O imperativo categórico de Kant pode parecer um princípio puramente abstrato — sem fundamento na experiência. Se alguém dissesse: "Não me importo se a maximalidade (de fato, o Otirra inventou essa palavra — eu posso fazer isso, bitches) das minhas ações pode ser universalizada", o que alguém poderia dizer a ele? Será que essa pessoa estaria além da moral: sendo capaz de viver a sua vida felizmente — apesar do hábito de fazer exceções para si?
Em teoria, pode-se ignorar suas próprias escolhas de exceção, ainda que, na realidade, isso leve à dissonância cognitiva. A dissonância cognitiva leva ao sofrimento. Assim, as escolhas que envolvem fazer uma exceção — por si mesmas — levam ao sofrimento. Isso justifica o imperativo categórico da experiência.
Por exemplo, digamos que que você seja um americano de ancestral europeu que quer que os imigrantes ilegais sejam deportados dos EUA — por considerar que eles estão tirando empregos de pessoas que habitam legalmente as terras do Tio Sam. Se alguém apontasse que os europeus-americanos estão lá, primeiramente, porque seus antepassados tiraram terras daqueles que já ocupavam os EUA, você provavelmente experimentaria dores da dissonância. Você teria problemas para justificar que você está com a "razão"; mesmo que, eventualmente, você fosse capaz de provar o seu ponto, é provável que você passaria por um ataque de pensamento defensivo — antes de se tornar confortável novamente.
A dissonância cognitiva causa sofrimento em si mesmo, mas também sofrimento aos outros. Tal como um ataque contra aqueles que mantêm uma visão contraditória. A existência de pessoas que podem provocar dissonância representa uma ameaça e, sendo assim, surge um motivo para suprimir/alterar/eliminar essas pessoas.
Possíveis desafios para esse argumento:
1. Pode-se ignorar os fatos que conduzem a pensamentos contraditórios e, desta forma, evitar o sofrimento por dissonância. Eu argumentaria que a existência de tais fatos é como uma bomba-relógio — eles serão, eventualmente, considerados, a mente perceberá a contradição: e haverá dissonância.
2. O imperativo categórico se destina a ser o princípio moral, mas há outras causas de sofrimento além da dissonância cognitiva, especialmente em termos de danos causados aos outros. Mesmo que eu pense que a dissonância cognitiva seja uma causa importante do sofrimento e do conflito entre as pessoas, certamente (e infelizmente) eu não posso dizer que é a causa principal.
Em teoria, pode-se ignorar suas próprias escolhas de exceção, ainda que, na realidade, isso leve à dissonância cognitiva. A dissonância cognitiva leva ao sofrimento. Assim, as escolhas que envolvem fazer uma exceção — por si mesmas — levam ao sofrimento. Isso justifica o imperativo categórico da experiência.
Por exemplo, digamos que que você seja um americano de ancestral europeu que quer que os imigrantes ilegais sejam deportados dos EUA — por considerar que eles estão tirando empregos de pessoas que habitam legalmente as terras do Tio Sam. Se alguém apontasse que os europeus-americanos estão lá, primeiramente, porque seus antepassados tiraram terras daqueles que já ocupavam os EUA, você provavelmente experimentaria dores da dissonância. Você teria problemas para justificar que você está com a "razão"; mesmo que, eventualmente, você fosse capaz de provar o seu ponto, é provável que você passaria por um ataque de pensamento defensivo — antes de se tornar confortável novamente.
A dissonância cognitiva causa sofrimento em si mesmo, mas também sofrimento aos outros. Tal como um ataque contra aqueles que mantêm uma visão contraditória. A existência de pessoas que podem provocar dissonância representa uma ameaça e, sendo assim, surge um motivo para suprimir/alterar/eliminar essas pessoas.
Possíveis desafios para esse argumento:
1. Pode-se ignorar os fatos que conduzem a pensamentos contraditórios e, desta forma, evitar o sofrimento por dissonância. Eu argumentaria que a existência de tais fatos é como uma bomba-relógio — eles serão, eventualmente, considerados, a mente perceberá a contradição: e haverá dissonância.
2. O imperativo categórico se destina a ser o princípio moral, mas há outras causas de sofrimento além da dissonância cognitiva, especialmente em termos de danos causados aos outros. Mesmo que eu pense que a dissonância cognitiva seja uma causa importante do sofrimento e do conflito entre as pessoas, certamente (e infelizmente) eu não posso dizer que é a causa principal.