Eu sou do time "absolutismo moral", mas eu acho que é o "relativismo moral" que é aplicado atualmente. Afinal, segundo o dicionário a moral é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, então é meio óbvio que ela muda dependendo da região, já que cada uma tem uma diferente cultura, educação, tradição e cotidiano. Porém, no significado original da palavra – ou seja, sua etimologia – a moral significa "aquilo que gera uma ação genuinamente humana e que brota a partir de dentro do sujeito moral". Em outras palavras, se refere a um tipo de instinto humano que nos faz julgar, por nós mesmos, quais atitudes são corretas. Quais são certas ou erradas. Fazendo um paralelo com aquela discussão de se o ser humano nasce bom e se torna mal ou nasce mal e se torna bom, eu acredito que ao invés de você desenvolver moral ao longo da sua vida ("se tornar bom") você tem a sua moral deturpada ("se torna mal") a partir do momento em que você encarna pela primeira vez, primeiro pelo conhecimento da dor e segundo pelas influências negativas daqueles ao seu redor – Porque eu sou espírita, então acho que os seres começam ignorantes e o "mal" que desenvolve ao nascer pela primeira vez acaba passando de uma encarnação para outra, mas a partir do momento em que você reencarna mais vezes você adquire mais conhecimento e, graças a ele, volta a entender a moral original, tornando-se "bom".
Por isso, apesar de o "relativismo moral" ser o aplicado hoje em dia na sociedade, pois cada região tem a sua própria ideia de moral que passa para as próximas gerações, eu acredito que existe uma moral universal que vem do conhecimento. Quanto mais você aprende sobre as pessoa e sobre o mundo, mais a sua moral universal surge pois, assim como o nome original da moral diz, ela é algo que vem de dentro, não de fora. Algo que foi completamente deturpado no conceito atualizado. A medida que vamos aprendendo e evoluindo nossa moral vai se tornando mais semelhante até que atinjamos a moral universal. Por isso acredito no absolutismo moral.