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description[História] O Demônio da Névoa Oculta - Alvorecer Sangrento Empty[História] O Demônio da Névoa Oculta - Alvorecer Sangrento

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Alvorecer Sangrento é o primeiro conto da série "O Demônio da Névoa Oculta" que aborda a intrigante história de Zabuza Momochi.

Neste primeiro conto é mostrado um pouco da relação de Zabuza com seus pais, e de como a vila, naquela época já sofria com a sua intensa disputa política e com o seu sangrento sistema ninja. Aqui é mostrado como Zabuza matou seu primeiro inimigo, e como esse fato influenciou o seu caminho. Alvorecer Sangrento retrata o despertar de um dos mais notórios ninjas da história da Aldeia Oculta da Névoa.

Sangue, morte, política, violência. Tudo isso resume a intensa vida do Demônio da Névoa Oculta, Zabuza Momochi.

Segue link:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-demonio-da-nevoa-oculta--alvorecer-sangrento-17197086


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Capítulo 01 - Lágrimas de Inverno



Um enorme vulto surge diante de Kakashi, ele observa atentamente o desesperado ataque de seu inimigo. Zabuza maneja a sua imponente e colossal espada diante do ninja, cortando furiosamente o gélido ar daquela manhã. O desesperado golpe passa caprichosamente sobre a cabeça de Kakashi, que desvia com maestria, e sem perder tempo finca duas facas kunais no tríceps do braço esquerdo de Zabuza, fazendo o seu sangue jorrar. A poderosa espada Kubikiribouchou cai distante de seu dono. O jovem ninja Naruto observa atentamente o desenrolar da luta entre o seu professor e aquele conhecido como, o Demônio da Névoa Oculta. Kakashi posiciona-se agachado diante do desarmado ninja, e observa em Zabuza o sangue escorrer desenfreadamente sobre o seu braço esquerdo. Muitos conheciam a fama de Kakashi Hatake, chamado por vezes de O Ninja Copiador, ou Kakashi do Sharingan, agora era Zabuza quem testemunhara as habilidades do reconhecido ninja da Aldeia da Folha, que havia perfurado os dois braços de Zabuza, incapacitando o Demônio da Névoa. A densa névoa que cobria a ponte que definirá o futuro do pequeno e pobre País das Ondas, por fim se dissipa. A tarefa de Zabuza em eliminar Tazuna, o construtor da ponte, estava cada vez mais distante.

- Seus dois braços estão inutilizados agora. Você não conseguirá executar selos. - Kakashi diz friamente para Zabuza, que permanecia cabisbaixo, com as costas curvadas e os braços ensanguentados e estirados. Pesados, assim como a sua iminente derrota.

- Ooh… - uma voz ecoa na ponte, surpreendendo Kakashi e Zabuza. - Você está levando uma surra. - Um homem de baixa estatura, trajando um terno escuro com finas listras e óculos escuros surge ao longe. Acompanhado por dezenas de homens armados. Ele bate com a ponta de seu cajado no chão e diz: - Que decepcionante.

- Gatou… - Zabuza fita o sujeito, reconhecendo-o. - O que você está fazendo aqui… ? E por que todos esses homens?!

- Então ele… - Kakashi mentaliza, compreendendo a relação de Zabuza com o homem.

- Hehehe o plano mudou... - Gatou sorri com escárnio. - Bem, na verdade eu planejava isso desde o início. - Gatou direciona seu olhar para o Demônio da Névoa. - Zabuza, eu terei que matá-lo aqui.

- Como? - Zabuza o questiona.

- Eu nunca planejei lhe dar nenhum dinheiro. - Gatou assume uma postura de autoridade diante de seus homens. - Contratar um ninja normal da vila é caro, e ele pode me trair. Então eu arrumo vocês, ninjas renegados, que são fáceis de se controlar. Eu faço os ninjas lutarem entre si, e quando estiverem enfraquecidos, ataco com uma quantidade numerosa de homens, e tudo isso não me custa nada. Bom plano, não acha? - Gatou sorri, vangloriando-se. - O único problema foi você Zabuza. O Demônio da Névoa Oculta? uma grande piada, se quer saber o que eu acho. - Zabuza lança um olhar de fúria para Gatou. - Hehe, você não passa de um… demoniozinho fofo. - Todos os homens que estavam atrás de Gatou começam a sorrir bem alto, deleitando-se com a humilhação de Zabuza. - Podemos matá-los facilmente agora! - berra um dos homens.

- Quem são esses caras? Tem tantos deles? - Naruto questionava-se, tenso ao ver a multidão de homens em polvorosa.

Uma ponta de frustração e desânimo invade Zabuza, que diz: - Perdoe-me Kakashi… - O ninja copiador atenta-se às palavras do seu inimigo. - Esta luta acabou. Agora eu não tenho mais motivos para caçar Tazuna, eu não tenho mais motivos para lutar com vocês.



- Ah… tem razão. - Kakashi responde.

- Hã? - Naruto questiona.

- Ah, sim… - Gatou caminha à frente em direção ao corpo de Haku, o fiel companheiro de Zabuza que havia se postado à frente da Espada Relâmpago de Kakashi, evitando que o ninja atingisse Zabuza fatalmente. Gatou cutuca com o seu cajado o corpo moribundo do jovem que possuía um belo rosto angelical. - Eu devo a este daqui. - Kakashi e Zabuza olham apreensivos para o mafioso. Gatou encara o corpo e diz: - Você apertou o meu braço até ele quebrar… - Gatou então chuta com força o rosto de Haku. - He, ele está morto.

- O que você está fazendo?! Desgraçado! - Naruto berra raivosamente, disparando em direção à Gatou. Kakashi para o seu aluno o segurando pela gola, interrompendo o seu avanço inconsequente.

- Hei! Olhe em quantos eles estão, não vá avançando assim sem pensar! - Kakashi o repreende.

- Naruto olha para o cabisbaixo Zabuza e dispara: - Diga alguma coisa também! Vocês não eram amigos?!

- Cale a boca garoto. Haku já morreu. - Zabuza responde friamente.

- E você não sente nada?! Vocês não estavam sempre juntos?!

- Assim como fui usado por Gatou, eu usei Haku. Foi simples assim. Eu já disse… No mundo ninja, há apenas aqueles que usam, e aqueles que são usados. Nós ninjas somos apenas ferramentas… o que eu queria era o seu sangue, não ele… e eu não me arrependo disso.

- Hei… você “tá” falando sério?! - Naruto rebate transtornado com o que acabara de ouvir, soltando-se de seu professor.

- Pare Naruto! - Kakashi adverte seu aluno. - Não estamos mais lutando com ele. Além do mais…

- Cala a boca! Ele ainda é meu inimigo! - Naruto rebate furioso. Zabuza olha de soslaio para o transtornado ninja. Naruto encara o Demônio da Névoa, e mesmo ofegante ele mantém sua consternação com seu olhar. Kakashi observa em silêncio.

- Quem é esse moleque irritante? - Gatou se pergunta ao ver toda a situação.

- Naruto com raiva aponta para o corpo moribundo de Haku, e então continua seu desabafo:

- Ele.. ele te amava de verdade! Ele o amava tanto assim! - As palavras de Haku ecoam na mente de Naruto, lembrando de toda a sua determinação em ser útil na vida de Zabuza. O Demônio da Névoa mantinha-se em silêncio, absorvendo cada palavra fervorosa de Naruto. - Você não está nem um pouco triste?! Você realmente… sinceramente não sente nada?! - Zabuza continuava calado, olhando para longe. O Demônio parecia refletir. A tristeza tomava conta de Naruto, que fala em lágrimas: - Se eu ficar tão forte quanto você… eu também agirei desta maneira?! Ele jogou sua vida fora por você! Sem possuir um sonho próprio… morrer sendo usado como uma ferramenta… isso… isso é triste demais…

- Garoto… - Zabuza fala com uma voz baixa e calma. Gotas de lágrimas caem dolorosamente próximos aos seus pés. O ar gélido daquela manhã na ponte do País das Ondas conforta o pesado e ardente coração do Demônio da Névoa, fazendo derramar as mais puras, dolorosas e sinceras lágrimas. - Você não precisa dizer mais nada...

Todo o peso que havia no coração de Zabuza parecia sair pela sua pele. O homem reconhecido em sua terra pela brutalidade e descomunal sede de sangue havia se desprendido por um breve instante de todos os seus demônios. A morte de Haku havia tocado uma parte inacessível de seu coração, uma parte que mesmo ele desconhecia. Toda a tristeza de perder alguém que foi capaz de amá-lo, em toda sua plenitude, o fez relembrar, por um breve instante, a última vez em que havia derramado uma lágrima. Fazia bastante tempo, mas agora era possível relembrar e sentir, como se estivesse à sua frente, pronunciando em sua mente apenas uma palavra: - Mãe…



O ar gélido da tarde avança sobre a tenebrosa Aldeia Oculta da Névoa. A imensa névoa cobria toda a extensão da vila, criando um ambiente sombrio e nefasto. As eternas disputas políticas, e toda discriminação que circundava a população amarguraram o dia a dia. Pessoas mortas surgiam com frequência pelas vielas e becos, doenças acometiam uma população cada vez mais sofrida. Era comum ver funerais ao final da tarde. Distante do centro da vila havia um funeral acontecendo em mais um fim de tarde, e era acompanhado por um homem com os trajes ninjas padrões da Aldeia da Névoa, e por um garoto, que chorava inconsolavelmente. Os dois mantinham-se postados à frente da lápide. O garoto continuava a chorar tristemente.

- Pare de chorar, Zabuza. - diz friamente o homem.

- Pai, mas a mamãe… - o jovem Zabuza tentava inutilmente engolir o choro.

Você ainda teve a sorte de poder enterrar o corpo da sua mãe. Muitas crianças da sua idade tornaram-se órfãos sem terem tido a oportunidade de enterrar seus pais.

- Sorte? - Zabuza questionou o seu pai, sem compreender o que ele dissera.

- O corpo de um ninja é valioso. - O homem mantinha seu olhar à lápide. - Ele contém informações pertinentes, que podem ser utilizadas por outras vilas ou pessoas. O corpo de um ninja pode se tornar uma arma contra a sua própria nação. Mesmo que tenha sido em partes, o corpo de Otosu permanecerá em sua vila. Ele pertence à ela.

- Em partes? - Zabuza assusta-se ao ouvir. - Mas por quê? Por que a mamãe… - Zabuza é interrompido por um tapa, caindo sobre a terra fria. O homem olha para o garoto com fúria.

- Sua mãe era uma ninja! Não a insulte! - Zabuza passa levemente a mão sobre sua bochecha esquerda. Os olhos do garoto se enchem de lágrimas, mas Zabuza consegue engolir o seu choro. O olhar amoroso de sua mãe vêm à mente, assim como os momentos de carinho que ela tinha com ele. - Lembre-se de uma coisa… - O homem continua a dizer, e Zabuza vagarosamente levanta-se, postando-se novamente em sua posição à frente da lápide de sua mãe. - No mundo ninja, há apenas aqueles que usam, e aqueles que são usados. Nós ninjas somos apenas ferramentas… nada mais do que isso.

Zabuza atenta-se às palavras de seu pai, e mesmo com toda a dor em seu coração pela morte de sua querida mãe, o garoto não conseguia mais derramar uma lágrima.. Ele mantinha-se com o olhar fixo para a lápide de sua mãe. Mesmo sendo uma ninja impiedosa, Otosu sempre demonstrou amor pelo filho, era o oposto de Zanzou, que sempre o tratou com muita rigidez. O crocitar dos corvos ecoam pelos campos de terra onde a população abastada era enterrada. Diferente daqueles que estavam no topo da sociedade, que eram enterrados nos nobres cemitérios da aldeia. A política severa comandada pelo Terceiro Mizukage havia mantido a Aldeia da Névoa forte militarmente, e a protegia contra os ataques de outras grandes nações ninjas, porém a sua população sofria com o descaso e as desigualdades sociais que a assolavam por dentro.

- Vamos para casa. - Zanzou diz. - Já está anoitecendo.

Pai e filho despedem-se uma última vez de Otosu, e então caminham em direção à vila. Para o jovem Zabuza aquele era o pior dia em sua vida até então. Ele sentia em seu peito um enorme buraco, como se alguém tivesse enfiado uma lâmina e arrancado a força o seu coração. O vazio que ele sentia era enorme. Ele olhava para o seu pai, que caminhava logo atrás. Zanzou mantinha um olhar tenso e distante. Os dois continuavam a caminhar, saindo enfim do campo dos mortos, chegando até às margens do rio que cortava a vila. Ao passar pela margem a névoa corriqueira tornou-se mais densa, dificultando a visão, mas para um nascido na Aldeia Oculta da Névoa, aquilo era comum. Em meio à névoa um homem alto e esguio surge à frente dos dois. Ele mantinha uma distância, mas Zanzou olhou para o homem e observou sua estranha máscara negra e bicuda, assim como os seus trajes negros e esfarrapados. A névoa estava cada vez mais densa, e Zabuza sentiu um frio percorrer em suas entranhas, fazendo com que o garoto recuasse vagarosamente para trás de seu pai.

- Pai… - Zabuza diz tenso ao ver aquele estranho com olhos luminosos encarar seu pai.

- O Mestre Buta requisita a sua presença, Zanzou Momochi. - o homem com uma voz roca e sinistra fala. - Ele exige… explicações. - Zabuza olhava para o seu pai que mantinha os olhos fixos no homem. Zanzou então assente, e caminha calmamente em direção ao homem.

- Pai! - diz Zabuza.

- Já disse que eu não sou a merda do seu pai, fedelho! - Zanzou esbraveja, encarando o garoto. - Além de um mendigo imbecil, ainda é burro?! - Zabuza olhava com temor para Zanzou, que o encarava. Ele não conseguia entender aquele comportamento abrupto de seu pai, mesmo que ele tenha sido uma figura fria, nunca o havia tratado daquela forma. - Saia daqui.

- Você não ouviu garoto? - diz o estranho homem, que balançava vagarosamente uma foice em sua mão direita.

- Zanzou volta seu olhar para o homem à sua frente. Zabuza ao ver o seu pai ir em direção ao sujeito, corre em direção à ele, porém Zanzou lança um chute na cabeça de seu filho, jogando-o para longe. A visão de Zabuza fica turva e uma enorme sensação de dor toma conta de seu corpo. Um pouco mais a frente dos dois homens estava uma carruagem parada, e Zanzou nota que havia um homem dentro do veículo. Ele trajava um kimono azul, e mesmo naquela névoa, Zanzou foi capaz de perceber toda sedosidade em suas vestes, concluindo que aquele homem fazia parte da nobreza da vila. O homem olha para ele e então fala:

- Zanzou Momochi, o infame Ceifador de Almas da Névoa Oculta… - o homem sorri levemente. - Eu gastei uma fortuna para contratar você e a vagabunda da sua mulher para realizar uma tarefa bem simples. - Zanzou permanecia calado. - Eu não entendo vocês haha. De verdade eu não entendo…

- Fomos surpreendidos pelos Espadachins da Névoa, que…

- Cala a boca, filho da puta. - Buta interrompe friamente o ninja. - Eu só pedi que vocês assassinassem uma maldita criança… você e aquela prostituta não eram os melhores assassinos da aldeia? - Zanzou encarava Buta, que continua. - Graças ao fracasso de vocês o Clã Terumi está suspeitando de que foi eu quem ordenou o ataque. É uma questão de tempo até aqueles vermes virem atrás de mim. Está satisfeito?

A visão estava clareando e a apesar da dor Zabuza se levanta e olha distante sob a névoa a figura de seu pai, ao lado estava o estranho com a máscara bicuda, e à frente dos dois uma carruagem. Zabuza não compreendia. O garoto instintivamente permaneceu parado, apenas observando. Buta continuava inquieto.

- Eu admiro os seus feitos, mesmo em desvantagem eu soube que você e a puta da Otosu foram capazes de lutar contra cinco dos Sete Espadachins da Névoa. E ainda assim conseguiram matar alguns Terumi. - Buta sorri com escárnio. - Deve ter sido horrível ver o maldito do Juzo decapitando a sua esposa, hehehe. - Zanzou absorvia cada palavra, cada insulto de seu benfeitor e mantinha-se calmo, sereno, com o olhar fixo em Buta.

- Foi esplendoroso, mestre. - complementa o capacho de Buta. - Eu estava lá. Todo o desespero e agonia ao ver a cabeça de sua mulher ser decepada… Zanzou foi capaz de aniquilar vários ninjas para recuperar o corpo de sua amada.

- Você está todo ferrado… - Buta olha para Zanzou, e observa as ataduras que envolviam o seu corpo, e nota as manchas avermelhadas de sangue esvaindo-se entre elas. - Você não é mais útil. - Buta acena com a cabeça para o seu capanga, que se posiciona ao lado do ninja.

Zanzou Momochi, era reconhecido na região, assim como a sua esposa Otosu Momochi, como um dos melhores ninjas assassinos, tendo sido capaz de assassinar reconhecidos ninjas e senhores feudais. Suas habilidades o tornaram conhecido como o Ceifador de Almas da Névoa Oculta. Zanzou relembra os momentos felizes ao lado de sua família, assim como todas as suas conquistas, e lembra de seu filho. Ele olha para trás e observa em meio a densa névoa que cobria aquele fim de tarde, o seu filho. O jovem Zabuza olhava toda aquela situação assustado. Os olhos de Zanzou encontram os olhos de seu filho. O coração de Zabuza palpita, como se fosse sair pela sua boca. Prevendo o que estava para acontecer. Uma fina e pequena lágrima escorre dos olhos agora suaves e gentis de Zanzou. O ninja mascarado com um golpe rápido e exímio corta o pescoço de Zanzou, fazendo jorrar o seu sangue. Zabuza queria gritar, mas não conseguir emitir nenhum som. Ele apenas observava a cabeça de seu pai cair no chão, seguido de seu corpo. O ninja se agacha e usa a veste de Zanzou para limpar o sangue em sua foice. Buta observa em meio a névoa o jovem Zabuza, que estava ajoelhado. Petrificado ao ver aquilo.

- Mate o garoto. - Buta ordena.

- Não é necessário, senhor. - complementa o ninja. - É apenas um mendigo.

- Hum... - Buta acena para o seu capacho. - Escória.

O ninja mascarado assume o controle da carruagem, fazendo-a andar. Os dois então saem, desaparecendo em meio a névoa. Zabuza permanecia parado, ainda sem acreditar no que estava acontecendo. No mesmo dia em que a sua amada mãe havia sido enterrada, ele também havia perdido o seu pai. A cena de Zanzou chorando não saia da sua cabeça. Ele compreendia o sacrifício que ele havia feito. Zabuza aproxima-se do corpo moribundo de Zanzou, o corpo estava distante de sua cabeça. O garoto para e olha uma última vez para o seu pai, antes de caminhar e desaparecer em meio a névoa.

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Ora ora se não é Zabuza Momochi o demônio do gás oculto

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Muito bom, gosto muito do Zabuza, que infelizmente foi muito mal aproveitado por Kishimoto, que jogou um excelente personagem no vaso sanitário.
Vou ler essa história quando voltar do serviço.

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Pois é, Kishimoto podia ter explorado mais a história de Zabuza, assim como a própria Aldeia da Névoa.

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Gosto muito do Zabuza. 

Acho ele um grande personagem que foi jogado no lixo pelo Kishimoto.  É uma pena,  a história é muito boa.

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Porque Zabuza foi jogado no lixo? Queria ler, mas sem quadrinho eu nem animo :/

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Coldman escreveu:
Gosto muito do Zabuza. 

Acho ele um grande personagem que foi jogado no lixo pelo Kishimoto.  É uma pena,  a história é muito boa.



Na minha opinião, Zabuza foi um dos personagens mais condizentes com o estilo de vida ninja.

Na história proposta é explorado um pouco mais sobre isso.

O que é ser um ninja afinal das contas?

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FrutosDoMar escreveu:
Porque Zabuza foi jogado no lixo? Queria ler, mas sem quadrinho eu nem animo :/


Não possui ilustração, mas é uma light novel bem interessante.

Acho que vale a pena dá uma conferida.

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Continue postando a Light Novel. 

Está muito interessante sabermos mais sobre Zabuza ao mundo Ninja e sua rotina na Vila da Névoa.

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Capítulo 2 - Banquete dos Assassinos



A noite toma conta da aldeia com a sua habitual névoa a envolvendo majestosamente. Os cantos dos grilos ecoam pelas margens do rio cinzento da vila. As lâmpadas começam a acender, levando luz ao nefasto vilarejo. Em meio a névoa o jovem Zabuza caminha a passos largos. Ele caminhava de cabeça baixa, havia fúria e dor em seu olhar. Era difícil aceitar a morte de seus pais, era difícil aceitar que a partir daquela noite ele estaria sozinho. As palavras de Zanzou martelavam em sua mente: - No mundo ninja, há apenas aqueles que usam, e aqueles que são usados. Nós ninjas somos apenas ferramentas… - Aquelas palavras não saiam da sua cabeça, que se misturavam com as doces lembranças da sua mãe. Sua cabeça girava, e a sua visão novamente estava turva. Zabuza tropeça estatelando-se no chão frio e úmido. A dor em sua cabeça aumentava. As lágrimas de seu pai invadiam a sua mente, gerando uma enorme confusão em seus sentimentos. Raiva, culpa, ódio, amor. Zabuza estava envolto em um mar tempestuoso de sentimentos, no qual era tragado até o ínfimo e profundo abismo.

- Vamos para casa… - Zabuza ouve uma voz e a reconhece. - Já está anoitecendo.

Zabuza abre os olhos ao ouvir a voz de seu pai, esperançoso em sair daquele pesadelo, mas logo seu coração havia murchado novamente ao perceber que não havia ninguém ali. Ele ainda estava envolto no mar de sofrimentos. Gotas de água começam a cair do céu, fazendo com que os aldeões que perambulavam por ali corressem em busca de abrigo. Zabuza levanta, olha para os céus e senti as frias e frenéticas gotas de água irem contra o seu rosto. Ele olha para trás lembrando do corpo de seu pai, que ele havia deixado a mercê. Decidido ele olha para frente e continua sua caminhada.



Uma carruagem passa veloz em meio às ruas da vila, o atrito violento das rodas faziam jorrar as poças de água sobre os pobres moradores, que lançavam apenas os seus olhares de fúria. Nada mais do que isso. O marcante emblema da aldeia reluzia sobre o aço que ornamentava o eixo da carruagem. A população sabia a quem pertencia aquele veículo. O condutor usava uma máscara negra com um acentuado bico. Seus olhos brilhavam sob a máscara, e a sua respiração era marcante, refletida por um macabro som. Sua capa negra e esfarrapada encobria todo o seu tronco, que reluzia na chuva. A carruagem seguia veloz, até entrar em uma rua ampla e subir uma ladeira, indo em direção à uma imponente propriedade localizada em uma planície elevada. A carruagem pára diante do portão, que abre logo em seguida. O condutor estaciona o veículo próximo a entrada, a porta da carruagem se abre, em seguida uma bela mulher se aproxima imediatamente com um guarda chuvas em mãos para recepcioná-lo. Buta desce da carruagem, permanecendo debaixo do guarda chuvas. Seu olhar estava tenso.

- Não seria melhor cancelar o jantar de hoje? - pergunta o ninja mascarado.

- Não. - Buta responde convicto. - Darei continuidade. Preocupe-se apenas em fazer o seu trabalho, Togoro. - Buta lança um olhar sério. - Ou terá o mesmo destino de Zanzou.

- Sim, senhor. - o ninja assente.

O ninja mascarado chicoteia o cavalo, que inicia o trote e sai. Buta caminha em direção à área interna da casa, acompanhado pela mulher. Ele olha para o seu belo e sedoso kimono e nota algumas gotas avermelhadas. Seus olhos crescem de raiva ao ver aquilo.

- Maldito… - ele sussurra, e então ordena à sua empregada: - Prepare um banho para mim, e rápido! - a jovem apenas assente com a cabeça e rapidamente se retira.

Buta olhava com ódio para as gotas de sangue de Zanzou Momochi que haviam espirrados sobre suas vestes pomposas. Aquilo era como um insulto para ele. Buta enraivecido abre a porta de sua mansão e entra, em seguida ele fecha a porta.



A chuva continuava a cair na Aldeia da Névoa. Zabuza havia chegado até a sua casa, localizada em uma área abastada da vila. O garoto entra em sua casa e acende a luz, a sala simples mantinha um clima sombrio. Sem os pais, Zabuza agora teria que assumir o controle de sua vida. Ele se dirige até o quarto de seus pais e nota em cima do colchão uma bandana ninja com os quatro icônicos traços curvos que simbolizavam a Aldeia Oculta da Névoa. Ele sabia que aquela bandana pertencia à sua mãe. O quarto estava arrumado, mas o armário que ficava próximo a cama estava desalinhado. Aquilo chamou a atenção de Zabuza, que pegou a bandana e foi até o imóvel. Ele notou que debaixo do armário havia uma fresta, ele se agachou, afastou o armário e viu que havia um alçapão. Intuitivamente ele então o abriu. Havia uma escada que desaparecia na escuridão. Zabuza decide descer pela escada, mergulhando nas sombras. Ao descer ele observa uma corda fina, na qual ele puxa cuidadosamente, fazendo uma lâmpada acender. Ao acender a luz ele se espanta ao ver que estava em uma sala ampla repleta de armas e itens. Haviam espadas e lanças presas nas paredes, várias facas kunais dentro de um cesto, correntes, além de vestimentas. Aquela era a sala de armas de seus pais. Zabuza olha para a parede em sua direita e nota duas facas presas. Ele se aproxima das lâminas e as retira. A lembrança do ninja mascarado vêm a sua mente.

- Buta…

Zabuza lembra do nome que o homem havia dito antes de assassinar o seu pai. O garoto olha para os lados, procurando algo, seu olhar fixa em uma mesa próxima à parede oposta. Ele se aproxima à mesa colocando as facas sobre ela, logo em seguida ele põe a bandana em cima da mesa. Zabuza pega um cinto que estava sobre a mesa e o prende sobre a sua cintura, logo em seguida ele pega as duas facas. Zabuza relembra que aquelas lâminas pertenciam à sua mãe, que certa vez havia entregado ao filho para caçar junto de seu pai. Tanto Otosu quanto Zanzou ensinavam Zabuza a usar aquelas facas durante as intensas caçadas que eles realizavam. Zabuza recordava o quão intenso e difícil era caçar com o seu pai, pois Zanzou sempre o expusera a situações extremas. Ao relembrar disso Zabuza compreendia que o seus pais o estavam preparando para se tornar um ninja. Sua mãe ensinava a manejar as armas ninjas enquanto o seu pai ensinava as técnicas de combate e como usar o chakra. Zabuza então assume uma postura firme, prendendo as facas no cinto em sua cintura. Ele retira uma capa presa na parede e a coloca sobre o corpo. Ele olha a bandana ninja de sua mãe, havia ódio e raiva em seu olhar. Ele então se retira. Zabuza relembrava o nome de Buta, não havia muitos na aldeia com um nome igual àquele, só havia uma pessoa com este nome que possuía tamanha influência e poder para assassinar um ninja como Zanzou, e Zabuza já o conhecia.



Era comum o aristocrata Buta Yamazaki realizar banquetes em sua propriedade, até mesmo o Mizukage já havia participado de tal ocasião. Era uma forma de manter suas relações políticas com toda a vila, além de observar com atenção seus inimigos, já que fazia questão de convidar membros dos clãs rivais. O aristocrata fazia parte do Clã Yamazaki, renomada família que serviam diretamente os senhores feudais do País da Água. Os clãs Yamazaki, Terumi, Karatachi, Hozuki e Shirohige disputavam os cargos mais importantes na vila, que era governada a “mão de ferro” pelo Terceiro Mizukage.

Naquele mesmo dia Buta iria promover mais um de seus pomposos banquetes, e algumas pessoas notórias da vila haviam sido convidadas. Já passava das vinte horas quando os convidados aos poucos iam chegando na mansão de Buta Yamazaki. Com os semblantes fechados os convidados iam entrando no grande salão da propriedade, havia uma grande mesa no centro do cômodo repleta de iguarias, tudo meticulosamente organizado. Cada convidado ia sentando em seus respectivos lugares, todos permaneciam com seus semblantes fechados. No lado de fora da propriedade Togoro observava sobre uma árvore a movimentação de cada pessoa que adentrava o local. A chuva continuava a cair e Zabuza observava ao longe a propriedade. O capuz da capa que ele havia retirado da sala de armas evitava que a chuva atrapalhasse a sua visão, ele mantinha o foco. Ele estava determinado a assassinar Buta Yamazaki, o homem responsável pela morte de seus pais. Um grupo de pessoas subia a ladeira em direção à casa, e Zabuza enxergou uma oportunidade de entrar. Seus sentidos estavam apurados, a adrenalina corria em suas veias, nesse curto espaço de tempo ele havia mudado. Zabuza corre sorrateiramente até juntar-se ao grupo. Todos estavam encapuzados, assim como Zabuza. O garoto espreitava-se, tentando misturar-se, mas acaba esbarrando em uma figura à sua frente, que olha para trás e o encara. Zabuza nota que era uma garota, um pouco mais alta do que ele e parecia ter dois ou três anos a mais. Zabuza ficou impressionado ao olhar os belos olhos esverdeados da jovem. No alto da árvore Togoro observava com atenção o grupo, ele havia notado a presença da garota e a observava com extrema atenção. Nada podia dar errado.

- Cuidado por onde anda, garoto. - diz a garota para Zabuza, que a olhava com extrema admiração. Zabuza havia sido pego pela beleza da jovem de cabelos castanhos e pele branca. Nunca havia visto alguém como ela na vila. O garoto relembra da sua tarefa, voltando a si, desviando o seu olhar para baixo.

O grupo pára diante do portão e Togoro surge à frente deles, impedindo o avanço. O coração de Zabuza dispara.

- Eu sou Masaki Terumi. - diz o homem que estava à frente. Togoro mantinha seu olhar no restante do grupo, ele procurava a garota que havia tomado a sua atenção. Em vão. A garota não estava mais lá. - Fui convidado por Buta Yamazaki.

- Claro, senhor. - Togoro sinaliza, autorizando a entrada do grupo. - Mestre Buta o espera. - O homem então caminha junto com os outros para dentro da propriedade. Zabuza mantinha a cabeça baixa sob o capuz, evitando que o mascarado olhasse seu rosto. Ao passar pela entrada uma sensação de alívio o invade, ele olhava para os lados em busca da garota, que misteriosamente havia desaparecido dali. Aquilo o intrigava.



Todos os convidados estavam à mesa e o banquete havia sido iniciado. Os glamorosos pratos chamavam a atenção, como o Sukiyaki de cervo no centro da mesa. Aquilo contrastava com a miséria que boa parte da população da Aldeia da Névoa convivia. Os convidados sentiam-se desconfortáveis diante de todo aquele luxo, pois sabiam que tudo isso era fruto de sua posição social, mas estavam ali por um único motivo. Buta iniciava seu discurso:

- Sejam bem vindos meus queridos irmãos. - ele esboçava um leve sorriso. - Agradeço a presença de todos. Como sabem, vivemos em tempos difíceis, mas a Aldeia da Névoa permanece forte, impenetrável. Tudo graças ao governo próspero e eficaz de nosso querido Mizukage. - Ele olhava com atenção para cada convidado, observava a reação de desgosto em cada um. Aquilo o divertia. - Comam meus irmãos! - Buta abria os braços convidando todos a iniciarem a refeição. Os convidados aos poucos iam comendo. Vagarosamente.

- Diga-me, Buta. - diz um dos convidados. - Como o anda o seu projeto para a ampliação do Fundo Ninja?

- A ampliação do Fundo Ninja já foi apresentada ao Terceiro. - Buta gesticulava ao falar. - É necessário aumentar a alíquota da contribuição para manter o nosso sistema ninja ativo. A nossa participação na Terceira Grande Guerra Ninja onerou severamente os nossos cofres.

- A população não terá como contribuir. - diz outro dos convidados. - Eles já pagam um valor alto.

- Terão que pagar. - Buta responde friamente.

- O Clã Hozuki não irá aceitar o seu projeto. - rebate outro convidado.

- Vocês serão obrigados a aceitar. Todos vocês estão sob o comando do Terceiro Mizukage. Devem obediência. - Buta leva uma porção de comida à boca, ele mastiga, revirando os olhos ao sentir o seu sabor. Então continua: - Uau! Este Sukiyaki está esplendoroso! - Buta direciona o seu olhar para o homem que estava na outra extremidade, em frente à ele. - Quanto a você Masaki… Qual é a sua opinião sobre isso? - Masaki mantinha um olhar de seriedade e encarava o seu anfitrião. Todos na mesa olhavam para ele. A rivalidade entre os clãs Terumi e Yamazaki era notória a todos na vila, muitos embates haviam sido travados durante anos, e Masaki era uma das principais lideranças em seu clã.

Zabuza escutava de longe toda a conversa entre eles, mantendo-se escondido detrás de uma das paredes, observando tudo através de uma fina fresta. O seu ódio cresceu ao olhar Buta Yamazaki. A tensão na sala aumentava.

- A Aldeia da Névoa está prestes a assumir um grande papel de destaque entre as Cinco Grandes Nações Ninjas. - Buta continuava. - Sacrifícios serão necessários, e vocês ninjas existem para suportar tais sacrifícios, não estou certo? - Todos o olhavam com desgosto.

- Uma nação que cresce sobre o sangue de sua população estará sempre fadada a sucumbir. - O homem do clã Hozuki rebate o discurso de Buta, aumentando a tensão no ambiente.

- O ataque ao Clã Terumi. - diz o homem que representava o Clã Munashi. - Aquilo foi arquitetado por alguém de dentro da vila. Dado ao fato dos responsáveis pelo ataque… Otosu e Zanzou Momochi. - o coração de Zabuza dispara alucinadamente ao ouvir o nome de seus pais, sua adrenalina cresce.

- Otosu foi morta durante o ataque e o corpo de Zanzou foi encontrado decapitado na margem do Rio Cinza. - diz outro homem que postava-se ao lado de Masaki. - Tudo leva crer que o responsável pelo ataque é alguém de dentro da vila.

- Você por acaso está envolvido nisso, Buta? - pergunta outro convidado.

Buta esboçava um debochado sorriso e mantinha-se calado. Ele adotava um olhar nefasto, parecia um lobo prestes a devorar um pobre cordeiro. Togoro surge como um vulto detrás de Buta, deixando todos mais tensos ainda.

- Agradeço a todos por terem vindo à este banquete… - Buta continua. - Que será o último de vocês.

- Por acaso pretende nos matar, Buta. - um suor frio percorre no rosto do Hozuki. - Nem mesmo o Terceiro irá perdoar isso.

- Dane-se o Mizukage… - rebate Buta. - Os meus corvos irão banquetear-se com seus sangues… - Dez ninjas mascarados surgem como um vulto na sala, todos trajavam as mesmas vestes que Togoro, assim como a sua macabra máscara. Cada ninja estava posicionado detrás de cada convidado, e todos portavam uma foice.

- Maldito... - diz um dos convidados ao tentar levantar, percebendo que algo mantinha ele preso no chão. Seu corpo estava pesado. Todos estavam presos, incapazes de reagir àquela armadilha traiçoeira. Buta então se levanta, faz um gesto de reverência e acena com a mão esquerda.

- Você está louco! - berra um dos homens.

Os corvos sob às ordens de Buta Yamazaki desferem seus golpes nos convidados, atingindo seus pescoços com as lâminas de suas foices. Os sangues dos homens se chocam violentamente contra as paredes brancas do salão. O sangue continuava a jorrar e os ninjas algoz estavam completamente banhados com seus sangues. As cabeças rolavam pelo chão e afogavam-se no mar de sangue formado. Zabuza presenciara toda a cena, jamais havia visto tanto sangue e morte em sua vida. Ele permanecia imóvel, abismado com toda a cena. Seu coração palpitava de excitação, e o seu ódio por Buta aumentava. Nascia ali a sua sede de sangue.

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Coldman escreveu:
Continue postando a Light Novel. 

Está muito interessante sabermos mais sobre Zabuza ao mundo Ninja e sua rotina na Vila da Névoa.


Tem capítulo novo!

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Staz escreveu:
Muito bom, gosto muito do Zabuza, que infelizmente foi muito mal aproveitado por Kishimoto, que jogou um excelente personagem no vaso sanitário.
Vou ler essa história quando voltar do serviço.


Então Staz, vc leu a light novel?
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