Quero tornar essa discussão saudável — A nível filosófico — Então, vai um questionamento intra-pessoal
Se a necessidade de estar próximo é o que define a relação de amor, a vontade de estar junto; Então esse amor perpetua interesses?
Vejamos um exemplo muito interessante e façam o comparativo com a gente.
Deus nos ama, podemos tomar nossas ações próprias e não amá-lo; Porém como um dos mandamentos é amar deus e somente a ele. Então, essa relação de amor necessitada como algo recíproco não seria um amor de interesse?
Não é provocar discussão sobre religião ou como deus ama, mas é um exemplo sólido.
Não sei se já leram o Banquete (Estou lendo) e definimos a felicidade como bem último, o amor pode ser retratado como igual ao bem último, contudo; Se lhe machuca, porque descartarmos o amor?
Entenderam a lógica do que eu quero dizer? Se amamos pela necessidade de receber algo em troca, mesmo que subjetivamente e de boa índole; Isso não seria um amor com regras?
Apaixonar é querer estar perto, então qual a diferença de amar para apaixonar-se?
Ps: O meu propósito com o meu livro e o tópico não é colocar o amor como uma razão acima das coisas; mas entender os fundamentos e os tipos.