"Nem todos os homens"

Em debates sobre o feminismo, é bem comum surgirem feministas usando generalizações, tais como "todo homem é um potencial estuprador por conta de terem sido criados de acordo com a cultura do estupro", "homens devem parar de bater em suas esposas", "homens devem aprender a não estuprar", "odeio homens" e por aí vai.

Com isso, surgem homens que aparecem para dizer "Mas nem todo homem (...)", buscando se defender de uma acusação generalizante injusta. As feministas, então, começaram a fazer piada sobre essa frase, pois dizem que não estavam falando de todos, só da maioria, ou reclamando que isso é mudar o foco para fazer tudo sobre eles.

Qual a sua visão sobre o assunto? Lembrando que se for válido acusar generalizando e ninguém puder reclamar, então você vai estar dizendo que também pode ser feito o mesmo com minorias (sejam sexuais, religiosas, ou quais forem).

Primeiramente, feministas só falam merda.

Segundo, nem elas entendem a "lógica" utilizada por seu grupo/movimento.

Qual a sua visão sobre o assunto?

Minha visão é que todos tem o direito ao contraditório e a ampla defesa, thanks e buenas tardes!!

Sempre tem aquelas frutas podres do movimento para fazer esse tipo de coisa.

"Homem é acidente Genético! Nem deveria existir!"

E não é zueira não, só ir em páginas feministas "Populares" e ver.

Por isso precisamos delas na cozinha.

Generalizações são um problema, mas as vezes vocês tentam tirara a legitimidade do movimento através disso. Ninguém ta falando que todo homem é um estuprador, mas em toda pauta onde acontece discussões sobre agressão à mulher, problemas em relação a isso, surge estes tipos de comentário, como se estivesse falando uma mentira.

Nem todo homem é estuprador, mas toda mulher é uma vítima. Quando se diz que todo homem é um potencial estuprador, é porque ele é privilegiado sexualmente para ser um, não que você um dia acorde e diga "Ah, vou assediar a mina da padaria hoje"

A generalização é justificada porque há muito, mas muita agressão, ainda mais no Brasil. É um ponto a se levar ao debate, mas não vejo ninguém aqui colocando ponto  por ponto quando se refere a esquerda, mulheres, gays, pretos. Ou alguém aqui fala "Algumas regiões do norte da áfrica, perto do oceano atlântico, passam fome" ?

Vocês não sentem problemas com generalizações, vocês sentem problema quando generalização é contra o opressor/meio em que você está incluso. 

Paz de jesus.  


Edit: Só ressaltando, ao contrário de vocês, eu estou completamente aberto a debater sobre essa relação, como sempre todos os movimentos sempre tentando em constante discussão sobre isso. Por isso não se sintam atacados, porque o problema aqui não é você (s) em específico.

"Vocês sentem problemas com generalizações". Isso foi uma generalização, eu não tenho nenhum problema com isso, acho graça.

E homens são MUITO mais estuprados que mulheres. Considerando que homens fazem sexo estando embriagados muito mais vezes que mulheres.

Vi uma postagem no Facebook hoje de um cara bêbado no chão e um velho maluco roçando nele no chão indefeso. Todos rindo e zoando, imagine se fosse uma mulher. Isso é sexismo.

#AjudaOsManos

HAHAHAHAHAHAHA, eu me mijei. 

 postagem no Facebook hoje de um cara bêbado no chão e um velho maluco roçando nele no chão indefeso. Todos rindo e zoando, 

 

Ai dante, não esconda que foi com você que isso aconteceu.

Math escreveu:

Generalizações são um problema, mas as vezes vocês tentam tirara a legitimidade do movimento através disso. Ninguém ta falando que todo homem é um estuprador, mas em toda pauta onde acontece discussões sobre agressão à mulher, problemas em relação a isso, surge estes tipos de comentário, como se estivesse falando uma mentira.

Nem todo homem é estuprador, mas toda mulher é uma vítima. Quando se diz que todo homem é um potencial estuprador, é porque ele é privilegiado sexualmente para ser um, não que você um dia acorde e diga "Ah, vou assediar a mina da padaria hoje"

A generalização é justificada porque há muito, mas muita agressão, ainda mais no Brasil. É um ponto a se levar ao debate, mas não vejo ninguém aqui colocando ponto  por ponto quando se refere a esquerda, mulheres, gays, pretos. Ou alguém aqui fala "Algumas regiões do norte da áfrica, perto do oceano atlântico, passam fome" ?

Vocês não sentem problemas com generalizações, vocês sentem problema quando generalização é contra o opressor/meio em que você está incluso. 

Paz de jesus.  


Edit: Só ressaltando, ao contrário de vocês, eu estou completamente aberto a debater sobre essa relação, como sempre todos os movimentos sempre tentando em constante discussão sobre isso. Por isso não se sintam atacados, porque o problema aqui não é você (s) em específico.

Em que dizer que "nem todos os homens" (pra contradizer a afirmação generalizante) é tirar a legitimidade????

Essas feministas falam generalizando de propósito! Se elas quisessem falar de maneira mais correta e sem generalizar, elas poderiam muito bem fazer isso, sem grandes problemas, mas elas se divertem atacando a todos os homens e pregando o ódio, e depois fingindo que qualquer um que reclame está tirando a legitimidade daquilo que elas disseram!

Vocês não sentem problemas com generalizações, vocês sentem problema quando generalização é contra o opressor/meio em que você está incluso. 

Aí que está o ponto. Se uma pessoa não gosta de generalizações e não generaliza (além de atacar generalizações contra minorias também), por que a pessoa não poderia reclamar de uma generalização contra uma maioria da qual ela faz parte? Ela deve ser atacada gratuitamente por generalizações e ficar quieta só porque não é de uma minoria?

Math escreveu:

Só ressaltando, ao contrário de vocês, eu estou completamente aberto a debater sobre essa relação, como sempre todos os movimentos sempre tentando em constante discussão sobre isso. Por isso não se sintam atacados, porque o problema aqui não é você (s) em específico.

Claro. Você é a única alma sensível do fórum, o único benfeitor capaz de ouvir todas as perspectivas para, assim, discuti-las. O que seria de nós sem este exemplo a ser seguido? Math, o tolerante.

Tópico: pura questão psicológica, tanto a generalização por parte das feministas quanto a causa desta. É o mesmo sentimento que você tem quando se depara com um sujeito — trecho minuciosamente suavizado — que tem um aparente feeling de ladrão. Mas há base experimental para afirmar que todo sujeito que se aparenta como um ladrão é de fato um ladrão em potencial? Não sei, me responda você pois eu sou burro. É psicológico. Origens? Assédios e estupros (ou são a mesma coisa?).

Kyo, não seja tão frustrado assim, estamos em um fórum que de longe são bastante fixos em opiniões radicais quando se remete a qualquer minoria, ou eu estou mentindo? Porque eu não vejo nenhum tópico além de taxação da galera que ta na merda. 

Não era você que a pouco tempo dizia que uma ditadura "benfeitora" funcionaria?    



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Mas claro que falamos de generalizações de propósitos, elas não são burras e muito menos analfabetas. Mas como você resumiu o que eu disse, eu vou resumir sua dúvida também; Qualquer questão quando se remete a vítimas é tratada com desdém e desinteresse, é o mesmo caso de seu amigo cair e quebrar a perna e você "Ah, mas eu caí ontem e quebrei as duas pernas" 

É criar um porém, isso é tirar a legitimidade de um problema, como se fosse uma exceção o que a fulana que foi estuprada está falando. 


Lipert, generalizações SEMPRE foram feitas contra minorias, a diferença é que quando há a generalização do homem, é que ele está em uma posição muito mais privilegiada do que a mulher, não está falando de seu primo, seu tio ou você, mas de uma forma mais sistemática. 

E é ser muito vítima achar que está sendo atacado quando há uma generalização da maioria. Porque a ideia é tocar na ferida mesmo, é repensar os valores sociais que você está incluído e como mesmo que não esteja citando diretamente com você, está implicando em um problema que acontece em relação aos homens. 

De resto, releia meu post novamente.

Mas claro que falamos de generalizações de propósitos, elas não são burras e muito menos analfabetas. Mas como você resumiu o que eu disse, eu vou resumir sua dúvida também; Qualquer questão quando se remete a vítimas é tratada com desdém e desinteresse, é o mesmo caso de seu amigo cair e quebrar a perna e você "Ah, mas eu caí ontem e quebrei as duas pernas"

É criar um porém, isso é tirar a legitimidade de um problema, como se fosse uma exceção o que a fulana que foi estuprada está falando.

É bem diferente falar "mas eu caí ontem e quebrei as duas pernas" para minimizar o que outra pessoa teve de CORRIGIR uma generalização burra (ou feita propositalmente apenas para atacar).

Se um cara for estuprado por um transsexual quando era criança, ele terá direito de falar "Os transsexuais são potenciais estupradores de meninos"? É óbvio que não. E qualquer pessoa terá todo direito de questionar a afirmação do cara, sem estar minimizando o problema pelo qual ele passou.

Lipert, generalizações SEMPRE foram feitas contra minorias, a diferença é que quando há a generalização do homem, é que ele está em uma posição muito mais privilegiada do que a mulher, não está falando de seu primo, seu tio ou você, mas de uma forma mais sistemática.

Qual a diferença, exatamente entre as generalizações? Apenas o fato de ser maioria // minoria?

E é ser muito vítima achar que está sendo atacado quando há uma generalização da maioria. Porque a ideia é tocar na ferida mesmo, é repensar os valores sociais que você está incluído e como mesmo que não esteja citando diretamente com você, está implicando em um problema que acontece em relação aos homens.

De resto, releia meu post novamente.

Então pode ficar generalizando desde que seja pra "tocar na ferida"? Atacar pessoas que nunca fizeram nada pra tentar atacar a minoria que fez? Como se os estupradores fossem dar a mínima pra um post no twitter generalizando (eles provavelmente vão gostar da generalização, já que vai estar tirando a culpa individual deles e transferindo para o grupo como se fosse algo específico "de homens"). Ao invés de quererem obter apoio e resolver o problema, essas feministas (geralmente com ideias marxistas) querem só causar uma luta entre grupos e causar a discórdia.