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O aborto já é livre: a questão é legalizá-lo ou não

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Samanta
SenjuIchizoku
Rodrigo Gouveia
Victor
Boss
9 participantes

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Apesar deste tema ter sido debatido aqui no início do ano, não creio que aconteceu de maneira saudável. Minha intenção não é provocar, mas gerar reflexão. Não é influenciar, mas fazer pensar, e, por essa causa, serei sucinto.


Médico mais popular do Brasil, conhecido por quadros na televisão, vídeos em redes sociais e best-sellers como Estação Carandiru, Drauzio Varella é categórico quando o assunto é a interrupção de gestações. "O aborto já é livre no Brasil. É só ter dinheiro para fazer em condições até razoáveis. Todo o resto é falsidade. Todo o resto é hipocrisia."


Muitos acham ridículo o fato de a maioria dos defensores disto (da não legalização) se basearem em valores religiosos, sendo predominantemente fruto de conservadorismo. Por outro lado, outros creem ser uma questão moral, e que ninguém tem o direito de tirar uma vida, argumento muito encontrado em debates sobre eutanásia.

Segundo a Rede Brasil, publicado 16/03/2016, apenas em 2015 foram registrados 181 mil casos de atendimentos por complicações em abortos clandestinos, o que fundamenta o argumento de Drauzio Varella: o aborto já existe, não há maneira de impedir, a questão seria, desse ponto de vista, muito mais lógica do que ideológica. Citando gastos, segundo a mesma fonte, a legalização iria economizar milhares ou talvez milhões anualmente, já que os casos clandestinos geram internações longas no SUS, gerando gastos que seriam inexistentes em caso do aborto ser legalizado.

Já alguns comediantes, como Daniel Duncan, acha que homens nada tinham de opinar em uma questão concernente à mulher, "quem irá parir será ela, então, principalmente se não houver pai assumido, ela é quem deveria decidir", disse em stand-ups.

Por fim, alguns acham que é questão emergencial, pedindo para colocarem familiares no lugar de quem aborda, para então haver uma reflexão mais justa e mais verdadeira.

E você, o que pensa sobre o aborto legalizado? 

#ClanWars2016

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Não concordo, eu já disse isso em outros tópicos sobre o assunto, na minha opinião o aborto só deve ser considerado, repare bem que eu disse "considerado" e não feito, em casos específicos, ex estupro, pedofilia, se for constatado que a criança tem alguma doença que vá ser letal para a mãe, para a própria criança ou que vá fazer a criança viver em condições verdadeiramente insuportáveis para um ser humano.

Fora dessas condições, para mim o aborto seria apenas uma ferramente onde mulheres ou casais iriam assassinar vidas inocentes apenas por terem sido imaturos e inconsequentes na hora de ter relações sexuais, como esses adolescentes que vivem transando com qualquer pessoa sem proteção, e depois tentam fugir da responsabilidade, em outras palavras, legalizar o aborto seria apenas dar a essas pessoas, autorização para usar o fim como justificativa do meio.

#ClanWars2016

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Eu sou Contra.

Não por motivos religiosos e etc, mais sim por que acho que retirar uma vida
inocente é uma forma que acham para se "livrar" de seus problemas.

Não concordo com a opinião do comediante em questão, pois a mãe no caso
não teria que decidir por conta própria até porque não é dela que estamos 
falando e sim de outra vida.

Conclusão, o aborto é livre, Sim ele é, mais acho que uma sociedade não poderia 
permitir atitudes tão banais, sendo que existem centenas de formas de evitar 
uma gravidez.




#ClanWars2016

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o aborto só deve ser considerado, repare bem que eu disse "considerado" e não feito, em casos específicos, ex estupro, pedofilia

Fora dessas condições, para mim o aborto seria apenas uma ferramente onde mulheres ou casais iriam assassinar vidas inocentes

Apesar de ser fruto de uma violência, oque o feto tem a ver com o estuprador? Ele ainda assim não é uma vida inocente?

Sinceramente, quando eu vejo essa distinção das coisas, eu só consigo pensar que a não legalização do aborto é só um meio em que as pessoas arranjaram para PUNIR a mulher por ter tido relações sexuais.


Clandestinamente, a menina aborta o feto, e por consequência coloca sua vida em risco, ou a menina recebe acompanhamento médico e a opção de "sim" ou "não" ao aborto.

A questão não deveria ser sobre um amontoado de células, e sim sobre um individuo já formado e inserido dentro de uma sociedade, a menina deveria ser colocada acima do feto, nessa questão. Mas infelizmente ninguém está preocupado em saber se a garota tem estrutura para receber uma criança, apenas querem que ela o tenha, e se der merda lá na frente: "Bandido bom é bandido morto"

Enfim, se o homem já tem o direito a abortar, por que a mulher ainda não? Isso é algo a se pensar. ..

P.s: Nenhum método de prevenção é inquestionável: Camisinha, injeção, pílulas, coito interrompido.

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Rodrigo Gouveia escreveu:
o aborto só deve ser considerado, repare bem que eu disse "considerado" e não feito, em casos específicos, ex estupro, pedofilia

Fora dessas condições, para mim o aborto seria apenas uma ferramente onde mulheres ou casais iriam assassinar vidas inocentes

Apesar de ser fruto de uma violência, oque o feto tem a ver com o estuprador? Ele ainda assim não é uma vida inocente?

Sinceramente, quando eu vejo essa distinção das coisas, eu só consigo pensar que a não legalização do aborto é só um meio em que as pessoas arranjaram para PUNIR a mulher por ter tido relações sexuais.[/right]


Ué, e fazer uma mulher estuprada ter uma criança do estuprador não seria uma punição pior do que não poder abortar?

No seu pensamento negar o aborto a uma menina que sai dando pra caras que mal conhece e sem proteção é simplesmente punição por ela ter tido relações sexuais inconsequentes, mas permitir o aborto a uma mulher estuprada é assassinar uma vida inocente?

E sim, abortar é tirar uma vida inocente independente do caso, mas é questão de saber distinguir entre uma criança fruto de um estupro (que pode gerar problemas muito mais sérios para a mulher e para a própria criança), de uma relação sexual consentida em que tanto homem quanto mulher assumem o risco de gerar uma vida.

É uma piada dizer que, negar o aborto a uma mulher que tem relações sem pensar nas consequências é punição, se não quer ser "punida" é só se cuidar, independente se as prevenções são questionáveis ou não, a maioria não previne, e depois quer reclamar e se vitimizar e culpar a "sociedade patriarcal machista".

Alias, outro ponto é, e que semana/mês de gravidez a pessoa resolve abortar, porque a criança não vai ser apenas um amontoado de células pra sempre.

Outra piada é falar que homem tem direito de abortar, porque se for o que eu estou pensando que é, é piada comparar um embrião ou feto com um espermatozoide :fem: (se não for isso ignora, só considerei a possibilidade pq tem louco pra tudo, mas se for, eu me despeço aqui, e provavelmente vou rir disso como se não houvesse amanhã).

Agora se for no sentido de abandonar a mulher na gestação, algo que eu considero uma especie de aborto, isso sim é errado, e mesmo assim não se compara com gerar e tirar uma vida, se não quer a criança, entrega para adoção, com certeza ela um dia vai encontrar alguém que lhe dê amor e carinho, ou pelo menos vai ter a chance de viver.

#ClanWars2016

Última edição por Boss em Seg 1 Ago - 17:16, editado 1 vez(es)

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Não concordo, eu já disse isso em outros tópicos sobre o assunto, na minha opinião o aborto só deve ser considerado, repare bem que eu disse "considerado" e não feito, em casos específicos, ex estupro, pedofilia, se for constatado que a criança tem alguma doença que vá ser letal para a mãe, para a própria criança ou que vá fazer a criança viver em condições verdadeiramente insuportáveis para um ser humano.

Concordo.

Não vejo motivos para concordar com tal, afinal todos os argumentos que vejo por ai são de Gente que subestima a inocente vida humana.

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@Boss
E sim, abortar é tirar uma vida inocente independente do caso, mas é questão de saber distinguir entre uma criança fruto de um estupro (que pode gerar problemas muito mais sérios para a mulher e para a própria criança), de uma relação sexual consentida em que tanto homem quanto mulher assumem o risco de gerar uma vida.

Se a criança não é bem vinda, e ainda não possui nenhuma estrutura, obviamente essa criança fomentará problemas sérios, tanto para si própria, quanto para a família. Então tanto faz aí se a criança é um fruto de um estupro ou não, ela é indesejada, e ponto.

E é por isso que eu quotei aquelas suas duas frases, se você fosse tão pró-vida assim, não deveria haver essas distinções, afinal pouco importa a opinião da mulher, a questão aqui é proteger o feto, e ele não tem culpa de ter vindo de um estupro, então por que essa seletividade toda?
Agora se for no sentido de abandonar a mulher na gestação, algo que eu considero uma especie de aborto, isso sim é errado, e mesmo assim não se compara com gerar e tirar uma vida, se não quer a criança, entrega para adoção, com certeza ela um dia vai encontrar alguém que lhe dê amor e carinho, ou pelo menos vai ter a chance de viver.

Eu nem havia pensando nisso exatamente quando fiz aquele comentário, mas sim na questão da pensão, ou você acha que uma quantia em dinheiro e visitas quinzenais encobrem o papel de pai na vida de uma pessoa?

Um adendo a esse seu comentário, você acha mesmo que todas as crianças conseguem ser adotadas? Você acha que todas são sequer encaminhadas a orfanatos? Você já bateu um papo com uma criança que não vê a presença de seus pais em sua vida?


Uma coisa que eu acho interessante de se refletir é que a legalização do aborto não promove o aborto em si, mas sim o direito a escolha. Por isso não exatamente que com a descriminação do ato, os números de abortos serão elevados: [...] O que nos surpreendeu foi o aumento de desistências, o que demonstra que a lei vem cumprindo seu papel. Não é uma lei que promove o aborto, mas a reflexão [...]

E que ninguém aborta como se trocasse de roupa.

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Não concordo com o aborto.Matar não é crime?A mulher que faz isso está tirando uma vida,se tem responsabilidade e maturidade pra fornicar agora tem quer também pra criar uma criança,só acho.

Agora se tratando de estupro - por mais que seja triste dizer isso - eu alegaria.Ok,a vida que vai gerar disso não tem culpa,mas como será a vida dessa criança daqui pra frente?Creio que será horrível tanto pra mãe quanto pro filho.A mulher que foi traumatizada vai olhar pra ela e vai vê-la como uma vida indesejada e vai se lembrar do momento horrível pelo qual ela passou,e pode até rejeitar a criança.E como essa pessoa vai crescer sem saber quem é o pai?E quando descobrir que ''seu pai'' é um monstro?Complicado.

Para evitar sofrimento tanto pra mãe,tanto pra família quanto pra criança,acho que essa seria a melhor solução.

#ClanWars2016

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Eu sou contra o aborto, exceto em casos de estupro comprovados.

Se você faz sexo consentido e engravida, você tem que arcar com a responsabilidade, tanto a mãe como o pai.

Mas ter um filho fruto de estupro é diferente, você não pediu por aquilo, o trauma vai permanecer para sempre, o futuro dessa criança não seria dos melhores, imagina descobrir que foi concebido após sua mãe ser violentada sexualmente? Fora que a mãe ainda poderia rejeita-lo, abandona-lo. Por isso sou a favor nesse caso, é triste, mas pouparia a mãe e a familia de mais sofrimento...

#ClanWars2016

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Sou contra o aborto no seguinte caso: O casal tem relações, sem proteção na maior parte das vezes, e a mulher acaba engravidando. Aí a garota decide se livrar do "problema" através do aborto. Não concordo pelo fato de que seria uma vida inocente perdida. Se tem maturidade suficiente para ter relações, também se deve ter para criar um filho. A criança não tem culpa se seus futuros papais foram descuidados e não se precaveram como deveriam.

Em casos de estupro a situação muda um pouco. Sim, o aborto ainda afetaria a vida da criança inocente, porém, existe um outro ponto, a mulher violentada. No caso acima somente a criança é a vítima, agora a mãe também se torna uma.

É completamente diferente uma mulher engravidar por simples descuido em conseqüência de um ato voluntário dela e do parceiro, e engravidar por ter sido vítima de uma agressão como o estupro. Ah, mas bastava somente entregar para a adoção e pronto, entretanto, como ficaria o psicológico da mulher depois disso? Saber que carrega o fruto de um crime. A criança seria inocente da mesma forma, óbvio, contudo, para a mulher não seria nada fácil conviver com isso também, podendo até mesmo rejeitar o filho. Com certeza há mulheres que conseguem passar por toda essa dor e amar seus filhos verdadeiramente. Admiro muito as que conseguem, mostrando uma força sem tamanho.

Devemos saber separar bem as circunstância nessa situação. Sendo somente imprudência do casal, o aborto deveria ser proibido. Há formas de se prevenir contra uma gravidez indesejada, todavia, sendo conseqüência de estupro, a mulher merece o direito de escolher seguir adiante com a gravidez, porque seria ela, e somente ela a carregar as marcas dessa violação, na maioria das vezes, para sempre.


#ClanWars2016

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Rodrigo Gouveia escreveu:
@Boss
E sim, abortar é tirar uma vida inocente independente do caso, mas é questão de saber distinguir entre uma criança fruto de um estupro (que pode gerar problemas muito mais sérios para a mulher e para a própria criança), de uma relação sexual consentida em que tanto homem quanto mulher assumem o risco de gerar uma vida.


Se a criança não é bem vinda, e ainda não possui nenhuma estrutura, obviamente essa criança fomentará problemas sérios, tanto para si própria, quanto para a família. Então tanto faz aí se a criança é um fruto de um estupro ou não, ela é indesejada, e ponto.

E é por isso que eu quotei aquelas suas duas frases, se você fosse tão pró-vida assim, não deveria haver essas distinções, afinal pouco importa a opinião da mulher, a questão aqui é proteger o feto, e ele não tem culpa de ter vindo de um estupro, então por que essa seletividade toda?


Você vem falar de seletividade, um cara que está usando o argumento de "Se uma criança é indesejada, vamos abortar que resolve" sinceramente, me chamar de seletivo e argumentar isso, e ainda comparar sexo consentido com estupro duas situações que não se assemelham, sinceramente eu não te entendo, e nem quero entender.

E não, eu não sou tão pro vida assim, só acho que recorrer ao aborto para resolver algo "indesejado" sendo isso um "problema" criado por inconsequência e imbecilidade de duas pessoas sãs, isso pra mim é ridículo, se mesmo com avisos, remédios e outros meios de prevenção duas pessoas decidem correr o risco de transar pq hoje em dia transar e um risco, elas tem que arcar com o risco que correram, se eles fizeram uma ação, tem de esperar uma reação.

Como você disse, nenhum meio de prevenção é inquestionável e livre de falhas, mas ainda é mais seguro tentar prevenir, certamente é menos danoso para a própria mulher se prevenir do que abortar.


Agora se for no sentido de abandonar a mulher na gestação, algo que eu considero uma especie de aborto, isso sim é errado, e mesmo assim não se compara com gerar e tirar uma vida, se não quer a criança, entrega para adoção, com certeza ela um dia vai encontrar alguém que lhe dê amor e carinho, ou pelo menos vai ter a chance de viver.


Eu nem havia pensando nisso exatamente quando fiz aquele comentário, mas sim na questão da pensão, ou você acha que uma quantia em dinheiro e visitas quinzenais encobrem o papel de pai na vida de uma pessoa?


Não, não acho, por isso concordei com você como eu mesmo disse, para mim o dinheiro não substituí atenção e o amor de ser cuidado por alguém.

Um adendo a esse seu comentário, você acha mesmo que todas as crianças conseguem ser adotadas? Você acha que todas são sequer encaminhadas a orfanatos? Você já bateu um papo com uma criança que não vê a presença de seus pais em sua vida?


Eu não sou burro meu caro, eu não acho que todas as crianças conseguem ser adotadas, eu tenho completa e absoluta certeza de que não, mas ainda acho melhor dar uma chance de eles viverem uma vida e experienciarem sofrimento e alegria, do que tirar essa chance deles só por que na hora de transar não quis se prevenir, e depois quis se livrar desse problema indesejado.

Enfim, nunca gostei de discutir esse assunto, eu creio que as pessoas devam fazer o que quiserem com suas vidas e arcar com as consequências de seus atos e decisões, para mim tanto faz se legalizam ou não.

Um dia quero ser pai e dar tanto amor para meus filhos quanto meus pais me deram e ainda continuam me dando, e vão continuar depois de morrerem, afinal o amor é um legado que uma família deve carregar e transmitir.

#ClanWars2016

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@Boss

Eu não estou sendo seletivo, apenas estou sendo pró a mulher ter autonomia sobre seu próprio corpo, o direito ao "Sim", e o"Não", já você está criando circunstâncias onde uma vida chega a valer menos que a outra (Feto proveniente do estupro, e o consentido)

O feto nem sempre é fruto de irresponsabilidade, muitas mulheres tomam seus devidos cuidados ao ter uma relação sexual, mas ainda assim são surpreendidas com a gravidez, e aí, vai culpar quem agora para forçar uma criança a essa pessoa?
Não, não acho, por isso concordei com você como eu mesmo disse, para mim o dinheiro não substituí atenção e o amor de ser cuidado por alguém.

Que bom que você pensa assim, mas meu comentário nem foi em específico a você, eu disse em um modo geral mesmo, por que o aborto de homens não é um tabu, mas a de mulheres sim?

Os caras desde sempre se livram da sua obrigação com o filho, e ninguém diz nada, e se pensar bem, esse tipo de aborto chega a ser mais cruel que o das mulheres, afinal a criança não é mais um simples feto, ela tem sentimentos, e o homem ignora, enquanto a sociedade aplaude.   


Aborto já existe, legalizando ou não milhares de mulheres irão abortar, a diferença é que umas terão uma maior qualidade, enquanto outras nem tanto, onde continuarão morrendo, ou deixando sequelas em seus corpos (Tanto fisicamente, quanto psicologicamente), o mínimo que se dá para fazer é oferecer recursos a todas, e não ficar nessa segregação.

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Eu sou contra.

Não é por motivos religiosos, mas é pelo argumento financeiro usado, da sociedade brasileira quanto a direitos e deveres e de como funciona o SUS:

- Diz que se poderia se economizar bastante com as internações geradas devido à complicações de abortos clandestinos, mas um aborto legalizado geraria mais fila no SUS. Afinal, tem uma data limite pra realizar tal procedimento, não tem? Com o grande índice de gravidez indesejada e na adolescência, essa fila prioritária afetaria os outros internações necessárias para os demais procedimentos do SUS. Seria algo equivalente ao Judiciário, onde os processos por pensão alimentícia sempre tem prioridade, atrasando os demais processos. Minha tia foi fazer uma cirurgia no SUS marcada e não tinha vga, isso em Maio. Fou remarcada pra Setembro, MAS não tem certeza se vai poder realizá-la. Assim como vários brasileiros. O SUS não tem e nunca teve estrutura pra isso.

- falando em pensão, se já há pais que ameaçam a mulher a fazer aborto quando ela não quer, imagine legalizado. Outra coisa, assédio no trabalho. Algumas mulheres, mesmo querendo um bebê, já se sentem coagidas no trabalho. Imaginem os patrões as coagindo pra um aborto legal, prometendo promoções e afins só pra não perder a trabalhadora na licença maternidade? Há pessoas assim.

- quanto a estrupos, a questão é bem complicada. Infelizmente, a maioria dos que tem gestação continuada devido a isso é justamente por quando o agressor é alguém da família ou próximo, pois a vítima não denuncia quem é o pai, por ser justamente um estrupo contínuo e ninguém acaba sabendo. Quando denuncia, o agressor praticamente não fica preso. Nesses casos, permitir abortos por estrupo só daroa certo se nosso código penal fosse mudado. Em outras palavras, uma moça/mulher vai ter que fazer uns 10 abortos legalizados quando o estrupador é a mesma pessoa e "ninguém faz nada" porque nosso código penal é uma droga?

Enfim, o dia em que tivemos um código pensl decente, um SUS eficiente e uma sociedade consciente de seus atos, todos os fatores que levam à uma gravidez indejada diminuirão ao ponto de abrir excessões à regra ou não (aí entraria a condição de legalizado).

#ClanWars2016

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Vejo que algumas pessoas acabam por seguir o pensamento do próprio Dráuzio, sem nem mesmo contestar algo, algumas vezes, mas, o que tem que ser feito é, pesar os valores, os prós e contras, se esses prós são realmente necessários e não apenas trivialidade em nosso país que tem um sistema publico de saúde deficiente, ou se é algo realmente válido, e as razões.

Pra mim, o único caso em que se devia considerar a possibilidade do aborto são em casos de estupro, e a resposta é simples e objetiva, a mulher estuprada não é responsável pelo ato, ela não teve o direito de escolher se queria ou não fazer sexo, ela é totalmente isenta dessa responsabilidade. E mesmo assim, não são todas as mulheres estupradas que desejam abortar após engravidar, e deve-se tratar disso com muito cuidado.

Muitos se apegam a questão do dinheiro, que não legalizar o aborto é prejudicar os mais necessitados, os pobres, que não tem dinheiro pra sustentar a criança ou algo do tipo, mas não é a realidade, não a que eu conheço. Por mais pobre que as pessoas sejam, a maioria delas sequer cogita a possibilidade de abortar, nem mesmo desejam a legalização do aborto. Eu acabo por tentar imaginar, o quanto alguém precisa se preocupar com isso, como se engravidar fosse algo rotineiro, que acontece sempre, e não é dessa forma. Sou absolutamente contra o aborto, por diversos motivos, religiosos, e acima de tudo pessoais, pra mim não importa se tais pessoas tem condições financeiras superiores ou não, continua sendo um crime, mesmo que os que tem, acabem passando por fora disso.


Mas mesmo assim há muitas pessoas que não o fazem justamente por ser ilegal, não me restam dúvidas de que se fosse algo legal, quem já é irresponsável, iria tirar proveito disso pra cobrir seus erros e irresponsabilidade. Não custa nada se prevenir, nem mesmo é necessário citar os diversos métodos contraceptivos disponíveis, muito disponíveis, e sim, boa parte das pessoas e mulheres que apoiam querem mesmo é liberdade, saber que caso aconteça ela simplesmente poderá abortar logo após descobrir, seria basicamente um anticoncepcional dos irresponsáveis, em maioria.

O que se deve fazer é conscientizar as pessoas do que é um aborto, e é mais do que apenas matar um ser humano, pode ter certeza.  

Alguns dizem ser a favo pois com a legalização, após ter engravidando a mulher poderia se tornar responsável, e o que parece faltar, é ter vontade de fazê-las se tornarem responsáveis antes que acabe engravidando, mesmo com anticoncepcionais disponíveis em qualquer posto precário pelo país. O fato é o seguinte, como em tudo na vida, nós somos responsáveis pelos nossos atos, podemos fazer tudo o que quisermos, absolutamente tudo, mas teremos também que arcar com as consequências deles.

A maioria absoluta das mulheres e homens usam camisinha, e não se vê grávida qualquer mulher que tenha uma vida sexual ativa, é simples, responder pelos atos, se não se vê como sendo responsável o suficiente pra lidar com a possibilidade de engravidar quando não se previne, é melhor que nem se relacione com ninguém, se é que é responsável o suficiente pra pensar nisso também.

A verdade mesmo é que legalizar o aborto, é algo visto como uma solução rápida, mesmo quando a maioria dos países que legalizam tal coisa se preparam para isso, e mesmo legalizando, não incentivam as mulheres a fazer isso. Caso desejassem realmente uma solução pra isso, educariam melhor as pessoas acerca da gravidez, tratariam melhor com as mulheres e jovens sobre prevenção e tudo mais, isso acaba passando também pela falta de educação de qualidade no país, visto que pra boa parte dos jovens homens engravidar uma mulher e não assumir responsabilidades é normal, e posso afirmar que para as mulheres também, a solução não é legalizar o aborto, e sim buscar ter condições de prevenir ao máximo que as mulheres tanto engravidem quanto desejem isto.

#ClanWars2016

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Não acho correto uma pessoa tirar uma vida por motivos banais como por exemplo por não tomar os cuidados necessários para não engravidar.

Sou um religioso e valorizo muito a vida e sei que ela é muito importante.

Mas em alguns casos como estupro, pedofilia e a mulher viesse a engravidar e deseja se fazer um aborto eu não a jugaria, na verdade mesmo que seja no exemplo que citei a cima eu não jugaria, afinal quem sou eu para jugar alguém, só não acho correto.

No caso do estrupo eu acho que deveria ser legalizado, para que a mulher que já passou por um grande trauma que vai marcar sua vida inteira possa realizar de um modo seguro o procedimento, na minha opinião é um dever do estado fazer isso, ou então condenar um estuprador a pena perpetua, assim a tacha de crimes desse tipo diminuiria muito.

#ClanWars2016
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