A lua contra o crime é 8 ou 80 sim, caso contrário seria como defender que estuprador não é passível de punição caso o estuprador penetrar apenas um pouco a vítima (esse é o nível da sua argumentação).
Quando se diz: estupro é errado, e quando se diz: Estado é errado. São a mesmíssima coisa, 8 ou 80.
"Ah, mas só um pouquinho de Estado" é o mesmo que "Ah só a cabecinha do pênis no estupro".
Suas analogias não são minimamente cabíveis com o que eu disse, no caso do crime não é 8 ou 80, é bem diferente do caso "estado (não importa o tamanho) ou não estado" como únicas opções:
A analogia correta: - Menos Estado \ - Menos Estupros
A analogia errada (a sua): - Menos Estado \ - Mesma quantidade de estupros, porém "menos violentos"
A diferença aqui é clara, você só esta distorcendo as situações para tentar as tornar comparáveis.
Se menospreza tanto argumentos a priori pegue um dado a posteriori: quantos países com maiores índices de liberdade econômica são mais civilizados e funcionais que outros.
Sim no seu exemplo temos o modelo que eu defendo: menos estado + liberdade econômica = resultados positivos.
O que você defende não temos exemplo em lugar nenhum do mundo (local sem estado e prosperando) pois é algo impraticável logo não existe nem pra comparação. Se funcionaria ou não vai ficar só na teoria.
? Você tem provar que ele nunca existirá e eu que existirá.
E mostrarei um modo: o povo pega em armas e mata qualquer um que venha bater em sua porta pedir impostos, clamando ser seu soberano.
O país brasileiro (neste caso) se dividiria em minúsculas cidades privadas de pessoas livres.
Mas nenhum desses modos funciona melhor que esse: basta praticar a ética libertária que o fim do Estado virá naturalmente. Como movimentos separatistas, que enfraqueceria o Estado, até que seja aceito o sepatismo da menor das minorias: o indivíduo.
Então peguemos o exemplo do Brasil, você sugere que ele se fracione até o ponto onde só exista o "individuo" e "nenhum Brasil (ou nenhum estado)".
Ok. Vou te dar essa vantagem e fingir que seja possível um dia todo mundo aqui no Brasil aderir ao "libertarianismo".
Beleza.
Agora, o que impede um Estado grande e organizado dizer (Como os Estados Unidos): "Veja, essa terra (anteriormente o Brasil) não pertence mais a nenhum pais, vou me apropriar dessa terra toda, ou quem sabe só daquela região lá do Amazonas, tenho interesses ali, o resto eu deixo pros outros países relevantes e que poderiam reclamar de algo dividirem entre eles"?
Ou melhor, o que impede um grupo de países se organizarem pra fazerem isso (dividirem o rico território do Brasil entre eles)? Todos sairiam ganhando (menos o "Ancapistão") e sem desrespeitar nenhuma lei internacional.
Você acha que a comunidade internacional vai defender o "Ancapistão"? Os tratados internacionais dizem que os Estados não devem ser desrespeitados em sua soberania, mas no caso do Ancapistão onde está o "Estado soberano" que não deve ser desrespeitado?
Na prática o Brasil não passaria de uma região anárquica onde não há qualquer fronteira ou governo a ser respeitado por países estrangeiros. Ou você acha que eles vão considerar "cada pessoa um pais"?
E ai, quanto tempo você acha que ia durar o "Ancapistão" até os outros países resolverem pegar um pedacinho do Brasil (agora uma imensa região de terra "não unificada" por um governo central) para eles "administrarem"? Uma semana? Ou talvez duas? Acha que o "Ancapistão" vai ser respeitado como um "Estado soberano"?
A comunidade internacional (com base em seus próprios interesses) vai declarar o "Ancapistão" uma aberração e logo em seguida darão um jeito de corrigir essa "anomalia". Ou você é inocente ao ponto de achar que isso não iria acontecer?