The Survivors RPG - O Começo (Partida Teste)

O Evento se passará em um bando de pessoas tentando sobreviver a um mundo pós apocalíptico onde conforme o tempo passa, percebe-se que o perigo pode não ser somente os errantes, mas também as próprias pessoas. Sobreviventes de todo o mundo se encontram, em busca de uma cura, um fim para o apocalipse. O Objetivo do jogo é simples, você terá de eliminar todas as pessoas e zumbis ao seu redor, o ultimo sobrevivente irá ganhar a cura para o fim do apocalipse e será o ganhador do evento, no meio do RPG, o narrador irá por uma cura em algum lugar do fórum, se alguém acha-la, automaticamente irá ganha o evento.

Narrador escreveu:

No ano de 2020, em uma segunda feira comum, um cientista maluco acabou desenvolvendo um vírus capaz de fazer com que as pessoas que o tivessem voltassem a vida, mas pra isso ele precisaria de um hospedeiro vivo, ele não pensou duas vezes e foi em um hospital mas perto de seu laboratório... Chegando lá, ele viu um jovem rapaz, ele parecia saudável, porém, ele tinha sofrido um acidente e estava respirando através de tubos de oxigênio. O Cientista não pensou duas vezes e logo injetou o vírus no rapaz, e saiu do quarto, passou-se um tempo, e o hospital começou a ter um tumulto no hospital, e o pior pesadelo da humanidade se tornou realidade, o cientista louco começou um apocalipse zumbi, passou-se 2 semanas e 70% da população da terra teria virado zumbi.
Até então não se sabe onde está esse cientista, alguns dizem que ele está desenvolvendo uma cura para o seu vírus... Alguns dizem que ele morreu, porém conseguiu criar a cura para o vírus, mas ninguém sabe onde ela está agora...

Regras, Profissões e Explicações sobre o evento -> https://www.forumnsanimes.com/t63532-the-survivors-rpg-partida-teste




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Estava eu fumando um baseado com meus amigos na madrugada, quando uma correria  começou, no momento, eu sem saber o porque, apenas sai do local. Ainda sem saber porque fui seguindo em direção a minha casa, me despedindo de meus amigos e com passos calmos.

Depois de alguns minutinhos de caminhada, já perto de casa escuto uns gritos que na minha cabeça, com certeza era da minha casa. Apertei o passo, melhor, comecei a correr, com aquele leve aperto no peito. Chegando mais perto, percebi que a porta da minha casa estava aberta, entrei o mais rápido possível e gritei minha mãe; não demorou muito ela respondeu, tranquila, nada tinha acontecido.

Pensando que tinha sido coisa da minha cabeça, viro-me pra fechar a porta, um dos mortos-vivos(ainda sem saber naquela época) estava bem em frente, e avança em cima de mim. Minha mãe, grávida, se joga na minha frente e recebe uma mordida bem na barriga. No impulso do momento dou um chute no morto-vivo, com tanta força que distancio ele um pouco.

Minha mãe, impossibilitada de se lenvantar por conta da dor, percebe que o zumbi está se levantando e implora pra que eu pegue minha irma que estava no quarto e saia de lá. Nesse momento minha irmã aparece do quarto com medo, perguntando o que está havendo, o zumbi se vira pra ela, corre em sua direção, eu sem poder fazer nada, apenas vejo o pescoço dela ser mordido e semi-devorado.

Quando me viro pra falar com minha mãe, vejo que ela já estava meio estranha, com um rosto um pouco deteriorado, um cheiro não muito agradável, sem palavras e rosnando. Quando ela se levanta e vem pra cima de mim, neste momento meu pai que não estava em casa chega e se assusta com o que está ocorrendo, mas tentou tira-la de cima de mim; quando o outro zumbi chegou e mordeu-lo no pescoço.

Neste momento meu medo se transformou em um surto, levantei em fúria socando o zumbi com minhas próprias mãos, destroçando seu rosto e acabando com minha mão. Quando me viro dou conta de que não tenho o que fazer, apenas me viro, e vou-me embora correndo, chorando, sem olhar pra trás...

Estava dentro de uma sala de hospital da universidade de Medicina, quando ouço alguns barulhos e gritos estranhos. Fico um pouco confusa, pois estava dormindo. Não era a primeira vez que dormia na universidade, meus dias eram corridos e minhas horas de sono eram minimas. Os gritos e os barulhos retornam, visualizo a janela enquanto arrumo meus pertences, e não vejo ninguém. Muito estranho, pois estava no departamento de pediatria, e normalmente eram choros de bebês que deveria ouvir. Dessa vez, ouço tiros. Meu coração começa a disparar. O que estaria ocorrendo em um hospital? Por qual motivo ouvi tiros? Não pode ser.

Abro a porta e vou andando em direção a saída. Quando ultrapasso o corredor principal, dou de cara com inúmeros corpos de policiais, inúmeras poças de sangue ao redor, e os corpos estavam mordidos, mutilados, em carne viva. Uma multidão de pessoas estavam cercando um corpo que gritava em desespero.

- O que está... - fico muda, ao ver que a multidão está mutilando o corpo do policial. Estavam comendo a carne do mesmo -

Meu corpo começa a tremer quando um dos comedores de carne viva olha em minha direção. Os outros fazem o mesmo, e começam a se afastar do corpo do policial em passos lentos em minha direção. Jogo minha bolsa na direção dos comedores de carne, e vou correndo em direção a sala que estava dormindo. Enfio minha mão ao bolso do meu jeans branco, a procura do meu celular. Minha mão estava trêmula, não conseguia correr, mexer ao celular e muito menos digitar a maldita senha. Os comedores de carne estavam em maior número em minha direção, seriam cinco, seis? dez? Entro a sala e a tranco. Eles estavam batendo a porta, e a medida que faziam mais força com os punhos e os corpos, a porta tornava-se cada vez menos resistente. Vou em direção a outra janela, e observo o que está havendo de fora do hospital, vários carros de policias estavam no campus da universidade, muitos corpos ao chão, e alguns comedores de carne estavam distraídos em cima das vitimas ensanguentadas. Sem perder tempo, abro a janela e a fecho no mesmo instante, vou correndo em direção ao estacionamento. Precisava do meu carro para encontrar um local seguro naquela cidade.

Antes do apocalipse zumbi, eu fui um policial na pequena cidade de Havana, sem nunca ter visto muita ação. Eu estava saindo do trabalho e no caminho eu presenciei um tiroteio, meu amigo Joker estava comigo no carro na hora do show, partimos contra um prisioneiro que estava roubando a loja e eu fui ferido, desmaiei no local e acordo num hospital deserto. Meu ferimento não estava totalmente curado e doía muito, mas, o que impressionava mesmo era o número de cadáveres queimado e mutilados a bala.

Sai do hospital e as ruas pareciam uma zona de guerra, corpos espalhados por toda parte, eu não tinha ideia do que fazer nesse momento e comecei a vagar procurando alguém vivo. Chegando há um parque avistei um corpo de uma mulher, estava bem deformada e em estado de putrefação. Quando me aproximei fiquei em choque pois o cadáver começou a me perseguir, eu não sabia o que estava acontecendo, como e possível um cadáver andar entre os vivos? Depois desse encontro continuei vagando ate avistar minha casa, quando me aproximei da varanda fui surpreendido por por dois caras que me deram uma paulada que me fez ver unicórnios.

Quando finalmente acordo, estou amarrado em casa, os caras começão a me fazer varias peguntas sem sentido, eu expliquei o que tinha acontecido comigo e o porque deu estar vagando na rua. Depois de varias horas de conversa eles me explicam o que houve na cidade, foi um verdadeiro massacre onde nem mesmo o exercito deteve a horda de mortos vivos. Eles estavam bem desesperados pois lutar contra esses mostos não e fácil, me explicaram que um arranhão pode me transformar numa daquelas aberrações.

Tivemos a ideia de ir até o departamento policial onde eu trabalhava pois poderíamos encontrar armas e munições para nos defendermos desses mostos.

Estava eu com meu amigo Beto Jamaica tocando o pagode, oxente uma alegria danada.

Do nada uma mulher começa a gritar socorro, todo mundo começa a correr, as pessoas começaram a virar uns bixos ordinários comendo os outros, eu perguntei se era porque o salgado tinha atrasado, mas Betão me disse que era um tal de apocalipse zumbi.

Percebemos que nós estávamos cercados, puxei minha AK-47 do bolso e Beto sua espingarda, nos perdemos no meio da bixarada.

Agora estou á procura de Beto Jamaica.

Estava eu, um ser fofo, andando pela rua, quando vi uma movimentação estranha começar. Como não sou um cara curioso eu tentei me aproximar mais para ver o que realmente estava acontecendo, quando eu vi aquilo, aquelas coisas... Eu perdi meus lados, simplesmente corri pra qualquer direção em busca de um lugar silencioso, pra digerir aquela cena e lá fiquei por muito tempo.

Lembrando que joguei fora minha AK 47 por ela estar sem balas e me dando peso e uma dor nas costas danada

Antes daquele inferno começar, eu estava passeando com uma garota em um rio perto de onde tudo começou, após trocarmos alguns beijos, e bater um bom papo, decidimos que deveríamos ir a um hotel, fazer o que todo homem e mulher fazem em um hotel, ver as estrelas ao anoitecer no topo do prédio, então decidimos ir, indo no meu carro BMW, eu avisto uma mulher sangrando no meio da pista, onde decidir ajuda-lá, minha namorada resolveu que não deveríamos oferecer ajuda a estranhos, eu como um bom homem para a sociedade, fui ajudar a pobre moça, ao chegar perto dela, ela avançou em mim, então peguei uma pedra ao meu lado e estourei a cabeça da coisa com  inúmeras pedradas, então minha namorada saiu do carro e resolveu ver o que estava acontecendo, onde cometeu um erro gravíssimo, e foi mordida por um zumbi nas redondezas que estava escondido. Após ser mordida, peguei uma faca e estourei a cabeça da criatura com inúmeras facadas, resolvi levar ela a um hospital ao mais rápido possível, para resolvermos o ferimento grave, ao chegarmos lá, todos estavam infectados, querendo devorar humanos, então peguei meu carro e fui o mais rápido possível ao meu apartamento em um prédio, ao chegar lá entrei com minha namorada para cuidarmos dos ferimentos graves, mas ela estava com muita febre e bem mal, ela resolveu dormir, então resolvi descansar, ao abrir meus olhos, ouvi alguns barulhos estranhos, ela tinha se transformado em uma das coisas que a mordeu, então sem pensar duas vezes, a matei, meu coração nesse momento se despedaça.

Após 3 dias depois desse acontecimento estou no meu prédio, onde tranquei todas as portas e peguei todos os estoques de alimento do mesmo, irei aguardar até acabar e resolver fazer algo, enquanto isso, observo com cuidado da minha varanda se tem  alguém.

Era uma segunda-feira normal na vida de Pé de Cabra, fazendo sua visita semanal aos sogros com sua amarrada. Apesar de sua mina amá-lo, o sentimento era outro por parte dos pais da garota. Toda semana o pai mandava indiretas de quando o rapaz de 17 anos arrumaria um emprego fixo, já que este decidiu não cursar a faculdade. Pé de Cabra vivia de bicos em vários lugares, arrumando dinheiro do jeito que fosse preciso para conseguir levar sua vida. Ou isso era o que sua namorada e os pais dela pensavam. O garoto trabalhava para uma quadrilha que tinha uma base no primeiro andar do prédio.

Como sempre, Pé de Cabra fingiu estar sentindo-se incomodado e saiu do local dizendo a sua namorada que a esperaria lá embaixo. Enquanto a garota se desculpava com os pais, o rapaz dirigiu-se à sala da quadrilha. Escutando alguns barulhos estranhos lá dentro, Pé de Cabra notou que seus antigos comparsas do crime estavam diferentes do que imaginava. Eram zumbis. Fechou a porta rapidamente e começou a subir as escadas do prédio procurando o último andar.

Pagodin animado, todo mundo comendo água e acontece essa disgraça!!

Observo seres que comem gente devorando todos, olho para o lado, Cumpadi não está mais lá, tudo o que posso escutar é sua voz já distante perguntando: "Oxeeeente, que é íssooo?"

Graças ao meus conhecimentos de TWD, Resident Evil e Discovery, sei que é difícil matar esse tais de zumbi, portanto corro e chego em um galpão, onde vejo uma loira com 60 de cintura, 105 de bundinha e 1,70 de altura, falo de longe: "Vixe Mainha!! Se vire danadainha!!" ela se vira e vejo que ela não tem mais tanta gostosura. Descarrego porradas de espingarda na mente dela. Minha espingarda quebra, exclamo: Oxi Mainha, enfim to livre dessa disgraça!! Eu tava sem balas mesmo.

Puxo uma rede, deito e durmo, na esperança de que o cumpadi vai aparecer.

Aqui estou eu, passeando pela a cidade tentando achar a maldita loja de músicas, para poder divulgar meu novo cover de "We Don´t Talk Anymore" que vai fazer um sucesso, por isso preciso me apressar.
Estou com muita fome e não irei conseguir divulgar minha canção sem comer nada, então passo perto de uma lanchonete e paro nela rapidamente. Então entro na lanchonete e pergunto a atendente o que tem de gostoso pra comer.

Mas de repente ela começa a tentar me atacar, parece que ela está transformada em um zumbi, então eu invado um banco e me escondo lá dentro, despistando a atendente.

De onde vocês estão tirando essas armas e equipamentos? fheuwfhwuif blz

Estava fazendo meu piquenique solitário em meio a floresta, quando ouço barulhos estranhos no mato. Ao visualizar aquela coisa horrenda com forma de pessoa rastejando em minha direção, instantaneamente arrumo minhas coisas e fujo o mais rápido que posso. Arrancando um galho de arvore durante a fuga para me proteger.

Olhem como sou humilde

Lá estava eu, treinando como caçar com minha arma denominada peixeira e depois de um longo dia de caça consegui 18 esquilos; os levei para minha casa, os dividi com a minha família (meu pai, mãe e irmão) que morava em uma casa no meio da floresta; Comemos, rimos, nos divertimos e acabamos no sono.

Quando acordo escuto zumbidos estranhos (nunca tinha ouvido aquele som), minha família ainda dormia; cheguei na janela e vejo um bixo parecido com um humano andando torto só que aquilo era nojento, logo me assustei, eu não sabia o que fazer, olhei para minha família, olhei para os bixos e isso se repetiu várias vezes até eu chegar a uma conclusão "Minha família é tudo pra mim, tenho que protege-la a todo custo", então peguei minha peixeira, sai de casa, enfiei a arma na barriga dele e aquilo continuava tentando vim pra cima de mim, enfiei a peixeira nos peitos, nas pernas daquilo e ainda continuava vindo pra cima de mim, até que cortei a cabeça dele e ainda sim ele mexia a cabeça, enfiei a peixeira no cérebro daquilo e finalmente ele morreu.

Logo depois escuto mais zumbidos, só que mais alto, eram 5 daqueles bixos atrás de minha casa, então peguei minha família toda e meus equipamentos de caça e sobrevivência e sai correndo silenciosamente com eles e disse que ficassem quietos e não fizessem perguntas, até que encontrei uma outra casa, entrei nela com meu pai, minha mãe e meu irmão e encontro também um homem apontando uma arma pra nós, logo digo: "Calma moço não somos ladrões, vieram uns bixos estranhos para nossa casa e tivemos que sair ou iríamos morrer", então o homem fala para nos sentarmos que ele ia explicar tudo o que estava acontecendo e o que aconteceu.

Eu estava voltando para casa, logo ao fim da tarde no meu carro, já começava a anoitecer. Estava cansado, o dia de trabalho havia sido um verdadeiro caos. Cumpri com minhas obrigações como policial, logo cedo saí do departamento e fui às ruas. Quando voltei, me deparei com a notícia de que havia tido um tiroteio nas proximidades e alguns amigos haviam sido gravemente feridos. Como se não bastasse, na sequência centenas de pessoas denunciavam ataques 'sem causa' por todo canto da cidade, entretanto, já no fim de meu turno, nada seria investigado por mim naquele dia. Logo estava me aproximando de casa. Estacionei o carro na garagem, apanhei alguns pertences e fui de encontro à porta. Afinal, o que seria melhor do que umas horas com sua esposa e filha para relaxar? Assim que entrei notei que algo estranho havia acontecido, móveis e pertences quebrados, e além disto haviam marcas de sangue no chão.

Retirei minha arma do coldre na cintura e logo chamei pelo nome de minhas esposa e minha filha, mas o silêncio se manteve. Com a arma em punho eu me aproximava pouco a pouco, e continuava a chamá-las sem obter retorno. Sem demorar muito cheguei próximo aos fundos de casa, levei uma das mãos até a maçaneta da porta lentamente, quando a girei lentamente ouvi um grito estridente vir de trás da mesma e parei. Apontei a arma na direção da porta e gritei pelo nome delas, até que a porta foi arrombada brutalmente. Com o golpe repentino recebido eu caí no chão e a arma se perdeu, ainda tonto e com a visão turva, tentei me levantar rapidamente, mas alguém me atacou, havia subido em cima de mim que ainda desnorteado tentava enxergar seu rosto. Parecia tentar me morder. Não demorou muito até que eu pudesse ver seu rosto que, assim como sua boca estava totalmente sujo de sangue, com seus cabelos caídos sobre ele, eu precisava me virar rapidamente ou acabaria sendo morto. Golpeei com toda a força que podia o rosto da mulher, sem poder pensar muito vi a arma, levantei e corri para pegá-la. Não demorou muito até que ela viesse outra vez pra cima de mim antes mesmo que eu pudesse levar meus dedos até o gatilho. Sem muitas opções eu dei uma coronhada no nariz da mulher e um soco que a levou para longe. Empunhei a arma e apontei para ela antes que pudesse se levantar, gritei para que parasse ou eu teria que atirar, sem me responder ela correu pra cima de mim novamente, não tive escolha, fiz três tiros em seu peito e ela caiu, ainda esboçando algum movimento, até eu desse quarto disparo. Virei-me para ver seu rosto, e após poucos segundos a encarando fiquei em pânico, não demorou muito até que meus olhos começassem a ficarem repletos de água, eu simplesmente não sabia o que fazer, a peguei nos braços e a encarei novamente, aquilo só podia ser um pesadelo. Me afastei, andei de um lado para o outro tentando acreditar que não era real; que eu não havia matado minha esposa, apontei a arma na direção da minha cabeça em prantos, até o momento em que eu despertei, meus olhos se arregalaram e minhas veias saltaram.

Coloquei a arma no coldre novamente corri para a entrada que havia sido deixada sem porta aos fundos, gritei pelo nome de minha filha, vi a entrada para o porão, abri a porta e vi que tudo estava escuro. Peguei uma lanterna que sempre era deixada ao lado e entrei. Assim que desci as escadas vi o corpo de um homem jogado ali no chão, havia um buraco enorme na cabeça dele. Verifiquei se estava morto antes de tudo, passei a lanterna pelo local e logo ao canto da escada vi o quadro de distribuição de energia com um furo de bala, o que me deixou mais aflito ainda. O disparo só podia ter sido feito pela minha esposa, sempre recomendei a ela que caso algo ocorresse ela deveria pegar a arma que eu deixava em casa e ir para o porão com nossa filha, ela deveria estar lá. Eufórico apontei a lanterna para um lado e para o outro chamando pelo nome dela, não demorou muito até que eu visse logo ao fundo o corpo de uma criança caído ao chão, havia sangue em volta. Eu começava a chorar novamente, evitando me aproximar, ainda receoso chamei pelo seu nome esperando ouvir uma resposta, que não veio. Em pânico corri para perto dela, gritei para que acordasse, mas ela estava morta. Seu tórax estava em um estado terrível, parecia ter servido de alimento para algum ser, e ao lembrar do rosto de minha esposa repleto de sangue minha cabeça doía só de imaginar a cena.

Com as pernas trêmulas a peguei e levei para onde o corpo de minha esposa estava, meu mundo havia desabado ali. Sentei-me em uma cadeira sem esboçar reação alguma, sem lágrimas nem tristeza. Repentinamente gritos do lado de fora da casa, pareciam ser diversas pessoas desesperadas. Rapidamente fui até a entrada e olhei através de uma fresta qualquer, diversas pessoas destruindo as casas ao redor, ouvia gritos e sons de coisas se quebrando, pareciam ser zumbis. Não haveria jeito, o que quer que pudesse ter acontecido, não havia sobrado nada para mim ali, eu podia ouvir alguns deles batendo nas estruturas da casa. Despedi-me brevemente de minha mulher e filha e ateei fogo em seus corpos no centro da casa, não demoraria muito até que tudo ali fosse consumido pelo fogo. Rapidamente peguei um cassetete qualquer, abri uma mochila que havia encontrado jogada, despejei as coisas no chão e fui atrás de suprimentos que pudesse encontrar por ali. Peguei as chaves do carro, iria ao estacionamento por dentro da casa e pegaria o carro, foi o que fiz. Já podia ver a fumaça do fogo consumindo parte da casa, entrei no carro, conferi o que estava levando comigo; uma mochila com suprimentos, a lanterna e minha arma, que por conta dos disparos que havia feito possuía apenas 3 balas sobrando e nada além disto. Acelerei o carro o batendo contra a porta da garagem e passei por cima de todos aqueles mortos-vivos que cercavam o local. Era surpreendente o estrago feito, naquele momento percebi que tudo haveria de se tornar um verdadeiro caos. Continuei acelerando, vagaria pela cidade em busca de um lugar seguro pra ficar e tentaria achar meus amigos.