Politicamente correto?

Se alguém reivindicasse "não enxergar a cor ou a raça", ele seria considerado etnocêntrico? No caso em questão, ao ignorar a diferença de antecedentes, o indivíduo estaria destruindo a cultura da outra pessoa? Devemos, então, levar em conta a etnia de uma pessoa, na tentativa de tratar esse indivíduo melhor?

Politicamente correto sempre tentam negar o obvio . Então não mais  existe raça , não existe mais  sexo , não existe mais o bem e o mal  . As diferenças são o maior inimigo do politicamente correto ,  você vé o politicamente correto sempre falando em unir as pessoas , por que não pode existir divisão entre as pessoas , por que as pessoas tem que ser todas unidas . Eles não aceitam divisões  por que querem um governo só e um unico pensamento , eles não podem aceitar as diferenças , eles não podem aceitar as diferenças nas universidades brasileiras , você não pode passar um filme do Olavo de Carvalho sem que a tropa de choque do politicamente correto venha lhe agredir . Todos eles são movidos pela inveja que é o que existe de mais podre no ser-humano ....

Se alguém reivindicasse "não enxergar a cor ou a raça", ele seria considerado etnocêntrico?

Não.

No caso em questão, ao ignorar a diferença de antecedentes, o indivíduo estaria destruindo a cultura da outra pessoa?

Não.

Devemos, então, levar em conta a etnia de uma pessoa, na tentativa de tratar esse indivíduo melhor?

Não.

O politicamente correto nega óbvio como já dito pelo Wolf e cria divisões com o objetivo de gerar conflitos.

Devemos tratar um pessoas pelo que ela é, seu caráter, trabalho...

Um bom exemplo são tais críticos de Hollywood reclamando que atores poucos atores negros são indicados ao Oscar, mas esquecem que o Oscar deve ser entregue ao ator que atuou de maneira excepcional, o quesito avaliado não é cor da pele, mas sim o trabalho da pessoa. E isso vale pra muitas outras coisas.  

Pra finalizar, tem gente achando que se o outro atravessar a rua, a culpa é do preconceito, mas não percebem que elas mesmo são preconceituosas. Certa vez existiu um homem que se dizia vítima de preconceito por ser preconceituoso.

Esse pobre coitadismo dá no saco.

Leon Lancaster escreveu:

Um bom exemplo são tais críticos de Hollywood reclamando que atores poucos atores negros são indicados ao Oscar, mas esquecem que o Oscar deve ser entregue ao ator que atuou de maneira excepcional, o quesito avaliado não é cor da pele, mas sim o trabalho da pessoa. E isso vale pra muitas outras coisas.  

A questão em si é que, atores negros atuam tão bem quanto brancos, pois o tom de pele não é fator para talento. Mas a crítica é em cima de que atores negros não são indicados tanto quanto os brancos, mesmo tendo o mesmo talento e visibilidade. E a causa dessa desigualdade pode ser devido ao tom de pele. O preconceito vem antes da disputa final e descarta a possibilidade de competição. Essa é a verdadeira origem das intenções dos críticos de Hollywood, (eu acho).

Capitão óbvio ataca com a obviedade: Negros não têm a mesma visibilidade que os brancos. Estão em menos filmes e consequentemente conseguem menos indicações ao Óscar.

Se alguém reivindicasse "não enxergar a cor ou a raça", ele seria considerado etnocêntrico?
Claro que não, etnocentria é dividir as pessoas de acordo com a cor ou a raça. Se a pessoa não enxerga cor e raça, ela é o oposto disso. Aliás, esse debate é bem interessante para o Brasil, já que é um país com altíssima miscigenação, e onde qualquer um que vier para cá depois de um tempo vai estar se sentindo "brasileiro".

No caso em questão, ao ignorar a diferença de antecedentes, o indivíduo estaria destruindo a cultura da outra pessoa?
Não temos como saber todos os antecedentes e respeitar todo o tempo todas as culturas. O racista julga de acordo com a cor/etnia, os que buscam unir as pessoas julgam de acordo com critérios objetivos e que não tenham a ver com a cor. Agora se a cultura da pessoa estiver relacionada a algo que outra pessoa não goste, não podemos obrigá-la a gostar.

Devemos, então, levar em conta a etnia de uma pessoa, na tentativa de tratar esse indivíduo melhor?
Não, todos devem ser tratados iguais e ninguém melhor. O que devemos fazer é tratar todos de maneira justa, de forma que ninguém seja prejudicado. Por exemplo, ao invés de criarmos cotas para pessoas de cada etnia diferente, o melhor é melhorar a educação para que todos tenham direitos equivalentes.


Quanto a premiações, elas muitas vezes são feitas por grupos formados por pessoas com preferências étnicas. Como não há um critério único e objetivo, tal subjetivismo pode causar injustiças com pessoas de outros grupos étnicos. Não é o caso de ficar criando cotas, mas sim de melhorar os critérios para que estes sejam mais objetivos, e premiem de maneira justa. Bom, fora isso, acho que o número de negros em papéis principais explica em partes a razão de ter bem menos negros premiados nesses eventos do que brancos. Talvez fosse o caso de pararem de reclamar de "premiação racista" e começassem a recrutar mais pessoas de outras etnias como atores, ensiná-los a crescer como atores (não é impossível, temos muitos exemplos), e esperar para colher os frutos disso.




Quanto ao "politicamente correto", isso é um termo muito generalizado cujo significado exato é praticamente inexistente. Eu diria que para os politicamente corretos, não pode falar absolutamente nada que qualquer um possa discordar. Por outro lado, muitas vezes quem critica o "politicamente correto" quer ter o direito de ofender todo mundo e depois ficam chorando quando alguém critica o que eles dizem. Para mim, os dois extremos querem um censurar tudo um do outro.

(OBS: Não confundir "politicamente correto" com esquerdismo, os esquerdistas só são politicamente corretos quando é pra criticar alguém de direita. Se for alguém de esquerda, eles defendem mesmo que o cara tenha escravizado todos os tipos de minoria, igual ocorreu em Cuba)

O Politicamente correto é uma merda mano.

Politicamente correto, no termo usado usualmente, é uma prática censuradora e até mesmo anticientífica algumas vezes.
Mas ter bom senso na hora de falar merda não se enquadraria nisso. É uma coisa importante, aliás.