Quando me foi indicado pela primeira vez, percebi a diferença em qualidade se comparada a outros gêneros, primeiramente pela qualidade narrativa da obra. Eu curto muito ler o gênero sci-fi, sempre gostei bastante deste tipo de história, o que mais me cativou nesta obra foi sua construção, pois além dos conceitos científicos, os personagens que acompanho até o presente momento são bastante carismáticos e muito bem construídos durante a trama.
A história apresentada se passa no ano de 2075 e devido à falta dos recursos terrestres, em consequência da exploração dos recursos naturais pelos próprios seres humanos, a humanidade tenta buscar no espaço a solução para os seus problemas, investindo em construções no espaço que servirão de base para a busca e exploração de outros planetas que possam ter esses recursos.
Só que há um problema; Lixo espacial, em consequência dos resíduos das naves espaciais e das construções feitas para angariar a exploração inter-planetária, há um consequente aumento, acarretando possíveis acidentes, assim a corporação “Tecnhora” cria uma espécie de serviço de coleta desse lixo espacial.
E assim é que somos apresentados aos personagens da trama de “Planetes”, através de uma dessas equipes, formada pelo japonês Hachirota Hoshino, mais conhecido por Hachimaki, a americana Fee Carmichel e o russo Yuri Mihairokov, a bordo da “Toy Box 12”.
Então deixo minha sugestão para todos. Um ponto forte do autor e a sua ampla atenção na construção da ambientação espacial, ele tem muita atenção aos detalhes e isso vem sendo ainda mais desenvolvido na media que você lê a obra.