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Dadas as situações, e principalmente, a dismorfia breve apresentada pelas figuras, um leve questionamento instaurou-se em Mabushi.
- Será que estes bichos são invulneráveis a Taijutsu? Se forem, isto será um problema - diria o garoto interpretando a rápida mudança de forma que os então tigres apresentaram através das sensações conferidas pela barreira.
O clone de Raiton partiria imediatamente com a Katana em riste utilizando o Zanzō Bunshin para distrair os bichos, enquanto procurava criar uma situação favorável para desferir um golpe com sua lâmina criando um flash cortante de chakra, através do Issēn.
Mabushi por outro lado adotaria uma postura diferente. Estava completamente tomado pela vontade de sair no soco com os bichos, mas teria de manter a calma para evitar maiores problemas. Desta maneira, o garoto trataria de fazer um teste:
Utilizando o chakra do Akumolator, o jovem Kira criaria através do Raiton: Raijuu Hashiri no Jutsu uma pequena figura parecida com Inari - uma pequena raposa branca - que dispararia imediatamente para chocar-se contra um dos tigres a fim de comprovar quais formas de combate seriam mais eficazes.
Caso os tigres avançassem tanto o clone quanto Mabushi original desviaram à base da velocidade pura, utilizando o Zanzō Bunshin caso seja necessário.
Diante da aparição de diversos clones do clone, os Tigres imediatamente responderam com um breve recuo. Colocando-se um de “costas” para o outro, imediatamente assumiram uma formação em que cada um olhava para um lado diferente, cobrindo a maior área ocupada por clones de rastro possível. Suas expressões e rosnados deixava claro que estavam prestes a atacar e atentos aos movimentos inimigos. Por faltas de aberturas em suas guardas, o clone acabou não conseguindo criar a situação favorável para desferir o golpe desejado. Pelo menos, não por ora.
A essa altura, Shira também haveria avançado em uma velocidade expressiva aos olhos de todos ali. Um dos Tigres, ocupado com os clones de rastro, acabou por não perceber a súbita aproximação. Então, após o seu repentino surgimento, desferiu um poderoso chute em trajedo de arco ascendente. Acertando o queixo da besta, esta foi arremessada para cima e uns bons metros para trás, para onde o lutador não hesitou em avançar. Atordoada pelo golpe, levou mais um soco direto em seu estômago e foi jogada mais uma vez para trás. Chocou-se contra uma das estruturas abrindo um buraco e momentaneamente saindo da vista dos combatentes. Porém, não demorou a se recuperar, surgindo do buraco em um salto em direção a Shira, que se preparava para bloquear as patadas da besta com um bloqueio em X com seus braços.
Com a súbita quebra da formação, Veado decidiu agir, atirando um relâmpago verde no Tigre que estava mais à esquerda (assim como ele mesmo). O Tigre, porém, parecia atento e desviaria para à esquerda, preparando uma investida em direção ao veado, que com sua espada em riste estava preparado para brandir o aço contra as garras e presas.
O Tigre da direita, por sua vez, não ficaria desocupado. A súbita quebra da formação originou uma grande quantidade de problemas para ele de uma vez. Pode ver a raposa elétrica avançar em sua direção e por um instante pareceu pronto para saltar por cima dela. Entretanto, o clone de Mabushi ainda se mostrava presente ali. No momento em que focou-se na tarefa de saltar sobre a raposa para alcançar mabushi, cortes de chakra vieram em sua direção, seguidos de uma explosão de raiton. Em pleno ar, foi jogado uns bons metros para a direita. Lado este para o qual a raposa de chakra subitamente tornou a virar.
Contudo, a necessidade de desvio por parte da criatura de raiton acabou garantindo alguma vantagem para que o tigre da direita se recompusesse e tentasse algo mais. Soltando um poderoso rugido, ondas sonoras em cone se propagaram até à raposa que estava a certa distância, desencadeando sua explosão antes que pudesse entrar no alcance do tigre. Esse ato, porém, tinha garantido a Mabushi uma certa janela de ação. Enquanto o tigre estava ocupado em destruir a técnica, veria uma brecha para agir, ainda sendo posteriormente apoiado por uma certa nuvem de poeira que se levantaria em detrimento da explosão. Podia sentir o tigre com sua kekkai, no entanto o inverso talvez não valesse.
Obs: Considero 3 turnos para a maioria das suas técnicas, exceto o manto raiton que já parece ter 4 turnos como algo determinado. Como até então era off-battle e pelo regimento recupera-se em torno de 50% do chakra por turno, não considerei o gasto do manto raiton e da tengai hojin. Mas para ser justo, começei a contar ambos os jutsu a partir do início do combate. Ou seja, estou corrigindo o débito da tengai (que já deveria ter adicionado) e considerando que ambas já foram usadas no turno passado e no que você irá postar agora. Ou seja, Tengai Hojin tem mais duas postagens (contanto com a que você fará após essa mestragem), e o manto mais três até terem que ser reutilizados.
Aproveitando-me da situação, trataria de gerar chakra Raiton Negro pra preparar meu golpe desestabilizador, enquanto partiria em máxima velocidade para cima do tigre da direita com um Girochin Doropu mirado em sua cabeça.
Imediatamente após o movimento de extrema velocidade e precisão, partiria para o tigre mais próximo e aplicaria o Raikakuran, para interromper a manipulação de chakra daquele tigre e verificar se são seres vivos ou se são criaturas controladas por uma fonte externa de chakra.
- Se minha inferência estiver correta, a interrupção de chakra do bicho vai fazê-lo colapsar sobre si mesmo - pensaria enquanto aplico golpe.
Observaria como os meus companheiros estão se saindo contra os tigres e tentaria ajudá-los caso percebesse um ataque que eles não pudessem lidar efetivamente.
Manteria-me atento aos efeitos que os golpes que os tigres sofreram tanto dos meus amigos quanto meus, para encontrar de repente algo eficaz no combate contra as criaturas.
A partir desta pequena experiência, decidiria como agir dali para frente.
Aproveitando-se da brecha e da vantagem que o Tengai Houjin lhe conferia, Mabushi rapidamente acelerou através da fumaça gerada, elevando um dos pés para desferir um Guillotine Drop. O timing acabou sendo bem executado e, assim que o Kira surgiu de dentro da nuvem de poeira, seu pé já estava “engatilhado” e pronto para desferir o golpe. Quando o Tigre subitamente olhou para o que vinha de cima, já era tarde demais. O impacto do chute em sua cabeça, levou-a para o chão em um efeito chicote, quase que instantaneamente deixando o tigre zonzo. Seguido pelo Raikakuran, que prejudicou ainda mais o controle de chakra da besta, Mabushi não demorou a ver a forma do animal tornar-se cada vez mais indefinida. Nocauteado, ao fim do processo, Mabushi poderia ver uma figura amorfa e fumacenta, algo praticamente fantasmagórico, desacordado no chão.
Do outro lado, na luta com Veado as coisas também pareciam ir bem. Portando a lâmina em uma das mãos, o ANBU claramente conseguia acompanhar a velocidade da besta diante de si. Brandindo aço com garras, houveram diversas trocas de golpes e cortes rápidos, porém, nenhum deles conseguia penetrar as defesas de ambos os combatentes. Seria uma luta acirrada se o Veado não estivesse com uma das mãos livres. Quando finalmente sua lâmina encontrou com as garras do tigre pela última vez, ambos mantiveram-se pressionando um contra o outro: um cabo de guerra entre espada e garras para ver quem cedia primeiro. Porém, como dito, Veado apenas parecia estar em uma luta acirrada. Aproveitando-se do fato que ambas as patas do tigre estavam ocupadas em pressionar e ocupar sua lâmina, a mão livre sorrateiramente emitiu um flash verde. Dando-se conta do deslize, o tigre apenas caiu para trás, também nocauteado e perdendo sua forma.
Shira, que estivera trocando golpes de forma muito mais próxima também não demorou a derrotar o seu oponente. Bloqueando as patadas frontais do tigre com socos e golpes nas faces internas dos membros dianteiros do tigre, o homem facilmente conseguia encontrar brechas para golpear o tórax e abdome diante de si. Foi no último dos golpes que, graças ao ritmo de luta que tinha habilmente construído, conseguiu focalizar um soco tão forte que teria conseguido atravessar o torso da besta com seus punhos livres. Entretanto, diferente do que tinha imaginado, não foi sangue que escorreu. Como se tivesse furado um saco cheio de fumaça, o tigre caiu para trás, também perdendo sua forma definida assim como os outros.
Antes que os três pudessem investigar os inimigos espectrais mais de perto, porém, alguma força misteriosa começaria a atraí-los. Ainda desacordados, seus corpos gasosos seriam subitamente atraídos em direção a um grande e alto edifício localizado no centro da vila. Com trajetos bem identificáveis por todos no grupo, poderiam facilmente identificar para onde os corpos aceleravam e convergiam.
Foi em meio à adrenalina da batalha, porém, que algo mais aconteceu no corpo de Mabushi. Quando a luta terminou e seu foco já não era mais derrotar o inimigo, pode nitidamente sentir um aumento em seu vigor físico. Claramente sentia como se a luta tivesse o cansado menos do que geralmente cansaria.
Evento “Espada e Escudo” Liberado! Bônus de +10 em Stamina concedido!
Me voltando para os companheiros, observando que os tigres eram "reavidos" qualquer que fosse a maneira que isso estivesse sendo feito, traço o prédio que estaria recolhendo nossos adversários e com um rápido movimento, diria enquanto utilizava o Raiton Shunshin:
- Vamos até aquele prédio! - bradaria Mabushi, deslocando-se num piscar de olhos até o próximo local de batalha.
Chegando no prédio, faço uma varredura com a Kekkai e procuro por alguma movimentação que entregue o possível usuário deste ninjutsu exótico de fumaça...
Em uma velocidade alucinante, Mabushi avançaria à frente de todos em direção ao prédio que parecia ser o epicentro daqueles eventos misteriosos. Graças à sua velocidade, alcançou o prédio pouco antes dos focos, que antes eram tigres, poderem atingir seu objetivo final. Pouco antes de entrar no prédio captou com sua barreira algo bastante anormal. Era humanóide, definitivamente, mas a forma como abria os braços e o comprimento dos mesmos era… quase bestial. Acompanhando o movimentos dos focos fantasmagóricos, a kekkai poderia perceber que os tigres desfeitos rapidamente pareciam retornar ao corpo de qualquer que fosse a criatura dentro do prédio.
Vendo o avanço de Mabushi, Shira e Veado trocaram olhares, prontos para avançar junto com o garoto.
- Daini Kassei! - bradou Shira, após voltar sua face para a direção onde Mabushi tinha disparado.
Aparentemente surpreso com o súbito aumento da aura do homem, Veado contemplou por alguns instantes o quão mais poderoso o homem parecia ter ficado. Com sua aura amarelada, muito mais intensa do que a anterior, Shira avançou para a direção em que Mabushi tinha ido. Um tanto afetado pela transformação, Veado nitidamente se motivou a não ficar para trás. Originando uma aura de raiton verde, muito semelhante a de Mabushi, o ANBU não demorou a desaparecer, seguindo em direção ao prédio.
Chegando durante a varredura de Tengai Houjin feita por Mabushi, ambos mantiveram-se atentos, conforme os três avançavam para o interior do prédio. Ultrapassando o portal, a mudança da luminosidade externa para interna revelaria uma cena um tanto anormal. Finalizando o processo de absorção daqueles seres, havia um monstro em pé ao centro de uma enorme sala. Pernas finas, não tão curtas, um quadril visivelmente deslocado e braços desproporcionalmente compridos. O monstro era coberto por uma espécie de material verde e o ambiente estava inundado por um insuportável cheiro de lodo. Abaixo daquela substância gosmenta - presumivelmente lodo, graças ao cheiro -, que escorria de forma infindável, na ponta final de seus membros superiores emergiam três grandes garras, como foices enferrujadas.
Ao que o ser percebeu a entrada dos três intrusos, como se estivessem submersos em um emaranhado de raízes lamacentas, dois olhos vermelhos brilharam fortemente. A criatura começou a emitir sons guturais metálicos de arrepiar a espinha. Sem dúvidas, não era humano. O abrir de sua boca, porém, revelou algo mais. Os dentes, pontiagudos e enferrujados, como se fossem uma armadilha para ursos, continham traços de sangue, como se tivessem recentemente mastigado algo.
Logo, porém, todos veriam que os sons guturais não eram despropositados. A princípio apenas pareceriam sons ao longe, porém, antes que todos os shinobis pudessem se dar conta, algo improvável aconteceu. Surgindo de todas as portas ao redor daquela sala, fluxos com vastas quantidades de água começaram a jorrar, não demorando para encher o cômodo até pelo menos a altura da cintura. Tendo o ser misterioso como centro, toda a água começou a rotacionar, cada vez mais rápido. À altura que todos puderam resistir às rajadas de água concussivas, subitamente se viram em meio a um maelstroom com quantidades crescentes de água. O caos facilmente tomou toda aquela sala e os ninjas deveriam agir rápido, se não quisessem ser arremessados violentamente pela correnteza.
Quase que imediatamente, notando a altura que a água havia chegado, digo aos meus companheiros enquanto salto para o teto da sala:
- Para cima pessoal!
Neste momento, após pousar ao contrário no teto do lugar, observo com minha visão e também através da Kekkai se estamos numa posição elevada, num andar diferente do térreo.
Se for este o caso, rapidamente farei os selos para utilizar o Raiton: Shichuushibari, criando 4 rochas postas em volta da estranha criatura, criando uma corrente poderosa para frita-lo dentro de seu próprio ambiente, ao passo que pediria ao Anbu Veado que criasse um buraco à frente do monstro, no chão, para escoar aquele volume todo de água.
Além destes movimentos, caso o escoamento seja possível, diria a Shira que avançasse c tudo no bicho, visando ataca-lo sem dar tempo dele reagir.
Eu me prepararia para avançar até às costas do bicho com o Raiton Shunshin, aproveitando a ofensiva de Shira para pegá-lo de surpresa com o Asa Kujaku, incinerando-o por completo...
Ao vasculhar com sua Kekkai, Mabushi veria que, apesar de estarem no térreo, havia andares subterrâneos abaixo daquela estrutura circular. Por isso, procedendo com seu ataque, imediatamente criou seus quatro pilares rochosos que emitiam raiton. A besta se contorceu com a descarga e o fluxo rotativo subitamente se descontrolou, turbilhonando de forma imprevisível dentro daquele salão circular.
O Veado havia tomado a mesma medida que Mabushi ao se prender ao teto. Algumas rajadas de água quebraram como ondas próximo de si e, por isso, acabou tendo que efetuar alguns desvios. Isso havia atrasado um pouco a sua conjuração de raiton, porém não demoraria para que o Anbu criasse um poderoso relâmpago que atravessaria o chão diagonalmente. Rachando o piso ao redor do ponto de contato, o buraco desejado surgiu e o maelstroom começou a fluir para seu interior, como se fosse um ralo, deixando uma espécie de “olho da tempestade” em seu centro. Entretanto, as quantidades de água realmente pareciam vastas, como se um rio em cheia inteiro fora invocado ali, e o escoamento não foi tão rápido assim.
Quem tinha mais sofrido com o atordoamento e o descompasso por parte do inimigo com sua própria técnica no entando era Shira. Ele acabou sendo arrastado num trajeto circular por alguns metros pela correnteza, até que subitamente sumiu em meio às águas. Com sua kekkai, Mabushi pode perceber que o ninja estava lutando para nadar contra a água.
No entanto, para não desperdiçar o atordoamento, Mabushi acabou por subitamente flashar em direção ao inimigo com seu Rainton Shunshin. Emendando rapidamente um Asa Kujaku, as chamas de fato conseguiram purgar o inimigo em seu intenso calor gerado por pura força física. Entretanto, diferente do que o Kira parecia esperar, a natureza de seu corpo dificultava que fosse simplesmente incinerado por completo. O lodo que cobria o ser esguio nitidamente reduziu e recuou, revelando mais do esqueleto metálico enferrujado que dava estrutura ao seu corpo.
- Malditos humanos!! - guinchou o ser em um tom extremamente desagradável de metal rangendo - Como ousam invadir meus domínios!! - prosseguiu, desferindo um corte em arco da esquerda para a direita com suas compridas garras para forçar o recuo Mabushi após o fim de suas chamas.
Diante do recuo ou não do Kira, então, as abundantes águas do cômodo começariam a se acumular em uma bolha ao seu redor. Emergindo da esfera aquática, então, subitamente centenas de esferas de água começariam a ser disparadas em alta velocidade em todas as direções.
Durante o desenrolar dos acontecimentos, Mabushi também perceberia que seu manto de Raiton e Kekkai davam sinais de estar se desfazendo. O garoto poderia calcular que ambos certamente se desfariam logo depois que finalizasse as suas próximas ações. Por isso, deveria decidir rapidamente de infundiria mais chakra para manter as técnicas ativadas ou não.
* Na próxima mestragem, os bônus de status deixarão de ser considerados, a não ser que o player consinta em infundir mais chakra no manto. Isso não acarretará em “atrasos” na sequência de ações por conta de selos, visto que ainda considero ser o mesmo jutsu e que, portanto, os selos não são necessários.
Observando os movimentos do monstro que estava nos atacando, desvio de sua ofensiva horizontal e dou 3 pulos mortais para trás, tomando uma certa distância do bicho e reagrupando-me com meus companheiros de equipe.
Trataria de infundir mais chakra pra manter tanto a Kekkai quanto o Raiton Yoroi, mantendo o ritmo da luta.
- Shira-san! Você está bem? - perguntaria enquanto voltava as atenções ao monstrengo de lata.
Noto imediatamente seu movimento de juntar e comprimir a água, e aproveitando os reflexos intensos que o manto proferia, reajo sem perder tempo aos projéteis lançados contra nós utilizando pura velocidade que, potencializados pelo Raiton Shunshin, criaria várias imagens minhas em campo enquanto desviava dos ataques (Zanzō Bunshin):
- Veado-chan, vamos usar o Lariat duplo nesse bicho!!! - diria ao companheiro de equipe que, dependendo de como conseguisse se posicionar em campo, me daria a abertura necessária para me posicionar atrás do ser metálico e realizar o Double Lariat a partir de suas costas, correndo na direção do Anbu Veado que provavelmente faria o mesmo movimento na minha direção, atacando pela fronte do nosso inimigo.
Se o bicho tivesse um pescoço para que pudéssemos mirar nele, este seria nosso alvo. Porém, se ele não tiver um pescoço exposto o suficiente para atacarmos, o movimento em conjunto será direcionado a seu torso, visando parti-lo em dois num único movimento.
De qualquer maneira, ataque bem sucedido ou não, este movimento abriria brechas para que Shira pudesse atacar também, na sequência...
Diante da rápida resposta de seu corpo, as garras metálicas passaram a poucos centímetros do corpo de Mabushi. Podia não parecer, mas o monstro conseguia atingir altas velocidades em certos movimentos que tentasse fazer. Velocidade de ataque suficiente para rivalizar aquela de Mabushi. Por isso, o garoto logo veria que teria de se superar se quisesse conseguir algo ali.
Fez menção de tentar desviar sua atenção para Shira, porém a luta estava intensa demais para que houvesse tempo. O Kira logo pode ver o início de mais um ataque e, procurando não passar pelos mesmos riscos de antes, preparou uma evasiva ainda mais potente. Os projéteis eram de água, mas nem por isso eram menos letais que balas normais. Eles vieram em grandiosa quantidade e Mabushi pode desviar razoavelmente bem da maioria. Entretanto, em algum momento a concentração de disparos naquele espaço fechado pareceu aumentar, efetivamente diminuindo as brechas que Mabushi tinha para desviar. Ao fim, havia evitado grandes quantidades de dano - algo suficiente para metralhar e esmigalhar seu corpo -, porém duas balas haviam escapado de seus olhos. Os ferimentos de raspão na lateral da perna esquerda e a perfuração no braço esquerdo, que agora sangravam, eram a prova disso.
Do outro lado, ninguém havia feito menção de ajudar Shira nos empecilhos gerados por sua quase inabilidade em chakra. Entretanto, todos logo veriam que isso não era necessário. Pouco antes da água concentrar no monstro, que logo faria os disparos, Shira bradaria algo que poderia ser ouvido de dentro das ondas caóticas:
- Daisan Kassei!! - disse o homem, que recém surgia em meio às águas com uma aura de pressão tão poderosa que podia repelí-la.
Diante dos ataques de água, tanto ele como Veado procuraram desviar com um método parecido com Mabushi. O Veado, por sua vez, também procurou bloquear alguns dos tiros de água com sua katana. Já Shira pareceu efetuar movimentos de corte com a mão em forma de faca, liberando alguns cortes de ar com pura força física que puderam também bloquear algumas das balas. O Anbu, porém, defitivamente teve menos sucesso que o Kira: ao fim da saraivada de disparos tinha 4 ferimentos, dois a mais que Mabushi. Shira, por sua vez, havia saido com 2, assim como Mabushi. Todos pareciam cansados, Veado especialmente, mas também não haviam sinais de que reduziriam o ritmo da luta só por conta daquilo.
A água havia se esvaído significativamente. Numa analogia, a água das cheias daquele rio já pareciam ter fluido e o pior já parecia ter passado. Porém, a passagem daquilo que parecia uma cheia, diretamente havia deixado algo mais pelo piso do local por onde havia passado: lodo. O mesmo que constituía o monstro diante dos três shinobis.
Anteriormente, Mabushi havia conseguido queimar uma parte desse lodo, revelando o esqueleto metálico que dava forma ao ser. No entanto, logo veria que seus esforços em fazer o corpo pútrido recuar começavam a ser revertidos. Rastejando como se tivesse vida, todo o sedimento que havia sido magicamente deixado ali pelo suiton de antes começou a rastejar e se aglutinar no seu esqueleto metálico, revertendo os danos anteriores. Os ninjas, entretanto, não pareciam estar dispostos a deixar isso acontecer.
Aproximando-se em um aparente teleporte com suas velocidades aumentadas, Veado - que nitidamente se esforçava para não perder o ritmo - e Mabushi atacaram a criatura de ambos os lados com seu Double Lariat. Ao toque, porém, ambos perceberam que o corpo de lodo apenas manteve-se comportando como uma espécie de gosma quando socada: a substância somente se deslocou do local de contato. O lodo parecia pronto para simplesmente voltar à sua conformação anterior, porém o impacto do Lariat havia efetivamente quebrado o esqueleto férreo no interior. Com isso, o torso da criatura dividiu-se, caindo em duas partes separadas no chão, enquanto ambos os ninjas cruzaram em sentidos opostos para certa distância dali.
O monstro urrou novamente e todo o lodo na sala começou a se debater, extremamente inquieto. Shira, por sua vez, durante o Lariat tinha se mantido em preparação para uma técnica já vista por todos no ambiente. Aliando o aumento de velocidade da sua terceira liberação com a gigantesca força adquirida, ele também rapidamente atritou seus punhos contra o ar, criando torrentes de chamas enquanto saltava em direção ao epicentro do corpo lodoso do inimigo. Em magnitudes ainda maiores do que tinham visto anteriormente, as chamas começaram a consumir boa parte do lodo que estava unido no monstro e nos arredores, rastejando para unir-se com ele.
Do alto, após um salto na diagonal, Shira manteve-se socando e liberando grandes quantidades de chamas, que gradativamente consumiam o material que formava o monstro, sobrando apenas pó. Entretanto, enquanto o fazia - e os demais membros de seu time perceberiam - o calor do momento aliado aos gritos estridentes da criatura fizeram com que deixasse passar um novo detalhe recém-surgido: um novo som de enxurrada parecia vir à distância. Como se um rio tivesse subitamente surgido nos arredores e andares superiores, grandes quantidades de água pareciam se dirigir para aquele lugar.
Depois do assalto contra a criatura, confiro rapidamente com minha visão periférica se meus companheiros estão severamente feridos ou se podem continuar lutando, ao mesmo tempo que separo uma parcela da minha percepção pra conferir se meu próprio corpo estava com algum ferimento grave.
Notando que estávamos bem, na medida do possível, comecei a perceber que talvez a melhor solução fosse exaurir o bicho ao invés de tentar dissolve-lo com nossos ataques, por causa desta gosma em específico. Aquilo me incomodava, pois comecei a achar que aquela água lodosa possui propriedades que pudessem restaurar o monstro.
Deste modo, após refletir sobre o assunto num milésimo de segundo, digo rapidamente aos meus companheiros:
- Pessoal, vamos tentar uma abordagem diferente! Todo mundo para cima!!
Mabushi imediatamente pularia novamente na direção do teto, movimentando-se de forma que ficasse em pé de ponta cabeça, enquanto fazia alguns selos para ativar o Ranjishigami no Jutsu.
- Shira-san, Veado-san, tentem destruir o chão por completo para escoar a água que está vindo, que eu vou prender este bicho!
Liberando o cabelo na direção do monstro, envolvo suas duas metades fazendo com que ele fique pendurado longe do chão, sem que houvesse possibilidade da água e principalmente, do lodo alcança-lo.
Ao mesmo tempo, com o auxílio do Akumulator, utilizaria em conjunto do jutsu capilar a técnica de absorção de chakra, pra exaurir o bicho enquanto o mantinha preso e longe de seus acessórios líquidos, ao mesmo tempo que reabastecida minhas reservas.
Dependendo do comportamento do bicho, atualizaria nossas estratégias para nós adaptar ao contexto. Caso o monstro não conseguisse se desvencilhar, manteria a empreitada até deixá-lo completamente seco - mais do que ele já estava... [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Ainda em pleno ar, efetuando socos extremamente poderosos, capazes de não apenas criar intensas rajadas de chamas como também fazer parecer que nadava em pleno ar, Shira manteve-se purgando o lodo com toda a sua força. O lodo manteve-se em seu comportamento rastejante e, por mais que lutasse para alcançar o corpo principal, era imediatamente incinerado pelas vigorosas chamas. Ao que o fôlego de Shira deu sinais de falhar praticamente todo o lodo extra criado havia sido destruído. Os instantes finais acabaram por deixar a besta, que guinchava como se fosse uma foice riscando contra rochas, em um estado bastante semelhante ao que Mabushi havia feito anteriormente com sua técnica.
Foi logo após Shira pousar no chão, arfando em certo cansaço, que um chakra terrível pode ser sentido por todos, mesmos os não sensores. Típico de grandes concentrações de chakra, até mesmo uma certa aura vermelha escura poderia começar a ser vista nos arredores da criatura caida. Com seu eixo metálico quebrado em dois, ela não conseguia por sua segunda metade de pé. E isso graças à natureza lamacenta e quase líquida do lodo que parecia ser composta.
- Eu... Hapi… - iniciou o ser, de forma arrastada, junto com seu súbito aumento de poderes e ainda com sua voz incômoda de arranhar - Invoco... Vossos poderes…. Meu rei infernal… - prosseguiria, ofegante, conforme todos os ninjas viam seus poderes aumentar de forma ameaçadora.
Contudo, Mabushi não estava disposto a ficar parado. Podia sentir a adrenalina em suas veias, conforme agia o mais rápido possível para lidar com os inimigos. Sentiu uma palpável mudança em seu manto. Entretanto, àquela altura não saberia dizer exatamente o que era.
Então, após Veado acatar as ordens, também prender-se nos tetos e iniciar uma longa sequência de selos, o Kira rapidamente projetou diversas mechas de seus cabelos, prendendo o inimigo. Naturalmente, o lodo não pode ser preso, pois ao que o cabelo o apertasse, simplesmente lhe escorria por entre as mechas. Entretanto, seu esqueleto de ferro interno era tangível o suficiente para tal. Mabushi pode ver o ser se debater e tentar cortar os cabelos, mas quebrado em dois estava um tanto desnorteado e descoordenado quanto ao que fazer. Entrelaçando-se ao redor do esqueleto metálico o cabelo, então, fez um trabalho suficientemente bom em prender aquela frágil âncora que lhe dava forma.
Àquela altura, Shira já havia recuperado seu fôlego e planejava formas de também se prender no teto. Não podia correr risco de cair, afinal era clara a grande quantidade de chakra que Veado estava investindo em sua técnica. Após uma quantia significativa de selos, um anel energético surgiu sob sua cabeça, visivelmente rodando em velocidades altíssima. Esverdeado e feito do mesmo material aparente que sua Raiton no Yoroi verde era feita, subitamente dezenas de relâmpagos começaram a rugir em diversas direções. o Piso começou a cair pedaço por pedaço a cada tiro. E os tiros sucessivos não demoraram a revelar o andar inferior conforme caiam. Para a sorte de Shira, que apesar de ter conseguido se prender ao teto com kunais e fios, via-se em uma situação bastante vulnerável e com poucas opções de ataque, a queda do chão não havia sido completa. Revelando também os pilares que sustentavam o piso no andar de baixo, diversas plataformas mantiveram-se de pé distribuídas de uma forma bastante regular, graças ao posicionamento dos pilares inferiores. O sunanin não demorou a eleger um desses pontos para si, enquanto olhava para o demônio de lodo, que por sua vez também havia ficado sob uma espécie de pilastra central e, consequentemente, também tinha uma plataforma para si.
Vendo que não haveria necessidade de especificamente pendurar o inimigo, então Mabushi prosseguiu com seu plano. Ao que o chakra tenebroso começou a ser drenado pelos fios de cabelo em direção ao fluxo de Mabushi, algo de curioso começou a acontecer. Não parecia haver nada de extremamente perigoso naquele chakra e, apesar de tudo, o dreno estava sendo muito eficaz. Porém, sua mente começava a se perder em visões, vez ou outra.
Ele podia sentir um chamado distante em seu nome. E como as leis do mundo ditavam, ele não demorou a responder. Da escuridão para a luz, imediatamente pode ver um homem bem vestido adiante de si. Infelizmente, as condições para o chamado pareciam perfeitamente cumpridas. Não poderia ceifar ninguém. Não por ora. Teria que ficar submisso àquela criatura patética.
- Mabushi-san? - a voz do Veado à certa distância subitamente traria o garoto para a realidade.
Por mais que a prisão e a absorção de chakra dessem sinais de estarem indo muito bem, o Anbu parecia preocupado diante do comportamento estranho do Kira. Shira, por sua vez, olhava para o ser subjugado com uma expressão de raiva.
- Onde estão todos? - disse ele, com um olhar fulminante para a criatura que lhe observava de canto com o rosto pressionado ao chão.
Conforme uma risada inumana ecoava pelo cômodo, em seus olhos vermelhos e face disforme era nítido o ar de diversão com o sofrimento de Shira.
A água que recém chegava àquela altura facilmente escoava para o andar de baixo. Ouvindo o som da água caindo, era praticamente como se todos ali estivessem próximos a grandes cataratas.
Depois de termos ao menos neutralizado a espécie de lama que o monstro fazia uso, continuo reabastecendo minhas reservas de chakra ao passo que mantenho firmemente o elo entre a criatura e eu.
Após presenciar a cena horripilante que ecoava na minha consciência, o suposto nome do bicho e a citação de uma espécie de ser superior a ele me causavam... Preocupação. Mas não era algo que fizesse uma diferença determinante, ao menos não neste momento.
Após ter contato com o poderoso chakra do monstro, Mabushi começa a perceber uma certa mudança com relação à sua própria percepção do combate, agora invadida por memórias, visões, pequenos delírios que o faziam ter dificuldade de saber o que era real ou não. Certamente tratava-se de um Genjutsu, justamente o ponto fraco do garoto de Kumo.
Desta maneira, após conseguir ouvir o chamado de Veado num leve súbito de realidade e alguma dificuldade, Mabushi aproveita que o monstro está parcialmente neutralizado e utiliza selos para formar um clone (Raiton Kage Bunshin), que corre em direção do ninja de Suna para ajudá-lo com a ilusão. Por se tratar de um clone, qualquer efeito ilusório que pudesse estar ocorrendo no próprio campo seria inútil diante de sua constituição artificial. Este fato, somado à própria percepção da Tengai Houjin ainda ativa, auxiliaram Mabushi a apontar para seu clone a direção que seu duplo deveria seguir: O pilar de Shira.
Enquanto o clone se deslocava pulando ora pelas paredes ora pelo teto até chegar próximo do ninja de suna, Mabushi original faria novamente alguns selos para lidar com aquela situação.
Desta vez, porém, ao invés de um clone, Mabushi retiraria um pequeno pergaminho de sua pochete ninja, e logo após abri-lo concluiria seus movimentos tocando com a palma da mão aberta no centro do item de papel.
Não demoraria muito até que uma flor vistosa aparecesse ao lado de Mabushi, apoiada sobre seus cabelos estendidos pelo contato com o monstro aparentemente chamado Hapi. Assim que isto ocorresse, Mabushi não demoraria a disparar:
- Boooom dia Himenka-chan!!! Como você está? Você pode ajudar a mim e a meus amigos? Estamos um pouco feridos e acho que estou preso num Genjutsu hahaahah - diria à flor para que injetasse seu chakra médico em mim para que a ilusão fosse quebrada.
Não muito distante dali, o clone de Mabushi pousaria próximo de Shira para toca-lo e causar um distúrbio em seu chakra, a fim de interromper a ilusão.
- Shira-san, vá até a flor! - diria o doppelganger a seu companheiro doutra vila.
É claro que existia a possibilidade da ilusão acusar o clone como um inimigo, fazendo com que o ninja de suna agredisse seu companheiro clonado. Este não seria um problema, porém, já que ao passo que Shira atacasse o clone, este último seria desfeito numa descarga elétrica mais que suficiente para interromper o curso do Genjutsu sobre o SunaNin.
Mabushi por sua vez chamaria Veado e analisaria a situação. Dependendo de como a relação de sua consciência com a suposta ilusão se mantivesse, bolariam juntos uma estratégia...
Enquanto o clone saltava e corria pelo campo de batalha, a kekkai sensorial facilmente poderia perceber a discrepância entre as visões e a realidade. As formas que podia detectar ao redor de si eram sempre as mesmas e correspondentes ao campo de batalha real ao seu redor. Entretanto, as experiências sensoriais das visões que tinha eram muito reais. De certo, assemelhavam-se em muito à mecânica de um genjutsu, no entanto talvez não fosse uma técnica ilusória propriamente dita.
Àquela altura, Shira já teria mostrado sua palma para o clone, dando a entender que estava tudo bem, mas que tinha algo muito importante para fazer. Estava nitidamente furioso com a criatura rendida ao centro do campo de batalha, a qual dava para perceber que era julgada como culpada certa do sumiço dos habitantes daquela vila pelo sunanin. O demônio, porém, ainda mostrava divertir-se com a situação.
- Diga de uma vez, Demônio!! - bradou Shira, com os punhos cerrados diante daquela cena em que o suposto assassino de milhares se divertia com o fato.
- Vós… Humanos… - subitamente iniciou a criatura, em meio à sua respiração pesada e metálica - Sempre em busca… De abundância… Glória…. E fortuna - prosseguia, cintilando os olhos rubros ao que os fixasse na figura de Shira - Absortos… Porém…. Do preço a se pagar… - o demônio finalizou, com sua respiração pesada e quase doente, ainda dando mais algumas gargalhadas desumanas.
- É como suspeitei... Você matou todos aqui… - a face de Shira se escureceu - Não tem o direito de julgar humanos… - finalizou, com suas expressões completamente sombreadas.
Seu punho cerrado cada vez mais fortemente nitidamente denunciava a sua raiva. Entretanto, a sombra em seu rosto talvez escondessem certa tristeza pelo ocorrido.
- Podeis… Distorcer… O quanto quiserdes… Humano tolo... - o ser, então, surgiu anormalmente sério - O consentimento… Ainda…. É requerido… - finalizou, respirando pesado enquanto ainda debatia-se com o resto de suas forças para tentar se libertar da prisão de cabelos.
Veado pode ouvir tudo e manteve-se perplexo. Sua lâmina ainda estava em riste e estava atento para o caso de ter que eletrocutar a besta. Sua vontade, por vezes, era de fulminá-la ali mesmo. Entretanto, também temia a conexão entre o ser, autodenominado Hapi, e Mabushi. Por fim, seria visível que sua decisão final era ficar de guarda alta e tentar absorver o máximo possível de informações. Agiria caso a besta se libertasse, porém.
Após a invocação da florzinha, não demoraria muito até que seus ferimentos começassem a ser curados. Conforme as perfurações em seu corpo dessem sinais de fechar, a Himenka também estaria trabalhando na questão do genjutsu. Porém, ao que os ferimentos já estivessem quase que praticamente resolvidos, uma negativa viria dela. Parecia, mas não era genjutsu.
Antes que caísse em sombras sensoriais novamente, ainda houve tempo de dirigir suas palavras a Shira. E, inclusive, antes que pudesse saber qual foi de fato a decisão do homem, constataria que mais do chakra que adentrava em seu sistema incessantemente parecia ressoar com o seu. Em um instante, novamente não seria mais Mabushi.
E os pedidos continuavam cada vez mais absurdos. Com aquilo, poderiam alimentar um país inteiro. Eras atrás, jamais teria produzido tanto, mesmo recebendo sacrifícios. Com todo seu ser amaldiçoava aquele quem tinha criado o sistema que praticamente o escravizava naquele momento.
Do topo de uma pequena colina, alguém-que-não-mabushi veria-se distante da vila e próximo de uma mirrada nascente. Típico. Era sempre areia até onde se podia ver e, quando havia água, era pouca. As coisas nunca mudavam. Então, após sentir-se convocar seus poderes, o fluxo de água subitamente aumentaria de forma palpável. Foi questão de dias até que pudesse ver os habitantes festejarem diante de um rio supostamente perene. Mas não era apenas por água que haviam pagado.
Ainda do topo da colina, parado como um monumento, poderia ver o claro tamanho exagerado daquele pedido. O que antes fazia com espaço de meses, ano a ano, agora fazia num espaço de semanas. Até mesmo obrigado a acelerar a colheita tinha sido. Era um ultraje ser escravizado daquela forma. Entretanto, manteria-se paciente. Para ele, o senhor das cheias, fazer germinar no mais infértil dos desertos era apenas uma fração do que podia fazer.
Ao que voltasse à sua própria realidade, Mabushi veria Shira e Veado próximos de si, preocupados. O Anbu apenas parecia confirmar o que a Himenka também havia constatado. A Absorção de chakra daquele monstro parecia fazer com que o chakra de ambos ressoassem, desencadeando um efeito parecido com genjutsu em seu cérebro. De fato, o esqueleto de metal parecia ser uma mera âncora para a forma física daquele ser. Entretanto, mesmo o lodo não parecia ser tão especial assim. Talvez porque o seu verdadeiro “eu”, na realidade, não fosse físico.
Conforme Mabushi continuasse absorvendo com aquela prisão sólida, poderia sentir a energia em seu corpo aumentar significativamente. Até que, em um determinado momento, como se todos os poros de seu corpo tivessem sido abertos por uma força que transbordava do interior, sua aura elétrica subitamente se intensificaria forçadamente. E, daquela vez, parecia ser pra valer. Algo havia mudado: sentia as coisas ao seu redor acontecerem de forma palpavelmente mais lenta. Logo chegaria à conclusão de que era ele quem estava experimentando os fenômenos ao seu redor de forma mais rápida.
E, mesmo após isso, cada momento que passasse drenando o inimigo, ainda sentiria seu poder gradativamente aumentar. Parecia estar perto de atingir um ponto de não-retorno para algo. Porém, não poderia saber do que. Restava a Mabushi decidir se realmente desejava prosseguir com aquilo.
Evento Especial “Raiton no Yoroi Nível 2” Liberado! Uso do Jutsu e de sua respectiva Potencialização Nível 2 concedidos!
A absorção do chakra daquela criatura tinha começado há pouco, mas Mabushi sentia ter participado de uma miríade de experiências, quase como se fosse a sombra do protagonista delas.
Começava a compreender um pouco mais do ser que estava tendo contato, embora ainda tivesse inúmeras indagações. Quem era aquele ser? Ele é de que dimensão? É uma criatura, uma entidade, um ser, ou algo diferente de tudo isso...? Qual seu propósito?
Tudo isso permaneceria sem resposta, ao menos por enquanto.
A sensação que Mabushi começava a ter é que o ser estava sendo tratado para dentro de seu próprio corpo, conforme o chakra era absorvido.
Seria tarde demais pra parar? Seria um ato de coragem continuar? A motivação de Mabushi tinha relação com a segurança das pessoas. Algo lhe indicava que mesmo destruindo a forma física desta criatura, ela ainda encontraria outra forma de se ancorar neste plano. Quais as consequências de continuar absorvendo a essência daquela criatura? Só o tempo diria.
Mabushi continuaria absorvendo, então, o chakra da entidade denominada Hapi.
Num dado momento, a capacidade de infundir chakra e libera-lo até mesmo na forma de manto aumentou bruscamente no corpo do garoto de Kumo, onde ele percebeu um efeito quasi-temporal com relação a sua percepção. Olharia para seus companheiros e poderia ver suas reações, sua respiração, gotas de suor agrupando em seus corpos e escorrendo após atingirem sua tensão máxima, o próprio pulsar de suas veias dadas as batidas de seus corações. Tudo isso em câmera lenta.
Mabushi perceberia também a dificuldade do monstro em se desvencilhar de seus cabelos, que agora eram cobertos com uma aura dourada e brilhante, numa espécie de energia intensa e imponente.
Ao continuar absorvendo o chakra do monstro, Mabushi teria feito uma escolha. Livrar aquela região daquele ser que poderia ameaçar a todos novamente... E os resultados disso só poderiam ser compreendidos no futuro.
Imediatamente após a decisão de prosseguir absorvendo, sua consciência vacilou. Novamente se viu em meio à escuridão, apenas para em instantes sentir um chamado distante. A resposta não era de livre e espontânea vontade, mas a possibilidade de vacilarem com as rédeas era tentadora. Novamente repassando aquela mesma memória, veria um homem bem vestido diante de si. Estavam na Vila de Khufu, porém, uma versão mais pobre. Certamente o homem estava bem munido de amuletos, sigilos de metais preciosos, vasos de bronze. Infelizmente, estava efetivamente preso aos seus comandos. Escravidão esta que deu seus frutos por meses, mas acabou por não ter um final tão agradável.
As cenas seguintes eram cruéis demais para que Mabushi sequer conseguisse se lembrar. Flashes e cenas curtas de sangue, vísceras e gritos seriam tudo que viriam à mente do garoto. As almas daqueles que haviam gozado de forças que não compreendiam fora o preço.
Quando subitamente acordou, puxando o ar, como se tivesse voltado à vida, Mabushi se viu cercado por seus companheiros e invocação. Ao centro da sala, pó e um esqueleto metálico repousavam inanimados. A luta havia acabado e os ferimentos físicos de todos haviam sido curados pela flor mágica em sua ausência. Porém, num nível mais profundo algo ainda parecia errado. Sentindo uma dor em suas costas, constataria um chakra estranho que havia se estabelecido ali. Ao que se contorcesse para checar suas costas com seus próprios olhos, veria uma marca, uma cruz exótica. Provavelmente se sentiria confuso, mas de alguma forma sabia exatamente para o que servia.
Estava curado, mas ainda não se sentia 100%. Shira já teria há certo tempo pontuado que deveriam sair logo dali. Veado, por sua vez, procurou ajudar Mabushi a levantar-se para que seguissem caminho. Foi após alguns minutos de caminhada pelo deserto que puderam ouvir o som típico de uma águia, à distância. Shira estendeu seu braço e a criatura pousou. Revelando o conteúdo do tubo em suas costas, Shira leria em voz alta a respeito de uma convocação: Mabushi deveria seguir imediatamente para o País do Ferro. Não haviam informações adicionais, infelizmente.
- Não se preocupe, Mabushi-san, trato é trato - pronunciou-se firme, enquanto enrolava a mensagem para devolvê-la ao compartimento na ave - Eu lhe ensinarei como prometido. Me encontre em Yugakure no Sato daqui alguns dias - Shira voltou-se seriamente para o garoto - Até lá ambos já teremos cumprido nossas próximas missões - finalizou, acenando a cabeça afirmativamente com uma expressão otimista.
Após devolver a águia aos céus, os shinobis então voltariam a caminhar em direção aos portões da Vila de Khufu.
Evento Especial: “Dai Kōzui no In” Liberado!
大洪水の印 Dai Kōzui no In (Seal of The Great Flood) Rank-A | Fūinjutsu Defensivo. Suplementar. Um misterioso selo que origina um súbito influxo de chakra com propriedades especiais no sistema de circulação de chakra do portador. Seu funcionamento é constituído de três fases distintas Akhet (Inundação), Peret (Crescimento), e Shemu (Colheita). A primeira fase, a Inundação, é responsável pelo súbito influxo de chakra que concede um aumento temporário nas reservas de chakra. Graças à súbita infusão de chakra, Akhet também acaba por agir como um auxílio externo para dissipar genjutsus até o Rank-A. A segunda fase, o Crescimento, consiste em um período de escolha entre manter o chakra ganho ou investi-lo para uso na fase seguinte. Na terceira fase, a Colheita, o chakra investido é revertido em cura. Efeitos: Akhet: a liberação do selo dissipa genjutsus até o Rank-A e concede de +10 pontos em Chakra por até 5 turnos. Peret: antes do fim do 5º turno, o portador pode optar por absorver entre 1 a 85 de Chakra em suas células. Shemu: imediatamente após a absorção, o valor em Chakra é revertido em cura.