Felicidade: um direito ou uma recompensa?

Em outras palavras, a felicidade deveria ser uma conquista? Uma exigência volitiva?

Não tem como dizer que é um direito nem que é uma recompensa. É uma dádiva, que alguns receberão ela da maneira que eles desejam e outros precisarão tentar criar sua própria interpretação caso queiram a mesma (pois a versão que desejam não está alcançável). A felicidade é algo que depende da visão de cada um, enquanto uma pessoa com pouco pode estar feliz com o pouco que tem, outra pessoa com muito pode viver sua vida inteira sem ter sido feliz por um dia, por exemplo. Tudo depende da interpretação da pessoa, então, de certa forma, não tem como encaixar como um direito nem como uma recompensa.

Além disso, quanto mais específica for a felicidade, mais ela será passageira, como naquela música, "tristeza não tem fim, felicidade sim". Já quanto mais a pessoa for grata por cada coisa que ela tem ou teve, mais ela será feliz independentemente das condições momentâneas. Qual das duas é uma felicidade real? Depende apenas da pessoa que está passando pelo momento.

Lipert escreveu:

Não tem como dizer que é um direito nem que é uma recompensa. É uma dádiva, que alguns receberão ela da maneira que eles desejam e outros precisarão tentar criar sua própria interpretação caso queiram a mesma (pois a versão que desejam não está alcançável). A felicidade é algo que depende da visão de cada um, enquanto uma pessoa com pouco pode estar feliz com o pouco que tem, outra pessoa com muito pode viver sua vida inteira sem ter sido feliz por um dia, por exemplo. Tudo depende da interpretação da pessoa, então, de certa forma, não tem como encaixar como um direito nem como uma recompensa.

Além disso, quanto mais específica for a felicidade, mais ela será passageira, como naquela música, "tristeza não tem fim, felicidade sim". Já quanto mais a pessoa for grata por cada coisa que ela tem ou teve, mais ela será feliz independentemente das condições momentâneas. Qual das duas é uma felicidade real? Depende apenas da pessoa que está passando pelo momento.

Discordo em algumas coisas. 

1. Existe o direito da oportunidade à felicidade, como a liberdade, a vida, propriedade privada e ao seu próprio corpo 
2. Existe a recompensa felicidade, que surge de quando você trabalha sua vida para consegui-la através dos direitos acima, agentes possibilitadores. 

Se você não tem esses direitos garantidos, o exemplo obviamente cai por terra e você não tem felicidade nenhuma e direito a oportunidade de felicidade nenhuma, mas isso não é culpa do exemplo, é das injustiças que o ser humano carimba na realidade. Em grande parte dos casos, é mais ou menos assim que a realidade se apresenta, e se não se apresenta assim, é uma realidade injusta e deve ser mudada.

Felicidade plena não existe, pessoas que bebem de "felicidade infinita" acabam se sentindo vazias em pouco tempo, resumindo, a graça de ser feliz acaba com o tempo  

A verdadeira felicidade é um momento que é dado como recompensa por algum tipo de ação interna ou exterior que te beneficia de alguma maneira tanto emocional ou fisicamente. Pessoas felizes possuem esses momentos maiores que outras pessoas, já que passaram por alguma tristeza no passado e conseguem diferenciar felicidade de tristeza, mas sem um equilíbrio, duvido muito que uma pessoa possa se sentir realmente feliz.

"Nós seres humanos sempre buscamos alguma coisa, quando não estamos buscando nada, acabamos sentindo um vazio dramático no peito". Dá pra encaixar essa velha frase nesse caso.

Catioro escreveu:

Lipert escreveu:

Não tem como dizer que é um direito nem que é uma recompensa. É uma dádiva, que alguns receberão ela da maneira que eles desejam e outros precisarão tentar criar sua própria interpretação caso queiram a mesma (pois a versão que desejam não está alcançável). A felicidade é algo que depende da visão de cada um, enquanto uma pessoa com pouco pode estar feliz com o pouco que tem, outra pessoa com muito pode viver sua vida inteira sem ter sido feliz por um dia, por exemplo. Tudo depende da interpretação da pessoa, então, de certa forma, não tem como encaixar como um direito nem como uma recompensa.

Além disso, quanto mais específica for a felicidade, mais ela será passageira, como naquela música, "tristeza não tem fim, felicidade sim". Já quanto mais a pessoa for grata por cada coisa que ela tem ou teve, mais ela será feliz independentemente das condições momentâneas. Qual das duas é uma felicidade real? Depende apenas da pessoa que está passando pelo momento.

Discordo em algumas coisas. 

1. Existe o direito da oportunidade à felicidade, como a liberdade, a vida, propriedade privada e ao seu próprio corpo 
2. Existe a recompensa felicidade, que surge de quando você trabalha sua vida para consegui-la através dos direitos acima, agentes possibilitadores. 

Se você não tem esses direitos garantidos, o exemplo obviamente cai por terra e você não tem felicidade nenhuma e direito a oportunidade de felicidade nenhuma, mas isso não é culpa do exemplo, é das injustiças que o ser humano carimba na realidade. Em grande parte dos casos, é mais ou menos assim que a realidade se apresenta, e se não se apresenta assim, é uma realidade injusta e deve ser mudada.

Como um direito a felicidade poderia ser determinado? Ninguém tem direito a ser feliz, porque isso é algo muito vago e subjetivo. Não tem como garantir esse direito, muito menos negá-lo completamente, pois ser feliz depende exclusivamente de cada pessoa e de como ela vê o mundo. E quanto a recompensa, a felicidade pode surgir DE uma recompensa, mas a própria felicidade não é recompensa de nada, pois não existe medida de "felicidade" que não seja totalmente subjetiva.

Lipert escreveu:

Catioro escreveu:

Lipert escreveu:

Não tem como dizer que é um direito nem que é uma recompensa. É uma dádiva, que alguns receberão ela da maneira que eles desejam e outros precisarão tentar criar sua própria interpretação caso queiram a mesma (pois a versão que desejam não está alcançável). A felicidade é algo que depende da visão de cada um, enquanto uma pessoa com pouco pode estar feliz com o pouco que tem, outra pessoa com muito pode viver sua vida inteira sem ter sido feliz por um dia, por exemplo. Tudo depende da interpretação da pessoa, então, de certa forma, não tem como encaixar como um direito nem como uma recompensa.

Além disso, quanto mais específica for a felicidade, mais ela será passageira, como naquela música, "tristeza não tem fim, felicidade sim". Já quanto mais a pessoa for grata por cada coisa que ela tem ou teve, mais ela será feliz independentemente das condições momentâneas. Qual das duas é uma felicidade real? Depende apenas da pessoa que está passando pelo momento.

Discordo em algumas coisas. 

1. Existe o direito da oportunidade à felicidade, como a liberdade, a vida, propriedade privada e ao seu próprio corpo 
2. Existe a recompensa felicidade, que surge de quando você trabalha sua vida para consegui-la através dos direitos acima, agentes possibilitadores. 

Se você não tem esses direitos garantidos, o exemplo obviamente cai por terra e você não tem felicidade nenhuma e direito a oportunidade de felicidade nenhuma, mas isso não é culpa do exemplo, é das injustiças que o ser humano carimba na realidade. Em grande parte dos casos, é mais ou menos assim que a realidade se apresenta, e se não se apresenta assim, é uma realidade injusta e deve ser mudada.

Como um direito a felicidade poderia ser determinado? Ninguém tem direito a ser feliz, porque isso é algo muito vago e subjetivo. Não tem como garantir esse direito, muito menos negá-lo completamente, pois ser feliz depende exclusivamente de cada pessoa e de como ela vê o mundo. E quanto a recompensa, a felicidade pode surgir DE uma recompensa, mas a própria felicidade não é recompensa de nada, pois não existe medida de "felicidade" que não seja totalmente subjetiva.

Releia meu comentário.  

Eu escrevi que existe o direito de procurar a felicidade, ou seja, direitos que indiretamente te possibilitam encontrá-la como bem entender, e que seu sucesso ou fracasso nessa busca depende unicamente de você e do quanto você se esforçou para atingir sua felicidade. É como se eu tivesse escrito "batata" e você tivesse respondido "casaco" agora, ou seja, não tem nada a ver o que tu escreveu com o que escrevi. A subjetividade da felicidade não é algo refutante para o meu argumento pois o mesmo não depende de um conceito universal de felicidade, e sim de um conceito universal de direitos que te possibilitam encontrar sua própria, ou seja, sua felicidade subjetiva. Em outras palavras, não escrevi que a felicidade é objetiva e um direito, literalmente argumentei o contrário mas você não entendeu. A felicidade é um produto de como você trabalhou seus direitos, como fez suas escolhas e suas liberdades, ou seja, ela pode vir ou não vir, chame-a de recompensa pelas suas ações ou não, eu não me importo muito com essa parte do tópico. O meu foco maior é que ninguém possui o direito direto à felicidade, até por que isso é irreal e impossível mediante a subjetividade, mas que todos possuem (ou deveriam possuir) o direito de procurá-la usando como alicerce outros direitos já citados.

Nem um e nem outra, a felicidade é uma ilusão, assim como o controle e você é apenas uma marionete neste triste mundo de mentiras.

Leon Lancaster escreveu:

Nem um e nem outra, a felicidade é uma ilusão, assim como o controle e você é apenas uma marionete neste triste mundo de mentiras.

Olha, um niilista. Posso levar como bichinho de estimação?

Catioro escreveu:

Lipert escreveu:

Catioro escreveu:

Lipert escreveu:

Não tem como dizer que é um direito nem que é uma recompensa. É uma dádiva, que alguns receberão ela da maneira que eles desejam e outros precisarão tentar criar sua própria interpretação caso queiram a mesma (pois a versão que desejam não está alcançável). A felicidade é algo que depende da visão de cada um, enquanto uma pessoa com pouco pode estar feliz com o pouco que tem, outra pessoa com muito pode viver sua vida inteira sem ter sido feliz por um dia, por exemplo. Tudo depende da interpretação da pessoa, então, de certa forma, não tem como encaixar como um direito nem como uma recompensa.

Além disso, quanto mais específica for a felicidade, mais ela será passageira, como naquela música, "tristeza não tem fim, felicidade sim". Já quanto mais a pessoa for grata por cada coisa que ela tem ou teve, mais ela será feliz independentemente das condições momentâneas. Qual das duas é uma felicidade real? Depende apenas da pessoa que está passando pelo momento.

Discordo em algumas coisas. 

1. Existe o direito da oportunidade à felicidade, como a liberdade, a vida, propriedade privada e ao seu próprio corpo 
2. Existe a recompensa felicidade, que surge de quando você trabalha sua vida para consegui-la através dos direitos acima, agentes possibilitadores. 

Se você não tem esses direitos garantidos, o exemplo obviamente cai por terra e você não tem felicidade nenhuma e direito a oportunidade de felicidade nenhuma, mas isso não é culpa do exemplo, é das injustiças que o ser humano carimba na realidade. Em grande parte dos casos, é mais ou menos assim que a realidade se apresenta, e se não se apresenta assim, é uma realidade injusta e deve ser mudada.

Como um direito a felicidade poderia ser determinado? Ninguém tem direito a ser feliz, porque isso é algo muito vago e subjetivo. Não tem como garantir esse direito, muito menos negá-lo completamente, pois ser feliz depende exclusivamente de cada pessoa e de como ela vê o mundo. E quanto a recompensa, a felicidade pode surgir DE uma recompensa, mas a própria felicidade não é recompensa de nada, pois não existe medida de "felicidade" que não seja totalmente subjetiva.

Releia meu comentário.  

Eu escrevi que existe o direito de procurar a felicidade, ou seja, direitos que indiretamente te possibilitam encontrá-la como bem entender, e que seu sucesso ou fracasso nessa busca depende unicamente de você e do quanto você se esforçou para atingir sua felicidade. É como se eu tivesse escrito "batata" e você tivesse respondido "casaco" agora, ou seja, não tem nada a ver o que tu escreveu com o que escrevi. A subjetividade da felicidade não é algo refutante para o meu argumento pois o mesmo não depende de um conceito universal de felicidade, e sim de um conceito universal de direitos que te possibilitam encontrar sua própria, ou seja, sua felicidade subjetiva. Em outras palavras, não escrevi que a felicidade é objetiva e um direito, literalmente argumentei o contrário mas você não entendeu. A felicidade é um produto de como você trabalhou seus direitos, como fez suas escolhas e suas liberdades, ou seja, ela pode vir ou não vir, chame-a de recompensa pelas suas ações ou não, eu não me importo muito com essa parte do tópico. O meu foco maior é que ninguém possui o direito direto à felicidade, até por que isso é irreal e impossível mediante a subjetividade, mas que todos possuem (ou deveriam possuir) o direito de procurá-la usando como alicerce outros direitos já citados.

Algo só pode ser direito se for tangível. Não tem como existir direito de ser feliz, porque é totalmente intangível. Até mesmo o direito de "buscar a felicidade" é totalmente intangível.