Jornal Nexo escreveu:No âmbito de uma investigação contra deputados estaduais do Rio de Janeiro deflagrada em novembro, o Ministério Público Federal pediu ao Coaf que listasse todos os casos de movimentações financeiras atípicas envolvendo funcionários e ex-servidores da Assembleia Legislativa do estado, a Alerj. A apuração faz parte do braço fluminense da Operação Lava Jato.
No relatório entregue pelo conselho, estava o nome de Fabrício José Carlos de Queiroz, policial militar e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e senador eleito, de quem Queiroz era motorista e segurança. Operações suspeitas feitas por ele entre 2016 e 2017 somavam R$ 1,2 milhão. Entre as transações efetuadas por Queiroz estava um cheque de R$ 24 mil compensado em favor de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente eleito. As informações vieram à tona no dia 6 de dezembro em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A movimentação de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi considerada atípica pelo banco e comunicada ao Coaf, segundo o relatório, por: Incluir pagamentos a fornecedores ou beneficiários que não tinham ligação com a atividade profissional de Queiroz; Ser incompatível com o patrimônio e com a atividade econômica do titular: Queiroz tinha renda de R$ 21,2 mil mensais e um patrimônio de R$ 700 mil; Envolver movimentações atípicas de dinheiro em espécie: Queiroz retirou R$ 325 mil da conta em 176 saques. Os valores variavam entre R$ 100 e R$ 14 mil. A conta também recebeu depósitos em dinheiro vivo que somam R$ 216,5 mil
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Como explanado acima, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou movimentações financeiras suspeitas do assessor de Flávio Bolsonaro, que chamou atenção para um possível crime de lavagem de dinheiro (caso a origem de tal dinheiro seja ilícita) , que é muitas vezes acompanhado de corrupção.
Vocês creem que isso pode ser o começo de um escândalo ou que é uma acusação/suspeita sem fundamentos?
Kuchiyose no Jutsu: @Lipert