A caça as Bruxas que ocorreu em parte da Europa foi uma época tragica da qual devemos sentir vergonha ou elas realmente existiram/existe?
Sarada Uchiha Hanuro escreveu:A caça as bruxas foi em vão?
Sarada Uchiha Hanuro escreveu:A caça as Bruxas que ocorreu em parte da Europa foi uma época tragica da qual devemos sentir vergonha ou elas realmente existiram/existe?
UchihaPower escreveu:Se um líder religioso perguntar se você é uma bruxa e você negar, então você é uma bruxa, porque as bruxas são mentirosas. Se você admitir que é uma bruxa, então você é uma bruxa, porque você simplesmente admitiu isso.
Em 5 de dezembro de 1484, o Papa Inocêncio VIII emitiu um documento condenando a feitiçaria. Ele também nomeou dois inquisidores para combater o problema: Jakob Sprenger e Heinrich Kramer (também conhecido pelo seu nome em latim, Henricus Institoris). Esses homens escreveram um livro intitulado Malleus Maleficarum, isto é, O Martelo das Feiticeiras. Tanto católicos como protestantes adotaram esse livro como autoridade em questões de feitiçaria. Ele continha histórias inventadas sobre bruxas, baseadas em folclore, apresentava argumentos teológicos e jurídicos contra a feitiçaria e fornecia instruções para identificar e eliminar bruxas. O Martelo das Feiticeiras tem sido descrito como “o livro mais cruel e . . . nocivo da literatura mundial”.
O Martelo das Feiticeiras e o documento emitido pelo Papa Inocêncio VIII provocaram uma grande caça às bruxas na Europa. E, com a nova tecnologia da impressão, essa paranoia se espalhou, chegando até mesmo à América, no outro lado do Atlântico.
Dante10 escreveu:Refutação do artigo “A caça às bruxas na Europa” das Testemunhas de Jeová
O artigo cita “dezenas de milhares de pessoas foram mortas na Europa e nas colônias europeias”, e “milhões de outras pessoas foram torturadas, presas, interrogadas, odiadas, acusadas e ameaçadas”. Desde o Iluminismo, racionalistas gostam de citar bruxas queimando como um excelente exemplo do fanatismo e ignorância medieval e religiosa (geralmente católica) correndo solto (esquerdistas, ainda hoje, denunciam-na como uma trama cínica do forte contra o fraco). A estória parece simples: historiadores catalogaram horrores, menosprezaram os atos da religião (ou pelo menos de alguns religiosos), e comemoraram o triunfo da ciência e do governo liberal. A história da bruxaria parecia uma questão resolvida em 1969, quando Hugh Trevor-Roper publicou seu ensaio clássico, “A loucura da caça às bruxas na Europa dos séculos XVI e XVII.''
Mas um novo clamor de novas vozes (às quais se somam as Testemunhas de Jeová), desde então, reabriram a polêmica. Os membros do crescente renascimento neopagão – cerca de 200.000 na América atualmente – afirmam que bruxas queimadas durante a grande caça às bruxas e seus antepassados foram martirizados. É o mesmo tipo de coisa lunática que os criminosos do PT e socialistas e comunistas tentam levantar a falsa “Comissão da Verdade” para caluniar a época da “Ditadura militar” e perseguir agora quem antes caçava (e com motivos) comunistas. No ano passado, um consórcio de líderes pagãos exigiram um pedido de desculpas especial do Papa João Paulo II, no Dia do Jubileu do Perdão. Eles lamentaram a “Holocausto pagão” de nove milhões de adoradores da natureza exterminados secretamente pelos cristãos há 500 anos sob a Inquisição.
Isso tudo é verdade? Cinquenta anos atrás, um dos fundadores do movimento neopagão, Gerald Gardner, cunhou o termo “queima de bruxas” para descrever este tempo de perseguição. Embora a experiência histórica de Gardner foi questionada, os proponentes neopagãos Margot Adler e Starhawk (oi Miriam Simos) ainda estão pregando os ensinamentos de Gardner porque, dizem eles, “inventar história é gratificar o mito”. Nove milhões de mulheres queimadas é uma figura convenientemente maior do que o Shoah judaico, mas na verdade foi inventada pela feminista americana Matilda Joslyn Gage, em 1893. Feministas radicais fizeram muito caso desse “genocídio”, como chamou a ativista antipornografia Andrea Dworkin. As feministas viam as bruxas como o inimigo natural do patriarcado, reunindo-se em torno delas como as velhas esquerdistas faziam em torno dos líderes da República espanhola. Para elas, como para os pagãos, jogar a política de vitimização reforça a solidariedade.
Dante10 escreveu:Em 5 de dezembro de 1484, o Papa Inocêncio VIII emitiu um documento condenando a feitiçaria. Ele também nomeou dois inquisidores para combater o problema: Jakob Sprenger e Heinrich Kramer (também conhecido pelo seu nome em latim, Henricus Institoris). Esses homens escreveram um livro intitulado Malleus Maleficarum, isto é, O Martelo das Feiticeiras. Tanto católicos como protestantes adotaram esse livro como autoridade em questões de feitiçaria. Ele continha histórias inventadas sobre bruxas, baseadas em folclore, apresentava argumentos teológicos e jurídicos contra a feitiçaria e fornecia instruções para identificar e eliminar bruxas. O Martelo das Feiticeiras tem sido descrito como “o livro mais cruel e . . . nocivo da literatura mundial”.
Pura mentira! O livro Maleus Malleficarum foi lançado em 1484 e inicialmente foi prontamente recusado pelo bispo que o encomendou, tendo seus dois autores sido posteriormente excomungados por continuarem o publicando. Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas. Ele se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas e vai ter grande influência do outro lado do Atlântico séculos depois sobre as comunidades puritanas nos Estados Unidos tendo sido utilizado no famoso caso das bruxas de Salen.
Dante10 escreveu:O Martelo das Feiticeiras nunca foi usado ou aprovado pela Inquisição. As testemunhas de Jeová mentem.
Dante10 escreveu:O Martelo das Feiticeiras e o documento emitido pelo Papa Inocêncio VIII provocaram uma grande caça às bruxas na Europa. E, com a nova tecnologia da impressão, essa paranoia se espalhou, chegando até mesmo à América, no outro lado do Atlântico.
Mentira. O Malleus Maleficarum é, mais especificamente, uma obra do final do Renascimento (1486), e não da Idade Média.
Dante10 escreveu:O seu autor é um inquisidor católico, mas é altamente discutível que a obra tenha tido aprovação eclesiástica.
Dante10 escreveu:A razão: a obra está contaminada com pensamento hermético neoplatónico, com a influência de autores da chamada “corrente hermética” (ver a obra de Frances Yates, “Giordano Bruno and the Hermetic Tradition”). É duvidoso que as autoridades eclesiásticas vissem a obra com bons olhos, uma obra onde surgem referências a ideias de astrologia. É mais importante olhar para o contexto histórico: no início do século XV, a Igreja esteve a braços com o confuso cisma do Ocidente, com numa dada altura três papas a reclamarem o título. Todo o século XV foi eclesiasticamente desordenado. Uma obra como esta, nessa altura, poderia passar facilmente sob o crivo da censura, e foi sem dúvida uma obra muito popular. Mas duvido que haja base história para afirmar que foi uma obra sancionada pela autoridade eclesiástica.
Dante10 escreveu:O livro assenta numa ideia bizarra para a doutrina cristã: a ideia de que a atividade demoníaca ou satânica seria mais frequente nas mulheres, quando o Novo Testamento, e toda a tradição, sempre refere que tanto homens como mulheres podem ficar sob a alçada da possessão demoníaca, ou mais frequentemente, de influências demoníacas. Em 1490, apenas três anos após ter sido publicado, a Igreja Católica condenou o Malleus Maleficarum como falso. Em 1538, a Inquisição espanhola advertiu seus membros a não acreditar em tudo o que o Malleus Maleficarum dizia, mesmo quando se apresentassem evidências aparentemente firmes.
Dante10 escreveu:É comum cometer-se o erro (ao bom estilo Dan Brown) de falar na perseguição da Igreja Católica às bruxas. Os casos mais graves desse tipo de perseguição devem-se aos protestantes e foram cometidos em países protestantes. Regra geral (há sempre excepções), as pessoas acusadas de bruxaria preferiam ser julgadas pela Inquisição do que pelo poder civil, dado que elas sabiam que a Inquisição tinha mais burocracia e métodos mais analíticos, enquanto que o poder civil cedia muitas vezes aos medos e às pressões da sociedade. A perseguição, incluindo penas de morte por heresia, não é apenas uma falha católica. É evidente que também os protestantes também perseguiram e tiveram inquisições. Além disso, é uma mentira deslavada afirmar que o protestantismo em sua aparência inicial, defendeu a tolerância. A evidência até agora apresentada refuta essa noção para além de qualquer dúvida razoável.
Dante10 escreveu:O número total de vítimas comprovadas se considerarmos o conceito de Terrorismo, é algo superior e entre 50 mil e 100 mil (O número total de julgamentos oficiais de bruxas na Europa que acabaram em execuções foi de cerca de 12 mil).No passado chegou-se a dizer que teriam sido 9 milhões e até hoje alguns propagam esse número.
Dante10 escreveu:Ocorriam mais mortes em regiões de fronteira ou locais onde estivesse enfraquecido um poder central, com a ausência da Igreja ou do Estado. Fatores regionais tiveram papel decisivo nos modos e na intensidade dos julgamentos.
Dante10 escreveu:Testemunhas jeová mentirosos.
E o pior é que você, que não é católico e ainda sabe que eles estão errados, ainda usa isto para “tentar” nos contradizer e/ou chamar de mentirosos... Que absurdo!
Para ver a resposta completa: http://www.icatolica.com/2014/07/refutacao-do-artigo-caca-as-bruxas-na.html
Que tem sua fonte em: Logos Apologética Cristã
Dante10 escreveu:Bem amigo.
Dante10 escreveu:Pode-se colocar a culpa de tudo no catolicismo por ele ser uma instituição antiguisima,
Dante10 escreveu:não se pode falar o mesmo de sua seita pois não chegou a completar 2 séculos de vida.
Dante10 escreveu:Mas digo-lhe uma coisa: Não acusemos as religiões dos outros se não temos provas!!