Muitas vezes pensada mormente no contexto da classificação biológica, a taxonomia é um assunto filosófico expansivo que se aplica a todos os campos acadêmicos. Quando se pensava formalmente nos estudos de IA e como desenvolver taxonomias para computadores, era muito apropriadamente descrita como a "representação do conhecimento": que é uma frase apropriada para se pensar ao explicar a taxonomia na maioria dos contextos.
O que é taxonomia? É como as coisas são classificadas, individualmente ou em relação umas às outras. As taxonomias são muitas vezes hierárquicas, e o olhar de uma taxonomia é revelador ao discernir o que é de interesse primário nas coisas que estão sendo classificadas — por pessoas nesse campo da taxonomia.
Existem muitas tangentes suculentas aqui que podem ou não ser de interesse; por uma questão de brevidade, mencionarei apenas duas:
— Uma advertência sensata, para começar, na exposição desta tangente, é que não é a minha intenção insultar a inteligência de ninguém, basicamente introduzindo grandes áreas da filosofia, mas é minha intenção trazer um contexto bem definido ao contemplar a questão primária tangencial.
A taxonomia, em relação à ontologia, à lógica e à epistemologia, provoca necessariamente questões mais intrigantes e potencialmente paradoxais do que "o ovo ou a galinha".
Ontologia estuda os primeiros princípios — fazendo as perguntas mais fundamentalmente possíveis sobre o que significa simplesmente para uma coisa ser uma coisa, em outras palavras, o "ser". A lógica estuda a linguagem e a nossa capacidade de usá-la para raciocinar: fazendo perguntas igualmente fundamentais sobre como categorias fixas de termos — qualificadores, quantificadores, copulas e predicados, para citar alguns, podem ser usados em conjunto em certos padrões para constituir formas definidas de raciocínio (como na matemática), formas cuja utilidade permanecem as mesmas independentemente do conteúdo real que está sendo enquadrado em uma forma lógica. A epistemologia é a companheira dessas outras, na medida em que faz perguntas fundamentais sobre os meios do conhecimento e sobre o que é o conhecimento.
Cada uma dessas três áreas são usadas na discussão das outras. Agora, insira a taxonomia, que pergunta e define como organizamos a informação e a representamos para nós mesmos, e você começa a ver a enormidade do problema. Então, o que vem primeiro, pessoal?
— Buscar a si mesmo, que é a melhor maneira de organizar o conhecimento e assim representá-lo para nós mesmos, não é tanto uma questão do que é indiscutivelmente mais adequado, mas sim uma questão do que estamos tentando fazer com a representação; o que esse sistema taxonômico particular nos permite ver? Assim, a minha pergunta aqui para todos vocês é o que vocês pensam sobre classificar e categorizar as coisas... Quais são as diferentes maneiras de contribuir com isso? O que é mais útil?
Última edição por UchihaPower em Sáb 22 Abr 2017, 13:21, editado 1 vez(es)
O que é taxonomia? É como as coisas são classificadas, individualmente ou em relação umas às outras. As taxonomias são muitas vezes hierárquicas, e o olhar de uma taxonomia é revelador ao discernir o que é de interesse primário nas coisas que estão sendo classificadas — por pessoas nesse campo da taxonomia.
Existem muitas tangentes suculentas aqui que podem ou não ser de interesse; por uma questão de brevidade, mencionarei apenas duas:
— Uma advertência sensata, para começar, na exposição desta tangente, é que não é a minha intenção insultar a inteligência de ninguém, basicamente introduzindo grandes áreas da filosofia, mas é minha intenção trazer um contexto bem definido ao contemplar a questão primária tangencial.
A taxonomia, em relação à ontologia, à lógica e à epistemologia, provoca necessariamente questões mais intrigantes e potencialmente paradoxais do que "o ovo ou a galinha".
Ontologia estuda os primeiros princípios — fazendo as perguntas mais fundamentalmente possíveis sobre o que significa simplesmente para uma coisa ser uma coisa, em outras palavras, o "ser". A lógica estuda a linguagem e a nossa capacidade de usá-la para raciocinar: fazendo perguntas igualmente fundamentais sobre como categorias fixas de termos — qualificadores, quantificadores, copulas e predicados, para citar alguns, podem ser usados em conjunto em certos padrões para constituir formas definidas de raciocínio (como na matemática), formas cuja utilidade permanecem as mesmas independentemente do conteúdo real que está sendo enquadrado em uma forma lógica. A epistemologia é a companheira dessas outras, na medida em que faz perguntas fundamentais sobre os meios do conhecimento e sobre o que é o conhecimento.
Cada uma dessas três áreas são usadas na discussão das outras. Agora, insira a taxonomia, que pergunta e define como organizamos a informação e a representamos para nós mesmos, e você começa a ver a enormidade do problema. Então, o que vem primeiro, pessoal?
— Buscar a si mesmo, que é a melhor maneira de organizar o conhecimento e assim representá-lo para nós mesmos, não é tanto uma questão do que é indiscutivelmente mais adequado, mas sim uma questão do que estamos tentando fazer com a representação; o que esse sistema taxonômico particular nos permite ver? Assim, a minha pergunta aqui para todos vocês é o que vocês pensam sobre classificar e categorizar as coisas... Quais são as diferentes maneiras de contribuir com isso? O que é mais útil?
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