Capitulo 1 – O Losoul rank Gama e a Espada flamejante.
A Vila estava um caos.
Eu, minha mãe e minha irmã, estamos sentados num canto do quarto mais afastado da casa, de costas para parede. Nos abraçando o máximo que podemos.
A única iluminação vinha de frestas na janela aonde a cortina não cobria e os sons eram apenas nossas respirações descompaçadas e alguns soluços.
Minha mãe chorava silenciosamente mergulhada no desespero.
Faz poucos meses, desde que fiz 17 anos. E isso significava que eu já era qualificado para lutar no exército... E que em momentos de emergência, eu estava automaticamente alistado.
Alguns soldados foram designados a buscar os Jovens no oeste da cidade.
Eu tentava me esconder para não ir nessa luta suicida e desnecessária. Minha mãe sofreria muito se eu fosse.
Meu pai morreu em uma dessas tentativas de contra-ataque amadoras. Há dois anos, a vila sofreu um ataque de magnitude menor, mas mesmo assim ele teve que ir. E veio a falecer nessa luta.
Eu não sei o que realmente estava acontecendo lá fora. Eu prefiro saber mais tarde quando a confusão passasse.
Posso até soar um pouco egoísta e covarde, porém estou apenas proteger a minha mãe de outra grande perda, e ela é muito mais importante que um bando de estrategistas de batalha burros que dizem que eu tenho que lutar.
Ouvi o rangido da porta da frente sendo aberta rapidamente e batendo na parede com força. Prendi a respiração, talvez eles achassem que os moradores da casa tivessem fugido.
Ouvi os passos apressados de pelo menos três homens, procurando pela sala.
Meu coração acelerou quando ouvi passos muito próximos, atrás da parede.
Mas finalmente os homens foram embora e suspirei aliviado.
Um deles passou pela janela do quarto em que estávamos, e ele notou a presença de pessoas nele.
“Têm gente aqui” Ele gritou.
Em questão de segundos, a janela foi quebrada e dois homens entraram nela.
Meu braço foi puxado, e eu sabia que não havia como lutar para não ir. A minha energia seria gasta em vão.
Olhei pra minha mãe que chorava muito e dizia palavras que não entendi devido aos soluços.
“Vai ficar tudo bem, mãe”
Eles me arrastaram pelo braço, e eu cortei minha perna em uma aresta do vidro quebrado quando passei pela janela. Mas não senti dor relevante.
Eles me soltaram e corri ao lado de um dos homens.
“O que está acontecendo?” Perguntei.
“Ataque de Losoul” Ele respondeu com um tom de desconcentração.
Arregalei um pouco os olhos. Essa era uma situação de emergência.
Nunca vi um Losoul de verdade em toda a minha vida.
“Que rank?” Tentei parecer indiferente, mas havia um tom de desespero mesmo que pouco perceptível na minha voz.
“Gama” Disse ele com a voz ainda desconcentrada.
Esse era o terceiro maior rank, não estávamos preparados pra isso. Definitivamente era uma jornada suicida.
Há alguns poucas décadas, vários tipos de monstros “apareceram” na terra, por um motivo que ainda anseio saber. Eles são os chamados Losouls. Entre eles há vários níveis de poder: alfa, beta, gama, delta e épsilon.
Por causa da repentina aparição dos losouls, as vilas viraram fortalezas. Fortalezas que mal podem se defender de um único delta.
As armas que se utilizam são precárias, não fazemos comércio com cidades a mais de um raio de 100 km daqui, e as armas delas são tão desenvolvidas tecnologicamente quanto as nossas. Todos têm medo dos perigos do mundo de fora.
A diferença entre os poderes de um delta e um gama são extremas. Um delta está para um gama como um copo de água está para o oceano. Nosso destino definitivamente estava traçado.
Eu corria nas vielas estreitas que haviam entre os pequenos prédio e casas.
“Vá até a rua principal, e siga os outros” Ordenou o soldado, voltando para buscar mais jovens.
Parei quando ouvi um barulho ensurdecedor. O losoul havia destruído uma parte da muralha interna. Tremi.
Haviam duas muralhas, a externa e a interna, a primeira cercava toda a extensão da cidade, inclusive as plantações e algumas florestas, a segunda apenas a área residencial.
Consegui ver uma parte do Losoul.
Ele era Enorme. Sua pele era alaranjada e a textura parecia de escamas muito duras.
Outra parte da muralha foi destruída.
Percebi que era demasiadamente perigoso permanecer lá.
E tentei chegar à rua principal por dentro da cidade.
Entrei num pequeno beco escuro. No desespero não percebi uma mulher que seguia a direção oposta a minha e acabei trombando com ela. Ela carregava um grosso livro, parecia ser muito pesado para uma moça pequena como aquela carregasse sozinha.
Avisei que o losoul estava daquele lado só que ela não me ouviu ou me ignorou, e continuou seguindo o seu caminho. Dei de ombros. Continuei a correr.
De repente uma mulher morena me chamou do alto de uma escada. Eu olhei para cima e percebi que ela estava com alguns ferimentos, e em suas mãos havia um escopeta que a meu ver era inútil.
“Venha, precisamos de atiradores!!” Ela gritou.
Fui até ela rapidamente. Não havia nada a perder afinal. A moça me levou por mais vários lances de escadas até chegarmos a um telhado plano onde haviam varias espécies de armas. Algumas dúzias de jovens atiravam no losoul e isso parecia não ter nenhum efeito nele, ele parecia ser feito de algum tipo de rocha dura como diamante.
“Tentem abrir um buraco na couraça!” Ouvi a mulher gritar para nós.
Balancei a cabeça com tamanha ignorância. Se a pele era tão dura quanto aparentava ser, somente uma coisa tão ou mais destrutiva poderia fazê-lo sentir dor.
Se havia algum lugar que se atingido iria realmente ajudar a derrotá-lo esse lugar eram os olhos.
Pelo que sei, os olhos são um dos órgãos mais frágeis do corpo dos seres. E mesmo não tendo os conhecimentos suficientes sobre Losouls, tinha a sensação de que não estava errado.
Tentei achar uma arma suficientemente destrutiva para que depois de atravessar um dos olhos, o tiro atingisse um pouco mais fundo dentro da cabeça do Losoul.
Vi em um canto, um canhão carregado. É isso serve.
Apesar de ser suficientemente poderosa, ela chamaria muita atenção dele e seu alvo seria esse prédio. Tinha que contar com a sorte, para que a bala o cegasse.
Em cima do canhão estava uma caixa de fósforos, agradeci mentalmente por não se esquecerem desse mero detalhe.
Virei o canhão pesado em direção ao Losoul.
Não seria difícil o atingir devido ao tamanho dele e por estar virado para nós devido aos tiros insignificantes daquelas pessoas tê-lo chamado a atenção.
Risquei o fósforo e joguei dentro do canhão.
Tampei os ouvidos para não os prejudicar depois do barulho do tiro.
A bala – que duvido que conseguiria carregá-la – voou pelos ares e atingiu o gama.
O tiro atingiu exatamente onde eu queria. E seu rugido de dor me fez sorrir.
Depois disso, eu vi que não tinha pensado, além disso. E agora?
Vi minha vida passar toda diante dos meus olhos. Nem liguei muito pra alguns gritos direcionados á mim. Muitos fugiram. Sobraram um pouco mais de meia dúzia de pessoas aqui.
Há uma moça que não para de atirar por nada e um homem que se recusa a ir sem ela. Há um homem com a perna muito machucada e outro tentando ajudá-lo a sair daquele lugar que depois de algum tempo irá desabar. Há uma moça que não conseguia se mover, perplexa. E eu.
Apesar de tudo, me senti feliz.
Feliz de ter feito alguma coisa contra aquele monstro com mais de 20 vezes meu tamanho.
Já que ele estava virado para cá, imaginei que talvez poderia atingir o outro olho e cegá-lo completamente. E assim o fiz.
Tudo foi como em câmera lenta. A bala ia dançando no céu, enquanto a cidade ardia em chamas e pessoas corriam desesperadas.
Mas dessa vez não acertei, o pânico me atrapalhou.
O Losoul está se aproximando. Ele é muito grande e conseqüentemente muito lento. Apesar do medo eu ainda estou em pé, acho que é a perplexidade. Ele bufou. O cheiro era horrível.
Eu notei a sua aproximação, e fechei um dos meus olhos.
Eu não queria ver a coisa em minha frente, mas mesmo assim, não queria fechar os olhos.
Mas, de repente ele parou.
Uma espada de fogo cortou o gama ao meio. Acho que isso era alguma ilusão pré-morte ou algo parecido.
Minhas forças se excederam e cai de joelhos no chão.
Me recuso a acreditar.
Que tipo de magia aquela pessoa usou?
Agora eu estaria no estomago grotesco do losoul se ele não tivesse me salvado.
Estou grato ao guerreiro da espada flamejante!
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Eu sei. Tá ridiculo !!! D=
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Última edição por Fehliz em Qui 10 Jun 2010, 15:14, editado 2 vez(es)
A Vila estava um caos.
Eu, minha mãe e minha irmã, estamos sentados num canto do quarto mais afastado da casa, de costas para parede. Nos abraçando o máximo que podemos.
A única iluminação vinha de frestas na janela aonde a cortina não cobria e os sons eram apenas nossas respirações descompaçadas e alguns soluços.
Minha mãe chorava silenciosamente mergulhada no desespero.
Faz poucos meses, desde que fiz 17 anos. E isso significava que eu já era qualificado para lutar no exército... E que em momentos de emergência, eu estava automaticamente alistado.
Alguns soldados foram designados a buscar os Jovens no oeste da cidade.
Eu tentava me esconder para não ir nessa luta suicida e desnecessária. Minha mãe sofreria muito se eu fosse.
Meu pai morreu em uma dessas tentativas de contra-ataque amadoras. Há dois anos, a vila sofreu um ataque de magnitude menor, mas mesmo assim ele teve que ir. E veio a falecer nessa luta.
Eu não sei o que realmente estava acontecendo lá fora. Eu prefiro saber mais tarde quando a confusão passasse.
Posso até soar um pouco egoísta e covarde, porém estou apenas proteger a minha mãe de outra grande perda, e ela é muito mais importante que um bando de estrategistas de batalha burros que dizem que eu tenho que lutar.
Ouvi o rangido da porta da frente sendo aberta rapidamente e batendo na parede com força. Prendi a respiração, talvez eles achassem que os moradores da casa tivessem fugido.
Ouvi os passos apressados de pelo menos três homens, procurando pela sala.
Meu coração acelerou quando ouvi passos muito próximos, atrás da parede.
Mas finalmente os homens foram embora e suspirei aliviado.
Um deles passou pela janela do quarto em que estávamos, e ele notou a presença de pessoas nele.
“Têm gente aqui” Ele gritou.
Em questão de segundos, a janela foi quebrada e dois homens entraram nela.
Meu braço foi puxado, e eu sabia que não havia como lutar para não ir. A minha energia seria gasta em vão.
Olhei pra minha mãe que chorava muito e dizia palavras que não entendi devido aos soluços.
“Vai ficar tudo bem, mãe”
Eles me arrastaram pelo braço, e eu cortei minha perna em uma aresta do vidro quebrado quando passei pela janela. Mas não senti dor relevante.
Eles me soltaram e corri ao lado de um dos homens.
“O que está acontecendo?” Perguntei.
“Ataque de Losoul” Ele respondeu com um tom de desconcentração.
Arregalei um pouco os olhos. Essa era uma situação de emergência.
Nunca vi um Losoul de verdade em toda a minha vida.
“Que rank?” Tentei parecer indiferente, mas havia um tom de desespero mesmo que pouco perceptível na minha voz.
“Gama” Disse ele com a voz ainda desconcentrada.
Esse era o terceiro maior rank, não estávamos preparados pra isso. Definitivamente era uma jornada suicida.
Há alguns poucas décadas, vários tipos de monstros “apareceram” na terra, por um motivo que ainda anseio saber. Eles são os chamados Losouls. Entre eles há vários níveis de poder: alfa, beta, gama, delta e épsilon.
Por causa da repentina aparição dos losouls, as vilas viraram fortalezas. Fortalezas que mal podem se defender de um único delta.
As armas que se utilizam são precárias, não fazemos comércio com cidades a mais de um raio de 100 km daqui, e as armas delas são tão desenvolvidas tecnologicamente quanto as nossas. Todos têm medo dos perigos do mundo de fora.
A diferença entre os poderes de um delta e um gama são extremas. Um delta está para um gama como um copo de água está para o oceano. Nosso destino definitivamente estava traçado.
Eu corria nas vielas estreitas que haviam entre os pequenos prédio e casas.
“Vá até a rua principal, e siga os outros” Ordenou o soldado, voltando para buscar mais jovens.
Parei quando ouvi um barulho ensurdecedor. O losoul havia destruído uma parte da muralha interna. Tremi.
Haviam duas muralhas, a externa e a interna, a primeira cercava toda a extensão da cidade, inclusive as plantações e algumas florestas, a segunda apenas a área residencial.
Consegui ver uma parte do Losoul.
Ele era Enorme. Sua pele era alaranjada e a textura parecia de escamas muito duras.
Outra parte da muralha foi destruída.
Percebi que era demasiadamente perigoso permanecer lá.
E tentei chegar à rua principal por dentro da cidade.
Entrei num pequeno beco escuro. No desespero não percebi uma mulher que seguia a direção oposta a minha e acabei trombando com ela. Ela carregava um grosso livro, parecia ser muito pesado para uma moça pequena como aquela carregasse sozinha.
Avisei que o losoul estava daquele lado só que ela não me ouviu ou me ignorou, e continuou seguindo o seu caminho. Dei de ombros. Continuei a correr.
De repente uma mulher morena me chamou do alto de uma escada. Eu olhei para cima e percebi que ela estava com alguns ferimentos, e em suas mãos havia um escopeta que a meu ver era inútil.
“Venha, precisamos de atiradores!!” Ela gritou.
Fui até ela rapidamente. Não havia nada a perder afinal. A moça me levou por mais vários lances de escadas até chegarmos a um telhado plano onde haviam varias espécies de armas. Algumas dúzias de jovens atiravam no losoul e isso parecia não ter nenhum efeito nele, ele parecia ser feito de algum tipo de rocha dura como diamante.
“Tentem abrir um buraco na couraça!” Ouvi a mulher gritar para nós.
Balancei a cabeça com tamanha ignorância. Se a pele era tão dura quanto aparentava ser, somente uma coisa tão ou mais destrutiva poderia fazê-lo sentir dor.
Se havia algum lugar que se atingido iria realmente ajudar a derrotá-lo esse lugar eram os olhos.
Pelo que sei, os olhos são um dos órgãos mais frágeis do corpo dos seres. E mesmo não tendo os conhecimentos suficientes sobre Losouls, tinha a sensação de que não estava errado.
Tentei achar uma arma suficientemente destrutiva para que depois de atravessar um dos olhos, o tiro atingisse um pouco mais fundo dentro da cabeça do Losoul.
Vi em um canto, um canhão carregado. É isso serve.
Apesar de ser suficientemente poderosa, ela chamaria muita atenção dele e seu alvo seria esse prédio. Tinha que contar com a sorte, para que a bala o cegasse.
Em cima do canhão estava uma caixa de fósforos, agradeci mentalmente por não se esquecerem desse mero detalhe.
Virei o canhão pesado em direção ao Losoul.
Não seria difícil o atingir devido ao tamanho dele e por estar virado para nós devido aos tiros insignificantes daquelas pessoas tê-lo chamado a atenção.
Risquei o fósforo e joguei dentro do canhão.
Tampei os ouvidos para não os prejudicar depois do barulho do tiro.
A bala – que duvido que conseguiria carregá-la – voou pelos ares e atingiu o gama.
O tiro atingiu exatamente onde eu queria. E seu rugido de dor me fez sorrir.
Depois disso, eu vi que não tinha pensado, além disso. E agora?
Vi minha vida passar toda diante dos meus olhos. Nem liguei muito pra alguns gritos direcionados á mim. Muitos fugiram. Sobraram um pouco mais de meia dúzia de pessoas aqui.
Há uma moça que não para de atirar por nada e um homem que se recusa a ir sem ela. Há um homem com a perna muito machucada e outro tentando ajudá-lo a sair daquele lugar que depois de algum tempo irá desabar. Há uma moça que não conseguia se mover, perplexa. E eu.
Apesar de tudo, me senti feliz.
Feliz de ter feito alguma coisa contra aquele monstro com mais de 20 vezes meu tamanho.
Já que ele estava virado para cá, imaginei que talvez poderia atingir o outro olho e cegá-lo completamente. E assim o fiz.
Tudo foi como em câmera lenta. A bala ia dançando no céu, enquanto a cidade ardia em chamas e pessoas corriam desesperadas.
Mas dessa vez não acertei, o pânico me atrapalhou.
O Losoul está se aproximando. Ele é muito grande e conseqüentemente muito lento. Apesar do medo eu ainda estou em pé, acho que é a perplexidade. Ele bufou. O cheiro era horrível.
Eu notei a sua aproximação, e fechei um dos meus olhos.
Eu não queria ver a coisa em minha frente, mas mesmo assim, não queria fechar os olhos.
Mas, de repente ele parou.
Uma espada de fogo cortou o gama ao meio. Acho que isso era alguma ilusão pré-morte ou algo parecido.
Minhas forças se excederam e cai de joelhos no chão.
Me recuso a acreditar.
Que tipo de magia aquela pessoa usou?
Agora eu estaria no estomago grotesco do losoul se ele não tivesse me salvado.
Estou grato ao guerreiro da espada flamejante!
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Eu sei. Tá ridiculo !!! D=
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Última edição por Fehliz em Qui 10 Jun 2010, 15:14, editado 2 vez(es)