O texto é auto-explicativo. A relação entre quem vende sua força de trabalho e quem paga por ela, deve de fato ser encarada como uma luta? Isso independe de você concordar ou não com a visão de Marx.
Opine.
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Zarid escreveu:eu por acaso estou em 1700
Diário de um ex comunista(Blog) escreveu:esta visão poderia até ser verdadeira em regimes pretéritos sem mobilidade na pirâmide social, nos quais liberdade econômica era algo inatingível, como sociedades feudais medievais, pautadas na polarização entre vassalos e suseranos ou em sociedades escravistas, divididas abissalmente entre escravos e senhores. Nestas, assim como acontece na sociedade indiana de castas, quem nascesse em uma posição X morreria na posição X, e quem nascesse na posição Y morreria na posição Y. Era puro determinismo. Porém a medida em que a humanidade foi se industrializando e se interconectando cada vez mais através da tecnologia e da globalização, as transformações sociais foram imensas. Criaram-se novas oportunidades, novos campos de trabalho, enfim, novas possibilidades econômicas. A integração entre os povos e as liberdades individuais imprimiram um cenário em que a divisão entre burguês e proletário tornou-se simplória demais para explicar a nova realidade macroeconômica. Neste frenesi, empresas abriram-se para o capital aberto; empresas foram fusionadas, enfim, modificaram tanto suas estruturas que hoje até um mendigo pode comprar uma porção dela através de ações, mesmo nem fazendo ideia de quem é o chefe da mesma.
Kangaroo escreveu:Pegue os exemplos de hoje em dia, e se auto responda.
Kakau escreveu:Kangaroo escreveu:Pegue os exemplos de hoje em dia, e se auto responda.
Quais exemplos? Meu caro, eu criei o tópico pra ler opiniões embasadas... Se puder dar alguma eu ficaria muito grato. Já te vi usar argumentos, seria interessante ver isso de novo. Não entre na moda das frases de efeito.
Kangaroo escreveu:Não é uma luta, são negócios. O proletário ganha dinheiro digamos, por exemplo, por fabricar uma lampada, mas quem paga os recursos necessários para a fabricação da lampada é o burguês. Disso o burguês paga o proletário apenas por sua mão de obra, que claro é de preço menor do que o preço necessário utilizado nos recursos da fabricação da lampada, ou seja, a mercadoria primeiro deve gerar lucro, uma parte deste dinheiro vai para o proletário, e a outra parte vai ao Burguês para gerar mais mercadoria. Isso nos leva a uma fórmula D>M>D(Dinheiro=Mercadoria=Dinheiro), mas isto é o óbvio.
Sinceramente não sei o tipo de luta a qual você está tentando perguntar, até porque ao meu ver o burguês não precisa de lutar para sair no lucro, basta ele saber os conceitos básicos de economia, e claro pagar bem pouco ao proletário, já que o nosso querido governo emprega também impostos absurdos as empresas, nisso, também gera desemprego e salários mais baixos, mesmo que indiretamente. (Se tratando do Brasil).