Extremismo em algum sentido é positivo?

Titulo autoexplicativo.

Nain. Nunca. Never. Nope. Não. No. Nem. Nah. Jamais. 

Não acho isso, tipo, nem um pouquinho mesmo. Extremismo só trouxe merda pra esse mundo, juro pra você.

O que é extremismo? Por que já fui chamado de extremista por que disse que uma pessoa estava errada.

"Você está errada".
"Ai, esses extremistas não respeitam opinião alheia."
"Mas se eu não achasse que você está errada eu estaria ou concordando com você ou em dúvida de minhas opinioes".

Quando duas ideias são opostas uma está correta. Não tem como duas ideias opostas estarem certas. "Deus existe", "Deus não existe". Um está errado ou está certo. Isso é fato, mas se você discorda... Um de nós está errado.

Isso é extremismo? Devemos estar no meio do muro para não o sermos?

Se esse for o caso eu sou extremista.

LOL, acho que ele quis dizer extremismo político de verdade, como Estado Islâmico, alt-right, supremacia branca, militância comunista e afins.

Extremismo é a personificação da ignorância, devia ser o sinônimo dela na verdade.

Quando uma pessoa não consegue se aprofundar em suas ideologias, ela vai pra forma mais básica, que é o extremo.

Talvez o.o
Sério, extremismo em algo benéfico deve ser positivo sim.

Ryu escreveu:

Talvez o.o
Sério, extremismo em algo benéfico deve ser positivo sim.

Errado, o extremismo de algo bom geraria um desequilíbrio de condições e logo se transformaria em algo ruim. Já ouviu falar de Yin-Yang?

Apollo escreveu:

Ryu escreveu:

Talvez o.o
Sério, extremismo em algo benéfico deve ser positivo sim.

Errado, o extremismo de algo bom geraria um desequilíbrio de condições e logo se transformaria em algo ruim. Já ouviu falar de Yin-Yang?

Como esse desequilíbrio causaria necessariamente algo ruim? Se as pessoas se tornassem inteiramente boas, você acha que elas se tornariam ruins ou que isso seria algo negativo?

Agora respondendo ao tópico, eu acho que a maior parte das coisas em extremo são ruins. Extremo significa "mais do que deveria ser". Se a pessoa exige mais justiça do que deveria exigir, por exemplo, cometerá injustiças em nome da justiça. Assim, nesse caso, seria algo ruim. O ideal são as coisas boas balanceadas na medida correta e justa. Por exemplo, assim, você iria ser a favor da justiça mas compreender as pessoas e tolerar algumas coisas que sejam compreensíveis. E nesse caso, o equilíbrio é entre coisas boas apenas, não entre coisas boas e ruins.

Marreco escreveu:

Se a pessoa exige mais justiça do que deveria exigir, por exemplo, cometerá injustiças em nome da justiça.

QUE PORRA É ESSA MARRECO?

Para a filosofia chinesa, a perfeição seria uma perversão da natureza.

Se todo mundo é bom, o mal não existe, e se o mal não existe, o bem também não. Com isso se criaria um novo conceito de bom e mal na própria definição antecessora de "bem".

Dante1 escreveu:

Marreco escreveu:

Se a pessoa exige mais justiça do que deveria exigir, por exemplo, cometerá injustiças em nome da justiça.

QUE PORRA É ESSA MARRECO?

Seguinte, se você quer que a justiça seja feita de maneira exagerada, desproporcional ao crime, estará cometendo injustiças em nome da justiça. Um exemplo disso é um ilustre membro que acredita que impostos são totalmente roubos e que, por conta disso, seria aceitável matar funcionários públicos. Um grande nível de loucura causado por uma pessoa que imagina estar realizando a justiça mas, na verdade, está fazendo o oposto ao justo (pois seu extremismo o cegou). Esse ilustre membro que por acaso é você, então é óbvio que você viria reclamar de meu post, né?


@Apollo: Realmente, não faz sentido diferenciar o bem se não existir o mal. Inclusive, segundo o cristianismo, antes dos humanos desobedecerem Deus, eles não tinham a ciência do bem e do mal (apesar de já poderem ser bons, mesmo naquela época, caso seguissem as ordens — seja por vontade própria ou não). Porém, não acho que seria algo ruim "perverter" (no sentido de modificar) a natureza deste mundo por meio do desaparecimento do mal, muito menos essa dualidade se refira a todos os indivíduos (ao invés de algo relativo à população em geral ou então apenas no campo das ideias de "bom" x "ruim").

Extremismo é não conseguir refutar o que foi dito e achar que está certo. O oposto ao justo é a injustiça, injustiça não é desproporcionalidade. Injustiça é ser a favor do roubo legalizado e seus componentes estatais. O que é absurdo achar que desproporcionalidade é injustiça visto que justiça é objetiva e vista a luz da razão e proporcionalidade é subjetiva. Ladrão deve ser preso por 1 ano? 2 anos? Não se sabe é subjetivo. Agora roubo é antiético? Sim e é um ponto de vista facilmente comprovável e racionalmente defensável.

Resumo: eu estou certo como sempre.

Dante1 escreveu:

Extremismo é não conseguir refutar o que foi dito e achar que está certo. O oposto ao justo é a injustiça, injustiça não é desproporcionalidade. Injustiça é ser a favor do roubo legalizado e seus componentes estatais. O que é absurdo achar que desproporcionalidade é injustiça visto que justiça é objetiva e vista a luz da razão e proporcionalidade é subjetiva. Ladrão deve ser preso por 1 ano? 2 anos? Não se sabe é subjetivo. Agora roubo é antiético? Sim e é um ponto de vista facilmente comprovável e racionalmente defensável.

Resumo: eu estou certo como sempre.

Você não quer admitir sua derrota, mas o extremo da justiça é alguém querer punir com a morte quem roubou um pão, e o extremo da compreensão é querer absolver alguém que rouba reiteradamente. Bom-senso e sabedoria são importantes para medir o peso de cada coisa. Se a prisão é de 1 ano ou 2 praticamente não terá grande relevância, mas em casos extremos (crimes pequenos com punições exageradamente desproporcionais, como defender a pena de morte para um ladrão de margarina) isso se torna muito óbvio.