Schiffer escreveu: O que seria exatamente pró-vida? Defender que a mãe deva ter um filho em condições insalubres, dos quais a criança não terá educação de qualidade, nem pai presente, será excluída da sociedade e viverá uma vida precária? Pois é, isso não é ser exatamente um pró-vida. É apenas hipocrisia misturado com senso comum. Após isso a criança fica marginalizada, comete crimes e a sociedade será a primeira a defender a sua morte. Bem irônico. rs
Vejam bem, o aborto em si ocorreria nas primeiras semanas da gravidez da mulher, do qual sequer existe sistema nervoso funcionando, sendo assim não teria como matar algo que ainda nem possui consciência. Isso é tão complexo de entender?
O que recusam entender é que o aborto existe, e está acontecendo mortes em massa de pessoas que tentam realiza-lo por tudo isso que falei. Essa é uma questão de saúde pública, igual o suicídio o é e ambos são tabu para nós, talvez pela mente atrofiada das pessoas.
Consigo postar diversos estudos, levantamentos estatísticos e noticias que afirmam que com a legalização do aborto, o número de tentativas e mortes decorrentes diminuirão. A maioria GRITANTE dos casos de tentativa de abortos decorrem do desespero de mulheres que foram justamente desamparadas e não possuem condições nenhuma de sustentar uma criança. Na maioria das vezes, apenas um acompanhamento psicológico e manutenção de algum órgão social já seria o suficiente para propor a mulher alguma alternativa para a sua presente situação.
No mais os críticos de internet falam, falam, falam, falam mas solução para o problema que é bom? NADA.
Ser pró-vida é defender o fornecimento de condições mais salubres às mães para começar, dar condições para que ela mantenha a criança para si (caso deseje) ou que possa entregar a uma família que não possa ter filho e deseje um bebê (por meio da adoção). Ser pró-vida é ser à favor de que o pai seja obrigado a estar presente ou arcar com as consequências legais disso, é defender que a educação pública seja de boa qualidade para essa criança. E acima de tudo, ser pró-vida é defender o direito à vida da criança, e que a esquerda não pode usar os problemas sociais como desculpa para cometer um infanticídio. Quanto à criança cometer crimes no futuro "por conta da classe social", ser pró-vida é não dar uma sentença de morte antes mesmo da pessoa ter cometido qualquer tipo de crime.
Com 3 semanas, já se iniciou o desenvolvimento do sistema nervoso. Além disso, não estamos debatendo aqui se o feto sente dor! Sentir dor não é pré-requisito ao direito à vida, senão iríamos poder assassinar pessoas sob anestesia geral. Não estamos debatendo aqui à favor do direito à vida do bebê porque achamos "tadinho, ele sente dor pra morrer", estamos dizendo que ele está sendo assassinado, independente de sentir dor ou não! E não podemos tolerar o assassinato de um ser humano indefeso toda vez que alguém achar que a criança não é desejada (e isso nem sempre são as mulheres que impõe, o número de pais/maridos impondo algo assim deve ser até maior do que o de mulheres)!
Sabe por que continuam ocorrendo abortos em número tão elevado (mas não tão elevados quanto as ONGs esquerdistas dizem)? Porque nos recusamos a punir os culpados! De 1 milhão (estatística inventada por alguma ONG) de abortos no país, 33 mulheres foram presas. Quantos maridos e pais que obrigaram outras mulheres a passar pelo procedimento foram presas, será? Quantas pessoas que indicaram os aborteiros foram presas? Quantos falsos-médicos assassinos foram presos? O aborto está ilegal APENAS no papel, esse é o problema.
Além disso, temos que enfrentar a realidade culturalmente, debater em todos os lugares sobre os riscos do aborto e mostrarmos às pessoas as outras opções que elas têm! Mas para os esquerdistas (não estou falando de você, só pra constar), é mais fácil ficar defendendo o aborto, indicando aborteiros por aí, apoiando pais e maridos que obrigam filhas/esposas a abortarem, e depois fingir que não têm nada a ver com a estatística de mulheres que morreram, e fingirem que isso está sendo causado pelo excesso de combate à prática (quando na verdade está faltando combate à mesma!).
Quanto à diminuição do número de mortes, um combate (cultural e criminal) ao aborto ajudaria bastante na diminuição da mortalidade (como eu disse, atualmente não se combate. É ilegal, mas uma ou outra pessoa é presa de vez em nunca).
Concordo plenamente quanto a órgãos governamentais para ajudarem grávidas sem condições, porém.
Schiffer escreveu: Eu estudo psicologia, e sou um ótimo estudante por sinal e felizmente não falta muito pra acabar meu curso. Dentro da psicologia temos biologia, inclusive isso que estamos debatendo do qual você realmente não faz ideia do que está falando; estudo desde o sistema nervoso do feto, até toda parte neurológica sua e minha. Demora praticamente um mês para o sistema nervoso começar a se formar e ir amadurecendo. Fora que, ainda seu corpo está se constituindo. Antes disso ele não tem diferença do ovo que você come e da esperma que você ejacula a cada bronha sua.
Não estou supondo e não foi o ponto da minha argumentação, o ponto da minha argumentação que você não entendeu, ou que não quis entender foi que do que adianta a mãe ter a criança em uma condição do qual ela não vai ter condições de criar o filho? Me diga, Dante, acha que uma pessoa que não consegue se sustentar vai sustentar outra pessoa? Imagina o sofrimento das duas pessoas e de como uma criança iria crescer em extrema pobreza. Se ela se tornará criminosa, ou passar em Harvard, eu realmente não sei. Mas que consigo provar que um dos problemas da criminalidade no Brasil reside no fato que em condições desfavoráveis economicamente a educação é precária, consigo tranquilamente. E essa educação também diz à respeito de pessoas possuírem pouco acesso a informação (muita gente nem sabe como se pega HIV).
Seu problema é que sua mente é muito fechada, para você as coisas são bem simples: a mulher engravidou, culpa é dela só não engravidar. Se engravidou e foi deixada, problema dela, ela que se foda junto com a criança que o que importa é não ser abortada, se passar fome depois, for maltratada, se for morta na rua, não importa.
Está morrendo todo dia dezenas de mulheres por causa da condição do aborto? Não importa, existe camisinha e castidade. Você é realmente um gênio, um digno cristão hétero que se importa com as outras pessoas e que ensina o que Jesus pregou. Agora imagina se fosse um ateu malvadão, heim?
Bom, acabei de ver que você comentou sobre 1 mês o cérebro começar a se desenvolver como eu disse. Porém, como eu disse, desde quando sentir dor é parâmetro pra legalizar a morte de alguém? Se você falar sobre consciência, então, vai cair naquele argumento que citei que já ouvi, de que até bebês/crianças/pessoas com deficiência mental podem ser mortas por "ainda não serem humanas"/"ainda não terem a consciência humana completa". Tanto sentir dor quanto ter consciência não é pré-requisito para ser uma vida humana. E como falado pelo Dante, o feto é uma vida e é humana, com plena capacidade de se desenvolver (desde que seja mantido o ambiente intra-uterino).
Quanto a não ter diferença entre um feto e um espermatozóide, existem inúmeras diferenças: No feto, o material genético é 2n (metade do pai, metade da mãe - sendo um ser humano novo diferente de ambos), e não n (apenas metade de um deles); O feto tem plena capacidade de gerar um indivíduo adulto da mesma maneira que uma criança tem plena capacidade de crescer; As células do feto representam um CORPO HUMANO que se desenvolve a cada dia, dentro de um padrão (epigênese); e por aí vai. O fato de ser um corpo distinto faz com que ninguém tenha o direito de causar a morte deste corpo, ainda que o mesmo ainda não tenha consciência de sua condição humana.
Sobre ter condições, em primeiro lugar, eu sou à favor de que o Estado forneça algum tipo de ajuda a essa mãe. Alguns podem reclamar de ter que pagar imposto pra isso, mas a verdade é que isso seria bem pouco comparado com tudo o que pagamos sem retorno ou que é desviado atualmente. Isso, associado a uma melhoria na educação, já iria resolver boa parte do problema ao invés de jogá-lo de baixo do tapete.
Em segundo lugar, uma possível criminalidade associada a suas condições não é motivo para matar alguém (especialmente antes dela sequer ter nascido ou crescido).
Se engravidou e foi deixada, problema dela, ela que se foda junto com a criança que o que importa é não ser abortada, se passar fome depois, for maltratada, se for morta na rua, não importa.
Você está debatendo com um espantalho? ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Falácia_do_espantalho ). Não vi ninguém defendendo essas coisas que você colocou em nossas bocas, e até já postei várias vezes aqui dizendo que o homem tem que arcar com responsabilidades iguais ou até piores do que as mães (enquanto as mesmas poderiam colocar os bebês em um orfanato caso os pais concordem, os pais seriam
obrigados a pagar pensão E a dar suporte emocional à criança querendo ou não! E se não der, seria punido criminalmente!).
Mas defender a matança dos bebês é mais fácil quando se finge que os que defendem a vida estão deixando toda a responsabilidade nas mãos das mulheres, ou enquanto se finge que o lado que defende a vida quer que a criança morra de fome depois. Para pessoas que já estão doutrinadas e querem acreditar no que você está dizendo e lerem isso aqui, pode até funcionar, mas não deixa de ser 100% falácia.
Está morrendo todo dia dezenas de mulheres por causa da condição do aborto? Não importa, existe camisinha e castidade. Você é realmente um gênio, um digno cristão hétero que se importa com as outras pessoas e que ensina o que Jesus pregou. Agora imagina se fosse um ateu malvadão, heim?
Está morrendo porque a esquerda coloca por todo o lado o aborto como algo positivo, e a Justiça cooptada pela esquerda se recusa a punir os aborteiros assassinos, no ponto que a taxa de punição é de 0,0033%.