Bom galera , vou postar as Fics vencedoras para vocês fazerem os desenhos , o primeiro colocado no concurso Naruto Arts desenha alguns personagens da Fic do primeiro colocado no concurso Fan Ficters, e assim segue, certo povo.
Primeiro lugar no concurso Fan Ficters:
Di19ego:
Prólogo: Raphaela é uma menina rica, que mora em uma grande casa com muito empregados, ela queria muito receber um certo presente de natal, mas mal ela sabe que esse presente vai ser a sua desgraça.
-Tome querida, é o seu presente.
Raphaela abriu o presente rapidamente, aquilo era mais do que especial para ela, ela o que ela queria mais do que tudo no mundo.
Aquele presente era tudo o que uma garota de oito anos poderia querer: Uma boneca “Cachinhos Dourados”, uma grande sucesso de vendas em todo o país, todas as unidades estavam esgotadas, mas o pai conseguira uma para sua filha.
- Ah papai!Muito Obrigada! Eu queria tanto essa boneca...
- Eu sei minha filha, eu a encontrei com muita sorte.
- Ah é? Como?
-Estava passando em um beco, pegando um atalho para casa, quando vi um mendigo, ele estava no chão segurando essa boneca, quando percebeu que eu estava olhando, olhou diretamente em meus olhos, com um olhar tão penetrante, que desviei
o meu. Mas mesmo assim ele se levantou, chegou perto de mim vagarosamente, e disse:
- Você quer essa boneca?
Olhei para ele espantado, então ele levantou a boneca, para perto de minha cara, e percebi que era a boneca que você havia me pedido de natal:
-Ah! Eu estava mesmo procurando essa boneca – falei tentando ser simpático, mas o seu rosto não se alterou, continuou com aquele olhar sério e frio. Então ele falou com a voz rouca:
- Se é assim, fique com ela - disse jogando a boneca em meus braços – Mas a entregue a alguém que você odeia, odeia tanto que quer que ele sofra e sua vida se transforme em um inferno. Senão, jogue-a no lixo, em um rio, em um lugar que ninguém possa encontrá-la, pois você não ira querê-la por perto...
E o mendigo voltou à escuridão do beco.
- Nooooosa! Que legal pai!
- Que coisa louca não é filha? Mas eu não acredito nessas histórias, aquele mendigo deve ser maluco. Agora que você já abriu os presentes, está na hora de ir dormir, está certo?
- Está bem, boa noite pai!
- Boa noite filha.
E nos dias seguintes a aquele, Raphaela só brincava com a boneca, não a largava nem um minuto, estava toda hora com ela, conversava, fazia chá, assistiam televisão, tudo juntas, se tornaram amigas inseparáveis. O que Raphaela mais gostava na boneca era quando lhe apertava a barriga, e saia uma doce e delicada voz dizendo:
- “Quer brincar comigo?”
Algumas noites após aquela, Raphaela teve um pesadelo, havia cenas de seus pais mortos, ensangüentados, as imagens apareciam rapidamente, seus pais apareciam com um rosto destorcido, como se estivessem urrando de dor, as imagens eram cada vez mais reais, ela podia ouvir o grito de seus pais, ela se revirava na cama dizendo: “não, não, não”...
- NÂAAAAAAAAAAAAOOOOOOOO!!!!!
Raphaela acordou assustada, com medo, começou a chorar muito, estava desesperada, saiu de seu quarto correndo chorando, quase não via o caminho com as lágrimas em seus olhos, mas chegou ao quarto dos pais:
- Papai! Mamãe! Me ajudem, eu tive um pesa....AHHHHHHHHHHHHHHH!!
Seus pais estavam mortos na cama, com uma grande ferida no estômago, que fora dilacerado. Os corpos estavam banhados de vermelho, eles demonstravam uma expressão pavorosa, como se estivessem no próprio inferno.
...
Houve o velório, uma despedida triste e comovente, Raphaela não parava de chorar, pensava: “Papai, Mamãe, por que foram embora? Porque? Não podem ter ido embora, não podem...voltem, por favor!”
Depois do velório ela voltou para casa, já era de noite, ela se lembrou de quando o s pais vinham e contavam histórias para ela dormir só sentiu conforto quando abraçou sua boneca e colocou a cabeça entre seus cachos dourados, então dormiu, mas acabou dormindo em prantos.
Mas vieram novos sonhos, agora aquelas imagens sangrentas e macabras eram com os empregados da casa. Ela se debateu muito, corpos amontoados no corredor, um brilho vermelho pintando a casa, uma mão sombria segurando uma faca, um sorriso sádico na escuridão.
Raphaela se acordou aterrorizada outra vez, se levantou e foi correndo para o corredor, onde viu tudo de novo, o sangue fresco ainda manchava as paredes, ela novamente gritou, gritou com toda a sua alma. Isso não podia estar acontecendo, de novo não, não podia...
Então, quando virou os olhos novamente para o corredor, viu um brilho, uma grande faca estava nas mãos de uma pequena criatura, uma pequena criatura, que tinha um sorriso maléfico, cínico. A criatura começou a se aproximava, cada vez que dava um passo, o seu sorriso aumentava.
Raphaela então fugiu, fugiu com todas as suas forças, abriu a porta da casa, e saiu na noite escura, mas essa noite não era nada comparada a aquele ser, era algo que não era desse mundo, Raphaela se desesperou, por quê? Por que isso acontecia com ela?
Então se refugiou em um beco, um beco escuro que havia perto de casa, agora aquele ser não poderia encontrá-la. Mas o que era aquilo, parecia um demônio em carne e osso. Mas agora estava salva, ia esperar a noite terminar, e então iria pedir ajuda, não sabia para quem, para qualquer pessoa, desde que aquilo parasse desde que aquela dor parasse...
Entretida com esses pensamentos, ela não viu uma sombra se aproximando, quando percebeu, era tarde demais. A última coisa que viu foi um vulto escuro, o brilho de uma lâmina, e um sorriso perverso envolto em um cabelo dourado, dizendo:
- “Quer brincar comigo?"
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Segundo lugar no concurso Fan Ficters:
Raposa:
Lucia, considerada por todos a mais bela, andava por entre as casas do vilarejo quando encontra com Fernando, eles permanecem se olhando até Fernando sumir atras de uma das casas, ela o segue quando de repente é puxada pelo braço e jogada contra a parede recebendo um beijo. Lucia e Fernando se amavam, porém ela noiva, e ele atualmente casado, impedia-os de viverem esse romance abertamente:
- Não aguento mais isso! Não sei por quanto tempo mais conseguirei adiar esse casamento!
- Eu sei, está cada vez mais dificil de nos encontrar-mos! Isso pode parecer horrível, mas as vezes eu queria que Catarina morresse logo! - Fernando havia se envolvido com a jovem Catarina apenas para provocar Lucia, porém a garota acabara adoecendo, com pena acabou se casando, realizando o desejo da moça.
- Fala sério? - disse Lucia ao ouvir as palavras de Fernando – Porque, quem sabe... Poderia-mos...
- Cale-se! Não fale essas besteiras nem de brincadeira!
- Mas porque não? Ela esta para morrer mesmo! Ninguém desconfiaria de nada e ai, finalmente poderíamos ficar juntos!
Lucia o abraça fortemente, nesse momento ele percebe que ela falava sério sobre assassinar Catarina, e por um breve momento essa idéia o agradou, mas seus pensamentos foram cortados ao ouvir seu nome ser chamado, era uma voz fraca porem doce. Ele sai de tras da casa devagar, procurando a dona do chamado, e vê Catarina se segurando com dificuldade na porta de casa, correndo em sua direção, ele a segura protestando sobre sua atitude, enquanto Lucia tentava sair discretamente de seu esconderijo, mas acaba sendo vista por Catarina, que pra sua surpresa, sorria chamando-a:
- Faz tempo que você não vem nos visitar! – Disse segurando as mãos de Lucia
- É... É que com essa correria do casamento e preparativos, fica dificil arranjar tempo para outras coisas! – Ela se vira para Fernando que desvia o olhar, até Catarina começar a tossir compulsivamente.
- Está vendo o que falo? Você não deveria ter saido da cama!
- Eu sei, mas quando eu acordei você não estava, então eu... - Ela parecia perder as forças aos poucos, e acaba se escorando em Lucia que a segura, então ela olha com ternura em seus olhos e junta as mãos de Lucia e Fernando – Você me promete que quando eu for, cuidará dele por mim? - Lucia congelara, as duas já eram amigas muito antes de toda essa trama e sem coragem de olha-la nos olhos, balançou a cabeça positivamente. Naquele instante, Fernando achou que ela tinha desistido da idéia de matar Catarina.
Era uma noite chuvosa, Catarina passava muito mau, Fernando entra em casa apressado, parecia trazer algo em mãos, mas não dava para ver, ele vai até a cozinha e volta ajoelhando-se ao seu lado, acariciando de leve seus cabelos cacheados e dizendo que acabaria logo, parecia existir alguma presença a mais, ele a põe sentada na cama, e uma sombra passa-lhe uma pequena tijela, confirmando a antiga suspeita, porém Catarina não conseguia identificar, talvez por não estar bem ou outro motivo quaisquer, mas não deu muita importância, ele lhe da a tijela dizendo que é um remédio que fora buscar e faria sentir-se melhor, dentro havia um liquido vermelho sangue que exalava um cheiro forte, ela permaneceu estática por um tempo parecendo examinar o conteúdo , e voltando a encarar Fernando, que agora parecia apreensivo, nervoso, “Ela sabe?”, pensou, mas para seu alivio ela apenas sorriu e bebeu o liquido, carinhosamente ela acaricia seu rosto e ainda sorrindo diz: “Adeus!”. Fernando sentiu seu coração pular. Enquanto se ajeitava com dificuldade na cama, sentindo sua visão embaçando Catarina pôde ver a figura misteriosa, Lucia fitando-a com um olhar gélido, sem forças, ela apenas fecha os olhos e adormece. Já amanhecia quando o grito da empregada confirmou a suspeita, Catarina estava morta, a dor pela morte da jovem adorada por todos, só pode ser superada pela felicidade dos amantes, que pareciam comemorar o fato nos campos, longe do olhar de todos.
Meses depois, apesar de já estarem no alto da primavera, o céu exibia um cinza rispido e melancólico, fora que as flores ainda não haviam desabrochado, Lucia ultimamente agia estranho, dizia ser atormentada por fantasmas, fantasmas esses que apareciam enquanto dormia ou quando se distraia com algo. Resolve sair, enrola um lenço envolta do rosto e vai até o tumulo de Catarina, por um motivo qualquer que nem ela sabe, culpa talvez, o ar é pesado e o dia escuro, mesmo estando no meio da tarde, se aproximando do cemitério, uma estranha nevoa começa a surgir e a envolver não apenas o lugar, mas ao vilarejo inteiro. Lucia se ajoelha no tumulo de Catarina com uma expressão apática, ela não sabia o que fazer, afinal porque estava ali? Não, não era culpa, ela realmente não queria estar ali, sentia como se estivesse saido de um transe, mas existia mais alguma coisa, alguem, sim algo se movia, ela podia sentir, mas a nevoa antes rala tornou-se mais densa, não via nada além de vultos, tentou correr, mas acabou caindo, não tinha tropeçado, algo a derrubou, e agora a puxava cada vez mais para dentro da nevoa, até desaparecer gritando.
Alguem bate na porta, Fernando se surpreende ao ver Mariano, o ex-noivo de Lucia, do lado fora:
- O que quer?
- Sabe o que é isso? - Mariano estende um lenço manchado com sangue.
- E como poderia saber!
- É o lenço de Lucia seu desgraçado! - Furioso, desfere um soco em Fernando, que cai sem reação – Ela sumiu faz um dia e você nem notou?! Foi pra isso que a roubou de mim? Pra deixa-la a merce da sorte? Nem reconhece uma peça de suas roupas! E ainda diz que a ama!
- Nã... Não pode ser... - Fernando não conseguia acreditar, como não percebeu que ela tinha sumido? - Onde encontrou isso?
- No cemitério, perto do tumulo de Catarina!
Seus olhos se arregalaram, lhe faltava ar, afinal que ironia seria essa? Ele sai correndo desesperado até o cemitério, seguido por Mariano que não entendeu muito bem aquela reação. A nevoa, que ainda permanecia, encobria completamente o chão deixando o lugar com um aspecto ainda mais sinistro. Fernando examina o tumulo de Catarina, estava remexido, Mariano observava entendendo menos ainda, afinal o que ele queria ali? Não havia mais nada além de alguns rastros de sangue, aquilo o deixava louco, Lucia desaparecida e aquele idiota farejando o chão como um cachorro, estava pronto para lhe dar outro soco, quando percebem alguem se aproximando a passos curtos e vagarosos, uma pessoa de estatura baixa, usando um capuz surrado e com uma bengala velha de madeira, ele levanta a cabeça revelando seu rosto, e um sorriso revelando seus 5 solitários dentes, era a velha herbolária que vive fora dos limites do vilarejo:
- O que te aflige rapaz? Teu pecado lhe assombra? - Fernando estremece.
- Cale-se bruxa, não sabe o que fala! - Mesmo dizendo ser uma herbolária, era chamada de bruxa herege por seus hábitos considerados “fora do normal”.
- Iá! Iá! Iá! Iá! - Sua risada era estridente e aguda, como se arranhasse uma lousa com as unhas – Tem razão em temer, aqueles que sofrem pelas mãos dos injustos, as vezes tem a chance de retornar.
- Bruxa maldita, o que você fez? - Fernando avança sobre ela, mas é impedido por Mariano.
- O que eu fiz, você pergunta? O que vocês fizeram! Quando há um grande pecado entre os 7 mortais, aquele o fará renascer! - Ela se vira e vai embora no mesmo passo de quando veio, desaparecendo na nevoa – Para um vir a este mundo, outro deve partir! Para um vir a este mundo, outro deve partir!
- Fernando, do que ela estava falando?
- Aquela velha é louca, não de atenção! Tenho que achar Lucia!
- E o que você pretende fazer? Não temos idéia de onde ela possa estar!
- Não! Eu acho que sei... Existe um lugar, onde... Talvez... - Fernando parecia não acreditar no que dizia.
- Eu vou com você!
- O que? Não mesmo, isso é assunto meu!
- Não me interessa, eu amo Lucia tanto quanto você ou mais, eu vou! Você querendo, ou não!
Mariano estava decidido, não existia nada que Fernando poderia fazer, os dois pegam seus floretes e seguem fora da estrada, em direção a uns pequenos montes que haviam nos arredores do vilarejo. O nevoeiro estava ainda mais denso, mau dava para ver o caminho, quando iam chegando perto do seu destino, mais rastros de sangue, era o lugar certo, e agora pareciam formar uma especie de trilha, Mariano olhava aquele lugar ainda mais confuso, afinal porque Lucia estaria ali?
- Fernando, o que esse lugar tem a ver com Lucia?
- Aqui era onde... - Ele hesitou, o que ia dizer punha em prova sua sanidade – Onde Catarina e Lucia costumavam brincar, também é onde eu e ela nos encontravamos as escondidas!
- Catarina? Isso não faz sentido algum, Catarina está morta!
- É isso que espero...
A trilha de sangue terminava em uma pequena elevação, subiram com um pouco de dificuldade, devido a baixa visibilidade, já no topo, foram até uma fenda, que estava cercada de raizes, elas pareciam se mexer como serpentes, e dentro da caverna, que não era muito grande, eles puderam ver, sem a menor duvida, Catarina.
Realmente era Catarina, sua pele e cabelos haviam perdido a cor, e seus olhos exibiam um tom vermelho escarlate tão vivo, que chegava ser macabro, Mariano não podia acreditar no que via, mas a maior surpresa, foi por conta de sua reação ao ver Fernando, exibindo seu belo sorriso que encantava a todos, as lágrimas caem de seus olhos, eram lágrimas espessas e escuras, como sangue coagulado, ela corre até ele, seu vestido branco de seda a fazia parecer flutuar, abraçando-o forte, Fernando pode ver, seu corpo frio tinha um tom lilás-acinzentado, parecia um cadáver:
- Estou tão feliz que você está aqui! Eu senti tanta saudade!
- Catarina onde está Lucia? - Ela o olha transtornada.
- Lucia?! Lucia! Lucia! Lucia! É sempre Lucia! Por que todos, só tem olhos para aquela piranha?
- Ca-ta-rina? Você nunca, falou assim antes... – Mariano e Catarina também era amigos desde a infância, para ele, era como uma irmã mais nova.
- Catarina isso é sério! Onde ela está?
Ela retrucou, trincou os dentes, mas não teve saida, estendendo sua mão esquerda para o fundo da caverna, a terra se abre como o ventre de uma mãe, e de la, presa com raizes a uma cruz, nua, coberta de sangue, e com o rosto cheio de prazer, estava Lucia. Era uma visão no minimo perturbadora, Mariano lutava para não olhar, até que percebeu algo que poderia passar por mais uma raiz, pendurado entre as pernas de Lucia, um pequeno feto, deveria ter de 3 para 4 meses, Lucia estava grávida. Pôde ver pela reação de Fernando que ele não sabia, mas nessa hora lembrou das palavras da bruxa: “Para um vir a este mundo, outro precisa partir!”. Catarina havia tomado a vida do filho de Lucia, para permanecer nesse mundo:
- Catarina! Por que está fazendo isso?
- Você não sabe? Ela é culpada pela minha morte! Ela me matou!
- O que... Fernando você sabia disso? - Fernando estremecia.
- Foi... Foi tudo culpa dela! Ela que teve a idéia! Ela que comprou o remédio com a bruxa! Eu... Eu não sabia o que fazer! Eu... - Catarina acaricia seu rosto, olhando-o ternamente.
- Eu sei! Eu te perdôo! Eu sei que ela te seduziu!
- Seu, desgraçado! Maldito! Bastardo! Você faz tudo isso, e ainda tenta se exaltar de culpa jogando tudo nos ombros de Lucia?! - Mariano estava furioso, ele puxa seu florete pronto para atacar Fernando, mas é impedido por raizes, que amarram suas mãos e pernas.
- Por favor Mariano pare! Eu não quero machuca-lo!
- Mas e quanto a esse bastardo? Ele também é culpado!
- Não! Ele me ama! - Ela se vira, segurando o rosto de Fernando – Você me ama, não é?
- Si... Sim é claro... Que eu te amo! - Ele tenta sorrir, deixando Mariano mais furioso.
- Eu sabia! Agora ficaremos juntos para sempre!
- Sim! O quê?
- Juntos para sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre...
Ela o beija com seu lábios gelados, Fernando sente como se sua vida estivesse sendo sugada, e sua boca se enche de sangue, ela estava se alimentando dele. Envolvendo-o em seus braços, os dois começam a ser tragados pela terra, e a caverna parecia querer ir junto, naquele abraço cadavérico, Mariano consegue se soltar a tempo, mas não antes de ver o ultimo momento de Fernando, seus olhos apavorados, pouco antes de desaparecer sob o solo, não havia nada a ser feito, toda a caverna fora a baixo.
A nevoa agora se dissipava, enquanto fazia o caminho de volta, ainda tentando acreditar em tudo que viu, lembrou novamente das palavras da velha bruxa, pela forma como agia, não tinha duvidas, fora a luxuria de Lucia que trouxe Catarina de volta, seu maior pecado entre os 7 mortais, envolto em um grande pecado, matar sua melhor amiga. Chegando no vilarejo, permaneceu um tempo parado, observando as crianças que brincavam entre as flores, que finalmente desabrochavam, sentiu um vazio no peito, mas seu pensamento foi cortado por um feixe de luz, e olhando para o céu, contemplava com um sorriso triste, o sol, que aparecia pela primeira vez naquela primavera.
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Terceiro lugar no concurso Fan Ficters:
Hidan:
Final do século XVIII. Em um castelo na Inglaterra, na região norte, havia um castelo que segundo algumas lendas locais, e até mesmo de outras cidades, havia uma pessoa, que seria meio vampiro, e meio humano, que realizava experimentos em pessoas em seu castelo.
Aquela região em volta do castelo por alguma razão era mais fria que as outras áreas. A baixa densidade do ar era clara naquela região.
Muitas pessoas tinham medo de querer investigar se essa lenda era verdade, ou apenas um mito que o povo daquela cidade criou. Mas 2 pessoas não agüentavam mais as velhas histórias que envolviam aquele castelo, e o provável vampiro que vivia naquele castelo. E então foram investigar o mistério por trás do castelo.
- Ahh... Falta muito para chegar naquele castelo ainda... Porque não fomos voando ein Mary?!?_O Rapaz de cabelos longos pretos, e com uma pele branca, chegando até parecer meio pálido fala em tom de brincadeira e segurando para não rir.
- Pare de brincadeiras Marcoh, nós estamos aqui para investigar aquele castelo e aquele homem que vive lá, para acabar com essas histórias chatas _ Mary uma menina de apenas 19 anos com seu olhar doce. E que caminhava junto com Marcoh numa floresta que dava acesso aquele castelo.
- Humm.. certo, certo... mas vamos pelo menos acampar aqui esta noite. Já está ficando escuro. Nós não vamos conseguir enxergar nada nesta floresta. E é bom que nós descansemos aqui também. Hein o que Você acha?_Fala Marcoh olhando para Mary, e com seu olhar diferente, com segundas intenções.
- Sim, você tem razão, eu vou armar a barraca, e você pega a lenha para ascender a fogueira. Afinal, você irá ficar de guarda aqui não é mesmo?_Diz Mary com tom de deboche para Marcoh
- *Ahh, droga... eu disse aquilo brincando. Não era pra mim ter dito aquilo, agora ela ficou nervosa. Bom que seja...vou pegar a lenha*
Enquanto Marcoh vai para floresta a dentro procurar pela lenha para a fogueira, Mary fica naquele local montando a barraca, mas ela sente um calafrio, e sua pele fica toda arrepiada. Ela acha que tem alguém a espiando, mas não consegue se virar, para ver o que era. Logo percebe alguma coisa em seu ombro.
- Marcoh, é você que está ai?- Quando Mary vira, um galho vem em sua direção e a faz cair no chão de susto – Ai, que susto, isto me assustou_ Ela forçando um sorriso sem graça, e mantém a compostura.
Logo depois uma sombra aparece no meio das árvores, e depois some como em uma ilusão. O vento começa a soprar cada vez mais forte, e vai ficando mais frio a cada vez que vai ficando mais tarde.
Marcoh chega com a lenha, e Mary o abraça, já que estava com muito medo naquela hora.
- Ei, ei, o que houve pra você me abraçar assim Mary... você quer que...*Hum, melhor não dizer nada... se não posso piorar minha situação _Marcoh pensa, e resolve ficar quieto, e abraça Mary, e eles permanecem quietos. Logo em seguida eles percebem que estava ficando tarde, e montam a barraca, e Marcoh faz a fogueira, e dorme na parte de fora, ficando de vigia, mesmo fazendo um frio de 6 graus.
Amanhece, e ele vai acordar Mary, para eles poderem continuar. Eles vão em frente para poderem chegar no castelo, e no caminho, cada vez que vão se aproximando mais, eles vão escutando alguns gritos.
- O que são esses gritos ecoando por aqui? Não dá pra saber de onde vem, tem muito eco, e vem de toda parte
- Sim... parece que vem daquela parte da floresta... mas vamos esquecer isso, e vamos seguir em frente_ Marcoh continua seguindo em frente, mas apesar de sua atitude, parece estar preocupado com os gritos.
Eles continuam, e depois de algum tempo, eles chegam no castelo, e batem na porta. Na hora que chegam no castelo, eles escutam um último grito ecoar pelo castelo, e logo em seguida fica em silêncio!
Depois de não ouvir respostas, e eles ainda assustados com os gritos que vinha do castelo, eles entram, e encontra o castelo em perfeito estado por dentro, diferentemente do lado de fora, que parecia estar caindo aos pedaços.
Eles encontram uma pessoa sentada em uma poltrona, com uma roupa preta, e com as pernas cruzadas.
- Bem vindos ao castelo de Dameión!_Fala a pessoa com suas pernas cruzadas e se levantando para receber Marcoh e Mary, que ainda continuam assustados.
- O-obrigada... é que nós estávamos de passagem aqui, e vimos este castelo, e resolvemos passar por aqui, já que castelos assim me fascinam._fala Mary gaguejando.
- ah sim... vocês podem ficar a vontade. Há outros hospedes por aqui. E vocês logo, logo, irão fazer parte deles_Fala a pessoa sorrindo para eles.
Marcoh e Mary percebem alguns bonecos de porcelana na parede, e todos estão com a boca aberta. E se assemelhavam muito com pessoas de verdade. Mesmo com isso, eles continuam seguindo em frente, para poder investigar aquele castelo.
- Por aqui, por favor. O quarto de vocês fica logo a esquerda!_Diz a pessoa que os recebeu lá.
Eles chegam no quarto, e Mary exausta, deita na cama.
- Ahhhh, finalmente uma cama quentinha!!... Ei Marcoh...eu percebi uma coisa, aquele mordomo, ele se parece muito com você, será que vocês são parentes?!?_Fala Mary soltando um sorriso.
- Não brinque com isso Mary, aquele cara é muito suspeito.
- Ta, ta, estava só brincando. A propósito, vamos investigar este castelo. Nós fizemos o mais difícil que foi entrar aqui. Vamos aproveitar_Fala Mary ficando empolgada, já que provavelmente ficou mais fácil eles descobrirem a verdade de tudo.
Eles vão e andam pela casa, e Mary ao passar pela sala de estar, não encontra o mordomo, e aqueles bonecos que estavam na estante do castelo não estavam mais lá!
- Ei Marcoh...você viu antes...tinha uns bonecos aqui antes dagente subir, e agora eles sumiram.
- Hã?? Eu não vi nada ai, você deve ter visto coisa...
Marcoh dá um sorriso de leve em seu rosto, e Mary não consegue perceber. Eles encontram um porão com a porta aberta... e lá embaixo a luz estava acesa.
- Será que é aquele mordomo que está aqui?_Pergunta Mary
- Não sei, vamos lá ver.
Antes deles entrarem, o Mordomo sobe, e os surpreende.
- O que vocês desejam??
- Ahhh...n-nada...agente só estava preocupado com você.
Logo em seguida, por eles se sentirem pressionados pelo Mordomo, eles vão dormir. Ou pelo menos..fingem que vão dormir... e novamente voltam.
Eles passam pela sala de estar, e entram no sóton. Assim que eles entram, a porta se fecha e eles se assustam, e Marcoh mais uma vez dá um leve sorriso. Mary percebe, e fica assustada.
- Marcoh, o que você tem, porque está rindo assim?!?_Fala Mary completamente assustada.
- Haa...Mary, eu acho que por um momento, eu realmente te amei. Mas agora... eu quero me livrar de você. Como nunca senti isso antes, eu to meio confuso, mas tenho certeza que se eu te cortar em pedacinhos eu vou me sentir bem de novo.
Marcoh parte para cima de Mary, e Mary assustada corre pedindo por socorro. Marcoh tropeça em alguma coisa, e vê os bonecos no chão. Assim que ele volta, ele percebe Mary parada... e tremendo.
- *hehehehe, ela está assustada... eu vou surpreender ela.
Assim que ele chega perto dela, Mary vira para ele, e com um olhar diferente, e com uma faca na mão, parte para cima de marcoh. A mão de Marcoh é arrancada, e ele grita desesperado, e Mary que estava completamente diferente de antes, como a rir em voz alta, e vai cortando Marcoh aos poucos. Por fim, Mary corta o pescoço de Marcoh, e o pega pelo cabelo, e logo depois olha para o rosto pálido de Marcoh e começa e encara-lo. Depois ela lambe o sangue da faca, e com um olhar diferente, ela senta no banco que tinha ali, e começa a rir sozinha.
Lá fora, do outro lado da porta, está o Mordomo
- Jovens tolos... por longos anos, eu presenciei várias cenas assim. Não importa que tipo de pessoa seja, ela sempre irá cair na insanidade, e vai se divertir em matar os outros. Isto são as “Pessoas profanas”_O Mordomo começa a rir, com o mesmo olhar de Mary, mas logo em seguida, algo começa a bater na porta do sóton, e Mary logo em seguida derruba a porta. A insanidade já a dominava, e transformou ela completamente. Uma espécie de guincho voa em direção ao mordomo e atravessa sobre sua barriga, e perfura o Mordomo. Mary taca a faca na altura do coração dele, e depois de sair do sóton, tira a faca do corpo do mordomo, e fica olhando para o pé dele. Logo depois ela corta os dedos do pé do mordomo, e o arrasta pela casa, e de longe, na floresta, se houve o grito dele ecoando.
- PARE!!!!!!!!!!!!! Ahhhhhhhhhhhhh!!!
“Alguns anos depois desse fato ocorrido, algumas pessoas foram até o castelo, assim como Mary e Marcoh, mas nenhum deles conseguiu voltar. Então, os boatos, e histórias diferentes foram sendo criados pela população da cidade. Os mistérios daquele castelo continuam intactos até hoje, sem nem mesmo nenhuma pista de nada. Tudo que se sabe, é que depois que entra no castelo, não tem mais volta. As pessoas que ficam nas proximidades daquele castelo, se transformam bruscamente, com sua insanidade emanando de dentro deles.”
Postem seus desenhos galera.
Primeiro lugar no concurso Fan Ficters:
Di19ego:
Spoiler :
The Little demon
Prólogo: Raphaela é uma menina rica, que mora em uma grande casa com muito empregados, ela queria muito receber um certo presente de natal, mas mal ela sabe que esse presente vai ser a sua desgraça.
-Tome querida, é o seu presente.
Raphaela abriu o presente rapidamente, aquilo era mais do que especial para ela, ela o que ela queria mais do que tudo no mundo.
Aquele presente era tudo o que uma garota de oito anos poderia querer: Uma boneca “Cachinhos Dourados”, uma grande sucesso de vendas em todo o país, todas as unidades estavam esgotadas, mas o pai conseguira uma para sua filha.
- Ah papai!Muito Obrigada! Eu queria tanto essa boneca...
- Eu sei minha filha, eu a encontrei com muita sorte.
- Ah é? Como?
-Estava passando em um beco, pegando um atalho para casa, quando vi um mendigo, ele estava no chão segurando essa boneca, quando percebeu que eu estava olhando, olhou diretamente em meus olhos, com um olhar tão penetrante, que desviei
o meu. Mas mesmo assim ele se levantou, chegou perto de mim vagarosamente, e disse:
- Você quer essa boneca?
Olhei para ele espantado, então ele levantou a boneca, para perto de minha cara, e percebi que era a boneca que você havia me pedido de natal:
-Ah! Eu estava mesmo procurando essa boneca – falei tentando ser simpático, mas o seu rosto não se alterou, continuou com aquele olhar sério e frio. Então ele falou com a voz rouca:
- Se é assim, fique com ela - disse jogando a boneca em meus braços – Mas a entregue a alguém que você odeia, odeia tanto que quer que ele sofra e sua vida se transforme em um inferno. Senão, jogue-a no lixo, em um rio, em um lugar que ninguém possa encontrá-la, pois você não ira querê-la por perto...
E o mendigo voltou à escuridão do beco.
- Nooooosa! Que legal pai!
- Que coisa louca não é filha? Mas eu não acredito nessas histórias, aquele mendigo deve ser maluco. Agora que você já abriu os presentes, está na hora de ir dormir, está certo?
- Está bem, boa noite pai!
- Boa noite filha.
E nos dias seguintes a aquele, Raphaela só brincava com a boneca, não a largava nem um minuto, estava toda hora com ela, conversava, fazia chá, assistiam televisão, tudo juntas, se tornaram amigas inseparáveis. O que Raphaela mais gostava na boneca era quando lhe apertava a barriga, e saia uma doce e delicada voz dizendo:
- “Quer brincar comigo?”
Algumas noites após aquela, Raphaela teve um pesadelo, havia cenas de seus pais mortos, ensangüentados, as imagens apareciam rapidamente, seus pais apareciam com um rosto destorcido, como se estivessem urrando de dor, as imagens eram cada vez mais reais, ela podia ouvir o grito de seus pais, ela se revirava na cama dizendo: “não, não, não”...
- NÂAAAAAAAAAAAAOOOOOOOO!!!!!
Raphaela acordou assustada, com medo, começou a chorar muito, estava desesperada, saiu de seu quarto correndo chorando, quase não via o caminho com as lágrimas em seus olhos, mas chegou ao quarto dos pais:
- Papai! Mamãe! Me ajudem, eu tive um pesa....AHHHHHHHHHHHHHHH!!
Seus pais estavam mortos na cama, com uma grande ferida no estômago, que fora dilacerado. Os corpos estavam banhados de vermelho, eles demonstravam uma expressão pavorosa, como se estivessem no próprio inferno.
...
Houve o velório, uma despedida triste e comovente, Raphaela não parava de chorar, pensava: “Papai, Mamãe, por que foram embora? Porque? Não podem ter ido embora, não podem...voltem, por favor!”
Depois do velório ela voltou para casa, já era de noite, ela se lembrou de quando o s pais vinham e contavam histórias para ela dormir só sentiu conforto quando abraçou sua boneca e colocou a cabeça entre seus cachos dourados, então dormiu, mas acabou dormindo em prantos.
Mas vieram novos sonhos, agora aquelas imagens sangrentas e macabras eram com os empregados da casa. Ela se debateu muito, corpos amontoados no corredor, um brilho vermelho pintando a casa, uma mão sombria segurando uma faca, um sorriso sádico na escuridão.
Raphaela se acordou aterrorizada outra vez, se levantou e foi correndo para o corredor, onde viu tudo de novo, o sangue fresco ainda manchava as paredes, ela novamente gritou, gritou com toda a sua alma. Isso não podia estar acontecendo, de novo não, não podia...
Então, quando virou os olhos novamente para o corredor, viu um brilho, uma grande faca estava nas mãos de uma pequena criatura, uma pequena criatura, que tinha um sorriso maléfico, cínico. A criatura começou a se aproximava, cada vez que dava um passo, o seu sorriso aumentava.
Raphaela então fugiu, fugiu com todas as suas forças, abriu a porta da casa, e saiu na noite escura, mas essa noite não era nada comparada a aquele ser, era algo que não era desse mundo, Raphaela se desesperou, por quê? Por que isso acontecia com ela?
Então se refugiou em um beco, um beco escuro que havia perto de casa, agora aquele ser não poderia encontrá-la. Mas o que era aquilo, parecia um demônio em carne e osso. Mas agora estava salva, ia esperar a noite terminar, e então iria pedir ajuda, não sabia para quem, para qualquer pessoa, desde que aquilo parasse desde que aquela dor parasse...
Entretida com esses pensamentos, ela não viu uma sombra se aproximando, quando percebeu, era tarde demais. A última coisa que viu foi um vulto escuro, o brilho de uma lâmina, e um sorriso perverso envolto em um cabelo dourado, dizendo:
- “Quer brincar comigo?"
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Segundo lugar no concurso Fan Ficters:
Raposa:
Spoiler :
RESSURREIÇÃO
Sec XVIII
Sec XVIII
Lucia, considerada por todos a mais bela, andava por entre as casas do vilarejo quando encontra com Fernando, eles permanecem se olhando até Fernando sumir atras de uma das casas, ela o segue quando de repente é puxada pelo braço e jogada contra a parede recebendo um beijo. Lucia e Fernando se amavam, porém ela noiva, e ele atualmente casado, impedia-os de viverem esse romance abertamente:
- Não aguento mais isso! Não sei por quanto tempo mais conseguirei adiar esse casamento!
- Eu sei, está cada vez mais dificil de nos encontrar-mos! Isso pode parecer horrível, mas as vezes eu queria que Catarina morresse logo! - Fernando havia se envolvido com a jovem Catarina apenas para provocar Lucia, porém a garota acabara adoecendo, com pena acabou se casando, realizando o desejo da moça.
- Fala sério? - disse Lucia ao ouvir as palavras de Fernando – Porque, quem sabe... Poderia-mos...
- Cale-se! Não fale essas besteiras nem de brincadeira!
- Mas porque não? Ela esta para morrer mesmo! Ninguém desconfiaria de nada e ai, finalmente poderíamos ficar juntos!
Lucia o abraça fortemente, nesse momento ele percebe que ela falava sério sobre assassinar Catarina, e por um breve momento essa idéia o agradou, mas seus pensamentos foram cortados ao ouvir seu nome ser chamado, era uma voz fraca porem doce. Ele sai de tras da casa devagar, procurando a dona do chamado, e vê Catarina se segurando com dificuldade na porta de casa, correndo em sua direção, ele a segura protestando sobre sua atitude, enquanto Lucia tentava sair discretamente de seu esconderijo, mas acaba sendo vista por Catarina, que pra sua surpresa, sorria chamando-a:
- Faz tempo que você não vem nos visitar! – Disse segurando as mãos de Lucia
- É... É que com essa correria do casamento e preparativos, fica dificil arranjar tempo para outras coisas! – Ela se vira para Fernando que desvia o olhar, até Catarina começar a tossir compulsivamente.
- Está vendo o que falo? Você não deveria ter saido da cama!
- Eu sei, mas quando eu acordei você não estava, então eu... - Ela parecia perder as forças aos poucos, e acaba se escorando em Lucia que a segura, então ela olha com ternura em seus olhos e junta as mãos de Lucia e Fernando – Você me promete que quando eu for, cuidará dele por mim? - Lucia congelara, as duas já eram amigas muito antes de toda essa trama e sem coragem de olha-la nos olhos, balançou a cabeça positivamente. Naquele instante, Fernando achou que ela tinha desistido da idéia de matar Catarina.
Era uma noite chuvosa, Catarina passava muito mau, Fernando entra em casa apressado, parecia trazer algo em mãos, mas não dava para ver, ele vai até a cozinha e volta ajoelhando-se ao seu lado, acariciando de leve seus cabelos cacheados e dizendo que acabaria logo, parecia existir alguma presença a mais, ele a põe sentada na cama, e uma sombra passa-lhe uma pequena tijela, confirmando a antiga suspeita, porém Catarina não conseguia identificar, talvez por não estar bem ou outro motivo quaisquer, mas não deu muita importância, ele lhe da a tijela dizendo que é um remédio que fora buscar e faria sentir-se melhor, dentro havia um liquido vermelho sangue que exalava um cheiro forte, ela permaneceu estática por um tempo parecendo examinar o conteúdo , e voltando a encarar Fernando, que agora parecia apreensivo, nervoso, “Ela sabe?”, pensou, mas para seu alivio ela apenas sorriu e bebeu o liquido, carinhosamente ela acaricia seu rosto e ainda sorrindo diz: “Adeus!”. Fernando sentiu seu coração pular. Enquanto se ajeitava com dificuldade na cama, sentindo sua visão embaçando Catarina pôde ver a figura misteriosa, Lucia fitando-a com um olhar gélido, sem forças, ela apenas fecha os olhos e adormece. Já amanhecia quando o grito da empregada confirmou a suspeita, Catarina estava morta, a dor pela morte da jovem adorada por todos, só pode ser superada pela felicidade dos amantes, que pareciam comemorar o fato nos campos, longe do olhar de todos.
Meses depois, apesar de já estarem no alto da primavera, o céu exibia um cinza rispido e melancólico, fora que as flores ainda não haviam desabrochado, Lucia ultimamente agia estranho, dizia ser atormentada por fantasmas, fantasmas esses que apareciam enquanto dormia ou quando se distraia com algo. Resolve sair, enrola um lenço envolta do rosto e vai até o tumulo de Catarina, por um motivo qualquer que nem ela sabe, culpa talvez, o ar é pesado e o dia escuro, mesmo estando no meio da tarde, se aproximando do cemitério, uma estranha nevoa começa a surgir e a envolver não apenas o lugar, mas ao vilarejo inteiro. Lucia se ajoelha no tumulo de Catarina com uma expressão apática, ela não sabia o que fazer, afinal porque estava ali? Não, não era culpa, ela realmente não queria estar ali, sentia como se estivesse saido de um transe, mas existia mais alguma coisa, alguem, sim algo se movia, ela podia sentir, mas a nevoa antes rala tornou-se mais densa, não via nada além de vultos, tentou correr, mas acabou caindo, não tinha tropeçado, algo a derrubou, e agora a puxava cada vez mais para dentro da nevoa, até desaparecer gritando.
Alguem bate na porta, Fernando se surpreende ao ver Mariano, o ex-noivo de Lucia, do lado fora:
- O que quer?
- Sabe o que é isso? - Mariano estende um lenço manchado com sangue.
- E como poderia saber!
- É o lenço de Lucia seu desgraçado! - Furioso, desfere um soco em Fernando, que cai sem reação – Ela sumiu faz um dia e você nem notou?! Foi pra isso que a roubou de mim? Pra deixa-la a merce da sorte? Nem reconhece uma peça de suas roupas! E ainda diz que a ama!
- Nã... Não pode ser... - Fernando não conseguia acreditar, como não percebeu que ela tinha sumido? - Onde encontrou isso?
- No cemitério, perto do tumulo de Catarina!
Seus olhos se arregalaram, lhe faltava ar, afinal que ironia seria essa? Ele sai correndo desesperado até o cemitério, seguido por Mariano que não entendeu muito bem aquela reação. A nevoa, que ainda permanecia, encobria completamente o chão deixando o lugar com um aspecto ainda mais sinistro. Fernando examina o tumulo de Catarina, estava remexido, Mariano observava entendendo menos ainda, afinal o que ele queria ali? Não havia mais nada além de alguns rastros de sangue, aquilo o deixava louco, Lucia desaparecida e aquele idiota farejando o chão como um cachorro, estava pronto para lhe dar outro soco, quando percebem alguem se aproximando a passos curtos e vagarosos, uma pessoa de estatura baixa, usando um capuz surrado e com uma bengala velha de madeira, ele levanta a cabeça revelando seu rosto, e um sorriso revelando seus 5 solitários dentes, era a velha herbolária que vive fora dos limites do vilarejo:
- O que te aflige rapaz? Teu pecado lhe assombra? - Fernando estremece.
- Cale-se bruxa, não sabe o que fala! - Mesmo dizendo ser uma herbolária, era chamada de bruxa herege por seus hábitos considerados “fora do normal”.
- Iá! Iá! Iá! Iá! - Sua risada era estridente e aguda, como se arranhasse uma lousa com as unhas – Tem razão em temer, aqueles que sofrem pelas mãos dos injustos, as vezes tem a chance de retornar.
- Bruxa maldita, o que você fez? - Fernando avança sobre ela, mas é impedido por Mariano.
- O que eu fiz, você pergunta? O que vocês fizeram! Quando há um grande pecado entre os 7 mortais, aquele o fará renascer! - Ela se vira e vai embora no mesmo passo de quando veio, desaparecendo na nevoa – Para um vir a este mundo, outro deve partir! Para um vir a este mundo, outro deve partir!
- Fernando, do que ela estava falando?
- Aquela velha é louca, não de atenção! Tenho que achar Lucia!
- E o que você pretende fazer? Não temos idéia de onde ela possa estar!
- Não! Eu acho que sei... Existe um lugar, onde... Talvez... - Fernando parecia não acreditar no que dizia.
- Eu vou com você!
- O que? Não mesmo, isso é assunto meu!
- Não me interessa, eu amo Lucia tanto quanto você ou mais, eu vou! Você querendo, ou não!
Mariano estava decidido, não existia nada que Fernando poderia fazer, os dois pegam seus floretes e seguem fora da estrada, em direção a uns pequenos montes que haviam nos arredores do vilarejo. O nevoeiro estava ainda mais denso, mau dava para ver o caminho, quando iam chegando perto do seu destino, mais rastros de sangue, era o lugar certo, e agora pareciam formar uma especie de trilha, Mariano olhava aquele lugar ainda mais confuso, afinal porque Lucia estaria ali?
- Fernando, o que esse lugar tem a ver com Lucia?
- Aqui era onde... - Ele hesitou, o que ia dizer punha em prova sua sanidade – Onde Catarina e Lucia costumavam brincar, também é onde eu e ela nos encontravamos as escondidas!
- Catarina? Isso não faz sentido algum, Catarina está morta!
- É isso que espero...
A trilha de sangue terminava em uma pequena elevação, subiram com um pouco de dificuldade, devido a baixa visibilidade, já no topo, foram até uma fenda, que estava cercada de raizes, elas pareciam se mexer como serpentes, e dentro da caverna, que não era muito grande, eles puderam ver, sem a menor duvida, Catarina.
Realmente era Catarina, sua pele e cabelos haviam perdido a cor, e seus olhos exibiam um tom vermelho escarlate tão vivo, que chegava ser macabro, Mariano não podia acreditar no que via, mas a maior surpresa, foi por conta de sua reação ao ver Fernando, exibindo seu belo sorriso que encantava a todos, as lágrimas caem de seus olhos, eram lágrimas espessas e escuras, como sangue coagulado, ela corre até ele, seu vestido branco de seda a fazia parecer flutuar, abraçando-o forte, Fernando pode ver, seu corpo frio tinha um tom lilás-acinzentado, parecia um cadáver:
- Estou tão feliz que você está aqui! Eu senti tanta saudade!
- Catarina onde está Lucia? - Ela o olha transtornada.
- Lucia?! Lucia! Lucia! Lucia! É sempre Lucia! Por que todos, só tem olhos para aquela piranha?
- Ca-ta-rina? Você nunca, falou assim antes... – Mariano e Catarina também era amigos desde a infância, para ele, era como uma irmã mais nova.
- Catarina isso é sério! Onde ela está?
Ela retrucou, trincou os dentes, mas não teve saida, estendendo sua mão esquerda para o fundo da caverna, a terra se abre como o ventre de uma mãe, e de la, presa com raizes a uma cruz, nua, coberta de sangue, e com o rosto cheio de prazer, estava Lucia. Era uma visão no minimo perturbadora, Mariano lutava para não olhar, até que percebeu algo que poderia passar por mais uma raiz, pendurado entre as pernas de Lucia, um pequeno feto, deveria ter de 3 para 4 meses, Lucia estava grávida. Pôde ver pela reação de Fernando que ele não sabia, mas nessa hora lembrou das palavras da bruxa: “Para um vir a este mundo, outro precisa partir!”. Catarina havia tomado a vida do filho de Lucia, para permanecer nesse mundo:
- Catarina! Por que está fazendo isso?
- Você não sabe? Ela é culpada pela minha morte! Ela me matou!
- O que... Fernando você sabia disso? - Fernando estremecia.
- Foi... Foi tudo culpa dela! Ela que teve a idéia! Ela que comprou o remédio com a bruxa! Eu... Eu não sabia o que fazer! Eu... - Catarina acaricia seu rosto, olhando-o ternamente.
- Eu sei! Eu te perdôo! Eu sei que ela te seduziu!
- Seu, desgraçado! Maldito! Bastardo! Você faz tudo isso, e ainda tenta se exaltar de culpa jogando tudo nos ombros de Lucia?! - Mariano estava furioso, ele puxa seu florete pronto para atacar Fernando, mas é impedido por raizes, que amarram suas mãos e pernas.
- Por favor Mariano pare! Eu não quero machuca-lo!
- Mas e quanto a esse bastardo? Ele também é culpado!
- Não! Ele me ama! - Ela se vira, segurando o rosto de Fernando – Você me ama, não é?
- Si... Sim é claro... Que eu te amo! - Ele tenta sorrir, deixando Mariano mais furioso.
- Eu sabia! Agora ficaremos juntos para sempre!
- Sim! O quê?
- Juntos para sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre! Sempre...
Ela o beija com seu lábios gelados, Fernando sente como se sua vida estivesse sendo sugada, e sua boca se enche de sangue, ela estava se alimentando dele. Envolvendo-o em seus braços, os dois começam a ser tragados pela terra, e a caverna parecia querer ir junto, naquele abraço cadavérico, Mariano consegue se soltar a tempo, mas não antes de ver o ultimo momento de Fernando, seus olhos apavorados, pouco antes de desaparecer sob o solo, não havia nada a ser feito, toda a caverna fora a baixo.
A nevoa agora se dissipava, enquanto fazia o caminho de volta, ainda tentando acreditar em tudo que viu, lembrou novamente das palavras da velha bruxa, pela forma como agia, não tinha duvidas, fora a luxuria de Lucia que trouxe Catarina de volta, seu maior pecado entre os 7 mortais, envolto em um grande pecado, matar sua melhor amiga. Chegando no vilarejo, permaneceu um tempo parado, observando as crianças que brincavam entre as flores, que finalmente desabrochavam, sentiu um vazio no peito, mas seu pensamento foi cortado por um feixe de luz, e olhando para o céu, contemplava com um sorriso triste, o sol, que aparecia pela primeira vez naquela primavera.
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Terceiro lugar no concurso Fan Ficters:
Hidan:
Spoiler :
In the Abyss
Final do século XVIII. Em um castelo na Inglaterra, na região norte, havia um castelo que segundo algumas lendas locais, e até mesmo de outras cidades, havia uma pessoa, que seria meio vampiro, e meio humano, que realizava experimentos em pessoas em seu castelo.
Aquela região em volta do castelo por alguma razão era mais fria que as outras áreas. A baixa densidade do ar era clara naquela região.
Muitas pessoas tinham medo de querer investigar se essa lenda era verdade, ou apenas um mito que o povo daquela cidade criou. Mas 2 pessoas não agüentavam mais as velhas histórias que envolviam aquele castelo, e o provável vampiro que vivia naquele castelo. E então foram investigar o mistério por trás do castelo.
- Ahh... Falta muito para chegar naquele castelo ainda... Porque não fomos voando ein Mary?!?_O Rapaz de cabelos longos pretos, e com uma pele branca, chegando até parecer meio pálido fala em tom de brincadeira e segurando para não rir.
- Pare de brincadeiras Marcoh, nós estamos aqui para investigar aquele castelo e aquele homem que vive lá, para acabar com essas histórias chatas _ Mary uma menina de apenas 19 anos com seu olhar doce. E que caminhava junto com Marcoh numa floresta que dava acesso aquele castelo.
- Humm.. certo, certo... mas vamos pelo menos acampar aqui esta noite. Já está ficando escuro. Nós não vamos conseguir enxergar nada nesta floresta. E é bom que nós descansemos aqui também. Hein o que Você acha?_Fala Marcoh olhando para Mary, e com seu olhar diferente, com segundas intenções.
- Sim, você tem razão, eu vou armar a barraca, e você pega a lenha para ascender a fogueira. Afinal, você irá ficar de guarda aqui não é mesmo?_Diz Mary com tom de deboche para Marcoh
- *Ahh, droga... eu disse aquilo brincando. Não era pra mim ter dito aquilo, agora ela ficou nervosa. Bom que seja...vou pegar a lenha*
Enquanto Marcoh vai para floresta a dentro procurar pela lenha para a fogueira, Mary fica naquele local montando a barraca, mas ela sente um calafrio, e sua pele fica toda arrepiada. Ela acha que tem alguém a espiando, mas não consegue se virar, para ver o que era. Logo percebe alguma coisa em seu ombro.
- Marcoh, é você que está ai?- Quando Mary vira, um galho vem em sua direção e a faz cair no chão de susto – Ai, que susto, isto me assustou_ Ela forçando um sorriso sem graça, e mantém a compostura.
Logo depois uma sombra aparece no meio das árvores, e depois some como em uma ilusão. O vento começa a soprar cada vez mais forte, e vai ficando mais frio a cada vez que vai ficando mais tarde.
Marcoh chega com a lenha, e Mary o abraça, já que estava com muito medo naquela hora.
- Ei, ei, o que houve pra você me abraçar assim Mary... você quer que...*Hum, melhor não dizer nada... se não posso piorar minha situação _Marcoh pensa, e resolve ficar quieto, e abraça Mary, e eles permanecem quietos. Logo em seguida eles percebem que estava ficando tarde, e montam a barraca, e Marcoh faz a fogueira, e dorme na parte de fora, ficando de vigia, mesmo fazendo um frio de 6 graus.
Amanhece, e ele vai acordar Mary, para eles poderem continuar. Eles vão em frente para poderem chegar no castelo, e no caminho, cada vez que vão se aproximando mais, eles vão escutando alguns gritos.
- O que são esses gritos ecoando por aqui? Não dá pra saber de onde vem, tem muito eco, e vem de toda parte
- Sim... parece que vem daquela parte da floresta... mas vamos esquecer isso, e vamos seguir em frente_ Marcoh continua seguindo em frente, mas apesar de sua atitude, parece estar preocupado com os gritos.
Eles continuam, e depois de algum tempo, eles chegam no castelo, e batem na porta. Na hora que chegam no castelo, eles escutam um último grito ecoar pelo castelo, e logo em seguida fica em silêncio!
Depois de não ouvir respostas, e eles ainda assustados com os gritos que vinha do castelo, eles entram, e encontra o castelo em perfeito estado por dentro, diferentemente do lado de fora, que parecia estar caindo aos pedaços.
Eles encontram uma pessoa sentada em uma poltrona, com uma roupa preta, e com as pernas cruzadas.
- Bem vindos ao castelo de Dameión!_Fala a pessoa com suas pernas cruzadas e se levantando para receber Marcoh e Mary, que ainda continuam assustados.
- O-obrigada... é que nós estávamos de passagem aqui, e vimos este castelo, e resolvemos passar por aqui, já que castelos assim me fascinam._fala Mary gaguejando.
- ah sim... vocês podem ficar a vontade. Há outros hospedes por aqui. E vocês logo, logo, irão fazer parte deles_Fala a pessoa sorrindo para eles.
Marcoh e Mary percebem alguns bonecos de porcelana na parede, e todos estão com a boca aberta. E se assemelhavam muito com pessoas de verdade. Mesmo com isso, eles continuam seguindo em frente, para poder investigar aquele castelo.
- Por aqui, por favor. O quarto de vocês fica logo a esquerda!_Diz a pessoa que os recebeu lá.
Eles chegam no quarto, e Mary exausta, deita na cama.
- Ahhhh, finalmente uma cama quentinha!!... Ei Marcoh...eu percebi uma coisa, aquele mordomo, ele se parece muito com você, será que vocês são parentes?!?_Fala Mary soltando um sorriso.
- Não brinque com isso Mary, aquele cara é muito suspeito.
- Ta, ta, estava só brincando. A propósito, vamos investigar este castelo. Nós fizemos o mais difícil que foi entrar aqui. Vamos aproveitar_Fala Mary ficando empolgada, já que provavelmente ficou mais fácil eles descobrirem a verdade de tudo.
Eles vão e andam pela casa, e Mary ao passar pela sala de estar, não encontra o mordomo, e aqueles bonecos que estavam na estante do castelo não estavam mais lá!
- Ei Marcoh...você viu antes...tinha uns bonecos aqui antes dagente subir, e agora eles sumiram.
- Hã?? Eu não vi nada ai, você deve ter visto coisa...
Marcoh dá um sorriso de leve em seu rosto, e Mary não consegue perceber. Eles encontram um porão com a porta aberta... e lá embaixo a luz estava acesa.
- Será que é aquele mordomo que está aqui?_Pergunta Mary
- Não sei, vamos lá ver.
Antes deles entrarem, o Mordomo sobe, e os surpreende.
- O que vocês desejam??
- Ahhh...n-nada...agente só estava preocupado com você.
Logo em seguida, por eles se sentirem pressionados pelo Mordomo, eles vão dormir. Ou pelo menos..fingem que vão dormir... e novamente voltam.
Eles passam pela sala de estar, e entram no sóton. Assim que eles entram, a porta se fecha e eles se assustam, e Marcoh mais uma vez dá um leve sorriso. Mary percebe, e fica assustada.
- Marcoh, o que você tem, porque está rindo assim?!?_Fala Mary completamente assustada.
- Haa...Mary, eu acho que por um momento, eu realmente te amei. Mas agora... eu quero me livrar de você. Como nunca senti isso antes, eu to meio confuso, mas tenho certeza que se eu te cortar em pedacinhos eu vou me sentir bem de novo.
Marcoh parte para cima de Mary, e Mary assustada corre pedindo por socorro. Marcoh tropeça em alguma coisa, e vê os bonecos no chão. Assim que ele volta, ele percebe Mary parada... e tremendo.
- *hehehehe, ela está assustada... eu vou surpreender ela.
Assim que ele chega perto dela, Mary vira para ele, e com um olhar diferente, e com uma faca na mão, parte para cima de marcoh. A mão de Marcoh é arrancada, e ele grita desesperado, e Mary que estava completamente diferente de antes, como a rir em voz alta, e vai cortando Marcoh aos poucos. Por fim, Mary corta o pescoço de Marcoh, e o pega pelo cabelo, e logo depois olha para o rosto pálido de Marcoh e começa e encara-lo. Depois ela lambe o sangue da faca, e com um olhar diferente, ela senta no banco que tinha ali, e começa a rir sozinha.
Lá fora, do outro lado da porta, está o Mordomo
- Jovens tolos... por longos anos, eu presenciei várias cenas assim. Não importa que tipo de pessoa seja, ela sempre irá cair na insanidade, e vai se divertir em matar os outros. Isto são as “Pessoas profanas”_O Mordomo começa a rir, com o mesmo olhar de Mary, mas logo em seguida, algo começa a bater na porta do sóton, e Mary logo em seguida derruba a porta. A insanidade já a dominava, e transformou ela completamente. Uma espécie de guincho voa em direção ao mordomo e atravessa sobre sua barriga, e perfura o Mordomo. Mary taca a faca na altura do coração dele, e depois de sair do sóton, tira a faca do corpo do mordomo, e fica olhando para o pé dele. Logo depois ela corta os dedos do pé do mordomo, e o arrasta pela casa, e de longe, na floresta, se houve o grito dele ecoando.
- PARE!!!!!!!!!!!!! Ahhhhhhhhhhhhh!!!
“Alguns anos depois desse fato ocorrido, algumas pessoas foram até o castelo, assim como Mary e Marcoh, mas nenhum deles conseguiu voltar. Então, os boatos, e histórias diferentes foram sendo criados pela população da cidade. Os mistérios daquele castelo continuam intactos até hoje, sem nem mesmo nenhuma pista de nada. Tudo que se sabe, é que depois que entra no castelo, não tem mais volta. As pessoas que ficam nas proximidades daquele castelo, se transformam bruscamente, com sua insanidade emanando de dentro deles.”
Postem seus desenhos galera.