Lipert escreveu:
Ser um filósofo não é ter um diplominha bonito, muito menos ficar criando artigos acadêmicos repetidos que só dialogam com outros artigos de dentro da universidade. Tem até um livro do Paulo Arantes em que ele confessa que nunca saiu nenhum filósofo na USP, por exemplo. Então, por que motivo exatamente alguém como o Olavo, que já leu MILHARES de autores de filosofia sobre os mais diversos temas, e que tem teses inovadoras descrevendo problemas (questões) da sociedade atual, não é um filósofo? Como você regulamentaria a atividade de "filósofo"?
1 – que ou quem
ama a sabedoria, movido pela
consciência lúcida da ignorância inerente à condição humana.
2 – que ou quem
investiga os princípios, fundamentos ou essências da realidade circundante, seja numa perspectiva imanente, seja propugnando
causas e explicações transcendentes, transcendentais ou metafísicas.
O que o Olavo de Carvalho faz: Ao invés de dizer causas, diz reclamações. Ele se acha o dono da verdade, não faz perguntas (o que é marca registrada de filósofos, já que são investigativos), caga regra, não dá atenção para transcendência ou metafísica (foi Newton que ele tentou dizer que não sabia o que estava fazendo?), é mundano e certamente não ama a sabedoria. Pode chamá-lo de escritor, pode chamá-lo de político, mas filósofo ele não é.