SKILLINE escreveu: @NikyNeko escreveu: Não são os empresários que são egoístas e individualistas, é o ser humano. É natural, como eu disse, que as pessoas resolvam os problemas que elas podem, que geralmente é a própria vida, entende? Não existe empresário que está preocupado com os outros nem nenhum empresário que está preocupado com a situação econômica de seus funcionário, eles só estão preocupados se o funcionário é eficiente ou não, e está tudo bem, porque eles não tem condições de se preocuparem com todo mundo. São seres humanos normais, ok? Todos nós somos assim. O que acontece é que, de fato, um empresário cria uma empresa e a gerencia e administra pelo bem do próprio bolso, assim como qualquer trabalhador. O que acontece é que é o dever do Estado estabilizar a economia, porque ela é instável, já que depende de gente demais. É como um prédio sustentado por muitas pilastras fracas em que quebrar algumas desmorona a coisa toda e aí você precisa do Estado, como uma espécie de pilar central forte, para impedir que o prédio caia e permitir um ambiente favorável para a reconstrução dessas pilastras, entende? Pense que o país é uma grande empresa e que cada empresário está meramente trabalhando como gerente de alguma área dessa empresa. Você não pode simplesmente extinguir o presidente da empresa e esperar que os gerentes consigam lidar com tudo sozinhos sendo que não tem qualquer relação entre si.
Então por que a maiores crises foram causadas pelo estado assim como as guerras? exaltar o estado é apenas uma ilusão da moral coletiva.
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@SKILLINE Maiores crises da história:
1 – Wall Street 1929-32: -89% (Quebra da Bolsa de Nova York)
A maior de todas as crises econômicas, que fez a bolsa de New York cair 89% entre 1929 e 1932. Foi a
explosão da bolha especulativa, quando pessoas e empresas pegavam empréstimos para comprar ações, que foram vendidas sem qualquer critério, levando a diminuição drástica dos preços na bolsa de valores. Fortunas foram perdidas da noite para o dia.
PS: Não foi culpa do Estado
2 – E.U.A Nasdaq 2000-2002: -82%
O fim da bolha das empresas .com, que surgiram e terminaram rapidamente. De acordo com muitos especialistas do mercado, a
corrupção corporativa foi um dos principais motivos para o acidente ocorrer, uma vez que muitas
empresas envolveram-se em fraudes, com falhas graves e dívidas "maquiadas" no balanço. Entre outros fatores apontados para o estouro da bolha, estiveram ainda os
altos gastos para a transição para a virada do milênio e os
maus resultados das varejistas online na temporada de natal de 1999.
PS: Não foi culpa do Estado
3 – Japão 1990-2003: -79%
O Banco do Japão (parcialmente privado) lançou uma política monetária expansionista entre 1986 e 1989. O banco atingiu seu objetivo, sem gerar pressões no índice geral de preços. No entanto, alimentou bolhas no mercado de ações e no setor imobiliário. O primeiro crack surgiu em 1989 e o segundo em 1991. Os bancos foram severamente afetados pelas perdas registradas em suas carteiras de títulos e empréstimos. Como o necessário resgate bancário não foi realizado em tempo hábil, o crédito foi contratado e alguns bancos faliram ou foram incorporados. Tudo isso contribuiu para uma década de estagnação na economia japonesa: de 1992 a 2003. Dado que a decisão da política monetária foi
por parte do presidente privado (não tinha relação com o governo) e foi decidida
sem a aprovação do governo, após o evento foi criada uma lei que tornava o banco mais dependente do Estado:
"Em reconhecimento ao fato de que a moeda e o controle monetário são sobretudo um componente de política econômica, o Banco do Japão deveria sempre manter contato próximo com o governo e trocar opiniões de modo que seu controle monetário e a posição básica da política econômica do governo fossem mutuamente harmoniosas."PS: Não só a culpa não foi do Estado como foi o Estado que precisou resolver o problema, pressionando o Banco para adotar políticas que estimulassem a economia. O Banco rejeitou por vários anos. Após a eleição do Primeiro-Ministro Shinzo Abe, o Banco do Japão, com a persistência de Abe, tomou medidas proativas para conter a deflação no Japão. Em 30 de outubro de 2012, o Banco do Japão anunciou mais ações de relaxamento monetário pela segunda vez em um mês. Sob a liderança do novo presidente [Haruhiko Kuroda], o Banco do Japão divulgou um comunicado anunciando que compraria ações e títulos a um valor de 60-70 trilhões de ienes por ano em uma tentativa de dobrar a oferta monetária do Japão em dois anos.
Meu amigo, a causa principal das crises do mundo é por culpa dos empresários, não do governo. Pelo contrário, o governo é que é o responsável por RESOLVER essas crises que nem são eles que causam.