sempre tive vontade de ser rei e dentre todos aqui presentes sou o mais forte. (solta outro sorriso sarcástico)
Marcus – Victor apenas gostar ou usar muito de palavras não basta, é preciso saber transformá-las em atos e ações.
Victor – Lá vem você com essas ladainhas de sempre, nunca entendo mesmo o que você diz, por isso nem presto atenção.
Marcus – Ao tornar-se Rei de Keizer você não só estará à frente de um dos maiores exércitos do mundo, mas também terá o poder de determinar o destino de seu povo e a segurança da nação, ser rei é muito mais do que você acha meu caro amigo.
Julius – Pessoal voltando ao assunto principal, por favor.
Marcus - Por incrível que pareça ele teve certa razão no que disse anteriormente, não podemos aceitar o que Alexandre nos disse, pelo menos agora, devemos encontrar outra solução o mais rápido possível, já que não demorará muito para que eles saibam da morte de nosso rei.
Julius – É difícil tomar qualquer decisão neste momento, mas acho que devemos ficar com controle de Keizer, pelo menos até que se seja investigado esse segredo.
Arthas – Você duvida de nosso rei? Depois de ouvir o que Alexandre disse não posso aceitar esta decisão.
Julius – Não é isso, você sabe muito bem que ele vinha tendo muitas alucinações, devemos estudar isto a fundo antes de tomar qualquer decisão drástica.
Victor - Marcus, você que se acha o mais sábio desse reino, o que em sua opinião devemos fazer?
Neste mesmo momento Marcus coloca suas mãos próximas a seu rosto, fica um tempo parado pensativo, e então parece que chega a uma conclusão.
Marcus – Tenho uma idéia, acho que se eleger-mos um só rei haverá discussões e conflitos isso seria péssimo para o reino e ainda mais para nossa amizade. Então a melhor solução no momento é dividir o reino em quatro.
Arthas – O quê? O reino mais poderoso deste mundo sendo dividido? Sabe o que isso significa? Tudo gira em base de Keizer, todo o comercio que é nossa fonte de recursos será dividido também, ele será desmanchado, sem recursos, o povo confuso, o exército atordoado pela morte de seu senhor tudo isso junto nos trará a destruição.
Marcus - Por isso mesmo, na verdade o reino não será dividido, será uma armadilha contra Mizur, o comércio continuará o mesmo não mudará nada só que agora existiram quatro reinos. Mas, voltando a Mizur eles com certeza acham que estamos mais fracos agora e ainda mais depois da divisão, contudo ainda continuaremos unidos. Quando eles atacarem um de nós, os outros serão avisados e assim poderemos surpreender ou até mesmo atingi-los por trás atacando como um só.
Arthas - Ainda não aceito isto, é ridículo concordar com uma coisa dessas.
Marcus- Ridículo é acreditar no que Alexandre disse, não somos mais garotos correndo atrás de lendas e histórias doidas, somos homens Arthas e temos que pensar como tal.
Arthas fica descontente com a proposta de Marcus muito mirabolante. Um clima pesado paira sobre a sala eles se olham fixamente, com olhares tensos e nervosos até que Victor quebra o gelo do silencio e faz uma pergunta um pouco idiota, mas a de se entender forte como um touro, burro como tal.
Victor – Mas tenho uma dúvida ainda? Como dividiremos as terras? Ou melhor, os territórios? Existiram fronteiras?
Marcus – Simples, não precisa se preocupar, Victor ficará com o Sul que é a parte mais próxima de Mizur se por acaso eles atacarem será por lá e como você tem o exército mais numeroso e é a infantaria, pegará eles de frente os atrasando para nossa chegada, Julius ficará com o Oeste por ser um local cheio de colinas e com grandes altitudes, das quais ele conhece muito bem, com seu exército de arqueiros será nosso trunfo, enquanto eu ficarei com o Leste, serei o reforço com meu exercito de cavaleiros, ficarei com a parte estratégica com isso é melhor ficar um pouco mais distante da batalha, Arthas com o Oeste seu exército misto nos dará o apoio necessário.
Arthas se levanta e diz:
Arthas – Se por um acaso eu aceitar isso, o que faremos com relação ao segredo de Alexandre?
Marcus – Deixaremos de lado até que tudo se acalme.
Arthas – Não poderei aceitar isso, como ele mesmo disse pode mudar o rumo da
guerra, só não se sabe como uma coisa daquelas poderia fazer isso? Mas mesmo deste modo confio no que ele disse e por isso não ficarei de braços cruzados após ouvir aquilo. Por este motivo deixarei com vocês todo o meu exército, só levarei alguns de minha inteira confiança. Desculpem-me, mas não contem comigo.
Marcus – Podemos saber o que você irá fazer?
Arthas – Sim, irei atrás do que ele disse. Vou investigar afundo essa história.
Victor – Já que você assim deseja, vá atrás daquele segredo então. Melhor pra mim vai ter mais terra para governar.
Arthas olha com uma cara de ódio pra Victor, mas logo o ignora sabe que precisa fazer outras coisas mais importantes do que discutir com ele.
Julius – Você sabe que não existe nenhuma pista e nem se isso realmente é verdade?
Arthas – Não me importo, eu descobrirei a verdade custe o que custar.
Marcus – De qualquer forma o futuro de Keizer esta de certa forma em suas mãos Arthas, você pode ficar aqui e nos ajudar ou ir atrás daquilo e mudar tudo o que conhecemos.
Arthas – Tudo já mudou Marcus nada é como quando éramos jovens e todos estavam unidos ou vivos. Você sabe mais do que ninguém aqui, de que com certeza vamos acabar perecendo, sem nosso rei perdemos a confiança e o reforço dos outros reinos, que neste momento acreditam na idéia de estarmos mais fracos e desorganizados depois do ocorrido. Levarei comigo a Espada do Dragão de Alexandre.
Marcus – O que? Mas por que levá-la?
Arthas – Pelo que ele disse, ela de alguma forma pode me ajudar a descobrir tudo.
Julius – Bom, não é má idéia, pelo menos não corremos o risco de se perdemos eles a pegarem, afinal ainda terá esperança caso percamos, essa espada é o símbolo do nosso reino, e também é respeitada por todos os outros.
Victor – É pela primeira vez concordo com você Julius, mesmo achando que não iremos perder é perigoso de mais essa espada cair nas mãos deles, seria o fim de tudo pelo que lutamos há anos.
Arthas – Certo a levarei comigo, acredito em vocês, irei partir imediatamente. Adeus.
Ele se retira da sala e deixa mais uma cadeira vaga dentre outras que já foram ocupadas por grandes homens e que agora parecem não terem nenhuma importância.
Arthas sai em sua jornada, enquanto Victor, Julius e Marcus acertam os últimos detalhes da divisão.
Victor – Que bom então terei mais terras.
Julius – &Idiota& Lembrei temos que arrumar os últimos detalhes como, por exemplo, os nomes dos novos territórios, o tamanho, as leis e por ai vai.
Marcus – Isso mesmo, as leis serão as mesmas então já diminuímos o trabalho, mas voltando ao que o Arthas disse, acredito que não iremos perder, afinal, temos um poderoso e até hoje invencível exército, somos os melhores Generais, além de lutarmos como ninguém.
Julius – Deixe-o de lado, ele fantasia muito as coisas, Keizer é protegida pelo Deus Dragão na verdade é abençoada, nada acontecerá. E caso esse segredo seja verdadeiro, eu não irei aceitar isso, não dá.
Marcus – Concordo com você, não tem condições em acreditar numa coisa dessas e mesmo assim aceita-la como verdade absoluta.
Victor - Sim, mas então quais serão os nomes?
Marcus – Dos reinos?
Victor – Exato.
Julius – Isso é o de menos temos de acertar como vamos usar o exército do Arthas, eu quero a guarda principal dele.
Victor – Eu fico com “Os Lanças”.
Marcus – Acalme-se, vamos decidir tudo com calma sem pressa.
Eles ficam lá por algumas horas decidindo os últimos detalhes da divisão. Finalmente terminam e logo avisam ao povo de Keizer, que no começo fica assustando com esta decisão tão repentina, mas os Generais deixam muito claro que qualquer pessoa poderá ir e vir dentre os três novos reinos agora conhecidos como: Juliléia, Ganir e Fuertes.
Enquanto isso, Arthas se reuni com alguns de seus melhores homens, a cavalo partem em sua busca desconhecida pelo segredo de Alexandre, ainda não revelado. Consigo-o dispõe de trezentos soldados entre eles seu braço direito o capitão Guerra.
Guerra – General o que exatamente nós procuramos?
Arthas – Um garoto.
Fala com seriedade olhando fixamente para frente, deixando tudo para trás.
Guerra – Ham? Garoto? Em meio a essa guerra iremos à busca de apenas um garoto?
Arthas – Sim, mas hoje em dia ele não é mais apenas “Um Garoto”, ele é muito mais do que isso, ele é o futuro de Keizer.