Acredito que uma coisa bem generalizada em qualquer obra, não só animes, mas também filmes, séries, etc., é que, quanto mais poderoso é um ser, mais simples e "genéricas" são suas atitudes e pretensões.
Por exemplo: Em Naruto, o que rendia um enredo mais complexo e elaborado era justamente as limitações dos personagens, especialmente dos vilões, vide Orochimaru, Obito e Pain. Seres poderosos, sim, mas não a ponto de serem auto-suficientes, ou chegar destruindo a poha toda. Nada disso. Eles precisavam de planos, alianças, desenvolvimento... E isso tornava tudo mais interessante de se ver.
Quando um vilão torna-se poderoso a níveis super-humanos, "coisas humanas" perdem o sentido para ele. Conceitos como amizade/aliança, jogadas políticas ou humildade acabam se tornando irrelevantes ou desaparecendo. E quando isso acontece, é a velha cara do vilão genérico que vemos: Confiante, cruel, tirano, arrogante, e, claro, superpoderoso. O que importa agora é dominar a poha toda.
Exemplos: Freeza, Cell, Madara, Apocalypse (Marvel)...
E quando o "vilão" já domina tudo, já é mais poderoso que todos, como o Bills?
Aí é que as coisas tendem a tomar uma simplicidade deveras cômica, como querer destruir um planeta por causa de um pudim.
Particularmente, eu considero Cell o melhor vilão de toda Dragon Ball. Por quê? Ele passou por um desenvolvimento, era sagaz, ambicioso e esperto - pros padrões de DBZ, claro. Sua saga respectiva, a Saga Andróide, também foi a melhor para mim. Toda a jogada de viagem temporal foi muito bem pensada, e o Goku perdeu destaque (algo que muito me agrada).
E é isso.