Não sou muito bom com esse tipo de história, apesar de ser a segunda nessa linha q posto aki, enfim, ela foi baseada em um sonho q tive na semana passada então nem eu sei o final ainda, espero q gostem e principalmente comentem algum, nem q seja um "nem li"
NASCIMENTO
De repente um clarão. Sai correndo desesperado no meio da fumaça olhando para todos os lados. O calor insuportável daquele corredor claustrofóbico fazia minha cabeça doer ainda mais. Era difícil respirar, não apenas por causa da aflição que sentia, mas aquela maldita gravata parecia enforca-me, como se já não fosse suficiente as lentes de meus óculos estarem quase completamente embaçadas. E aquele calor, não conseguia entender porque ali estava tão quente. As paredes exibiam um tom vermelho vivo, e havia um barulho ensurdecedor, minha cabeça não parava de latejar. Continuei a correr por aquele tubo, mas parei, não apenas meus passos, mas também minha respiração, bem a minha frente vindo na direção contrária, estranhos homens portando armas, meu coração saltou a perceber que haviam mais chegando de onde vim. Estava cercado, não tinha mais jeito, aproveitei que os da frente se distraíram com os de trás, abaixei a cabeça e voltei a correr. Passei por algo que parecia um veiculo destruído, e finalmente mais pessoas, corriam desesperadas também, entre elas uma mulher, trombamos um no outro, ela parecia tão desorientada quanto eu, era bonita, embora seus cabelos castanhos estivessem um pouco desgrenhados, pensei em segui-la, mas desisti ao ver mais daqueles homens, pegavam as pessoas que passavam e arrastavam-nas pra la sabe onde, precisava me esconder, havia uma porta aberta em um canto, entrei rápido e fechei-a. O calor parecia ter diminuído um pouco agora, porem minha cabeça ainda doía, estava ofegante enquanto olhava pela pequena janela que havia na porta. Vi um dos homens passar, meu coração batia ainda mais acelerado, estava com medo eles pareciam perigosos, corri para o fundo da sala e me entoquei por lá. Minha cabeça doía demais, senti algo em meu rosto, era sangue, estava com um grande ferimento na testa, por isso doía tanto. A porta se abriu, um dos homens entra indo direto em minha direção, não tinha pra onde correr, “Anda, sai daqui! Todos tem que sair rápido!”, disse o homem me indicando a saída, eles não queriam fazer nenhum mal, estavam ajudando as pessoas. Já via a saída, parecia a verdadeira luz no fim do túnel, lá fora havia uma multidão, pessoas feridas, ambulâncias, gente correndo pra todo lado. Pude ver agora, o lugar parecia uma fabrica, uma usina talvez, tinha muita fumaça, mas agora que estava a salvo e mais calmo pude perceber, o que estava fazendo ali?
Estranhos
- Nome?
- ...
- Idade?
- ...
- Ocupação?
- ...
Podia ouvir alguma coisa apesar de estar do lado de fora, talvez por estar perto da porta, queriam nos interrogar sobre o incidente na usina, acreditavam que se tratava de algo criminoso. Embora todos, incluindo os donos, fossem passar por isso, juntaram um punhado de gente naquela sala, ela também estava lá, a mulher com quem esbarrara antes, seus cabelos estavam arrumados agora. Tinha acabado de sair, fora a vez dela antes do homem que estava sendo interrogado agora e como era o único que faltava, o próximo seria eu. Ele saiu da sala com uma expressão vaga, muito semelhante a que os outros exibiam quando saíram, me perguntava o que havia acontecido naquela sala que os deixaram assim, mas não precisaria me torturar em duvidas, pois logo seria minha vez. Logo que entrei me veio um sensação estranha, a sala era escura e exalava um cheiro forte que me enjoava, me lembrava muito terrivelmente a experiencia anterior da corrida naquele corredor do inferno na usina, perto da pequena janela havia uma escrivã, porem era tão velha que me passava a impressão que morreria no primeiro teclar de sua maquina datilográfica, a qual aliás quase soltei uma gargalhada quando vi, nesse momento nem percebi que sabia o que era uma maquina datilográfica e muito menos que já se usavam computadores a muito tempo, perto dela estava o delegado, sentado atrás de sua mesa cercada de papéis além de outras parafernálias, me convidou a sentar numa cadeirinha que havia a frente, o jeito que me olhava era muito desconfortável, de alguma forma me fazia sentir culpado, embora tivesse feito nada de errado, ajeitou-se na cadeira e começou com a sequências de perguntas que ouvi antes:
- Nome?
- ...
- Idade?
- ...
- Ocupação?
- ...
- Ahh... Ond... - Ele passava a mão no rosto frustadamente e fez um sinal para escrivã parar – Vou lhe dizer uma coisa! Eu repetir essas mesmas perguntas para cada pessoa que esta lá fora! E todas, absolutamente todas elas agiram da mesma forma! Você sabe porque apenas vocês estão aqui?
Balancei a cabeça dizendo que não, novamente se ajeitava na cadeira e deu uma tragada em seu charuto, me fazendo descobrir o que era o cheiro que senti antes, aquilo só deixava a situação pior, minha cabeça voltava a doer:
- Haviam centenas de pessoas naquela usina, incluindo dirigentes, supervisores e visitantes. Porem haviam também 5 pessoas a mais, e não existe nada que comprove que essas pessoas estavam lá, registro, assinatura, testemunha, imagem das câmeras, nada! Simplesmente as 6 horas do dia 6 do 6, essas pessoas surgiram do nada! 6,6,6... Isso é algum tipo de piada?
Incluindo eu, existiam 5 pessoas naquela sala de espera, não precisava pensar muito pra perceber que eramos suspeitos, embora não pudesse culpa-los, mesmo estando envolvido tambem achava estranho aquele caso de amnésia coletiva, mas ainda assim estava mais surpreso por saber o significado daquele número, embora não tivesse a mínima ideia de quem eu era:
- Ainda está se abrindo o inquérito, mas não existe nada que comprove que vocês existam. A única coisa que sabemos, é todos vocês não deviriam estar lá.
NASCIMENTO
Spoiler :
De repente um clarão. Sai correndo desesperado no meio da fumaça olhando para todos os lados. O calor insuportável daquele corredor claustrofóbico fazia minha cabeça doer ainda mais. Era difícil respirar, não apenas por causa da aflição que sentia, mas aquela maldita gravata parecia enforca-me, como se já não fosse suficiente as lentes de meus óculos estarem quase completamente embaçadas. E aquele calor, não conseguia entender porque ali estava tão quente. As paredes exibiam um tom vermelho vivo, e havia um barulho ensurdecedor, minha cabeça não parava de latejar. Continuei a correr por aquele tubo, mas parei, não apenas meus passos, mas também minha respiração, bem a minha frente vindo na direção contrária, estranhos homens portando armas, meu coração saltou a perceber que haviam mais chegando de onde vim. Estava cercado, não tinha mais jeito, aproveitei que os da frente se distraíram com os de trás, abaixei a cabeça e voltei a correr. Passei por algo que parecia um veiculo destruído, e finalmente mais pessoas, corriam desesperadas também, entre elas uma mulher, trombamos um no outro, ela parecia tão desorientada quanto eu, era bonita, embora seus cabelos castanhos estivessem um pouco desgrenhados, pensei em segui-la, mas desisti ao ver mais daqueles homens, pegavam as pessoas que passavam e arrastavam-nas pra la sabe onde, precisava me esconder, havia uma porta aberta em um canto, entrei rápido e fechei-a. O calor parecia ter diminuído um pouco agora, porem minha cabeça ainda doía, estava ofegante enquanto olhava pela pequena janela que havia na porta. Vi um dos homens passar, meu coração batia ainda mais acelerado, estava com medo eles pareciam perigosos, corri para o fundo da sala e me entoquei por lá. Minha cabeça doía demais, senti algo em meu rosto, era sangue, estava com um grande ferimento na testa, por isso doía tanto. A porta se abriu, um dos homens entra indo direto em minha direção, não tinha pra onde correr, “Anda, sai daqui! Todos tem que sair rápido!”, disse o homem me indicando a saída, eles não queriam fazer nenhum mal, estavam ajudando as pessoas. Já via a saída, parecia a verdadeira luz no fim do túnel, lá fora havia uma multidão, pessoas feridas, ambulâncias, gente correndo pra todo lado. Pude ver agora, o lugar parecia uma fabrica, uma usina talvez, tinha muita fumaça, mas agora que estava a salvo e mais calmo pude perceber, o que estava fazendo ali?
Estranhos
Spoiler :
- Nome?
- ...
- Idade?
- ...
- Ocupação?
- ...
Podia ouvir alguma coisa apesar de estar do lado de fora, talvez por estar perto da porta, queriam nos interrogar sobre o incidente na usina, acreditavam que se tratava de algo criminoso. Embora todos, incluindo os donos, fossem passar por isso, juntaram um punhado de gente naquela sala, ela também estava lá, a mulher com quem esbarrara antes, seus cabelos estavam arrumados agora. Tinha acabado de sair, fora a vez dela antes do homem que estava sendo interrogado agora e como era o único que faltava, o próximo seria eu. Ele saiu da sala com uma expressão vaga, muito semelhante a que os outros exibiam quando saíram, me perguntava o que havia acontecido naquela sala que os deixaram assim, mas não precisaria me torturar em duvidas, pois logo seria minha vez. Logo que entrei me veio um sensação estranha, a sala era escura e exalava um cheiro forte que me enjoava, me lembrava muito terrivelmente a experiencia anterior da corrida naquele corredor do inferno na usina, perto da pequena janela havia uma escrivã, porem era tão velha que me passava a impressão que morreria no primeiro teclar de sua maquina datilográfica, a qual aliás quase soltei uma gargalhada quando vi, nesse momento nem percebi que sabia o que era uma maquina datilográfica e muito menos que já se usavam computadores a muito tempo, perto dela estava o delegado, sentado atrás de sua mesa cercada de papéis além de outras parafernálias, me convidou a sentar numa cadeirinha que havia a frente, o jeito que me olhava era muito desconfortável, de alguma forma me fazia sentir culpado, embora tivesse feito nada de errado, ajeitou-se na cadeira e começou com a sequências de perguntas que ouvi antes:
- Nome?
- ...
- Idade?
- ...
- Ocupação?
- ...
- Ahh... Ond... - Ele passava a mão no rosto frustadamente e fez um sinal para escrivã parar – Vou lhe dizer uma coisa! Eu repetir essas mesmas perguntas para cada pessoa que esta lá fora! E todas, absolutamente todas elas agiram da mesma forma! Você sabe porque apenas vocês estão aqui?
Balancei a cabeça dizendo que não, novamente se ajeitava na cadeira e deu uma tragada em seu charuto, me fazendo descobrir o que era o cheiro que senti antes, aquilo só deixava a situação pior, minha cabeça voltava a doer:
- Haviam centenas de pessoas naquela usina, incluindo dirigentes, supervisores e visitantes. Porem haviam também 5 pessoas a mais, e não existe nada que comprove que essas pessoas estavam lá, registro, assinatura, testemunha, imagem das câmeras, nada! Simplesmente as 6 horas do dia 6 do 6, essas pessoas surgiram do nada! 6,6,6... Isso é algum tipo de piada?
Incluindo eu, existiam 5 pessoas naquela sala de espera, não precisava pensar muito pra perceber que eramos suspeitos, embora não pudesse culpa-los, mesmo estando envolvido tambem achava estranho aquele caso de amnésia coletiva, mas ainda assim estava mais surpreso por saber o significado daquele número, embora não tivesse a mínima ideia de quem eu era:
- Ainda está se abrindo o inquérito, mas não existe nada que comprove que vocês existam. A única coisa que sabemos, é todos vocês não deviriam estar lá.