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É errado querer não ter filhos biologicamente falando?

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descriptionÉ errado querer não ter filhos biologicamente falando?  - Página 2 EmptyRe: É errado querer não ter filhos biologicamente falando?

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Não passarei meus genes adiante

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Pq eles não são a favor da vida e sim dos bons e velhos costumes deles não se importam se aquela criança vai sofrer apodrecendo em um orfanato até ter 18 anos e ser jogada na rua eles só querem que tu siga a ideologia deles

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O real motivo pelo qual eu criei o tópico é por influência de uma discussão feia que tive com minha mãe no dia primeiro de agosto.

Ao revela para meus pais que em um futuro não muito próximo eu tinha vontade de adotar uma criança ao invés de gestar uma vida, minha mãe me disse várias coisas que me deixara um tanto revoltada: as suas principiais divagacões sobre é que a "Natureza" feminina e sua "Função" é procriar, da filhos ao parceiro, principalmente se eu for saudável e fértil eu tenho que por obrigação de me casar e dar filhos ao meu parceiro, dar continuidade aos laços sanguíneos. Outro que ela teve a coragem de me dizer que por uma criança adotada as pessoas não criam um laço de amor e carinho tão grande como por uma criança que é gestada e que compartilha do mesmo sangue (desconsiderando totalmente que um dos netos que ela mais ama é adotado).

Os religiosos a qual me refiro entram nessa história no dia posterior quando em diversos momentos do dia tive que escutar opiniões de um bando de retardados, conhecidos da minha mãe, que diziam que eu como "católica" deveria tomar vergonha na cara em ir contra uma das ordens primordiais do senhor, que eu estou sendo errada em querer trocar um filho do meu ventre e dar ao meu marido uma criança que não é dele, que séria um pecado, uma desonra, libertinagem etc. Foi horrível passa o dia dentro de casa, com senhoras te chamando para dar sermão, te julgar e condenar o fato de você não querer ter filhos da forma que eles querem que você tenha. Deu-se por fim que com todo aquele climão, antes mesmo do final do dia eu voltei para minha cidade e o pior que eu estou me sentindo decepcionada e enojada por ao chegar em casa ainda me bater uma crise de consciência e dúvida se minha decisão era certa ou se eu não estaria sendo egoísta com meu perceiro em negar sua paternidade plena etc.

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Sua mãe está mais que certa na verdade. 

Você amaria um bebê asiático random do mesmo modo que um filho que venho de seu próprio sangue que você carregou por 9 meses dentro de você? Agora que eu parei pra pensar, mulheres férteis quererem adotar é uma bobagem, modismo do atual século. Só faz aumentar a irresponsabilidade, quero dizer, vão a balada toda sexta-feira ficarem bêbadas até verem um bebezinho fofo no Instagram (onde passam todo o dia), posts de lacradores dizendo que não quer filho hétero e decide ter um filho. 

Mas carregar por 9 meses na barriga? Não, não, o que importa é amar. E como se fosse a porra de uma boneca decidem adotar, só diminuindo o senso de responsabilidade das jovens mulheres atuais, que me perdoem, já quase não tem nenhuma (como uma discussão que tivemos no chat de que pelo menos 90% das meninas com mais de 16 já chuparam uma piroca).

Isso é só uma crítica moral minha. Um moralismo hipócrita típico de mim. Não importa, é apenas a constatação da minha opinião, completamente irrelevante, sobre a vida dos outros. 

Façam o que quiserem, adotem e devolvam alguns meses (de puro amor) depois, ao repararem que é de fato, muito difícil, compre vestidos para seus filhos e vista suas filhas de cowboys. Lacrem bastante. 

O que eu não quero é viver o bastante pra ver o que serão os jovens do futuro.

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eu acho que não nada de errado desde que você sinta amor de de verdade, na Bíblia também diz que devemos amar o próximo como a nós mesmos.

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Dante1 escreveu:
Sua mãe está mais que certa na verdade. 


O grande problema dela comigo é o fato dela querer que eu constitua uma família no clássico modelo de décadas atrás (Pai, Mãe e Filhos), naquele típico modelo que a Igreja ver graça, naquele modelo que a ideologia Sócio - Político - Religiosa das gerações anteriores acham correto. Modelos esses que definem o lugar, a função e a qualidade da mulher como: submissa aos homens, em função do lar, do lazer e da criação dos filhos e sua única qualidade é a maternidade/procriação.

Eu já não tenho mais dúvidas que minha velha tem vontade que eu seja exatamente igual a ela. Eu até entendo o fato dela ter sido criado nos dogmas da igreja católica, que lhe foi ensinada a seguir fielmente as escritura e o fato dela ter nascido numa época em que a mulher não tinha tantos direitos. O que eu acho errado da parte dela é ela fica constantemente me condenando sempre que eu tomo uma decisão que contaria as ideologias dela ou que está na Bíblia. Se escolho não ter filhos de forma biológica, mesmo dando todos os motivos da minha decisão, na visão dela eu estaria contrariando a Deus, negando a essência da mulher e estaria pecando, pois segundo a mesma se a mulher tem útero e é fisicamente capaz de engravidar ela não pode fugir de sua função predominante.

O problema não é nem tanto ela, e sim o fato dela ter aberto minha vida para um bando de velhas desocupadas fora do meu círculo de convivência no intuito de me julgarem e fazer com que eu me sentisse culpada, a errada dessa história, a ovelha negra da família. Pessoas que eu mal conheço dizendo que isso ou aquilo é errado, que isso não está de acordo com o que Deus quer dá mulher e outras trocentas bobagens sobre a adoção ou gravidez.

Você amaria um bebê asiático random do mesmo modo que um filho que venho de seu próprio sangue que você carregou por 9 meses dentro de você?

Acho que você pegou o assunto pelo lado errado.

Quando falamos de adoção não é simplesmente uma escolha aleatória de uma criança, ou uma escolha baseada na origem e genética da criança, você vai está trazendo alguém para sua família para chamar de filho e mesmo que inicialmente não haja essa relação forte, tem que haver no mínimo uma ligação sentimental entre a criança e os pais que irão adota-la, uma ligação que só vai melhorando e ficando cada vez maior com a convivência.

É claro que uma ligação de amor entre uma criança que não sua e você, pôde não ser tão superior quanto uma ligação existente entre uma criança gestada por 9 meses com sua mãe. Mas algo que meu pai me ensinou é que uma relação de amor e carinho é "construída", logo você pode sentir um amor tão grande ou maior por um filho adotado quanto por um filho sangue do seu sangue. Já vi vários casos de filhos adotados que cuidam dos seus pais até seus últimos suspiros, enquanto alguns filhos tem a coragem de colocar seus pais biológicos dentro de uma casa de repouso como se não fizessem diferença nas suas vidas.

Agora que eu parei pra pensar, mulheres férteis quererem adotar é uma bobagem, modismo do atual século.


Tem sim mulheres que querem adotar por modismo ou ate por status, algumas querem apenas evitar a dor do parto, mas é uma minoria quase ridícula.

De resto não entendi o que você quis dizer...

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Porque você não quer ter um filho biológico e quer adotar? Diga em detalhes.

Tem um tio adotado em minha família, que minha vó aparenta gostar mais dele que dos filhos biológicos, nunca vi ela discutir com ele nem nada de negativo (só amor), mas os que ela pariu é outra história. Eu prefiro pessoalmente ter um filho do meu sangue, saber como seria uma criança com meus traços, meus genes seria melhor. Por mim tudo bem, adotem, mas não venham enfiar querer enfiar essa ideia em mim.

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Primeiramente, Dante, vai cagar (você ainda está vivo?)

Segundamente:

BitterWoman escreveu:
O real motivo pelo qual eu criei o tópico é por influência de uma discussão feia que tive com minha mãe no dia primeiro de agosto.

Ao revela para meus pais que em um futuro não muito próximo eu tinha vontade de adotar uma criança ao invés de gestar uma vida, minha mãe me disse várias coisas que me deixara um tanto revoltada: as suas principiais divagacões sobre é que a "Natureza" feminina e sua "Função" é procriar, da filhos ao parceiro, principalmente se eu for saudável e fértil eu tenho que por obrigação de me casar e dar filhos ao meu parceiro, dar continuidade aos laços sanguíneos. Outro que ela teve a coragem de me dizer que por uma criança adotada as pessoas não criam um laço de amor e carinho tão grande como por uma criança que é gestada e que compartilha do mesmo sangue (desconsiderando totalmente que um dos netos que ela mais ama é adotado).

Os religiosos a qual me refiro entram nessa história no dia posterior quando em diversos momentos do dia tive que escutar opiniões de um bando de retardados, conhecidos da minha mãe, que diziam que eu como "católica" deveria tomar vergonha na cara em ir contra uma das ordens primordiais do senhor, que eu estou sendo errada em querer trocar um filho do meu ventre e dar ao meu marido uma criança que não é dele, que séria um pecado, uma desonra, libertinagem etc. Foi horrível passa o dia dentro de casa, com senhoras te chamando para dar sermão, te julgar e condenar o fato de você não querer ter filhos da forma que eles querem que você tenha. Deu-se por fim que com todo aquele climão, antes mesmo do final do dia eu voltei para minha cidade e o pior que eu estou me sentindo decepcionada e enojada por ao chegar em casa ainda me bater uma crise de consciência e dúvida se minha decisão era certa ou se eu não estaria sendo egoísta com meu perceiro em negar sua paternidade plena etc.


Mano, que horrível.
Enfim, eu poderia simplesmente dizer pra você ligar o foda-se para o que essas velhas intrometidas disseram, mas aparentemente você também é católica, certo? Então eu pensei em te dar uma explicação do porquê a bíblia exige a reprodução. Bem, a explicação espírita, mas o espiritismo só explica a bíblia e não nega nada, então acho válido.

Veja como as coisas funcionam: Se você considerar a evolução na qual acreditamos, pessoas reencarnam todos os dias, e elas (assim como nós) precisam dessas reencarnações para cumprir sua "meta evolutiva na Terra", por assim dizer. Agora, imagine que existem mais espíritos desencarnados do que encarnados, e a grande maioria deles está esperando na fila para terem a chance de reencarnarem novamente. Uma fila que dura longos anos. Por isso, pode-se considerar que você está fazendo um ato de caridade ao reproduzir. Você está entrando num ciclo essencial para a sobrevivência da humanidade. Agora, adotar é, igualmente, um ato de caridade. Isso se não for algo ainda mais caridoso do que dar a luz a uma nova criança. Eu sempre vi a adoção, de animais e de crianças, como ação de "dar felicidade a alguém destinado a ser infeliz". Alguém que foi abandonado, deixado de lado, e que tem todas as chances do mundo de ter a vida destruída por inúmeros fatores. O sentimento de não ser querido. E vou te falar, mas não existe nada mais inadmissível no espiritismo, a religião do amor, do que existir alguém que não recebe amor de ninguém, então você também pode considerar o ato de adotar como uma "função" sua também, como uma pessoa com muito carinho para dar. Recomendo até você adotar dos mais velhos, que são os com menor chance de serem adotados e provavelmente os mais desiludidos com o fato de terem sido largados. E deixe claro pra ele que a diferença entre ele e as crianças não-adotadas é que ele foi escolhido e não apenas jogado em cima de você.

Algo que me deixou especialmente nervosa com os argumentos da sua mãe foi a parte do "obrigação de dar um filho ao seu parceiro", me poupe. Nós temos a obrigação de dar algo para as pessoas às quais devemos alguma coisa. Você tem alguma dívida com ele? Ele é seu chefe? Não? Então isso não faz sentido nenhum. É diferente se você quer ter um filho com ele e não para ele. Afinal, um filho biológico é como uma prova viva do amor entre duas pessoas, quando feito direito, mas você não precisa de uma prova, você só precisa amar, não é mesmo? Dar ao seu marido uma criança que não é dele, por acaso essa criança foi fruto de traição? Não. Ela nega se amor por ele? Não. Por isso, você pode desistir da adoção por qualquer razão, mas se você ousar me dizer que é porque adotar é egoísmo com o seu parceiro eu vou dar na sua cara. O egoísmo seria dele de exigir uma criança que tenha os genes dele, que seja um pequeno ele, mas não aceite uma criança que seja simplesmente ela mesma, com os genes dela. Eu gostaria de lembrar que ser capaz de amar um filho que não é do seu sangue é uma das características mais éticas que alguém pode ter. Afinal, muito fácil amar alguém que veio de você. É instinto. Agora, não precisar desse instinto pra amar é um sinal de evolução de verdade.

Mais um extra: Segundo a religião espírita, você planeja as coisas mais importantes da sua vida antes de encarnar. Então se está com medo de estar tomando a decisão errada, relaxe. Se for para você ter uma criança do seu sangue, nem que seja por uma camisinha estourada ela vai nascer e te forçar a cuidar de dois pivetes, hahaha. E não me venha amar essa criança mais do que a que você adotou, porque você tem uma responsabilidade com ela, fechado? Agora, adotar é uma coisa difícil, então já vai aí pesquisando "como não fazer seu filho adotivo se sentir excluído" e essas porras todas, porque no início essa criança só vai te ver como uma desconhecida, e você vai precisar se tornar uma mãe pra ela, o que é muito mas difícil do que quando a criança nasce de você e você vira mãe automaticamente.
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