Bernoulli escreveu: O problema está na pessoa que se incomoda com isso. Entendeu? Então pronto. Pode ser vergonha alheia ficar rebuscando demais quando uma simples resposta é o suficiente mas se isso te afeta o problema é mais teu do que quem escreveu. Diria que o ego ficou ferido.
O Ludwig usa muitos sinônimos e verbos em desuso, por exemplo. Eu nunca me incomodei porque sempre entendi. Agora acho desnecessário isso dele afinal é notadamente um costume que nem sempre ele teve, haja vista tópicos antigos. Mas não fico boladinho só porque o cara quer se expressar dessa forma.
Isso é chamado de arcaísmo, são palavras dicionarizadas. Mas o dicionário digital aparentemente não liga para isso, portanto se eu fitar no livro eu usarei.
- À guisa de.
- Quiçá.
Agora você está equívocado. POUQUÍSSIMAS das palavras que eu uso são registradas oficialmente como arcaicas, não é nem sequer um fator relevante a ser mencionado.
Lembro-te, arcaísmo é registrado oficialmente por um dicionário de calibre.
Em relação ao tópico, vocês não sabem o que significa escrever inteligentemente. Se vocês lerem
um mero trecho de Kant, não entenderão nada mesmo com pontuações comuns e palavras também.
Um exemplo que não é de Kant:
O circuito de consagração social é tão mais efetivo de acordo com a distância do objeto consagradoSe eu disser "se trata de um conceito fundamentalmente inerente ao objeto determinativo de [...]" eu te passo uma visão de esperteza sem confusão de pontuações ou palavras difíceis.
A maneira mais inteligente de se escrever é ter a
expressão intelectual, o vocabulário intelectual também te engrandece, mas em menor potência.
Conseguir usar mais do que uma maneira simples de se expressar, por sinal, te torna um mestre da oratória.
Não tão somente lhe aprovisiona a contingência de se expressar de policromáticas formas, como também te ajuda em tópicos de calibre
que tornam imprescindível esse tipo de expressão.Pegue a primeira oração do período acima:
Com grande capacidade expressiva: Se expressar com diversas matizes (cores).
Com vocabulário magno complementando a capacidade expressiva: Se expressar de maneira policromática.
Em relação ao uso de palavras pomposas, a questão é tão imbecil quanto dizer "hur dur ele toca violão só para parecer habilidoso".
Escrita é uma habilidade, muito importante em retrato social, por sinal.
Se tratando de elegância, é o mesmo motivo ao qual você vai de Adidas para uma festa e não utensílios rasgados.
Bom, todavia, existem propriedades. Alguém que domina a arte de redigir é capaz de pincelar sua arte de maneira natural e não artificial.
Ps: Existem diferenças em se expressar da maneira citada e ser prolixo, que é praticamente amiudar o que já foi dito várias vezes, tornando oblongo o texto.
Que é o que as lacradoras faziam, era uma iteração absurda e nauseante de mesmas palavras.