Racionalidade e equívoco em potêncial

Well, como todos já sabemos, cada indivíduo tem sua maneira de enxergar a realidade ao seu redor e como lidar com as situações presenciadas. Cada um tem sua cabeça e com ela o processo de funcionalidade difere da do outro na maior parte, até porque há alguns que possuem um mecanismo semelhante ao do próximo. A questão é que, uma parcela da humanidade costuma levar o lado emocional -- o coração -- do que o racional -- cérebro -- . É muito comum vermos em filmes um determinado personagem dizer para o outro "seguir o coração" de uma maneira que este órgão fosse uma fonte de maior capacidade de acertos.



Deus deixou bem claro o que Ele pensa sobre o coração em Jeremias 17:9 : "Ora, não há nada mais enganoso e irremediável do que o coração humano, e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?"


Qual dos dois você costuma seguir?

Os dois...

É uma guerra entre a minha carne e a minha mente. Dependendo do assunto, eu acabo cedendo, dependendo, não!

Eu nunca ajo de maneira sentimental.

Depende da situação é claro, mas a razão prevalece na maioria das vezes.

Razão sempre

Uchiha Wolf escreveu:

Razão sempre

Os dois. As vezes a minha emoção se sobressai a razão, infelizmente

Na maioria das vezes a razão, mas tem vezes que fico muito puto aí é a emoção que toma conta.

Para ser sincero, acredito que sou uma mistura de ambos.

Em um mundo ideal, eu diria que sou uma mistura exata de ambos, mas, na realidade, depende da situação. Quando preciso apoiar um amigo que está em crise, meu apoio é mais emocional do que racional.

Penso que nossa sociedade vê e valoriza a racionalidade acima da emoção; mas estamos começando a reconhecer o valor e a importância da inteligência emocional — uma pessoa sem emoção é como um computador sem bateria ou tomada elétrica.

@"Uchiha Power"
É por aí parça, ou praticamente isso mesmo. Tipo quando um brother descobre uma doença ou algo bem tenso que você já visualiza o 'fim", mas é lógico que colocaremos nosso amigo pra cima, falaremos pra ele ter esperança ou que tudo vai dar certo, mesmo que na maioria das vezes não dê e ainda assim tentaremos fazer algo, mesmo com um fracasso iminente é melhor tentar...

Se só utilizássemos a razão, sem sentimentos seríamos como os já citados robôs ou como a galerinha do filme Equilibrium.

Acho que é necessário um equilíbrio entre ambos (ou que cada um sobressaia quando for conveniente)...

Antigamente eu também supervalorizava a racionalidade, mas a verdade é que não adianta nada querer ser alguém racional em todos os momentos. As relações humanas dependem de um equilíbrio entre o racionalismo e o coração.

Existem coisas que é necessário ser 100% racional, claro, mas de modo geral é necessário saber quando ser um e quando ser outro, e não se deixar levar pelo racionalismo puro nem pelas emoções excessivas e irracionais.

Isso me fez lembrar de uma passagem de Ortodoxia do Chesterton sobre isso:

Vou dar um exemplo grosseiro do que quero dizer. Suponhamos que alguma criatura matemática proveniente da lua
examinasse o corpo humano; ela imediatamente veria que o fato essencial nesse caso é que o corpo é duplicado. Um homem
contém dois homens: um à direita que se parece exatamente com outro à esquerda. Depois de notar que há um braço do lado direito e outro do lado esquerdo, uma perna à direita e outra à esquerda, ela poderia ir adiante e ainda encontrar de cada lado o mesmo número de dedos nas mãos, o mesmo número de dedos nos pés, olhos geminados, orelhas geminadas, narinas geminadas e até lobos do cérebro geminados. No mínimo ela tomaria o fato como lei; e depois, quando encontrasse um coração de um lado, ela deduziria a presença de outro coração do outro lado. E exatamente nesse momento, no ponto em que se sentisse mais segura de estar certa, ela estaria errada. É esse silencioso desvio milimétrico da precisão que constitui o elemento misterioso presente em tudo. Parece uma espécie de traição secreta do universo. Uma maçã ou uma laranja é redonda o suficiente para ser chamada de redonda, e, no entanto, no fim das contas, não é redonda.

Então creio eu, que racionalidade demais, ás vezes é uma prisão. Como dizia Chesterton. E emoção demais, ás vezes é viadagem. Como dizia eu mesmo.

Sou dividida entre os dois. Não tem como viver sem um dos dois, então eu aprendi a manter o equilíbrio.