Eu sou a favor, mas não totalmente, pois isso é um assunto complexo (muitos acham que é só privatizar um órgão do governo que os problemas vão acabar, mas não é bem assim). Vamos lá. Primeiramente, como todos sabem, o governo brasileiro é corrupto, e por causa disso pode botar todo o processo de prestação de serviço do órgão em perigo.
Este foi o caso da Telerj e a Telesp (antiga Telemar e agora Oi) até o governo do Fernando Henrique em 1998, nem metade dos brasileiros tinham telefone em suas residências (enquanto nos países mais desenvolvidos quase 90% da população já tinha telefone e até celular), e isso se deu porque os políticos desviavam o dinheiro que era para o investimento. Depois da privatização as coisas começaram a mudar, e uns 3 anos depois já mais da metade dos brasileiros tinham telefone em suas residências. Claro que mesmo privatizando, o processo de corrupção continua, (Só ver proporção do caso da Petrobrás e que quase foi privatizada nessa época também) e basta ver a Oi devendo milhões de impostos para o governo. Mas ainda é válido.
Setores como Infraero, portos, rodovias etc. eu concordo em privatizar por emissões de ações (100%), até porque as rodovias ficam jogada as traças, e aeroportos e portos sem investimentos, só espantam turistas e investidores. Já em outros casos, como no caso da Eletrobrás eu optaria por uma privatização onde o governo ficaria com mais de 50% das ações, e exigiria da empresa que ganhou a licitação de investir em energias limpas e renováveis.
Aliás, em todos os setores que forem privatizados, seja parcialmente ou integralmente o governo teria que fazer uma série de exigências, para tornar os serviços os melhores possível.
Concluindo, eu acho que cada setor tem que ser pensado e repensado qual a melhor maneira de se operar e escolher os modelos de privatização. Com eu falei, esse é um assunto muito sério, em que as pessoas e até mesmo os governantes acham uma coisa simples, mas que na realidade não é, pois envolve o povo que paga os impostos e sofre para conseguir um serviço bom prestado.