Topo do prédio - Chunin Shiken

Após chegar no topo olharia diretamente para o céu, andando cegamente enquanto olhava. Portanto, não veria se tinha mais alguém ali no lugar, estava sentindo a brisa do vento bater no meu corpo.

Lugares silenciosos são meu forte. Mesmo não prestando atenção me atentaria a movimentos que estivessem perto de mim.

@Iriw

Eu estaria sozinha, deitada e me equilibrando na grade do topo do prédio, era um tipo de meditação para eu controlar minha fúria, quando vejo alguém chegar para poder me atrapalhar. Logo vou perguntando:

- Mas o que? O que faz aqui no meu recinto?

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@Bills

- Hm? Tinha alguém aqui? - Perguntaria após ouvir aquela voz e olhar. Parecia ser uma garota de cabelos azuis e olhos amarelos brilhantes. Seus olhos tinham quase a mesma coloração do meu, com algumas diferenças notáveis. Vejo que ela estava numa posição meio "diferente", também. Certamente ela estava fazendo alguma coisa antes de eu chegar ali e tinha que me desculpar pelo incômodo.

- Eu estou te atrapalhando? Só vim aqui receber um vento para balancear melhor meus sentimentos de raiva e serenidade que eu não consigo balancear corretamente. Mas, se eu estou realmente te incomodando, desde já me desculpo, já irei me retirar. - Me desculparia e já viraria. Provavelmente já iria embora após passar uns 30 segundos no teto. Ao menos deu pra sentir um pouco o vento e tranquilizar melhor minha mente. Se eu ficasse naquele barulho eu ia surtar de raiva por causa do meu "amiguinho" que ia acordar.

@Iriw

Veria a garota já se virando para ir embora após tão pouco tempo, então eu diria para ela ficar, antes que ela saísse, talvez poderíamos ter uma conversa produtiva. Por isso lhe falo: - Ei, então você tem problemas com balancear sentimentos? Humm, pode me contar mais sobre isso? Me sinto assim... - Diria com a intenção de que a garota não se retirasse do topo do prédio e pudesse entender melhor como as suas palavras representavam algo para mim, realmente havia mexido comigo em tão pouco tempo.

- Tá bom, tá bom. Vou ficar só porque você pediu! - Diria me virando novamente para ela e indo em sua direção

Iria parar em um ponto e estender minhas mãos para lados opostos, queria mostrar algo para ela.

- Em resumo meu problema não é nada mais que um monstro que eu tenho dentro de mim. É um poder grande demais que eu não consigo controlar, ainda. É extremamente nocivo para meu corpo e ao redor que eu alimente sua raiva, porém, essa raiva dele me dá poder e me enfraquece ao mesmo tempo. Por isso tenho que manter o equilíbrio entre a calma e a fúria, pois, se alimentando disso esse meu monstro se liberta. - Diria não muito alto, poderia ter gente escutando por ali. Provavelmente ela destrincharia que eu era Jinchuuriki, mas né.

Pra representar meus dois poderes distintos na mão direita eu ia manifestar um pouco do Chakra da Chomei, da coloração vermelha. Seria apenas uns 0,1% de seu Chakra total. Apenas uma demonstração para não incomodá-la ou mesmo perder o controle do meu corpo. E na esquerda, o meu Chakra normal, de coloração amarela.

- Quando nossos Chakras divergentes se juntam, meu corpo serve como conduíte para suportar os dois Chakras ao mesmo tempo. É uma briga, basicamente. - Enquanto diria, iria bater uma mão na outra, fazendo uma leve fumaça de Chakra misturado em 2 cores. Acho que fiz uma explicação plausível, restava a aquela garota entender minhas palavras.

- A propósito, me chamo Fukushu. - Completo.

@iriw

Observaria a resposta da garota atentamente, e também sobre os seus distintos chackras, era literalmente uma Jinchuuriki e uma coisa incomum. Depois dela explicar, eu apenas diria a ela: - Bem, o meu caso é diferente, desde bebê, eu, eu tenho alguma coisa em mim que me faz ser mais forte que a maioria da minha idade, eu só tenho 10 anos e já matei jounins da minha vila, mesmo sem querer, é como se um instinto natural assassino ativasse e eu não conseguisse mais fazer nada, e, do nada eu só penso em matar. Mas, er, o Rigetsu, está me ajudando muito, e a Godaime a controlar essa de ser uma Serial Killer. - Falaria, sendo sincera e sem papas na língua, eu basicamente não sabia como não assustar as pessoas e teria medo de assusta-la.

Depois finalizaria dizendo: - Me chamo Kyouka, prazer, você parece ser forte.

- Não se preocupe. Já varri boa parte da população da minha vila natal num surto de raiva sem querer após descobrir algo em específico. Hoje em dia a população já foi normalizada. Mas, bom não me assusta você ter matado Jounnins sem nem desejar isso, é algo normal. O problema seria você matar com consciência do ato com algum motivo fútil. Isso que é ridículo, mesmo. De qualquer maneira, não deixe que ninguém te julgue e mude o que você é. Seja do seu jeito. - Diria colocando dois dedos na testa dela e com um pequeno sorriso em meu rosto, demonstrando simpatia e semelhança entre nós duas.

Depois que ela dissesse o nome dela eu iria estender minha mão para ela para que apertasse, enquanto falaria:

- A Godaime Mizukage parece uma pessoa boa e inteligente pela sua fala e pelo o que ouço de conversas alheias. Provavelmente vou visitar Kirigakure depois. Até lá falta muito. Ainda terá a segunda fase e nosso combate na terceira, não é? Prometo que vou te vencer, tenho certeza disso! - Completaria de forma competitiva. Bem, se ela quisesse ir comigo até o local da segunda fase, assim o faria, ou, eu iria sozinha mesmo após me despedir e dizer que deixaria ela continuar sua meditação de antes.

@Iriw

Um pouco envergonhada com toda aquela situação, eu simplesmente responderia de forma breve: - Bem, a Mizukage é uma pessoa ótima. Quanto ao nosso confronto, eu irei vence-la, mas não a matarei, não posso matar ninguém. - De forma singela falaria, enquanto olhava para o chão e também pensava. Depois levantaria a cabeça e diria: - Bem, estamos atrasadas para segunda etapa, é bom irmos logo ou então seremos eliminadas pela demora. Quero te ver depois, você é forte! - Diria para ela, contudo, estava mais confiante em mim e nela, até porque já tinha deixado minha posição de deitar na grade para ficar sentada, o que era um avanço. Por fim, pularia no chão e tocaria levemente no ombro da garota, sorrindo e mostrando meus dentes pontudos característicos do meu clã, depois de avisa-la do tempo, iria desaparecer dali e ir rumo aonde tinha ido todos, usando Shushin no jutsu.