Considerando uma gestação que surgiu por uma relação de consentimento da mulher, contra. Acho uma ideia idiota.
Pelo que entendi, não é possível dizer ao certo quando o zigoto/embrião/feto passar a ser uma "vida" humana, pois não há um consenso em relação a isso. Não conheço nenhuma fonte 100% confiável que afirme com 100% de certeza quando começa a existir uma vida na gestação. E é inviável arriscar matar um ser humano, por menor que esse risco seja, simplesmente porque alguém não quer criar ou terminar (terminar mesmo, a gestação já iniciou de um jeito ou de outro) de gerar um filho.
Muitas pessoas defendem o aborto como um "direito" total da mulher, independentemente do caso, mas nem consideram a idade e desenvolvimento do feto.
A partir de certo ponto, aborto se torna uma ideia absurda e desumana, pois com poucas semanas o embrião já começa a desenvolver o seu cérebro e o seu sistema nervoso, e vai se assemelhando cada vez mais a qualquer outro ser humano. Tudo isso é relevante, pois a partir do momento em que aquele ser dentro do útero é comprovadamente uma forma de vida humana, tendo como única diferença dele para qualquer um de nós o fato de ainda estar em desenvolvimento, esse assunto de aborto provocado acaba. Pois, uma vez que aquela pessoa teve sua vida iniciada por ações externas, não pode tê-la impedida pelos outros; isso seria assassinato.
Fonte para o meu último parágrafo: http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/embriologia-do-sistema-nervoso.html
A gravidez só começa por uma ação externa, o zigoto/embrião/feto é criado com a ajuda da mulher na própria mulher. Mas as pessoas parecem sempre arrumar uma justificativa e um meio de se safar das próprias burrices. Não consigo entender.
Cara, onde você quer chegar com tudo isso? Não faz sentido. E daí que não temos lembranças de vida antes dos 3 anos? Sei que sua intenção não foi exatamente diminuir, mas esse fato que você citou não diminui o valor das nossas quando tínhamos ou da vida quem tem 3 anos ou menos.
Não vi lógica, colega. Talvez na sua linha de raciocínio tenha havido algum pensamento como: "Nossa, a gente nem tinha noção de que estávamos vivos antes dos 3 anos, e pra gente detectar o pequeno coração de um embrião de 5 semanas precisamos de uma sonda, então a vida é algo bem mais confuso e pequeno do que pensamos". Só que não é assim, as coisas não são relativas desse jeito. O fato do embrião já ter começado a desenvolver o cérebro, o sistema nervoso e o coração nas primeiras semanas significa que ele é uma forma de vida humana, e apenas está em estágio inicial. Já o fato de crianças de 3 anos ou menos não terem muita consciência ou lembrança só significa que elas ainda não são tão racionais ou desenvolvidas.
Não, cara. Vida, em teoria, é simplesmente tudo o que é constituído de células, e só. Acho que você se complicou todo.
O problema é que nenhuma dessas mulheres deveria abortar, simples assim. Se ele não fosse abortar, ela não morreria. Aborto não é um procedimento cirúrgico comum, ou que seja obrigatório; ou seja, ele não precisa ser feito. É só a mulher terminar de gerar o zigoto/embrião/feto que só existe por causa dela mesma. As pessoas deveriam ter consciência do que é certo e errado. E aliás, esse número de mulheres que morrem abortando ou que abortam ilegalmente é bem variável; até porque é um procedimento ilegal, feito de forma ilegal e que não pode ser enumerado com exatidão.
Acho que entendi o que você quis dizer com esse exemplo de frase, e acho que pode até ser verdade que dizem coisas que se assemelham com isso. Mas não importa tanto, a mulher não deveria ter tentado abortar de um jeito ou outro.
Não é assim que funciona! Não é questão de escolher "salvar uma vida ou deixar duas morrerem"; é ajudar uma pessoa a matar outra, outra essa que é inocente inclusive. Pois o zigoto/embrião/feto não precisa morrer, a mulher pode simplesmente escolher não tentar o matar.
E não tem nada a ver isso de marido abandonar a mulher porque está grávida - algo que nem é de escolha uma maioria - , mesmo que essa seja uma atitude egoísta e claramente imoral. Se a criança for registrada no nome desse homem ele vai ter pelo menos que pagar pensão. Mas se essa é uma lei que funciona, já é outro assunto. Enfim, é errado um homem abandonar uma mulher, é errado uma pessoa que teve filho com outra abandonar essa sozinha com a criança e sem fornecer nenhuma ajuda. E de qualquer jeito, não justifica, a mulher não pode matar a criança por motivo nenhum que seja; ela é um ser vivo e tem direito de continuar vivo, sem qualquer terceiro ter direito de atentar contra esse direito.
Isso não é argumento, você cita um caso em especial e coloca ele como universal.
Você se complicou demais! E o problema é que "ser a favor do aborto" é uma questão do tipo "8 ou 80", ou seja, ou que você tá defendendo não é nada demais ou é o assassinato de uma pessoa inocente.
@Ander
Isso é um "defeito" (?) que podemos atribuir a qualquer lei, colega! No Brasil mesmo, por exemplo, é proibido por lei matar ou roubar; mas por isso deixamos de ver alguma notícia de um bandidinho se atrevendo a fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Não, é claro que não! Mas a lei serve pra punir aqueles que cometem crimes.
Aborto em caso de violência sexual já é permitido; agora, se é realizado com facilidade já é outro assunto. Já em casos da mulher não poder usar métodos contraceptivos ou deles terem falhado, só se pode lamentar, a mulher assumiu os riscos e a criança não tem nada a ver com isso. Aquele ser não pode ter sua vida impedida, independentemente da deficiência ou limitação dos outros.
Não existe nada que justifique aborto provocado e por negligência. Aquele ser vivo tem direitos, direitos esses que não podem ser violados.
@Annynhah
Mas é claro que não! Você não pode fazer!
O argumento que mais importa é o que defende os direitos invioláveis de qualquer pessoa. E sim, a criança não deve ser gerada e nem criada em condições ruins. Mas como algumas pessoas são menos instruídas ou mesmo irresponsáveis, acho que por isso é comum que façam filhos - muitas vezes mais de um - em condições ruins. Isso não pode acontecer, essas pessoas devem receber instruções e devem ser mais restringidas. Mas nada disso justifica matar alguém
E não existe isso de "pode sofrer", qualquer pessoa pode sofrer. Mesmo a criança tendo sido a mais desejada e esperada do mundo, mesmo assim ela pode sofrer das mais diversas formas possíveis. Isso não dá o direito de um terceiro interferir na sua vida, a matando. Se for usar argumentos do "tipo vai sofrer, então é melhor abortar", então ninguém mais nasce, pois qualquer ser humano vivo e consciente tem possibilidades de sofrer dificuldades e/ou dores, seja através de alguma doença ou por ações externas.
Achei a ideia bacana. Se você quiser, então faça!
Boa noite.
Pelo que entendi, não é possível dizer ao certo quando o zigoto/embrião/feto passar a ser uma "vida" humana, pois não há um consenso em relação a isso. Não conheço nenhuma fonte 100% confiável que afirme com 100% de certeza quando começa a existir uma vida na gestação. E é inviável arriscar matar um ser humano, por menor que esse risco seja, simplesmente porque alguém não quer criar ou terminar (terminar mesmo, a gestação já iniciou de um jeito ou de outro) de gerar um filho.
Muitas pessoas defendem o aborto como um "direito" total da mulher, independentemente do caso, mas nem consideram a idade e desenvolvimento do feto.
A partir de certo ponto, aborto se torna uma ideia absurda e desumana, pois com poucas semanas o embrião já começa a desenvolver o seu cérebro e o seu sistema nervoso, e vai se assemelhando cada vez mais a qualquer outro ser humano. Tudo isso é relevante, pois a partir do momento em que aquele ser dentro do útero é comprovadamente uma forma de vida humana, tendo como única diferença dele para qualquer um de nós o fato de ainda estar em desenvolvimento, esse assunto de aborto provocado acaba. Pois, uma vez que aquela pessoa teve sua vida iniciada por ações externas, não pode tê-la impedida pelos outros; isso seria assassinato.
Fonte para o meu último parágrafo: http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/embriologia-do-sistema-nervoso.html
A gravidez só começa por uma ação externa, o zigoto/embrião/feto é criado com a ajuda da mulher na própria mulher. Mas as pessoas parecem sempre arrumar uma justificativa e um meio de se safar das próprias burrices. Não consigo entender.
Convidado escreveu:Vou tentar ser simples e direto, desde já, se você não concorda comigo, tudo bem, não somos obrigados a pensar e ver as coisas da mesma maneira.
Entretanto, se você é contra o aborto, ou é por causa da sua religião, e aí, não há o que fazer, ou por falta de conhecimento mesmo, só tem essas duas explicações.
Muita gente se diz contra o aborto porque está ''matando'' outra vida, ou seja, a criança dentro da barriga da mãe. Mas, será mesmo? Fato é, que até hoje, as pessoas não sabem explicar quando começa de fato, a vida, então, tentarei explicar. Algum de vocês se lembra de suas memórias ou de sentir dor antes de nascerem? Então, isso acontece por causa de um fenômeno chamado, Amnésia Infantil.
''a primeira lembrança que os adultos conseguem se lembrar ocorre aos três anos de idade. Esse fenômeno recebeu o nome de amnésia infantil e é ainda hoje objeto de grande controvérsia na psicologia e na neurociência.''
Sendo assim, nós só conseguimos lembrar da nossa ''vida'', a partir dos três anos em diante, antes disso, nem sequer lembrávamos de estarmos vivos. Calma, então você está dizendo que eu não estava vivo, não, você estava, apenas não tinha consciência da sua existência.
Muitos cientistas afirmam que a vida começa na terceira semana, que é quando se desenvolve e se firma a individualidade humana, que nos faz um único ser, diferente e sem igual. Vocês sabiam que o coração do bebê em geral começa a bater a partir da quinta semana? Isso mesmo, e mesmo assim precisa-se de uma sonda para verificar isso.
Cara, onde você quer chegar com tudo isso? Não faz sentido. E daí que não temos lembranças de vida antes dos 3 anos? Sei que sua intenção não foi exatamente diminuir, mas esse fato que você citou não diminui o valor das nossas quando tínhamos ou da vida quem tem 3 anos ou menos.
Não vi lógica, colega. Talvez na sua linha de raciocínio tenha havido algum pensamento como: "Nossa, a gente nem tinha noção de que estávamos vivos antes dos 3 anos, e pra gente detectar o pequeno coração de um embrião de 5 semanas precisamos de uma sonda, então a vida é algo bem mais confuso e pequeno do que pensamos". Só que não é assim, as coisas não são relativas desse jeito. O fato do embrião já ter começado a desenvolver o cérebro, o sistema nervoso e o coração nas primeiras semanas significa que ele é uma forma de vida humana, e apenas está em estágio inicial. Já o fato de crianças de 3 anos ou menos não terem muita consciência ou lembrança só significa que elas ainda não são tão racionais ou desenvolvidas.
Convidado escreveu:Eu poderia passar a noite aqui, não poderia, é mentira, mas acho que já entenderam que leva-se muito mais tempo para se tornar algo que de fato, é vida.
Não, cara. Vida, em teoria, é simplesmente tudo o que é constituído de células, e só. Acho que você se complicou todo.
Convidado escreveu:Talvez vocês não saibam, mas, tem meios mais ''legais'', de se abortar, em clínicas particulares de ponta, realizando a operação, aborto como preferir, de maneira segura e confiável. O motivo de tanta gente brigar pela aprovação, é que muitas mulheres não tem condições de abortar dessa maneira, então acabam indo para ''clínicas'' clandestinas, e morrendo, junto da criança, quando ela de fato, é vida, duas vidas perdidas.
O problema é que nenhuma dessas mulheres deveria abortar, simples assim. Se ele não fosse abortar, ela não morreria. Aborto não é um procedimento cirúrgico comum, ou que seja obrigatório; ou seja, ele não precisa ser feito. É só a mulher terminar de gerar o zigoto/embrião/feto que só existe por causa dela mesma. As pessoas deveriam ter consciência do que é certo e errado. E aliás, esse número de mulheres que morrem abortando ou que abortam ilegalmente é bem variável; até porque é um procedimento ilegal, feito de forma ilegal e que não pode ser enumerado com exatidão.
Convidado escreveu:Sempre tem um moralista idiota pra dizer o seguinte - A mas, ninguém mandou ela transar com qualquer um, ela não devia ter feito isso, o que ela tem na cabeça? Sabe, gostaria que você que diz isso, provasse que de fato, foi isso o que ocorreu. Seria hilário, sério mesmo, até porque contraceptivo é gratuito, pelo SUS.
Acho que entendi o que você quis dizer com esse exemplo de frase, e acho que pode até ser verdade que dizem coisas que se assemelham com isso. Mas não importa tanto, a mulher não deveria ter tentado abortar de um jeito ou outro.
Convidado escreveu:Não acho legal mulheres abortarem seus filhos, mas, entre perder duas vidas e perder uma ''vida'', que se perca apenas uma, sei que é pesado, mas é isso mesmo. Não estou aqui pra agradar ninguém, nem mentir com falso moralismo, deixo isso para quem se sentir ofendido. Muitos homens quando descobrem da gravidez da sua esposa, terminam com ela, deixando ela com problemas financeiros, e possivelmente sem condições de criar essa criança. Além de ter que passar por todo o processo gestacional, e depois de tudo, ter um filho que não pode cuidar, ou não quer. Se você é contra o aborto, faça de tudo que puder para convencer uma mulher a ter essa criança, e depois, cuide dela, faça isso, mostre que você não só fala da boca pra fora, caso contrário, cala a boca.
Não é assim que funciona! Não é questão de escolher "salvar uma vida ou deixar duas morrerem"; é ajudar uma pessoa a matar outra, outra essa que é inocente inclusive. Pois o zigoto/embrião/feto não precisa morrer, a mulher pode simplesmente escolher não tentar o matar.
E não tem nada a ver isso de marido abandonar a mulher porque está grávida - algo que nem é de escolha uma maioria - , mesmo que essa seja uma atitude egoísta e claramente imoral. Se a criança for registrada no nome desse homem ele vai ter pelo menos que pagar pensão. Mas se essa é uma lei que funciona, já é outro assunto. Enfim, é errado um homem abandonar uma mulher, é errado uma pessoa que teve filho com outra abandonar essa sozinha com a criança e sem fornecer nenhuma ajuda. E de qualquer jeito, não justifica, a mulher não pode matar a criança por motivo nenhum que seja; ela é um ser vivo e tem direito de continuar vivo, sem qualquer terceiro ter direito de atentar contra esse direito.
Isso não é argumento, você cita um caso em especial e coloca ele como universal.
Convidado escreveu:É isso, poderia falar mais, porém, me estendi até que demais. É isso, se não gostou, foda-se, não estou aqui pra agradar ninguém.
Você se complicou demais! E o problema é que "ser a favor do aborto" é uma questão do tipo "8 ou 80", ou seja, ou que você tá defendendo não é nada demais ou é o assassinato de uma pessoa inocente.
Ander escreveu:Proibir não vai parar, apenas dificultar e deixar menos regularizado ergo mais perigoso.
@Ander
Isso é um "defeito" (?) que podemos atribuir a qualquer lei, colega! No Brasil mesmo, por exemplo, é proibido por lei matar ou roubar; mas por isso deixamos de ver alguma notícia de um bandidinho se atrevendo a fazer as duas coisas ao mesmo tempo? Não, é claro que não! Mas a lei serve pra punir aqueles que cometem crimes.
Ander escreveu:Muitas vezes a escolha do aborto vem pela impossibilidade de escolha da mulher poder usar algum preservativo ou anti-concepcional (estupro, falha nos anticoncepcionais, problemas hormonais e etc).
Aborto em caso de violência sexual já é permitido; agora, se é realizado com facilidade já é outro assunto. Já em casos da mulher não poder usar métodos contraceptivos ou deles terem falhado, só se pode lamentar, a mulher assumiu os riscos e a criança não tem nada a ver com isso. Aquele ser não pode ter sua vida impedida, independentemente da deficiência ou limitação dos outros.
Ander escreveu:Although eu sou um grande defensor de " vai transar usa camisinha " e " não quer usar camisinha use outros anti-concepcionais " . De toda maneira, não é tão simples, e como falei, proibir não vai parar, apenas dificultar e deixar menos regularizado ergo mais perigoso para as milhares de mulheres que optam pelo aborto por milhares de motivos pessoais demais para adentrar em cada um.
Não existe nada que justifique aborto provocado e por negligência. Aquele ser vivo tem direitos, direitos esses que não podem ser violados.
Annynhah escreveu:Fico com pena,eu não faria isso.
@Annynhah
Mas é claro que não! Você não pode fazer!
Annynhah escreveu:Mas já repararam que as pessoas que dizem ser contra, só usam argumentos onde criticam as mulheres em questão,nunca pensam no bebê que vai nascer?
Nunca pararam pra pensar que se a mãe for ter um filho indesejado a criança pode sofrer?
O argumento que mais importa é o que defende os direitos invioláveis de qualquer pessoa. E sim, a criança não deve ser gerada e nem criada em condições ruins. Mas como algumas pessoas são menos instruídas ou mesmo irresponsáveis, acho que por isso é comum que façam filhos - muitas vezes mais de um - em condições ruins. Isso não pode acontecer, essas pessoas devem receber instruções e devem ser mais restringidas. Mas nada disso justifica matar alguém
E não existe isso de "pode sofrer", qualquer pessoa pode sofrer. Mesmo a criança tendo sido a mais desejada e esperada do mundo, mesmo assim ela pode sofrer das mais diversas formas possíveis. Isso não dá o direito de um terceiro interferir na sua vida, a matando. Se for usar argumentos do "tipo vai sofrer, então é melhor abortar", então ninguém mais nasce, pois qualquer ser humano vivo e consciente tem possibilidades de sofrer dificuldades e/ou dores, seja através de alguma doença ou por ações externas.
Nero Sparda escreveu:Não é ético, e aborto pressupõe conceitos epistemológicos que não foram provados nem filosoficamente, nem cientificamente.
Enfim, se quiserem faço um comentário/tópicos relacionando ontologia, monismo e dualismo substancial, e também refutando as maiores falacias a cerca desse assunto.
Achei a ideia bacana. Se você quiser, então faça!
Boa noite.