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Minha primeira Fic \o/
Espero que curtem ;P

Prólogo

Há cinco anos, Arton, o país da prosperidade, enfrentou uma guerra entre as forças do norte, Marlok e as planícies do Sul, Grunik. Nessa época, eu havia acabado de ingressar no exército de Arton e pela necessidade de homens em campo, fui convocado para a guerra, que mais tarde ficou conhecida como a Guerra de Onzibruh. Foram tempos difíceis, nossa armada era forte, mas não superava o batalhão do Norte e nem a guarda do Sul.

Foram quatro anos de guerra, até que Joshua, o antigo rei de Arton foi morto misteriosamente. Seu filho, Leôncio, assumiu o poder e logo em seguida, Arton massacrou os exércitos inimigos, forçando os dois reinos a desistirem. A população de Arton estava feliz e nós soldados ainda mais, já que não precisaríamos matar mais inocentes. Mas isso durou pouco. Leôncio, agora Rei Leôncio, pôs em prática uma série de leis extremamente rigorosas por todo o país.

Rebeliões começaram a surgir contra o rei e foi nesse momento que a situação piorou ainda mais. Foi criada a Ordem dos Sete, com os guerreiros mais fortes de Arton, para a proteção do Rei. Homens impiedosos, que trucidavam seus inimigos com um único golpe, destruindo a todos que se opusessem. Arton, o país da prosperidade, era agora o país do medo, raiva e massacres...


Capítulo 1 - "O Passado retornou"


Nas gélidas ruas de Newtech, me vejo desamparado, andando sem rumo, tentando ignorar as vozes que teimam em viver e perturbar minha mente, implorando para que eu as liberte e consequentemente traga o único destino que nós humanos conhecemos e temos certeza de que há de vir, a morte.

Minha mente permanece inquieta, as vozes continuam em sua perturbação rotineira, mas algo me está estranho hoje... Sinto meus pensamentos como nunca senti-los antes, puros como o vácuo, com a serenidade de um abismo e agitação de um vulcão, vazios como a luz do luar de um eclipse que por ironia do destino, se mostra estático e misterioso. Ao mesmo tempo, sinto um enorme peso sobre meus ombros.

Continuo andando sob o luar de uma noite sem fim. Uma alma que vaga entre pessoas confusas e apressadas, que teimam em excluir seus semelhantes por apenas um motivo: A falta de ser humano. Observando esses pobres animais e caminhando pelas ruas, aquelas vozes infernais voltam a me atormentar, porém diferente do comum. Agora são gritos ensurdecedores que de tão fortes me derrubam ao chão.

Acordo em um quarto escuro, com as luzes de um Sol gélido em minha face. Apenas abro os olhos e fico relembrando a noite passada, até que uma mulher entra no recinto. Não a enxergava com exatidão, meus olhos estavam ofuscados pela luz refletida na bandeja que ela trazia em seus braços. Colocou-a no criado-mudo e tocou em minha face. Como era quente e suave a mão que estava em meu rosto, podia sentir o calor de seu corpo apenas pelo toque.

Passado o efeito nostálgico em que me encontrava, pude perceber com perfeição o lindo rosto da moça. Como era perfeito o brilho produzido em seus olhos azuis, maravilhosos como a mais linda e lapidada Safira. Cabelos longos e dourados como há muito tempo não se via. Realmente era uma moça rara em um tempo de guerras e sofrimentos como aquele.

Em um breve momento de lucidez, dei-me conta de que muito tempo se passara e decidi arriscar algumas palavras para com a moça. Ainda estava meio atordoado e com meus olhos pesados, porém não pude hesitar, devia e necessitava dialogar.

– Onde estou? – Um tom grave e rouco saia de minha garganta, algo que já era de se esperar de uma pessoa naquele estado em que me encontrava.

– Apenas descanse... – Uma voz linda saia de sua boca, lapidada pelos seus lábios vermelhos como uma maçã que acabara de cair. Perfeita e suave, com um leve tom lírico.

Após tais palavras, não pude controlar mais meus próprios olhos que teimavam em se fechar e agonizar meus sentimentos que se encaixavam como um quebra-cabeça partido em milhões de peças e atirado em um abismo sem fim. Entrei em uma espécie de sono profundo. As vozes que me perturbavam pareciam estar inquietas, amedrontadas.

Pude viajar pelos meus pensamentos em uma forma de recolocação corpórea, me encontrando dentro do meu próprio “eu”. Algo que para os menos entendidos poderia ser taxado de loucura ou incorporação. Avistei algo que até então me amedrontava, as vozes obscuras nada mais eram do que imagens de corpos idênticos ao meu, porém, cada qual com seu próprio pensamento e atitude, nenhum deles eram iguais ideologicamente.

As vozes continuavam inquietas, porém estavam paradas, apenas me observavam e mantinham silêncio. Estavam em uma formação peculiar, uma espécie de caminho livre para que eu pudesse passar sem dificuldade. Essa formação ia de encontro com uma porta que permanecia trancada e que ligava a uma sala. Tentei de todos os modos abri-la, porém foram tentativas inúteis.

Próximo a descobrir a chave para a sala, escutei uma das vozes que disse claramente - Perigo, o passado retornou – E então, voltei ao que diríamos de plano real. Continuava no mesmo quarto. Provavelmente devia ser uma casa humilde, com as paredes de madeiras antigas e que apresentavam um numero substancial de teias. Deveria ser um aposento usado há muitos anos e que hoje voltava a ser usado por mim. Ao meu lado se encontrava uma pequena janela, que pela pouca luminosidade transmitida por ela, dava-se para supor que o anoitecer já havia chegado.

O tempo passara e tudo continuava quieto, apenas ouvia o canto das corujas, sábias como só elas. Porém outro som me chamou atenção, este que vinha de algum aposento próximo. Assemelhava-se a uma briga que por mais barulhenta que fosse ainda se mantinha calma.

Meu corpo, coberto por um pano branco, já se encontrava em perfeito estado e por tal razão, resolvi levantar daquela cama que se localizava no canto do quarto. Segundo um relógio que permanecia no criado-mudo, já era exatamente dez horas da noite e nada mais me restava fazer a não ser conhecer o local que até então era desconhecido para mim.

Coloquei meus sapatos de couro preto e meu sobretudo para me agasalhar do frio que impregnava sobre a cidade das ruínas - apelido dado a Newtech pelos rebeldes - e me retirei do quarto.

Encontrei-me em um lugar bem bonito por sinal. O corredor que dava para o quarto tinha em suas paredes, desenhos de uma escrita antiga, desconhecida aos meus olhos. Luminárias clareavam o estreito corredor por onde andava. Não demorei muito e cheguei a um belo recinto, clareado por um enorme lustre de cristais, algo que valorizaria muito o local. Havia varias mesas vazias e um pequeno balcão à esquerda, que as separavam de grandes barris de vinho. Conclui então, que se tratava de uma espécie de bar ou pensão talvez, algo raro para uma cidade pouco visitada.

Fui de encontro do balconista, um alto senhor de meia idade, calvo, com uma grande barriga que se sobrepunha a calça, sendo presa apenas pelo cinto de couro e que por incrível que pareça, trabalhava com extrema felicidade.

- Com licença... – Antes que eu pudesse terminar a frase, o velho taverneiro me interrompe.

- Ah sim, você é o jovem que minha querida Julieta encontrou desmaiado, sinta-se à vontade! – O velho apontou para um banco próximo ao balcão e colocou um copo logo a frente do mesmo.

Sentei-me e apreciei um bom vinho local, que sem duvida alguma era conhecido para mim. Continuei sentado, com os braços sobre a mesa, segurando o copo metálico de vinho, enquanto era observado pelo senhor do balcão que continuava a limpar seus copos com um velho pano branco. Estava um completo silêncio, até que pela porta de entrada surge um homem encapuzado. Dirige-se até minha mesa e senta à minha frente.

- Enfim te encontrei, Alec – Dissera ele enquanto tirava o capuz negro que o cobria.

- Você... – Minha voz falhou. Não podia acreditar no que estava vendo, mas aquela enorme cicatriz vertical que partia de sua testa, cruzando seu olho direito, até sua bochecha não negava. Nicholas Nolan, o fiel cão do exército estava diante de mim.

Nicholas Nolan era conhecido como o melhor de todos os guerreiros da Ordem dos Sete, uma organização militar que protegia a corte Real. Um verdadeiro canil de monstros prontos para matar e arrancar a carne de quem se opusesse ao seu querido Rei. E era isso que eu havia feito.

- Vejo que ainda não se esqueceu de mim, traidor inútil! – Nolan sacou seu florete e partiu para cima de mim. Não estava ali para brincadeiras. Queria definitivamente acabar com a minha vida.

Saltei para trás, desviando do ataque certeiro que, certamente, me mataria. Pude sentir um leve corte em meu braço direito, seguido de um pequeno sangramento. Não podia deixá-lo agir como quisesse, mas também não podia me precipitar e atacá-lo antes de encontrar um ponto aberto em sua defesa.

- O que houve com você, Alec? – Falava Nick, sorridente, enquanto balançava seu florete em minha direção – Ficou fraco depois que saiu do exército?

- O que você faz aqui? – Decidi ignorar sua pergunta.

-Oh, então você ainda não está sabendo? – Nick ficava ainda mais animado. Levava sua mão livre até o casaco e tirava um pequeno pedaço de papel, jogando em mim.

Era uma carta de recrutamento, expedida pelo próprio Rei de Arton. Todos que participaram da Guerra de Onzibruh estavam sendo recrutados pelo Rei. Caso não aceitassem, havia outra ordem: a execução.

-Então, suponho que veio me levar até aquele porco do Rei – Sorria enquanto guardava a carta em um bolso do sobretudo.

- Maldito!!! – Nick ficou enfurecido com minha ousadia, voou na minha direção como um falcão em seu vôo rasante.  E estava aí seu maior erro.

Apesar de ter um corpo musculoso, era muito rápido e com seu florete se tornava quase invencível, mas ele tinha um grande defeito. Deixava-se levar por provocações e agia sem pensar. E foi graças a isso que consegui encontrar uma brecha em seu ataque. Acertei uma de suas costelas esquerdas, com um soco frontal seguido de um chute em sua perna que acarretou em uma fratura.

- Desgraçado! – Disse Nick caído no chão, segurando sua perna atingida. – Você vai pagar por isso, Alec!

- Quem sabe uma outra vez, Nick – Andei até o velho taverneiro, que apesar de toda essa confusão, parecia estar alegre e contente com o que viu – Desculpe-me pelo incomodo, voltarei assim que puder para pagar o prejuízo.

- Não se preocupe com isso, garoto. Agora vá e leve isso com você – Sr. Burston, o velho taverneiro, me entregou uma adaga antiga, mas ainda afiada e uma sacola de couro com algumas moedas de ouro - E deixe que avisarei minha filha sobre o acontecido, apenas ande logo.

Prendi a adaga em meu cinto e guardei a sacola em um bolso da calça. Na saída, apenas escutava o grito de raiva de Nick que foi abafado logo após as portas se fecharem. Caminhei até o estábulo ao lado da taverna e peguei um dos cavalos ali presente, um negro com o nome de Torn, e cavalguei até a vila vizinha.

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SamuelCosta
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