Navegando entre o som invisível e noctâmbulo,
sobre os vendavais sombrios fabulando,
cantava ele com o seu fiel memorando,
canções que vestiam a pele do óbito;
onde havia uma floresta de um menino,
com formas burlescas se ferindo,
combinadas ao copo sagrado de vinho,
no restaurante de éter do demônio.
No pensamento mais claro surgia o foque,
memórias que não pereciam ao toque,
filhas da angústia que vinha do forte,
tragado por chamas que sentiam o ópio;
era o calor do inferno — imoral, viscoso e amargo,
da cantoria descontrolada que arrepia o menino,
que é o morador da floresta do passarinho,
agora morto por um velho empecilho.
No acorde e no violão, música travada,
ele sabia de antemão que era ela quem matava,
não era pouco nem tudo, rugidos de outra jangada,
agonizando na presença do pobre moribundo;
o sonho não acontece, estremece o corvo
e o cálice que tomou apagou em fogo,
pois o azul é a cor daquela coberta mofada,
necessitada do sangue em uma tragada.
Mas o vazio do líquido parecia correr,
nascido da guerra vinda do amanhecer,
visões que mostram o velho ao decorrer,
da estrada simbólica do cristal da vida;
vivida por uma criança desnutrida, cansada,
esperando pacientemente pela jangada,
no mais belo e puro dos lugares levava,
moradia do rio que expandia — uma verdade desconhecida.