Fronteira do País do Som

Chegaria ao local destinado para que pudessemos prosseguir com a missão. Seria de noite, não tinha muito o que fazer naquelas ocasiões, então, basicamente, eu olharia tudo ao meu redor, para impedir que viessem inimigos de surpresa, mas sem um sensoriamento ou qualquer coisa, eu então, confiaria nos meus sentidos normais, já que não tinha muito o que fazer além disso. A outra melhor maneira de agir, era pedindo Lilás, que aliás eu faria, para que desse uma averiguada também no local, da melhor maneira possível.

Lilás observa a linguagem de sinal de Tokura e percebe que o garoto queria averiguar o local. O anbu por sua vez fala em um tom que só o jovem ninja pudesse ouvir:

— Deixa que eu dou uma olhada.—Diria o Anbu que logo colocaria seu dedo no chão.

Por sinais, indicaria para seguirmos adiante com a missão, e me manteria devidamente preparado. Puxaria imediatamente meu escudo de aço e também a minha katana afiada, para fim de me proteger de armadilhas. Além disso, ativaria o meu jutsu Kekkai: Tengai Houjin para sentir as movimentações mais próximas de mim. Movimentações extremamente lentas (como as de animais, coelhos, cabras e afins), não me incomodaria muito, focaria em tentar localizar as que tem maior quantidade de movimento, o que poderia ser um inimigo. Também, movimentações em topos de árvores que sentisse, também podia indicar isso. Portanto, manteria-me extremamente próximo do ANBU Lilás, para que pudesse avisa-lo em linguagem de sinais se fosse necessário para que atuássemos em nossa proteção. Seguiria então, pelos rastros, com esse tipo de precaução e também, claro, atento a outros sentidos comuns como audição e visão, especialmente em face do meu jutsu usado.

O jovem Shakusa se concentra e utiliza o seu especial  Kekkai: Tengai Houjin para perceber as possíveis movimentações pelo o local onde estara. Ele também puxaria seu escudo de aço e espada, no entanto ainda precisava se concentrar com as mãos juntas para a utilização com êxito da Kekkai: Tengai Houjin


Seu alcance era de exatamente 8 metros, e na medida do seu alcance ele não sentiria nada. Apenas algumas movimentações de animais roedores como esquilos e outras criaturas, seguindo por cerca de 15 minutos, através da linha que o Anbu seguia devida a sua experiência em rastreamento, eles chegariam perto de uma clareira.
Lilás e Shakusa se mantinham atrás de algumas árvores e observavam 3 ninjas encapuzados com uma fogueira acesa naquela clareira.

Não seria possível identificar se era uma armadilha ou não, muito menos se os inimigos haviam notado a presença deles, mas ele estavam ali sentados, comendo alguma coisa ao redor daquela fogueira.
O ambiente estava escuro e tudo que conseguiam ouvir seria o som do ar, o canto das corujas e a doce melodia do anoitecer. O ambiente estava claro aonde estavam aqueles ninjas desconhecidos devido ao grande brilho da lua naquela noite.  

Os dois shinobis da vila da areia ainda se mantinham atrás de algumas árvores apenas observando. Lilás fazia um sinal para Tokura que significava algo como: "O que deseja fazer?" Agora cabia aquele jovem ninja decidir como proceder perante a nova problemática.

Faria gestos mostrando a intenção de ir até lá. Depois, mudaria os gestos, demonstrando que iríamos até lá, mas não diretamente. Então, me afastaria um pouco daqueles, em seguida faria dois clones, os quais enviaria via Doka pela terra, para que pudesse pegar os inimigos de surpresa. Junto com ele, poderíamos com a espada, no caso dos meus clones e ele com alguma kunai ou outra coisa, encurralar os inimigos e os interrogar. Não tinha habilidade de interrogar, mas esperava que o ANBU Lilás pudesse fazer interrogações, e esse era o plano de ação para contra aqueles.

Tokura montaria uma estratégia bem inteligente naquela situação, faria 2 clones e o anbu enviaria um clone silencioso. Lembrando que naquela situação fazer clones faria barulho, e outros oponentes poderiam ouvir o barulho. No mais, o som seria abafado pela a "poluição" sonora daquela floresta, então conseguiriam faze-los.

Em seguida seriam enviados através do Doka, chegando perto dos inimigos e aparecendo por trás os pegando. Entretanto um perceberia de alguma forma e sairia antes que pudesse ser pego, logo dizendo:

— Que porra é essa? Quem são vocês e o que planejam?— Diria aquela oponente encapuzado, apontando uma éspecie de adaga para o clone de Shakusa que havia errado o inimigo.

No mais o outro inimigo, rapidamente utilizaria o Doton: Domu, sem sequer os dois ninjas da suna perceberem, contra atacando com uma potente cotovelada o clone de Tokura, que tentaria afundar a kunai em seu pescoço, mas de nada adiantaria, e no mesmo instante o kage bunshin seria desfeito. Já o encapuzado que nem havia sido pego pela estratégia do jovem, atacaria seu outro clone com um poderoso golpe com a adaga, desfazendo aquele pobre clone no mesmo momento.
Enquanto que o outro encazucado que havia ativado uma espécie de jutsu (Doton: Domu) que o deixou imune a kunai de Tokura, fazia uma certa posição com a mão.


Tokura e Lilás se encontram a 15 m do seus inimigos, os dois clones de Tokuram foram desfeitos, só resta o clone de Lilás que está a segurar um inimigo. Um dos encapuzados está apontando uma adaga pro clone de Lilás, e o outro está fazendo uma posição com a mão.

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Shakusa Tokura: HP - 150; Chakra - 510; Resistência - 160

Anbu Lilás: HP - 260; Chakra - 600; Resistência - 340

Atuaria de maneira ágil, indicando a Lilás que iria atacar, e então, ativaria o meu Tōton no Jutsu. Além disso, aproveitaria da máxima força do meu Shunshin no jutsu para avançar rente ao inimigo, com toda minha velocidade e meu escudo de aço e katana afiada em mãos para atacar. Chegando perto ao alvo, atacaria aquele encapuzado que tinha uma adaga, vide as memórias recebidas pelos meus clones. Esperava um golpe mais furtivo, no qual eu pudesse pega-lo e segura-lo com a espada no pescoço, para descobrir as estratégias deles e de seus alvos. Não conseguindo, procuraria me defender com minha velocidade corporal, auxiliado pelo escudo de aço, além de apelar imediatamente ao Oboro Bunshin, no momento que conseguisse uma folga de ataques, para confundir meus adversários. Se Lilás raciocinasse um pouco, na ocasião de eu utilizar o Oboro, ele poderia usar Henge e assim confundir ainda mais os inimigos. Diante de acontecer o Oboro, o Toton não seria mais necessário.

Lilás inicialmente percebe que não seria uma boa ideia avançar contra os inimigos que conseguiram esquivar de um ataque furtivo com muita facilidade, além do que o outro inimigo estava preparando alguma coisa.

Mas Tokura um tanto impulsivo avança sem sequer escutar o que Lilás teria a dizer. No mesmo momento ele ativaria seu Tōton no Jutsu e avançaria com sua velocidade máxima com seu Shunshin no Jutsu e nesse momento o inimigo lançaria uma kunai em direção ao garoto que defenderia de imediato com seu escudo, contanto pararia a locomoção. Mas ainda que recobrasse sua visão do que estava acontecendo, aquele inimigo com adaga ataca a barriga de Tokura, ainda invisível , de alguma forma aquele inimigo conseguia ouvi-lo ou vê-lo.

No momento que ele golpeia a barriga de Tokura, ele mal teria tempo de esquivar, já que sua velocidade era muito inferior a daquele inimigo a sua frente, que o derruba com um simples golpe, a força dele era bem exagerada também, além do que a resistência do jovem Shakusa não era nem de longe comparável a de alguém que batalhasse corpo a corpo.

Neste mesmo momento o garoto perde a invisibilidade, além do que o clone de Lilás seria destruído sem que Shakusa conseguisse ver o que aconteceu, por estar caindo de joelhos no chão, com a cabeça para baixo, também era nítido o barulho de espadas se cruzando.

De repente o jogo havia virado, Tokura estava no chão e Lilás lidava com dois inimigos sozinhos, neste momento Shakusa utiliza seu Oboro Bunshin , mas sem êxito, enquanto o inimigo falaria:

— Um garoto tão frágil como você enviado para uma missão tão complexa... Já vi que suna não tem guerreiros poderosos, nem dó de seus ninjas, você morrerá aqui pirralho. — Diria aquele encapuzado apontando a espada de Tokura em direção ao coração do jovem.

O garoto conseguia ver o rosto dele, debaixo para cima



Neste momento o inimigo avança a espada do próprio jovem em direção a seu peito, quando de repente é interceptado por Lilás, enquanto dizia:

— A audição desse oponente é extremamente boa, e o outro inimigo está planejando algo. — Em seguida de sua fala, ele puxaria rapidamente Shakusa o arremessando a 15 m da-li.

Tokura veria que havia dois encapuzados atrás do inimigo que havia lhe golpeado, e que um deles estava preparando alguma coisa e outro fazia uma posição de mão.

Lilás está a 8 m de Shakusa, enquanto que Tokura está a 15 m do encapuzado que roubou sua espada e a 25 m dos outros dois inimigos atrás do encapuzado. Lilás está preparando algo com selos, e o inimigo que golpeou Tokura está olhando para ele.

O inimigo que me atacava, tinha realmente muita audácia, mas ainda sim, ele não conseguiria me derrotar tão facilmente. Lançaria nele meu Oboro Bunshin, enquanto disfarçava entra as várias formas de neblina (que são clones, logo tem barulho de pegada também, confunde o inimigo), e em seguida lançaria uma kunai contra ele, com uma surpresinha, minha fuda explosiva (o alvo é o que está com minha espada). No mesmo momento, antes mesmo dele bloquear a kunai ou algo do tipo, já preparava meu Shakuton: Kajōsatsu, que eu me aproximaria com minha velocidade o conduzindo comigo (no formato de grandes bolas, cinco, usaria em potência máxima), e lançaria contra ele, na esperança que ele caísse no conto do vigário e bloqueasse o ataque, momento que eu explodiria as bolas, causando extremo calor e desidratando seu copo por rebote.

Assim que Tokura era lançado em uma direção segura longe do inimigo com uma audição extremamente boa, ele resolve tentar enganar seu inimigo com uma técnica, o Oboro Bunshin, um ninjutsu do qual cria vários clones de neblina, no entanto, nenhum possuía matéria em seu corpo, eram apenas clones de neblina, de nada adiantaria contra um oponente que tinha uma audição sobre humana.

Nesse meio tempo, lilás começava a batalha contra o encapuzado, ambos lutavam de espadas, como em uma batalha de esgrima.


Fazendo o garoto pensar duas vezes antes de jogar sua kunai com fuuda, pois também poderia acertar Lilás.

Ao longe, cerca de 20 metros, um inimigo do qual Shakusa sequer havia se preocupado, mesmo o vendo fazer selos de mãos. Começaria a olhar com seus olhos carmesins ao Anbu, e derre pente o Lilás parava no meio da batalha, e então uma névoa muito densa subia em campo, antes mesmo que Tokura pudesse colocar a sua fuda na kunai e lançar contra seu inimigo.


Nesse momento a visão do garoto era completamente tomada, entretanto o menino sem perder tempo recua e utiliza o Shakuton: Kajōsatsu para impedir ataques de curto alcance.

Nesse momento Tokura não tinha visão de absolutamente nada, e por um momento escutava algum tipo de barulho de aguá, que o acertava o lançando para trás, o som da floresta ficava agitado e o barulho das corujas e pássaros eram possíveis se escutar mesmo ao longe.

De tal maneira que desativava seu Shakuton: Kajōsatsu. A rajada de aguá foi bem forte e o fez ser arremessado ao longe, batendo contra uma árvore, ele sentia grandes dores nas costas enquanto ouvia uma risada, mas não sabia de onde vinha, mas parecia estar muito perto.


Tokura está sem visão nenhuma do campo, ele ver somente uma névoa muito densa. Ele foi jogado para mais longe de onde estava e agora está com dores sérias nas costas, ele também consegue ouvir uma risada perto, mas não sabe de onde. Seu jutsu foi desativado evaporando por conta da aguá.