É muito comum que em discussões surjam o nome de pessoas consideradas "gênios". Quase sempre atribuem o sucesso ou feito a uma inteligência incrível e praticamente exclusiva, permissiva do seu respectivo feito. Entretanto, com o passar dos anos esse conceito vem sendo desconstruído, mostrando que por trás do que chamam de genialidade há sempre um esforço surreal. Vamos a exemplos.
Quando citamos "gênio", atualmente, há muitos que, parcialmente informados, citam os 7 tipos de inteligência e criticam a escola por generalizar o sistema de provas. Até aí estão corretos, de fato isso é verdade. Entretanto, é comum que citem Bill Gates (criador da Microsoft) como exemplo, alguém que largou a faculdade e ficou bilionário. Também é comum que citem Mark Zuckerberg (criador do Facebook), outra pessoa que largou a faculdade e se tornou bilionário. Esses exemplos acabam construindo ideias bem erradas às vezes, pois até Einstein é citado como alguém que era tido como burro. E que ideia errada é essa? A banalização do conteúdo escolar (que normalmente define 99% do conteúdo de 99% dos adolescentes), e consequentemente uma coisinha chamada trabalho duro!
O ponto é que no "ENEM" dos EUA, que é muito mais difícil do que a nossa prova, Bill Gates tirou 1590 pontos, motivo que o fez conseguir entrar em Harvad. Para terem ideia, o máximo era 1600...; Mark Zuckerberg também entrou em Harvard, significa que, assim como Bill Gates, estudava muito e muito, se esforçando muito e muito, mais do que a maioria dos estudantes adolescentes conseguiriam imaginar, sendo bem claro. Já Einstein, apesar das controvérsias, não descobriu a teoria da relatividade da noite para o dia, passou 20 anos trabalhando nela! VINTE ANOS! Ainda há citações com pessoas como Mozart, onde muitas vezes ignora-se que seu pai já o fazia estudar música desde antes dos 7 anos de idade, e que ele teve as melhores condições possíveis para desenvolver, trabalhando por anos e anos no mesmo ponto, décadas, provavelmente.
Dando um exemplo corriqueiro, quem desenha bem, toca algum instrumento musical ou canta bem, irá se identificar: é bem comum que cheguem e digam: "Nossa, você é tão talentoso, queria ser talentoso assim, mas né...", e é um elogio que dá nos nervos. Eu, por exemplo, estudo a música há mais de 10 anos, e mesmo sabendo disso, alguns amigos insistem no: "Nossa, você tem o dom para isso". Poxa, isso é como ignorar o tempo enorme que se passa sozinho, estudando, aperfeiçoando, fritando o cérebro, etc. Ou seja, a verdade é que todas as pessoas consideradas geniais se esforçaram de modo que a maioria não o faz, fato difícil de ser raciocinado por muita gente.
Não estou dizendo que não exista diferenças de inteligência para inteligência, e sim que a maioria não entende que caso se esforçasse da mesma forma, atingiria resultados parecidos, mesmo que não se considere genial nem privilegiado. Tive a ideia do tópico ao ler sobre CR7, um cara que tem uma rotina impossível. É genial sim, mas o que seria desse gênio sem a dedicação surreal dele? Ora pois, seria apenas mais um dentre vários outros jogadores.
Você concorda com a ideia, se identifica com ela?
Quando citamos "gênio", atualmente, há muitos que, parcialmente informados, citam os 7 tipos de inteligência e criticam a escola por generalizar o sistema de provas. Até aí estão corretos, de fato isso é verdade. Entretanto, é comum que citem Bill Gates (criador da Microsoft) como exemplo, alguém que largou a faculdade e ficou bilionário. Também é comum que citem Mark Zuckerberg (criador do Facebook), outra pessoa que largou a faculdade e se tornou bilionário. Esses exemplos acabam construindo ideias bem erradas às vezes, pois até Einstein é citado como alguém que era tido como burro. E que ideia errada é essa? A banalização do conteúdo escolar (que normalmente define 99% do conteúdo de 99% dos adolescentes), e consequentemente uma coisinha chamada trabalho duro!
O ponto é que no "ENEM" dos EUA, que é muito mais difícil do que a nossa prova, Bill Gates tirou 1590 pontos, motivo que o fez conseguir entrar em Harvad. Para terem ideia, o máximo era 1600...; Mark Zuckerberg também entrou em Harvard, significa que, assim como Bill Gates, estudava muito e muito, se esforçando muito e muito, mais do que a maioria dos estudantes adolescentes conseguiriam imaginar, sendo bem claro. Já Einstein, apesar das controvérsias, não descobriu a teoria da relatividade da noite para o dia, passou 20 anos trabalhando nela! VINTE ANOS! Ainda há citações com pessoas como Mozart, onde muitas vezes ignora-se que seu pai já o fazia estudar música desde antes dos 7 anos de idade, e que ele teve as melhores condições possíveis para desenvolver, trabalhando por anos e anos no mesmo ponto, décadas, provavelmente.
Dando um exemplo corriqueiro, quem desenha bem, toca algum instrumento musical ou canta bem, irá se identificar: é bem comum que cheguem e digam: "Nossa, você é tão talentoso, queria ser talentoso assim, mas né...", e é um elogio que dá nos nervos. Eu, por exemplo, estudo a música há mais de 10 anos, e mesmo sabendo disso, alguns amigos insistem no: "Nossa, você tem o dom para isso". Poxa, isso é como ignorar o tempo enorme que se passa sozinho, estudando, aperfeiçoando, fritando o cérebro, etc. Ou seja, a verdade é que todas as pessoas consideradas geniais se esforçaram de modo que a maioria não o faz, fato difícil de ser raciocinado por muita gente.
Não estou dizendo que não exista diferenças de inteligência para inteligência, e sim que a maioria não entende que caso se esforçasse da mesma forma, atingiria resultados parecidos, mesmo que não se considere genial nem privilegiado. Tive a ideia do tópico ao ler sobre CR7, um cara que tem uma rotina impossível. É genial sim, mas o que seria desse gênio sem a dedicação surreal dele? Ora pois, seria apenas mais um dentre vários outros jogadores.
Você concorda com a ideia, se identifica com ela?