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O mangá (português brasileiro) (em japonês: 漫画, manga?, literalmente histórias em quadrinhos) é a palavra usada para designar as histórias em quadrinhos feitas no estilo japonês. No Japão, o termo designa quaisquer histórias em quadrinhos.

Vários mangás dão origem a animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de história em sequência ou de ilustrações.

História
Um gravura de Katsushika Hokusai precursora do mangá moderno.

Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.

A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (em japonês: 漫画, Kanji?), Hiragana (em japonês: まんが, Hiragana?), Katakana (em japonês: マンガ, Katakana?) e Romaji (Manga).

Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.

Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.

Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.

Nessa época, mangás eram bastante caros, começaram a surgir compilações em akahons (ou akabons, livros vermelhos), livros produzidos com papel mais barato e capa vermelha e do tamanho dos cartões postais (B6).

É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Em 1947, Tezuka publicou no formato akahon, um mangá escrito por Sakai Shichima, Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a vender 400 mil exemplares.

Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.

Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.

Estilos

Para os japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa etária bem mais abrangente do que a infanto-juvenil. A sociedade japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até crianças lendo as revistas. Portanto, o público-consumidor é muito extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários estilos para agradar a todos os gostos.

Por isso os mangás são comumente classificados de acordo com seu público-alvo. Histórias onde o público alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em japonês) como One Piece, Naruto, Bleach etc. e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura. Histórias que atualmente visam meninas são chamadas de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leem shojo.) como Nana. Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou eróticos) como, por exemplo Lobo Solitário e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente. Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito. Os edumangás que são mangás didáticos voltados para o ensino de diversas matérias.

Formato
O sentido de leitura de um mangá japonês

A ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa do livro com a brochura à sua direita (correspondendo a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita para a esquerda. Alguns mangás publicados fora do Japão possuem a configuração habitual do Ocidente.

Além disso, o conteúdo é impresso em preto e branco, contendo esporadicamente algumas páginas coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em papel reciclado tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa.

Os mangás são publicados no Japão originalmente em revistas antológicas impressas em papel-jornal parecidas com listas telefônicas. Essas revistas com cerca de 300 à 800 páginas são publicadas em periodicidades diversas que vão da semana ao trimestre. Elas trazem capítulos de várias séries diferentes. Cada capítulo normalmente tem entre dez e 40 páginas. Assim que atingem um número de páginas em torno de 160~200, é publicado um volume encadernado, chamado tankohon ou Tankōbon, no formato de bolso, que então contém apenas histórias de uma série. Esses volumes são os vendidos em diversos países dependendo do sucesso alcançado por uma série, ela pode ser reeditada em formato bunkoubon ou bunkouban (em japonês: 完全版, bunkoubon ou bunkouban?) (mais compacto com maior número de páginas) e wideban (em japonês: ワイド版, wideban?) (melhor papel e formato um pouco maior que o de bolso).


Uma das revistas mais famosas é a Shonen Jump da editora Shueisha. Ela publicou clássicos como Dragon Ball, Saint Seiya (ou Cavaleiros do Zodíaco), Yu Yu Hakusho e continua publicando outra séries conhecidas como Hunter x Hunter, Naruto, One Piece, Bleach e Death Note. Existem também outras revistas como a Champion Red mensal (Akita Shoten), que publica Saint Seiya Episode G (Cavaleiros do Zodíaco Episódio G), a Shonen Sunday semanal (Shogakukan), que publicava InuYasha, e a Afternoon mensal (Kodansha). Entre outras, podem-se citar também a Nakayoshi (Kodansha), revista de shoujo famosa que publicou entre outros Bishoujo Senshi Sailor Moon e Sakura Card Captors, e a Hana to Yume (Hakusensha) que publica Hana Kimi e Fruits Basket.

No Brasil

A popularidade do estilo japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960, alguns autores descendentes de japoneses, como Minami Keizi e Claudio Seto, começaram a utilizar influências gráficas, narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia. Alguns trabalhos também foram feitos nos anos 80, como o Super-Pinóquio de Claudio Seto e o Robô Gigante de Watson Portela pelo selo Bico de Pena da Grafipar e o Drácula de Ataíde Braz e Neide Harue pela Nova Sampa.

Embora a primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, tenha sido criada em 3 de fevereiro de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X, Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora Acme).

Esses, porém, não foram os primeiros títulos a chegar ao território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário em 1988 pela Editora Cedibra, primeiro mangá lançado no Brasil, Akira pela Editora Globo, Crying Freeman, pela Nova Sampa, A Lenda de Kamui (Sanpei Shirato) e Mai - Garota Sensitiva pela Editora Abril, Cobra e Baoh pela Dealer e Escola de Ninjas (Ben Dunn) pela Nova Sampa. Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos. Existiram ainda edições piratas de alguns mangás.

O mais famoso foi Japinhas Safadinhas lançado em nove edições pela "Big Bun" (selo erótico da Editora Sampa). O mangá era uma versão sem licenciamento de Angel de U-jin.

O movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá, como Ethora, Combo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh do Studio Seasons, e a antiga revista de fanzines Tsunami. Atualmente os quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as citadas acima, se baseia em fanzines. Em 2008 a Maurício de Sousa Produções lançou Turma da Mônica Jovem, versão adolescente da Turma da Mônica, em 2009, a Ediouro Publicações lançou a revista Luluzinha Teen e sua Turma e em 2010 é a vez do personagem Didi Mocó do humorista Renato Aragão ganhar sua versão mangá na revista Didi & Lili - Geração Mangá da Editora Escala . No fim desse de 2009, começaram a ser lançados mangás didáticos, com a série O Guia Mangá, da editora Novatec, publicados originalmente pela editora Ohmsha como The Manga Guide.

Em 2010, o Studio Seasons publica uma versão encadernada de Zucker pela Newpop Editora, mangá publicando na revista informátiva Neo Tokyo da Editora Escala

Em Julho do mesmo ano, a HQM Editora publica os mangás Vitral e O Príncipe do Best Seller do Futago Studio


Em outros países

Há muito tempo o estilo tem deixado sua influência nos quadrinhos e nas animações no mundo todo. Artistas americanos de quadrinhos alternativos como Frank Miller foram de alguma maneira influenciados em algumas de suas obras. As influências recebidas dos mangás japoneses ficaram mais evidentes com a minissérie Ronin (1983).
Revista no estilo mangá

Outros artistas como os americanos Brian Wood, Adam Warren, Ben Dunn (autor de Ninja High School), Fred Gallagher (autor de Megatokyo) e Becky Cloonan (autor de Demo) e o canadense O'Malley (autor de Lost At Sea) são muito influenciados pelo estilo e têm recebido muitos aplausos por parte da comunidade de fãs de fora dos mangás. Estes artistas têm outras influências que tornam seus trabalhos mais interessantes para os leigos nesta arte. Além disso, eles têm suas raízes em subculturas orientais dentro de seus próprios países.

Histórias em quadrinhos americanas que utilizam a estética dos mangás, são constantemente chamados de OEL Manga (Original English-Language mangá) ou Amerimanga.

O americano Paul Pope trabalhou no Japão pela editora Kodansha na revista antológica mensal Afternoon. Antes disso ele tinha um projeto de uma antologia que seria mais tarde publicada nos Estados Unidos — a Heavy Liquid. O resultado deste trabalho demonstra fortemente a influência da cultura do mangá em nível internacional.

Na França existe o movimento artístico, descrito em manifesto como la nouvelle manga. Esse foi iniciado por Frédéric Boilet através da combinação dos mangás maduros com o estilo tradicional de quadrinhos franco-belgas. Enquanto vários artistas japoneses se uniam ao projeto outros artistas franceses resolveram também abraçar essa ideia.

Na Coreia do Sul atualmente podemos observar um movimento em direção aos mangás muito forte. Os manhwas coreanos e manhuas chineses têm atingido vários países pelo globo. Um exemplo claro de manhwas no Brasil são algumas histórias de sucesso como Ragnarök e Chonchu.

Além de tudo isso, é bastante comum encontrar histórias on-line de vários países nesse estilo e até ilustrações mais corriqueiras como das relacionadas à publicidade.

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Principais Generos



Shonen / Shounen

Shōnen (em japonês: 少年, Shōnen? lit. garoto(s)) é um gênero de mangá ou anime direcionado a jovens do sexo masculino, apesar de poder também interessar a qualquer gênero ou faixa etária. Alguns exemplos de shounen mais conhecidos são Dragon Ball, D.Gray-Man, Yu Yu Hakusho, Naruto, One Piece, Bleach, Death Note, Os Cavaleiros do Zodíaco, Yu-Gi-Oh! Duel Monsters, Hunter x Hunter, Katekyou Hitman Reborn, Fairy Tail, FullMetal Alchemist etc...

As características mais comuns desse estilo são os enredos humorísticos e as cenas de ação, superação de desafio, competição e a perseverança, onde a vitória deve ser alcançada a qualquer custo. Muitas histórias dão ênfase à camaradagem entre homens em times ou equipes. Também é comum, em algumas histórias, a existência de belas personagens femininas, geralmente com cenas de semi-nudez ou nudez(ecchi), mas não em todas (essas series com nudez muitas vezes têm um tema romântico). O estilo de desenho não tem muitas características próprias, mas geralmente é mais simples que o shōjo.

As revistas de mangá mais populares no Japão são do estilo shōnen, como a Shonen Jump e a Shonen Magazine.

Exemplos de mangás shounen
Yu Yu Hakusho, Death Note, One Piece.
Mangás, como tudo começou Shounen


Shojo / Shoujo

Shōjo (em japonês: 少女, Shōjo? lit. menina(s)) é um termo usado para referir animes e mangás para garotas. Os mais conhecidos no Ocidente são os romances ou comédias românticas que normalmente envolvem personagens da mesma idade do público-alvo (adolescentes). Entretanto, também é possível encontrar mangás shōjo de conteúdo histórico, de ficção científica ou terror, por exemplo. O primeiro mangá considerado shojo foi A Princesa e o Cavaleiro criado pelo mangaká Osamu Tezuka que conta com muitas obras famosas de outros gêneros de mangá como Astro Boy, na década de 50.

A classificação do mangá é dada pela revista antológica, aquelas revistas grandes e grossas como "listas telefônicas", em que a história é editada pela primeira vez. Assim se a revista em que a história sai mensalmente em quadrinhos é shojo, o mangá será shojo; se for uma revista shonen (para meninos),o mangá será shonen. Histórias para mulheres mais maduras, depois dos 18 anos aproximadamente, são mangás josei que seria o gênero adulto para o público feminino. Há revistas que são limítrofes entre o shojo e o josei, mas mesmo assim elas tem sua classificação como parte de um dos dois gêneros; como é o caso da revista Cookie, onde o mangá NANA (da mangaká Ai Yazawa) é editado, que é uma revista shojo.

Na maioria das vezes, um mangá ou anime shōjo mostra os sentimentos que o personagem sente ao decorrer da série, como Lovely Complex, flores de cerejeira ou penas indicando um flashback ou algum momento dramático, assim como Sakura Card Captors ou Full Moon wo Sagashite. O mangá shõjo é conhecido por que o começo da história é sempre conhecido, em geral o encontro de um casal que logo irá se apaixonar, e ter um final bastante imprevisível o que por vezes frustra as leitoras. A complexidade do enredo varia conforme a idade do público alvo a ser atingido. Muitas vezes os temas giram em torno de colégios, poderes mágicos e geralmente uma história de amor.

Exemplos de mangás shoujo
Kimi ni Todoke, Lovely Complex, Sakura Cardptors
Mangás, como tudo começou Shoujo


Seinen

Seinen (em japonês: 青年, Seinen?) que significa "homem jovem" no Japão, é a definição dada aos mangas e animes voltados para o público masculino entre os 20 a 40 anos.
Famosas revistas Seinen são Young Jump, Young Animal, Ultra Jump, Afternoon e Big Comic
Vale a pena lembrar que o conceito de "maduro" para sociedade japonesa é bem diferente da nossa. Quadrinhos como Hokuto no Ken que no Japão foi lançado em antologias Shounen, para depois ser lançado em antologias Seinen.

A grande diferença entre Shonen e Seinen esta nos temas e no conteúdo maduro. Algumas histórias de Seinen possuem personagens em idade típica de Shonen, como personagens em idade escolar, mas os temas são mais maduros, geralmente contendo sexo e violência, que não são adequados em revistas infanto-juvenis.

Os personagens dos Seinen geralmente estão em torno dos 20 aos 40 anos e passam por problemas típicos de sua faixa etária, tendo muitas histórias se aprofundando em temas como negócios e política - que podem ser maçantes para os jovens - passando até por complexas histórias de ficção científica que exigem conhecimento universitário para se compreender.
Outra característica considerada madura está na escrita. Os mangas seinen usam Kanjis de nível universitário.
Títulos clássificados como Gekigá como Lobo Solitário, atualmente são reconhecidos como Seinen.

Outra característica dos Seinen é a liberdade das histórias, pois não existem restrições, pode se colocar cenas explícitas de sexo em histórias seinen sem que sejam consideradas pornográficas (Dois exemplos são Love Junkies e Gantz, lançados no Brasil). Não existe a pressão para a criação de produtos como brinquedos e jogos de videogame. Não que isso impeça quadrinhos de Seinen terem desenhos animados de sucesso(nesse caso animes adultos) e suas linhas de brinquedos e jogos de videogame(como os jogos bishoujo e eroge).
Os Seinen no Japão são tão populares quanto os shonen, apesar de terem poucos títulos conhecidos no Ocidente. O sucesso dos Shojos e Shonens que são passados para animes se reflete nos jdrama. Como muitas historias Seinen são realistas se prefere a transposição para filmes, seriados, mini-séries e novelas com atores reais. Oldboy, um filme coreano de muita repercussão, foi baseado em um manga seinen.

Uma curiosidade ente os Seinen é o fato recente de antigas séries de Shonen como Cavaleiros do Zodíaco terem suas continuações em revistas Seinen, destinando-se ao mesmo público que lia a revista 15 ou 20 anos atrás.

Exemplos de mangás seinen
Vagabond, 20th Century Boys, Gantz
Mangás, como tudo começou Seinen



Ecchi / Etchi

Ecchi ou Etchi (em japonês: エッチ, Ecchi ou Etchi? em tradução livre, "obsceno") é um termo japonês que refere-se a relação sexual.
No Ocidente, o termo é associado principalmente com animes, mangás, ou jogos que apresentem a sensualidade como principal tema, em contraste com o termo hentai, usado para aqueles que apresentam sexo explícito.
A origem da palavra é incerta, porém, acredita-se que seja um acrônimo em japonesa da própria palavra Hentai, pelo fato de que no japão a letra H tem som de Ecchi/Etchi (H, /ˈeɪtʃ/), sendo que muitas vezes se referem a mangás hentai como H-mangá (/ˈeɪtʃmɑːŋɡə/).

Exemplos de mangás ecchi
To Love Ru, Kiss x Sis, Nana To Kaoru
Mangás, como tudo começou Ecchi

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Vídeos / Curiosidades

Reportagem sobre mangás e editoras


Reportagem sobre Cosplayers




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Muito boa a "matéria" Vinny......Esse é um mercado que não para de crescer,que pena que no Brasil ainda o mercado proprio é muito baixo...
Devido a alta desse mercado no Brasil,e porque não dizer no mundo,surgem muitos aventureiros.
Li em uma entrevista da editora Senior da Panini Brasil,onde o reporter perguntou,o porque não ter trabalhos brasileiros nessa area...
ela respondeu que primeiramente,tem que ter um interesse não so da editora,mas sim tambem de um bando de empresarios...e que infelizmente,muitos brasileiros acham que desenhar mangás é so colocar olhos grandes e brilhantes nos personagens,sendo que eles nem sabem fazer um sofá usando pespectiva.....disse a editora.....

Ja em outra revista,li onde um editor diz,que as historias de muitos brasileiros(não são todos...) são vazias e chatas e mal contruida.....
Onde geralmente se trata de algum heroi medieval,que enfrenta Orcs,encontra elfos,e procura coisas e mais coisas....com um enredo fraco e um execesso de informação que deixa a historia chata e cansativa,geralmente essas pessoas valorizam mais os desenhos do que a historia em si.disse o autor.
E com isso infelizmente,surge um preconceito da parte de muitas editoras,que por causa disso,acaba inibindo e ignorando grandes er verdadeiros e talentosos autores de mangás brasileiros.
Sei que tenh muito que melhorar no meus mangás,tanto em traços quanto em roteiro.....por isso,digo que o mangá é algo mais do que um simples desenho preto e branco com olhos brilhantes,é uma arte,que precisa de estudo,muito estudo para se dominar essa arte. Tanto que até mesmo no Japão,apesar do forte mercado e talentosos mangakás,está sofrendo uma grande crise criativa.Onde séries como Naruto,One Piece,Bleach,entre outros,estão a mais de 10 anos sendo publicadas,porque não há novas historias boas o bastnte para substitui-las.
Enfim,espero que de alguma forma,eu possa viver dessa arte,e não ser só mais um que teve que desistir no meio do caminho....

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Gostei da Matéria Vinny,acredito que muitos Brasileiros gostariam de entrar no ramo dos Mangás.

e Realmente existe certo receio em obras extrangeiras de Mangá.Afinal no Japão Mangás extrangeiros são chamados Pseudo-Mangá.

Eu tenho um Amigo que está construindo um Mangá,está ficando realmente Esplêndido a obra que ele está criando,uma Historia boa e seus desenhos são Ótimos,uma vez falei pra ele "Pena que você nasceu no Brasil,mas siga em frente né".Bem sabemos que a chances de um Brasileiro virar um Mangaká consagrado é altamente difícil.

O Brasil ainda tem que Ingressar melhor nesse Ramo,falta MEIOS e realmente a indústria de quadrinhos no Brasil é fraca.

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.....Creio que até mesmo as editoras brasileiras tem que mudar o jeito de analisar as coisas tambem.
Pois as editoras quando selecionam algum mangá brasileiro,priorizam os traços e seus efeitos digitais,e esquecem da historia.....
Sendo que no Japão tem muitos mangás com traços não muitos bons,mas que fazem bastante sucesso...

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AAA muito legal o tópico. Sempre quis saber a história toda. Bem, o melhor estilo de mangá na minha opinião é seinen o/
Gostei de saber os estilos que existem... Tenho uma revista aqui em casa que ensina mangá, más não fala tudo isso. ^^.
Então quer dizer que o mangá existe a tanto tempo assim? Penava que era menos. Gostei da leitura. Obrigado Hidan pelo tópico.
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