Como é a vida de crianças prodigiosas (alto QI)? Elas são felizes?

O conhecimento às vezes pode ser uma má virtude.

Eu acho que não em comparação às outras crianças. Quanto mais conhecimento, mais triste você é. E quanto a essas crianças e adolescentes que entram cedo na faculdade, muitos não aguentam. Fora a pressão que deve ser e tals...

@Chicle pode nos ajudar com isso.

Só posso falar por mim mesmo, eu estou feliz porque vivo em um mundo próprio e faço um esforço deliberado para ser feliz (toco música, leio livros de uma forma pouco saudável, jogo videogame, encho o saco da fofura [...]). O mundo dos homens? Se você é inteligente, todo mundo pensa que você é "estranho” (pais, amigos, todo mundo mesmo). Se você é altamente inteligente, os cérebros inferiores não fazem nada além de atacá-lo, inventam coisas sobre você e, eventualmente, procuram uma forma de acabar com a sua diversão juvenil.

Onde eu estava mesmo, Sammy Jankis? Ah, eu odeio todos vocês!

Mas se eu pudesse falar por todos (eu não posso, mas se eu pudesse)? Pode-se comparar o acúmulo de conhecimento como uma escalada de montanha: quanto mais se ganha, mais se acumula, mais você se distancia dos outros alpinistas. Isso leva ao aumento da solidão, que geralmente é a razão pela qual as pessoas se tornam infelizes. Neste momento, é uma questão de desenvolvimento espiritual.

O superdotado ou terá chegado a um entendimento considerável de seu relacionamento com Deus, ou se afastará Dele completamente em seu narcisismo e adoração à ciência. Ao desenvolver suas formas de comunicação com Deus, o afastamento social se tornará menos doloroso. O ateu, por outro lado, irá se afastar ainda mais do contato humano e não encontrará nada para substituí-lo. Isso os coloca em grande risco de doença mental, principalmente a esquizofrenia paranoide. Eventualmente, eles começam a odiar e temer as comunidades que não mais entendem

Bem, e quanto às crianças não prodigiosas de baixo QI, elas são felizes? A felicidade ou infelicidade de uma pessoa não depende da inteligência dela, depende de como ela a usa. Depende da personalidade, da IE (Inteligência emocional), da família e, claro, da presença dos três pilares da felicidade – segundo a neurologia – em sua vida: a aprendizagem, ultrapassagem de limites e sacrifício pelo próximo. Agora, se a pergunta é, como eu acredito que seja, se ser um prodígio mais prejudica do que beneficia a vida da criança, eu creio que não. Já que a felicidade não depende da inteligência, eu posso dizer que ser inteligente te auxilia a alcançar objetivos que podem sim te trazer felicidade. Conclusão: O QI de uma criança não faz diferença em sua felicidade e suas desvantagens são proporcionais às desvantagens de uma criança não muito esperta, mas nas mesmas condições gerais é mais benéfico ser uma criança prodígio do que uma criança comum.